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13 Jan, 11:01


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11 Jan, 13:40


Estarei no Equador na semana que vem para falar em duas sessões deste evento promovido pelo UNODC e pelo COI.

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10 Jan, 11:31


Relatório divulgado no fim do ano passado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a grave situação de violação a direitos civis e políticos na Venezuela.

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10 Jan, 11:08


SALDANHA, R. R.; BECCHI, I. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL: COOPERAÇÃO DO BRASIL NO CASO PUTIN. Revista da AJURIS - QUALIS A2, [S. l.], v. 51, n. 157, p. 403–430, 2025.

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03 Jan, 18:32


O Decreto 12.304/2024

https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2024/decreto-12304-9-dezembro-2024-796667-publicacaooriginal-173713-pe.html

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03 Jan, 18:31


(Continuação)

É fácil intuir que, no plano das relações internacionais do Brasil, esse decreto facilita o caminho do Estado brasileiro para adequar-se ao acquis da OCDE, organização na qual o País pretende ingressar; e começa a preparar nossa legislação federal para os efeitos extraterritoriais da nova Diretiva da União Europeia (Diretiva 2024/1760, de 13 de junho de 2024) sobre os procedimentos de diligência devida (due diligence) em matéria de proteção dos direitos humanos e do meio ambiente. Basta ver o que dispõem o artigo 2º, n. 2, e o artigo 3º, n. 1, letra “g”, da Diretiva para notar o alcance transnacional desse ato normativo, para além das fronteiras da UE.

Ainda na ótica de política externa, o novo decreto federal também propicia um ambiente de negócios mais seguro e íntegro para o momento em que estiver vigente o acordo de parceria e livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, concluído em 2024 em Montevidéu.

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03 Jan, 13:51


Íntegra da decisão 🧑‍⚖️👨🏾‍⚖️👩🏻‍⚖️

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03 Jan, 13:30


NEUTRALIDADE DA REDE:
Tribunal Federal de Apelações da 6ª Região nos EUA invalida regulamento da FCC que previa o princípio da neutralidade da rede.

(
Vladimir Aras)

A Corte de Apelações do Sexto Circuito dos Estados Unidos, com sede em Cincinnati, derrubou as regras de neutralidade da rede estabelecidas pela Federal Communications Commission (FCC). Essas regras impediam os provedores de banda larga de bloquear conteúdos da Internet ou de reduzir a velocidade de acesso a eles.

A decisão do tribunal regional aplicou o precedente “Loper Bright”, estabelecido pela Suprema Corte dos EUA em junho de 2024, que restringiu o poder de agências reguladoras norte-americanas de tratarem de matérias em sua esfera de atuação sem autorização expressa do Congresso, por meio de lei federal. Essa interpretação foi adotada pela corte regional para sustentar que a FCC não teria competência (“statutory authority”) para implementar tais regras.

Estava em questão o regulamento baixado pela FCC com base na Lei de Comunicações de 1934, alterada pela Lei de Telecomunicações de 1996, e especialmente a natureza jurídica dos provedores de Internet (Broadband Internet Service Providers): se serviços de telecomunicação ou se, apenas, serviços de informação.

Ao longo de diversos governos federais, a interpretação da FCC mudou, com diversas idas e vindas sobre a natureza de tais serviços, sem que houvesse alteração legislativa. Com uma concepção “pós-Loper Bright”, o Tribunal em Ohio resolveu pôr fim ao que chamou de “vacilações” da FCC na matéria.

O princípio da neutralidade da rede busca proteger os consumidores contra práticas discriminatórias de provedores, como a priorização paga de certos conteúdos.

Veja: youtu.be/9CFlYDEs4Ww

A decisão da corte em Ohio representa uma vitória para empresas de telecomunicações, que veem a regulamentação como excesso de intervenção estatal na governança da Internet. Contudo, o pronunciamento do tribunal não impede que o Congresso dos EUA legisle sobre a matéria. Também não suprime leis estaduais que tenham o mesmo objetivo.

No Brasil, a neutralidade da Internet é um princípio básico do ciberespaço, previsto no artigo 3º, inciso IV, do Marco Civil da Internet (MCI), desde 2014.

Sua disciplina vem especificamente no artigo 9º do MCI, determinando que os provedores de conexão e de aplicações tratem de forma isonômica os dados que trafegam na internet, sem discriminação, restrição ou priorização com base em sua origem, destino, conteúdo, serviço, terminal ou aplicação utilizada.

Assim, os provedores de conexão à internet não podem favorecer ou prejudicar certos conteúdos, serviços, aplicações ou dispositivos, garantindo que todos os dados sejam tratados da mesma forma. Este quadro cria ao mesmo tempo um direito consumerista e um direto digital.

Algumas exceções à regra de neutralidade são previstas no art. 9º, §1º, que permitem discriminação ou degradação de tráfego em duas hipóteses relacionadas aos requisitos técnicos indispensáveis à prestação do serviço adequado; e à priorização de serviços de emergência, quando necessário.

A supervisão e regulamentação desse princípio são realizadas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

O principal objetivo do princípio da neutralidade é garantir uma internet aberta e democrática, promovendo a liberdade de expressão, a inovação e o acesso igualitário à informação; e proteger o usuário contra discriminações econômicas, políticas ou sociais no uso da rede, resultantes de abuso de poder tecnológico.

Deste modo, podemos concluir que a neutralidade da internet é um pilar essencial para assegurar que a Internet funcione como um espaço livre e acessível a todos, sem interferências indevidas por parte dos intermediários da infraestrutura digital.

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30 Dec, 11:38


Saiu a edição 2024 do Índice de Estado de Direito do World Justice Project (WJP).

Este índice mede como o estado de direito é vivenciado pela população de 142 países.

O índice usa pontuações que variam de 0 a 1, sendo 1 indicativo de maior adesão ao estado de direito.

O Brasil ficou rankeado na 80ª posição. Em primeiro lugar ficou a Dinamarca, e, em último, a Venezuela.

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27 Dec, 15:36


CIBERCRIMES: Aprovada a Convenção das Nações Unidas 🇺🇳 contra o Cibercrime. O texto final foi adotado pela Assembleia Geral da ONU. O tratado será aberto a assinatura em janeiro de 2025 e será conhecido como Convenção de Hanoi.

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26 Dec, 17:59


Jimmy Carter e Omar Torrijos em 1977

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26 Dec, 17:54


O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tem manifestado visões expansionistas do seu futuro governo com relação ao Canal do Panamá.

O canal foi devolvido ao Panamá em 31 de dezembro de 1999 por força do Tratado Torrijos-Carter, de 1977.

Dez anos antes, em 1989, no curso da Operação Justa Causa, os EUA invadiram o país centro-americano e abduziram o general Manoel Noriega, para submetê-lo a julgamento por narcotráfico na Flórida. Para além da violação frontal à soberania panamenha e às regras de cooperação jurídica internacional em matéria penal, a incursão norte-americana causou violações de direitos humanos de cidadãos panamenhos. O caso foi levado ao conhecimento da CIDH, que emitiu o seu relatório de mérito em 2018.

Veja abaixo o pronunciamento da CIDH:

INFORME No. 121/18
CASO 10.573
INFORME DE FONDO
JOSÉ ISABEL SALAS GALINDO Y OTROS
ESTADOS UNIDOS

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25 Dec, 12:24


O texto de Nicole de Silva e Mary Amadi discute o Protocolo de Malabo, adotado pela União Africana (UA) em 2014, que visa estabelecer um tribunal penal regional para África, adicionando uma seção criminal ao planejado Tribunal Africano de Justiça e Direitos Humanos (ACJHR).

O protocolo tem por objeto dez crimes além dos abrangidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI), e introduz a responsabilidade penal de pessoas jurídicas.

No entanto, também contém uma cláusula de imunidade que protege chefes de Estado e altos funcionários do governo de processos judiciais enquanto estiverem no cargo, o que tem sido um grande ponto de controvérsia.

Apesar das críticas iniciais e da percepção de que o Protocolo de Malabo foi criado para contrapor o TPI, o 10º aniversário da sua adoção reavivou a defesa da sua ratificação e da criação do Tribunal Penal Africano.

Contam as autoras que organizações da sociedade civil desempenharam um papel fundamental neste novo impulso, o que levou à primeira ratificação do Protocolo por Angola.

Além disso, o Consultor Jurídico da UA, sob a liderança de Hajer Gueldich, tem promovido ativamente a ratificação do Protocolo de Malabo, marcando uma mudança em relação ao ceticismo anterior.

No entanto, há uma oposição significativa por parte de juízes do atual atual Tribunal Africano de Direitos Humanos e dos Povos (AfCHPR), que levantam preocupações sobre as questões jurídicas e institucionais com o planejado novo Tribunal de Justiça e o Protocolo de Malabo. Esses juízes argumentam que a promoção do Protocolo de Malabo poderia prejudicar a operação e expansão da Corte Africana de Direitos Humanos.

Para Silva e Amadi o futuro do Tribunal Penal Africano permanece incerto, pois são necessárias mais 14 ratificações para que o Protocolo de Malabo e mais 8 para que o Protocolo de Sharm El Sheikh entrem em vigor.

As autoras sugerem que existe um desafio quanto ao consenso sobre a utilidade de se criar um novo Tribunal Africano com jurisdição penal em vez de apoiar melhor o atual TADHP.

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23 Dec, 23:14


Top 40 AI governance milestones in 2024

It has been a bumper year for AI governance.

No one can deny that AI is firmly at the top of the global political and regulatory agenda.

Everyone working in this field deserves a well earned rest over the holidays.

Below, I will outline the top 40 AI governance milestones in 2024.

January
🇸🇦 Saudi Data and AI Authority publishes Generative AI Guidelines
🌐 WHO releases AI governance guidance for large multi-modal models

February
🌐 ASEAN publishes Guide on AI Governance and Ethics
🇯🇵 Japan establishes AI Safety Institute
🇨🇳 China releases Basic Safety Requirements for Generative AI Services

March
🇮🇳 India issues Generative AI Advisory for firms
🌐 UN General Assembly adopts AI resolution
🇪🇺 European Parliament approves EU AI Act

April
🇺🇸 9 U.S. federal agencies publish Joint Statement on AI enforcement

May
🌐 OECD updates the AI Principles
🌐 World leaders sign the Seoul Declaration on AI Safety
🇪🇺 Council approves the EU AI Act
🇪🇺 AI Office established

June
🇪🇺 EDPS publishes generative AI guidelines
🇷🇺 Russia passes Bill 512628-8, on AI liability
🇫🇷 CNIL publishes AI recommendations

July
🌐 NATO releases updated AI strategy
🇬🇧 UK introduces AI legislation plans in the King’s Speech
🌍 African Union publishes Continental AI Strategy
🇺🇸 NIST publishes Generative AI Profile and Secure Software Development Practices for Generative AI

August
🇪🇺 EU AI Act enters into force
🌐 17 countries in Latin America and the Caribbean sign the Cartagena Declaration
🇦🇺 Australia passes Criminal Code Amendment (Deepfake
Sexual Material) Bill 2024

September
🇦🇺 Australia publishes Voluntary AI Safety Standard
🌐 Council of Europe Framework Convention on AI and human rights, democracy and the rule of law opens for signature
🇸🇦 Saudi Data and AI Authority publishes Deepfake Guidelines
🇨🇳 China publishes the AI Safety Governance Framework
🇪🇺 100+ companies sign the EU AI Pact pledge
🇰🇷 South Korea passes law to criminalise sexually explicit deepfakes
🇺🇸 California Governor approves suite of new state AI laws

October
🇺🇸 White House publishes National Security Memorandum on AI
🌐 17 data protection authorities sign Joint Statement on data scraping, privacy and AI

November
🇨🇦 Canada establishes Canadian AI Safety Institute
🇪🇺 Draft of the General Purpose AI Code of Practice published
🇰🇷 South Korea establishes AI Safety Institute
🌐 Launch of the International Network of AI Safety Institutes

December
🇪🇺 Updated EU Product Liability Directive entered into force
🇧🇷 Brazil’s Senate votes to approve the ‘AI Bill’ (2338/2023)
🇬🇧 UK launches AI and copyright consultation
🇪🇺 European Data Protection Board (EDPB) publishes opinion on AI models and personal data

by Oliver Patel

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03 Dec, 22:28


CSO GLOBAL FORUM

Participarei de duas sessões no segundo dia deste evento sobre recuperação transnacional de ativos.

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28 Nov, 21:07


Saiu!

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28 Nov, 21:07


https://www.editorajuspodivm.com.br/cooperacao-penal-internacional-obrigacoes-processuais-positivas-e-o-dever-de-cooperar-2025?_gl=1*19w0ho*_up*MQ..*_gs*MQ..&gclid=CjwKCAiAxqC6BhBcEiwAlXp45zHKlOFz6YuxsxAuQMnvooHMOFVtE1s8XpoEH9JePo3RqNEej1h1FRoCUcUQAvD_BwE

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25 Nov, 15:03


Juiz que assinou acórdão com erros nega ter usado IA: “É completamente descabido”
Sem explicar, por enquanto, a origem dos enganos detectados pelas defesas dos arguidos, o magistrado acrescenta que o processo “está a seguir os seus trâmites normais”, não tendo os juízes respondido ainda às reclamações apresentadas “por impossibilidade de natureza pessoal” de um deles.
https://www.publico.pt/2024/11/25/sociedade/noticia/juiz-assinou-acordao-erros-nega-usado-ia-completamente-descabido-2113236

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25 Nov, 15:03


https://www.publico.pt/2024/11/25/sociedade/noticia/juiz-assinou-acordao-erros-nega-usado-ia-completamente-descabido-2113236

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22 Nov, 21:26


Voto do ministro Alexandre, o sexto.

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22 Nov, 18:26


Formada maioria contra Robinho, no STF, para que a pena aplicada na Itália seja cumprida no Brasil. Seis votos a um, por ora.

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21 Nov, 16:39


https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/2024/atividade_policial-v4-10out.pdf

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19 Nov, 19:03


ENTENDIMENTO COMUM DA UNIÃO EUROPEIA SOBRE A APLICAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL AO CIBERESPAÇO

Vladimir Aras

Em 18 de novembro de 2024, o Conselho da União Europeia aprovou uma Declaração sobre a Compreensão Comum da Aplicação do Direito Internacional ao Ciberespaço, abordando a necessidade de regulamentação e cooperação internacional diante do crescimento de atividades maliciosas no ambiente digital.

O texto, que tem natureza dr soft law, reconhece que o comportamento malicioso de atores estatais e não estatais no ciberespaço está em expansão, afetando infraestruturas críticas e a segurança internacional. Uma das atividades mais nocivas que vem ocorrendo é o ransomware, inclusive contra órgãos públicos e instituições hospitalares.

Por meio da Declaração de Bruxelas, a União Europeia (UE) e seus Estados-membros reafirmam o compromisso de que o direito internacional, o Direito Internacional dos Direitos Humanos e o Direito Internacional Humanitário se aplicam ao ciberespaço.

A declaração relaciona-se aos esforços da ONU, especificamente por meio Grupo de Trabalho (OEWG) sobre a segurança e o uso de tecnologias de informação e comunicação estabelecido pela resolução da Assembleia Geral A/RES/75/240, de 2021. [https://documents.un.org/doc/undoc/gen/n21/000/25/pdf/n2100025.pdf].

Entre os princípios fundamentais destacados no documento, menciona-se a soberania estatal, que assegura o direito de cada Estado de exercer jurisdição sobre as infraestruturas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) localizadas em seu território.

Além disso, o documento reitera o princípio da não-intervenção, que proíbe a interferência coercitiva nos assuntos internos de outros Estados por meio de ataques cibernéticos.

Também se destaca o dever de diligência, segundo o qual os Estados devem adotar medidas preventivas para que suas infraestruturas não sejam usadas para fins que violem os direitos de outros Estados.

A declaração reforça ainda a proibição do uso da força, estipulando que ciberoperações com efeitos comparáveis a um ataque físico podem ser consideradas uso da força, o que é proibido pelo direito internacional.

Em termos de conformidade com o Direito Internacional Humanitário, o documento da UE afirma que suas normas se aplicam a operações cibernéticas conduzidas em conflitos armados, sendo os princípios de distinção e proporcionalidade essenciais para a proteção de civis e de bens civis.

A responsabilidade e a atribuição de condutas a Estados também são abordadas, indicando que os Estados podem ser responsabilizados por atos de atores não estatais se estes atuarem sob sua direção ou controle.

Por fim, a declaração explora as possíveis respostas dos Estados a ataques cibernéticos.

Prioriza-se a solução pacífica de disputas, utilizando-se de mecanismos como a mediação e a arbitragem. Admite-se ainda o uso de medidas de retorsão, que permitem reações desfavoráveis a ataques sem violar obrigações internacionais, como sanções econômicas.

Em casos de ataques cibernéticos comparáveis a ataques armados, admite-se o direito de autodefesa, desde que observados os critérios de proporcionalidade e necessidade.

A Declaração de 2024 da UE busca estabelecer um entendimento comum entre os Estados da União Europeia sobre a aplicação do direito internacional no ambiente digital, promovendo a transparência, a previsibilidade e a cooperação internacional no combate a ameaças cibernéticas.

Dialogando com documentos do DIP e do DIH, o texto da Declaração de Bruxelas reafirma preceitos da
responsabilidade internacional do Estado também no ciberespaço, inclusive no contexto de conflitos armados.

Canal do Prof. Vladimir Aras

19 Nov, 18:33


Declaration by the European Union and its Member States on a Common
Understanding of the Application of International Law to Cyberspace

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16 Nov, 22:36


https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/18037-encontro-nacional-do-ministerio-publico-no-sistema-prisional-controle-externo-da-atividade-policial-e-seguranca-publica-acontece-nos-dias-21-e-22-de-novembro?highlight=WyJzYVx1MDBmYWRlIG1lbnRhbCJd

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13 Nov, 18:09


Encontro Nacional do MP no sistema prisional, controle externo da atividade policial e segurança pública: *21 e 22 de novembro*.

O evento será presencial, no auditório do CNMP, e terá transmissão ao vivo pelo canal do CNMP no YouTube.

Inscrições em https://eventos.cnmp.mp.br/usuario/adicionar

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31 Oct, 23:45


Íntegra da PEC da Segurança Pública Divulgada hoje pelo MJ

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27 Oct, 13:35


https://www.jn.pt/5535165475/maior-organizacao-criminosa-brasileira-usa-portugal-para-lavar-dinheiro-da-cocaina/

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27 Oct, 13:22


Estudo da Comissão de Saúde Pública de The Lancet sobre os apostas online como um problema de saúde pública.

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27 Oct, 03:24


Dossiê Eucrim sobre o EPPO, a Procuradoria Europeia

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27 Oct, 03:24


Dossiê Eucrim sobre o EPPO, a Procuradoria Europeia

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26 Oct, 21:40


A Ucrânia se tornou o 125º Estado Parte do Estatuto de Roma, que criou o TPI.

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23 Oct, 13:21


Los resultados del proyecto Mano Dura y erosión democrática en América Latina: Evaluación del interés por Mano Dura en Chile, Costa Rica, Ecuador y Uruguay, basado en conversaciones con ocho grupo focales y entrevistas en los cuatro países (más de medio millar), arrojan que la sensación de miedo alcanza el 67%, que existe una sensación de orfandad institucional y de que el gran enemigo, el crimen organizado, es más sofisticado que el propio Estado. Y que subsiste una nostalgia de la disciplina y el reconocimiento de la autoridad, asociada a castigos severos. A medida que las distintas comunidades discutían, sin embargo, el instinto punitivo se iba moderando. Pasaban de defender el trabajo forzado en las cárceles a querer mejorar la calidad de éstas, por ejemplo, dando cuenta de la compleja interacción entre las políticas de mano dura y la salud de las instituciones democráticas.

https://elpais.com/chile/2024-10-21/los-ciudadanos-de-ecuador-costa-rica-chile-y-uruguay-se-abren-a-la-mano-dura-para-combatir-las-crisis-de-seguridad.html

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23 Oct, 11:00


https://sites.google.com/view/nepbrics/brics-summer-school

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09 Oct, 17:04


Aula com o professor e juiz federal George Marmelstein sobre escrita jurídica com o ChatGPT e o Claude.

Ele vai mostrar as novas potencialidades do ChatGPT e do Claude e vai apresentar novos prompts que desenvolveu (inclusive o de Ementa do CNJ) e mostrar novas técnicas para melhor aproveitamento das ferramentas.

As aulas gratuitas são hoje e amanhã (9 e 10/10), às 20 horas, no link abaixo.

Recomendo.

https://www.youtube.com/live/DeR4_lhVOu0?si=xlUZvPGdDUNdwQJd

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07 Oct, 12:23


Comentários à Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia.

Vale ouro. Download gratuito.

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04 Oct, 10:31


Sai muito em breve! 📖🤗