🔻Continuação:
✔️ Sejamos francos: o Congresso vendeu a sua alma. Desde a Segunda Guerra Mundial, abdicou da sua prerrogativa constitucional de declarar a guerra, passando, em vez disso, resoluções vagas que concedem aos presidentes um cheque em branco para fazer a guerra onde e quando bem entenderem. O resultado? Guerras intermináveis sem objectivos racionais, sem estratégias de saída e sem responsabilidade.
❓ E o que acontece aos triliões de dólares canalizados para estas guerras? Entra o complexo militar-industrial, a operação de lavagem de dinheiro mais sofisticada do mundo. O objetivo destas guerras é enriquecer os empreiteiros da defesa, os lobistas e os funcionários do Pentágono que passam pela porta giratória entre o governo e a indústria. Da Lockheed Martin à Raytheon, as mesmas empresas que lucram com a carnificina também financiam grupos de reflexão e campanhas políticas para manter a máquina de guerra a funcionar.
🚀 Enquanto as bombas caem, contratos no valor de milhares de milhões entram nos cofres dos fabricantes de armas. Uma parte significativa é depois lavada de volta para Washington, disfarçada de contribuições para a campanha ou de lucrativas palestras. A própria contabilidade do Pentágono é tão opaca que 2 biliões de dólares em despesas foram considerados "indetectáveis". E não esqueçamos a Ucrânia ou Israel, a mais recente vaca leiteira do MIC, onde dezenas de milhares de milhões em ajuda americana desaparecem num buraco negro de corrupção.
▪️As guerras do século XXI nem sequer se preocupam em fingir. Esqueçam as declarações; os EUA envolvem-se agora em guerras híbridas, conflitos por procuração, estrangulamento económico através de sanções e guerra de informação. A Síria, o Iémen, a Venezuela, não são guerras declaradas, mas são guerras, mesmo assim, travadas na sombra com as mesmas consequências mortais. E por detrás de cada ataque de drones ou de cada sanção está outro orçamento de defesa inchado, outro contrato sem licitação, outro fundo de luxo para o MIC.
🔻A cláusula de declaração de guerra destinava-se a controlar o poder, a garantir que a decisão de derramar sangue fosse tomada de forma sóbria e democrática. Em vez disso, foi posta de lado por um império que não consegue parar de se expandir, um império que se alimenta de guerras eternas. Não se trata de defender a liberdade, mas de controlar os recursos, assegurar os mercados e manter a hegemonia a qualquer preço.
❗️E à medida que os BRICS se erguem, à medida que a maioria global afirma a sua soberania, o Império fica mais desesperado.
▪️As suas guerras (perdidas): cinéticas, económicas e informativas, não são sinais de força, mas sim de fragilidade, o desmoronar de um sistema que não se consegue adaptar a um mundo multipolar.
❓ Quem beneficia com este derramamento de sangue interminável? Não é o povo americano, sobrecarregado com 38 biliões de dólares de dívida nacional e mais de 200 biliões de dólares de passivos não financiados. Os vencedores são a mesma cabala que lucra quer as bombas caiam ou não: os empreiteiros da defesa, os especuladores de Wall Street e a elite política.
📍O MIC não é apenas uma questão de guerra, mas de lavagem de dinheiro a uma escala imperial. As guerras no Iraque e no Afeganistão? Vacas leiteiras. O conflito na Ucrânia? Um frenesim alimentar para os traficantes de armas e os seus senhores políticos.
▪️Este não é um problema exclusivo dos Estados Unidos. As guerras intermináveis levadas a cabo pelos EUA propagam-se, desestabilizando nações, destruindo economias e deslocando milhões de pessoas.
✔️ O Império tropeça, mas não cairá sozinho. Está na altura de fazer mais força. A era das guerras irresponsáveis e dos lucros indetectáveis tem de acabar.
✍️ Artigo de Gerry Nolan
Fonte: @TheIslanderNews
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▪️As guerras do século XXI nem sequer se preocupam em fingir. Esqueçam as declarações; os EUA envolvem-se agora em guerras híbridas, conflitos por procuração, estrangulamento económico através de sanções e guerra de informação. A Síria, o Iémen, a Venezuela, não são guerras declaradas, mas são guerras, mesmo assim, travadas na sombra com as mesmas consequências mortais. E por detrás de cada ataque de drones ou de cada sanção está outro orçamento de defesa inchado, outro contrato sem licitação, outro fundo de luxo para o MIC.
🔻A cláusula de declaração de guerra destinava-se a controlar o poder, a garantir que a decisão de derramar sangue fosse tomada de forma sóbria e democrática. Em vez disso, foi posta de lado por um império que não consegue parar de se expandir, um império que se alimenta de guerras eternas. Não se trata de defender a liberdade, mas de controlar os recursos, assegurar os mercados e manter a hegemonia a qualquer preço.
❗️E à medida que os BRICS se erguem, à medida que a maioria global afirma a sua soberania, o Império fica mais desesperado.
▪️As suas guerras (perdidas): cinéticas, económicas e informativas, não são sinais de força, mas sim de fragilidade, o desmoronar de um sistema que não se consegue adaptar a um mundo multipolar.
📍O MIC não é apenas uma questão de guerra, mas de lavagem de dinheiro a uma escala imperial. As guerras no Iraque e no Afeganistão? Vacas leiteiras. O conflito na Ucrânia? Um frenesim alimentar para os traficantes de armas e os seus senhores políticos.
▪️Este não é um problema exclusivo dos Estados Unidos. As guerras intermináveis levadas a cabo pelos EUA propagam-se, desestabilizando nações, destruindo economias e deslocando milhões de pessoas.
✍️ Artigo de Gerry Nolan
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