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10 Jan, 14:51


Vendas da Volkswagen diminuem em 2024, especialmente na China
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/01/10/vendas-da-volkswagen-diminuem-em-2024-especialmente-na-china.ghtml

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10 Jan, 14:51


Volkswagen vendeu 4,8 milhões de veículos em todo o mundo no ano passado, uma queda de 1,4% em comparação com 2023. A Volkswagen é a segunda maior montadora do mundo e entregou 4,8 milhões de veículos
Divulgação/Volkswagen
As vendas de veículos do Grupo Volkswagen diminuíram em 2024, com uma queda notável na China, refletindo um ano difícil para a montadora, que reduzirá significativamente sua produção e folha de pagamento na Alemanha.
A segunda maior montadora do mundo, atrás da Toyota, entregou 4,8 milhões de veículos em todo o mundo no ano passado, uma queda de 1,4% em relação a 2023, informou em um comunicado nesta quinta-feira (9).
"2024 foi um ano difícil em todo o mundo, com uma economia fraca, desafios políticos e forte concorrência, particularmente na China", o principal mercado do mundo, disse Martin Sander, diretor de vendas do grupo.
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A maior montadora de automóveis da Europa cortará mais de 35.000 empregos até 2030 e reduzirá a capacidade de produção na Alemanha, mas sem fechar fábricas ou recorrer a demissões forçadas, após um acordo em dezembro com o sindicato IG Metall.
Na China, o primeiro mercado do grupo alemão, as vendas em 2024 foram de 2,2 milhões de veículos, uma queda anual de 8,3%, de acordo com o comunicado da empresa.
Embora tenha sido uma das primeiras montadoras estrangeiras a entrar nesse mercado, a Volkswagen agora não consegue resistir à concorrência das marcas locais, que são mais baratas e mais avançadas na transição para os veículos elétricos.
Confira o visual do novo VW Nivus
As vendas também caíram na Europa (-1,7%), mas cresceram fortemente na América do Sul (+21,1%) e na América do Norte (+18,4%).
No segmento de veículos elétricos, o grupo também sofreu uma perda de vendas de 2,8% para 383.100 unidades.

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10 Jan, 14:50


Por que tem tanto boi na Amazônia?

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10 Jan, 14:50


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2. Secas, queimadas e menos confinamento
A maior seca da história recente do Brasil e as queimadas também ajudam a explicar a alta de preços.
"No final de abril, maio, mas principalmente entre junho e setembro, chove menos, os dias ficam mais curtos, sem muita luminosidade. Então, há menos produção de pasto, que é o principal alimento do gado".
"Nesse ano [em 2024], a seca foi maior, tivemos as queimadas, e isso potencializou a queda na produção de pastagem", diz Carvalho, acrescentando que esse cenário diminuiu o volume de boi gordo disponível para abate.
Nesses momentos, é comum que o pecuarista confine o seu gado para engordá-los com ração, o que acaba saindo mais caro. Como os preços do boi gordo ficaram em baixa boa parte deste ano, os produtores decidiram não fazer investimento, diz Carvalho.
"Isso gerou uma oferta restrita de agosto até agora", destaca o pesquisador.

3. Exportações em alta
🚢Enquanto a produção caminha para um momento de baixa, a demanda externa por carne está aquecida, impulsionando as vendas do Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo.
Em 2024, o país bateu, inclusive, mais um recorde anual de volume de exportação. No total, o Brasil vendeu 2,8 milhões de toneladas de carne para outros países, uma alta de 25% em relação a 2023, segundo dados do Ministério da Agricultura.
"Por que nós estamos exportando volumes recordes? Porque outros fornecedores de carne bovina não estão conseguindo atender a demanda externa. A Austrália está recompondo o seu rebanho bovino. Os Estados Unidos estão no seu menor rebanho desde 1950. A Argentina está voltando agora para o mercado", comenta Serigati.
O aumento das exportações reduz a quantidade de carne disponível no país, estimulando uma alta do preço da carne para o brasileiro.
Um exemplo emblemático disso é que a inflação da carne subiu mais no Sudeste do que no Norte do país, segundo uma pesquisa feita pela Scanntech, uma empresa de inteligência de mercado com acesso a dados de mais de 45 mil estabelecimentos de varejo e atacado pelo país.
Enquanto em SP, MG e ES, o preço do quilo da carne bovina teve alta de 9,1% em setembro, em relação a igual mês do ano passado, no Norte, o valor por quilo caiu 0,4%.
"A região Norte tem vários pequenos produtores que acabam não exportando carne e atendendo o mercado da região", diz o gerente de inteligência de mercado da Scanntech Vinícius Cracasso.
É diferente dos produtores e frigoríficos do Sudeste que são mais voltados para o mercado internacional, por exemplo.

4. Renda maior e festas
No Brasil, as compras de carnes também estão aquecidas e isso contribui para manter os preços da proteína em alta.
"A taxa de desemprego está lá embaixo, a remuneração média está aumentando e a população ocupada está crescendo", comenta Serigati.
"Houve ainda uma política de valorização do salário mínimo, e reajustes de uma série de benefícios sociais, como a Previdência, BPC [Benefício de Prestação Continuada], Bolsa Família, seguro-desemprego. Isso é mais renda chegando", acrescenta o professor da FGV.
"E o bifão é a preferência nacional. Se [o brasileiro] tiver dinheiro no bolso, ele vai preferir consumir carne bovina", diz Serigati.
O pagamento do 13º salário e de bonificações no final do ano passado, somada à chegada das festas de final do ano, também manteve a demanda aquecida, conclui o economista Allan Maia, da Safras & Mercados.

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Canal da Economia

10 Jan, 14:50


Preço da carne sobe 20,8% em 2024 e tem maior alta em 5 anos; entenda o que aconteceu e se vai baixar
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2025/01/10/preco-da-carne-sobe-em-2024.ghtml

Canal da Economia

10 Jan, 14:50


Cortes populares entre os brasileiros foram destaque, como o acém (25,2%), patinho (24%) e contrafilé (20%). Clima, exportações, renda e ciclo da pecuária ajudam a explicar alta. Preço da carne bovina voltou a subir em 2024.
Emerson Vieira/Unplash
Após ter tido uma queda de 9% em 2023, o preço da carne disparou 20,84% este ano, a maior alta desde 2019, quando o valor da proteína subiu 32,4%, segundos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).
Com isso, as carnes se tornaram o item com o maior peso (0,52 ponto percentual) na inflação de alimentos de 2024, que avançou 7,69%, destacou o gerente da pesquisa de inflação do IBGE, André Almeida.
Cortes populares entre os brasileiros foram destaque, como o acém (25,2%), patinho (24%) e contrafilé (20%).
Vale ressaltar que o preço da carne só começou a subir a partir de setembro. Entre janeiro e agosto, o valor do alimento registrou, inclusive, quedas mensais.


Quatro fatores ajudam a explicar a disparada de preços, segundo economistas consultados pelo g1 no final de 2024:
Ciclo pecuário: após dois anos de muitos abates, a oferta de bois vai começar a diminuir no campo;
Clima: seca e queimadas prejudicaram a formação de pastos, principal alimento do boi;
Exportações: Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e vem batendo recordes de vendas;
Renda: queda do desemprego e valorização do salário mínimo estimularam compras de carnes.
Segundo os analistas, esses fatores também indicam que o preço não deverá baixar em 2025, e a alta pode se estender até 2026. Veja:
1. Altas e baixas do ciclo pecuário
A oferta de bovinos começou a ficar mais restrita no campo e um dos motivos que explica isso são os ciclos da pecuária, explica Felippe Serigati, coordenador do mestrado profissional em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em resumo, eles funcionam assim:
alta do ciclo: quando há uma expectativa de alta nos preços do bezerro, os pecuaristas, em vez de abater as vacas, as mantêm nas fazendas para reprodução, movimento que provoca um aumento nas cotações dos bovinos (boi gordo, bezerro, novilhas, boi magro, vaca gorda, etc.);
baixa do ciclo: quando as projeções do preço do bezerro começam a cair, um volume maior de fêmeas é encaminhado para os abates. Isso amplia a quantidade de carne no mercado, gerando uma queda nas cotações dos bovinos.
📉A redução do valor das carnes em 2023 e em parte de 2024 correspondeu, justamente, a um período de grande volume de abates de bois e vacas no Brasil. No terceiro trimestre deste ano, inclusive, os abates ultrapassaram, pela primeira vez, 10 milhões de cabeças, segundo uma série histórica do IBGE iniciada em 1997.
Só que, no final do ano, o ciclo pecuário começou a se inverter.
"Começou a ter menos disponibilidade de animais", pontua o economista Allan Maia, da consultoria Safras & Mercado.
"Foram abatidas muitas fêmeas nos últimos dois anos. Então, há um número menor de nascimentos", acrescenta.
Esse cenário já fez o preço do bezerro subir cerca de 22% entre julho e novembro de 2024, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP .
"Produzir bezerro está ficando mais rentável. Isso significa que, em vez de abater as vacas, o pessoal vai começar a reter as fêmeas para produzir bezerro", diz o professor da FGV.
"Há, portanto, uma perspectiva de diminuição da produção de carne lá na frente. Então, em 2025, a gente deve ver os preços da carne bovina mais pressionados [ou seja, mais altos]", prevê Serigati.
Thiago Bernardino de Carvalho, responsável pela área de pecuária no Cepea/USP, acrescenta que a alta nos preços ao consumidor tende a se estender por 2026. Isso porque leva tempo até que um bezerro se torne um boi gordo, ou seja, que fique pronto para ser abatido.
"Os bezerros vão começar a nascer no ano que vem [em 2025], vão desmamar em 2026, e se tornarem boi gordo lá em 2027, 2028", explica Carvalho.
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10 Jan, 14:49


O economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio Leal, tem uma visão diferente. Para o especialista, a política de alta dos juros que o BC já está adotando e que pode levar a taxa Selic perto dos 15% ao ano já deve reduzir a pressão sobre o consumo e sobre os preços.
"Além disso, ao contrário de 2024, quando tivemos o impacto de dois fenômenos climáticos– El Niño e La Niña – e uma quebra de safra agrícola, 2025 aparenta ter apenas um La Niña fraco e uma safra recorde. Com isso esperamos uma variação nos alimentos bem abaixo do que foi no ano passado", diz Leal.
INPC tem alta de 0,55% em dezembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,48% em dezembro. Em novembro, houve alta de 0,33%.
Assim, o INPC acumulou alta de 4,77% em 2024. No ano anterior, o índice acumulou 3,71%.
*Matéria em atualização

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10 Jan, 14:49


IPCA: preços sobem 0,52% em dezembro e têm alta de 4,83% em 2024, diz IBGE
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/10/ipca-precos-sobem-052percent-em-dezembro-diz-ibge.ghtml

Canal da Economia

10 Jan, 14:49


Com o resultado, a inflação de 2024 estourou o teto da meta. Em dezembro, os preços subiram, mais uma vez, puxados pela alimentação. Vitrine com carnes brasileiras em loja do grupo francês Carrefour, em Curitiba/PR
RODOLFO BUHRER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,52% em dezembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2024, a inflação teve alta de 4,83% e ficou acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta para o ano era de 3% e seria considerada formalmente cumprida se ficasse em um intervalo entre 1,5% e 4,5%.
O resultado de dezembro mostra uma aceleração da inflação em relação à novembro, quando o IPCA subiu 0,39%. Já em dezembro de 2023, a inflação foi de 0,56%.
A inflação do mês veio em linha com as expectativas do mercado financeiro.

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE tiveram alta nos preços em dezembro, com destaque para o grupo de Alimentação e bebidas.
Foi a maior alta percentual no mês, de 1,18%, e também o maior impacto sobre o índice, de 0,25 ponto percentual (p.p.). Foi o quarto aumento consecutivo dos alimentos, puxados principalmente pelas carnes. Entre setembro e dezembro, elas acumularam alta de 23,88%.
O gerente da pesquisa do IPCA, André Almeida, explica que, embora a alta dos alimentos seja causada por fatores como a destinação de safras para exportações, por exemplo, "as questões climáticas exerceram uma forte influência sobre esses itens".
O grupo de Habitação foi o único que registrou queda em dezembro, de 0,56%. O impacto no índice geral foi negativo, de 0,08 p.p.
Preço da carne sobe 20,8% em 2024 e tem maior alta em 5 anos; entenda o que aconteceu
Ana Flor: Alimentos e Combustíveis pressionam inflação
Veja o resultado dos grupos do IPCA em dezembro
Alimentação e bebidas: 1,18%;
Habitação: -0,56%;
Artigos de residência: 0,65%;
Vestuário: 1,14%;
Transportes: 0,67%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,38%;
Despesas pessoais: 0,62%;
Educação: 0,11%;
Comunicação: 0,37%.
Alimentação segue subindo, mas conta de luz traz alívio
Pelo quarto mês, o grupo de Alimentação e bebidas teve o maior impacto sobre a inflação. Essa alta foi puxada tanto pela alimentação no domicílio, com um avanço de 1,17% dos preços em dezembro, quanto pela alimentação fora do domicílio, que teve alta de 1,19%.
No consumo das famílias dentro de casa, as maiores altas vieram das carnes. O avanço médio dos preços foi de 5,26%, mas alguns cortes registraram altas mais acentuadas que outros. Os destaques ficam com costela (6,15%), alcatra (5,74%) e contrafilé (5,49%).
Ainda no campo das altas, o óleo de soja e o café moído tiveram forte impacto sobre a inflação em dezembro, com altas de 5,12% e 4,99%, respectivamente.
Entre as baixas, os destaque foram o limão (-29,82%), a batata-inglesa (-18,69%) e o leite longa vida (-2,53%).
Já na alimentação fora do domicílio, os dois subitens tiveram altas: a refeição fora de casa subiu 1,42% no mês, enquanto os preços dos lanches avançaram 0,96%.
Outro grupo com um peso importante na inflação de dezembro foi o de Transportes, com impacto de 0,14 p.p. sobre o índice.
A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços do transporte por aplicativo, que dispararam 20,70% no mês. Também tiveram alta as passagens aéreas (4,54%) e os combustíveis (0,70%). Entre os combustíveis, as altas foram as seguintes: etanol (1,92%), óleo diesel (0,97%), gasolina (0,54%) e gás veicular (0,49%)
O único grupo a apresentar queda nos preços em dezembro, porém, foi o de Habitação puxado pela redução da energia elétrica residencial.
A conta de luz teve uma baixa de 3,19% no mês, consequência do retorno da bandeira tarifária verde, que não cobra valores adicionais pela energia consumida.
Preços monitorados e serviços

Canal da Economia

10 Jan, 14:49


A inflação de serviços teve uma desaceleração em dezembro, passando de 0,83% no mês anterior para 0,66%. No entanto, no acumulado em 12 meses, os serviços acumularam alta de 4,78%, acima dos 4,71% observados em 2023.
No mês, a alta foi puxada por serviços relacionados ao turismo e transportes por aplicativos.
Já os preços monitorados pelo governo recuaram 0,17% em dezembro, de um recuo de 0,87% em novembro, por conta da redução dos preços da energia elétrica residencial. Em 12 meses, acumulam alta de 4,66%.

Veja o resultado dos grupos do IPCA em 2024:
Alimentação e bebidas: 7,69%;
Habitação: 3,06%;
Artigos de residência: 1,31%;
Vestuário: 2,78%;
Transportes: 3,30%;
Saúde e cuidados pessoais: 6,09%;
Despesas pessoais: 5,13%;
Educação: 6,70%;
Comunicação: 2,94%.
Destaques do ano
No acumulado do ano, todos os nove grupos tiveram alta, mas o destaque também ficou com Alimentação e bebidas, que teve a maior alta percentual e o maior impacto sobre o índice, de 1,63 p.p..
A alimentação no domicílio avançou 8,23% no ano. As carnes foram o destaque. Em 2024, acumularam alta de 20,84% — a maior variação desde 2019, quando o avanço foi de 32,40%. O impacto das carnes sobre o índice foi de 0,52 p.p. — o maior entre todos os itens pesquisados.
Também foram destaques entre as altas:
café moído, com alta de 39,60% e impacto de 0,15 p.p.;
leite longa vida, com alta de 18,83% e impacto de 0,13 p.p.;
frutas, com alta de 12,12% e impacto de 0,14 p.p..
A alimentação fora do domicílio também avançou, com alta de 6,29%. A refeição fora de casa aumentou 5,70% e o lanche, 7,56%.
Além da alimentação, outras altas importantes vieram de Saúde e cuidados pessoais, com impacto de 0,81 p.p., e Transportes, com impacto de 0,69 p.p.. Juntos, os três grupos respondem por 65% da inflação de 2024.
No grupo de Saúde, as maiores contribuições vieram dos planos de saúde (7,87%) e dos produtos farmacêuticos (5,95%). Ambos tiveram reajustes autorizados pelos órgãos reguladores. Itens de higiene pessoal também avançaram, com alta de 4,22% no ano.
Já nos Transportes, o destaque fica com a gasolina, que avançou 9,71% e teve um impacto de 0,48 p.p. sobre o índice.
Olhando para os 377 subitens pesquisados pelo IBGE — que são produtos e serviços mais específicos dentro de categorias maiores (como o subitem "alcatra" dentro do item "carnes") — os destaques foram:

Estouro da meta em 2024 e perspectivas para 2025
O país voltou a estourar o limite da meta da inflação em 2024. Em 2023, depois de estourar o teto da meta também em 2021 e 2022, a inflação anual ficou em 4,62% — a meta naquele ano era de 3,25% e, para ser cumprida, podia oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Quem determina a meta inflacionário do país é o Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelo presidente do Banco Central do Brasil (BC) e os ministros da Fazenda e do Planejamento.
Pelo sistema de metas, o BC deve tomar suas decisões de política monetária, manejando a Selic, taxa básica de juros, de forma que a inflação fique dentro do intervalo estabelecido pelo CMN para o ano.
Juros maiores encarecem a tomada de crédito para pessoas e empresas e, por isso, reduzem o consumo da população — o que leva a um controle da inflação. Ao contrário, juros menores barateiam o crédito, tornando o consumo mais acessível e movimentando a economia.
Quando o país não alcança a meta de inflação, o presidente do BC, atualmente Gabriel Galípolo, precisa escrever e enviar uma carta ao chefe do Ministério da Fazenda, cargo ocupada por Fernando Haddad, para explicar os motivos por trás do estouro da meta.
Para Heliezer Jacob, economista do C6 Bank, o cenário econômico deve continuar "desafiador" em 2025 e a inflação pode encerrar mais um ano acima do teto da meta — que, para este ano, é a mesma do ano passado.
"O mercado de trabalho aquecido e a perspectiva de câmbio depreciado pressionarão ainda mais a inflação. Nossa projeção é de que o IPCA feche o ano em 5,7%, novamente acima do limite superior da meta", comenta Jacob.

Canal da Economia

10 Jan, 14:48


No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,11%, cotada a R$ 6,0411. O principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,13%, aos 119.781 pontos. Dólar
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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (10), com os investidores repercutindo os dados mais recentes da inflação brasileira. O mercado aguarda, também, os novos números do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que a inflação teve alta de 4,83%, acima do teto da meta da inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta da inflação para 2024 era de 3% e podia ficar em um intervalo entre 1,5% e 4,5% para ser considerada cumprida.
Considerando os últimos quatro anos, essa é a terceira vez que a inflação fica acima do teto da meta. O IPCA também ficou acima do limite em 2021 e 2022.
Agora, o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, terá de enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos por trás do estouro da meta.
Com a inflação acima da meta e mostrando uma tendência de aceleração, o BC deve continuar sua trajetória de elevação da Selic, taxa básica de juros. Atualmente, a taxa está em 12,25% ao ano, mas agentes do mercado financeiro já acreditam na possibilidade dos juros chegarem a cerca de 16% ao ano.
Já no cenário internacional, o foco do mercado é o relatório de emprego mais popular dos Estados Unidos, o payroll. Os números do mercado de trabalho servem como referência para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) definir suas taxas de juros.
Um mercado de trabalho muito aquecido pode pressionar a inflação e levar o Fed a interromper sua sequência de cortes nos juros antes do esperado. Já uma geração de empregos mais modesta, pode provocar novas quedas nas taxas.
Com o mesmo cenário, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em leve baixa.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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DE R$ 5,67 PARA ACIMA DE R$ 6: Entenda a disparada do dólar neste fim do ano
O TOM DE LULA: Falas do presidente impactaram a moeda em 2024; entenda
Dólar acumula alta de quase 28% em 2024
Dólar
Às 10h30, o dólar subia 0,90%, cotado a R$ 6,0953. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda fechou em baixa de 1,11%, cotada a R$ 6,0411.
Com o resultado, acumulou:
queda de 2,26% na semana;
recuo de 2,24% no mês e no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,02%, aos 119.760 pontos.
Na véspera, o índice encerrou em alta de 0,13%, aos 119.781 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,05% na semana;
perdas de 0,42% no mês e no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

Canal da Economia

10 Jan, 14:48


Dólar opera em alta, com inflação acima da meta em 2024 e à espera de dados de trabalho nos EUA
https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/01/10/dolar-ibovespa.ghtml

Canal da Economia

10 Jan, 09:56


Receita Federal vai ampliar fiscalização sobre transações financeiras. Profissional pode informar ganhos em seu próprio Imposto de Renda, abrir um CNPJ ou optar pelo carnê-leão. G1 em 1 Minuto: Nova regra do PIX e cartão
Com as novas regras de fiscalização da Receita Federal, profissionais autônomos, empreendedores e "freelancers" precisam redobrar a atenção na hora de declarar seus ganhos ao órgão.
É que, a partir deste ano, mais instituições serão obrigadas a repassar à Receita dados sobre as movimentações financeiras dos contribuintes (entenda mais abaixo). E, se o valor movimentado for diferente do declarado, pode acender um alerta do Fisco.
A mudança na regra não implica em qualquer aumento de tributação, mas significa que o órgão vai apertar a fiscalização sobre o pagamento de impostos no país.
"A omissão de receitas pode levar à inclusão na malha fina, cobrança de multas e, em casos mais graves, processos por sonegação fiscal", alerta o advogado Gabriel Santana Vieira, especialista em direito tributário.
Dessa forma, assim como já ocorria antes, quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 2.824 por mês tem a obrigação de declará-los no Imposto de Renda, o que pode ser feito de várias formas. Veja a seguir.
1. Virar MEI
É uma opção para quem ganha até R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês) e exerce uma das atividades enquadradas na categoria, que vão de vendedores de doces a cabeleireiros e motoristas de aplicativo.
Além de facilitar a emissão de notas fiscais, a formalização como MEI permite o pagamento simplificado de tributos e garante benefícios previdenciários do INSS, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Nesta categoria, os impostos são pagos exclusivamente através do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, que tem um valor fixo todos os meses. Neste ano, ele varia de R$ 75,90, para o MEI em geral, a R$ 188,16, para o MEI Caminhoneiro.
Além disso, o MEI deve declarar anualmente seus rendimentos no Imposto de Renda e, se o faturamento ultrapassar R$ 81 mil, precisa pagar o imposto sobre a diferença, alerta Vieira.
MEIs: entenda o novo valor de contribuição mensal para 2025
2. Abrir uma microempresa (ME)
É indicado para quem fatura acima de R$ 81 mil e até R$ 360 mil por ano. Pode ser uma opção para um médico, por exemplo, que trabalha de forma autônoma e recebe o dinheiro das consultas diretamente de seus pacientes.
O regime "permite maior flexibilidade, contratação de funcionários e acesso a outros regimes tributários [mais simples ou vantajosos], como o Lucro Presumido", explica o advogado tributarista.
"Considero bem melhor receber dos clientes pela pessoa jurídica e emitir nota. O imposto de PJ é geralmente menor que o de pessoa física. Um bom contador ajudará o empresário a identificar o melhor regime tributário", comenta Camila Boscov, professora de contabilidade financeira do Insper.
3. Declarar ganhos como pessoa física
Existem campos a serem preenchidos no Imposto de Renda que permitem declarar "rendimentos de outras fontes".
Nesse caso, "o próprio programa irá calcular o imposto devido para que a pessoa não corra o risco de malha por sonegação", detalha Jorge Martinez, empresário contábil parceiro da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.
Entretanto, dependendo do faturamento, "o valor do imposto pode ficar muito alto, então seria mais vantajoso abrir uma microempresa para tributar como pessoa jurídica", pontua o especialista.
E, mesmo que o profissional não emita nota fiscal sobre os serviços prestados, ao declarar os ganhos no IR, eles "precisam ser acompanhados de comprovantes como recibos, transferências bancárias ou contratos informais", completa o advogado Gabriel Vieira.
4. Pagar o carnê-leão
Trabalhadores que recebem rendimentos superiores a R$ 2.112 por mês de outras pessoas físicas podem optar pelo sistema e já pagar os impostos relativos aos seus ganhos todos os meses.

Canal da Economia

10 Jan, 09:56


Ele é um meio bastante utilizado por profissionais autônomos e liberais, pessoas que recebem pensão alimentícia, valores do exterior ou através do aluguel de imóveis.
"Todo mês, o trabalhador precisa informal precisa preencher o carne-leão (veja aqui como fazer) e o próprio sistema da Receita Federal indicará o valor que se deve pagar de imposto", explica a professora Camila Boscov, do Insper.
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Saiba a quais dados de clientes a Receita tem acesso
Entenda as novas regras da Receita
➡️ Antes, somente bancos tradicionais, públicos e privados, eram obrigados a enviar para a Receita dados sobre as movimentações financeiras dos contribuintes.
➡️ Agora, a obrigação foi estendida para operadoras de cartão de crédito (como as "maquininhas") e as chamadas "instituições de pagamento", de menor porte, como bancos virtuais.
➡️ Além disso, não havia uma instrução específica na norma da Receita de que transações via PIX, cartões de débito, cartões de loja e moedas eletrônicas deveriam ser informadas.
➡️ Agora, todas deverão enviar os dados quando as movimentações somadas no mês, por cada tipo de operação financeira (PIX, TED, débito, crédito, depósito etc), forem maiores que R$ 5 mil, por pessoa física (CPF), e que R$ 15 mil, por empresa (CNPJ).
➡️ O envio será semestral, por meio de uma declaração chamada de "e-Financeira". As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas em agosto. Os referentes ao segundo semestre, até fevereiro de 2026.
➡️ De acordo com a Receita Federal, esse procedimento não permite que ela identifique a origem ou a natureza dos gastos efetuados. O recebimento das informações será feito em "absoluto respeito às normas legais dos sigilos bancário e fiscal", segundo o órgão.
MEI facilita a emissão de notas fiscais
katemangostar/Freepik

Canal da Economia

10 Jan, 09:56


Nova regra do PIX e cartão: como declarar renda obtida por 'freelas', trabalho autônomo ou informal?
https://g1.globo.com/empreendedorismo/noticia/2025/01/10/nova-regra-do-pix-e-cartao-como-declarar-renda-obtida-por-freelas-trabalho-autonomo-ou-informal.ghtml

Canal da Economia

10 Jan, 09:55


"Hoje, a linha de crédito atrelada à poupança é a melhor alternativa para financiamento na Caixa", diz Daniele Akamine. Ela lembra, por outro lado, que caso a taxa básica de juros brasileira, a Selic, volte a cair, a Taxa Referencial pode voltar a ficar mais atrativa.
Veja abaixo.
Financiamento pela Caixa: como era e como ficou na modalidade poupança.
Bruna Azevedo/Arte g1
"Há também o impacto na renda. Quanto maior a prestação, maior a renda que o cliente precisa ter para conseguir o financiamento", explica Akamine. "Isso acaba tirando de muitas famílias a oportunidade de financiar a casa própria."
Segundo a especialista, a cada elevação de 1 ponto percentual (p.p.) nos juros de financiamento imobiliário, 300 mil famílias deixam de conseguir comprar um imóvel. O cenário, diz, indica uma desaceleração do mercado de médio e alto padrão.
Gradativamente, os outros bancos também estão elevando as taxas. A Caixa detém 70% dos financiamentos habitacionais e, por isso, é um balizador do mercado. Então, quando o banco sobe o custo do crédito, os outros seguem o mesmo caminho, lembra a advogada.
G1 em 1 minuto: Financiamento imobiliário: veja como pedir o crédito para o banco
Cenário de mudanças
Em 1º de novembro de 2024, a Caixa Econômica Federal já havia alterado as regras para os financiamentos de imóveis com recursos do SBPE.
Entenda as alterações:
LIMITE NOS EMPRÉSTIMOS: Nos empréstimos feitos com recursos do SBPE, o banco passou a financiar a compra ou a construção individual de imóveis com valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$ 1,5 milhão. Antes, não havia nenhum limite.
REDUÇÃO DAS COTAS DE FINANCIAMENTO: O banco passou a financiar até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Até então, a cota admitida era de até 80% do valor do imóvel. Já pelo sistema Price, o banco passou a financiar até 50% do valor do imóvel. Nesse caso, a cota era de 70%.
Segundo a Caixa, a alteração nas cotas de financiamento e a limitação no valor do imóvel a R$ 1,5 milhão não se aplicam às unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, mantiveram-se as condições vigentes.
O que explica as alterações da Caixa?
As mudanças ocorrem diante do volume de saques da caderneta de poupança — origem dos recursos do SBPE — e, principalmente, do nível elevado da taxa básica de juros do país, a Selic.
Segundo dados do Banco Central (BC), as retiradas de recursos da poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões em todo ano de 2024. A situação exige atenção mesmo que a saída de valores da poupança tenha sido menor que em 2023, quando R$ 87,8 bilhões deixaram a modalidade.
Enquanto isso, os juros básicos do país estão em tendência de alta, o que gera reflexos diretos no financiamento imobiliário.
Entre julho e dezembro, a Selic avançou 1,75 ponto percentual (p.p), chegando aos atuais 12,25% ao ano. Além disso, o BC já anunciou duas novas elevações na taxa, que deve chegar a 14,25% na reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom).
A Selic é usada como referência para uma série de taxas no país. Quando elevada, também sobem os custos de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras, por exemplo.
Em outras palavras: uma Selic mais alta — e com previsão de continuar em patamares elevados por mais tempo — puxa para cima as taxas praticadas pelos bancos, tornando mais caro financiar a casa própria.

Canal da Economia

25 Nov, 05:59


Por lei, o prazo para o pagamento do 13º salário é dia 30 de novembro, que neste ano cai em um sábado. Assim, o depósito precisa ser antecipado para 29 de novembro. Prazo para pagamento de parcela única ou 1ª parte terminam nesta sexta-feira
CNM/Divulgação
O prazo para o pagamento da parcela única ou da primeira parte do 13º salário se encerra nesta sexta-feira (29).
Segundo a legislação estabelecida em 1962, os pagamentos devem ser realizados até o dia 30 de novembro. Como a data cai em um sábado neste ano, as empresas são obrigadas a antecipar o pagamento para o dia útil anterior.
Essa medida garante que todos os trabalhadores recebam o benefício dentro do prazo estipulado, evitando qualquer atraso. (saiba abaixo o que fazer se não receber o valor dentro do prazo)
Também conhecido como "gratificação natalina", o acréscimo anual pode ser pago de duas formas: em parcela única ou dividido em até duas partes. Se a empresa optar pela divisão, a segunda parcela deve ser creditada na conta do trabalhador até o dia 20 de dezembro.
⚠️ É importante destacar que aposentados, pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também têm direito a esse benefício, mas com cronogramas de pagamento específicos e que foram antecipados neste ano.
Para esclarecer mais dúvidas sobre o 13º salário, o g1 consultou especialistas e preparou cinco perguntas e respostas frequentes sobre o tema.
Quem tem direito ao benefício?
Como podem ser feitos os pagamentos?
Quando o dinheiro cai na conta?
Como se calcula o valor a receber e quais são os descontos?
E se a empresa não pagar?
Entenda tudo sobre o 13º salário
1. Quem tem direito?
Todo trabalhador em regime previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que atuou por 15 dias ou mais durante o ano e que não tenha sido demitido por justa causa tem direito à gratificação.
Veja a lista abaixo de quem tem direito:
Trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos, conforme garante a Constituição Federal;
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Neste ano, o Governo Federal antecipou o pagamento para ambos os grupos, que receberam em maio e junho;
Pensionistas;
Trabalhadores rurais;
Trabalhadores avulsos (que prestam serviços sem vínculo empregatício e com a intermediação de um sindicato);
Trabalhadores domésticos.
Já no caso de estagiário, como não é regido pela CLT e nem é considerado empregado, a lei 11.788/08, que regula esse tipo de trabalho, não obriga o pagamento de 13º salário.
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2. Como podem ser feitos os pagamentos?
Em parcela única ou primeira parcela até 30 de novembro;
Junto com as férias, desde que solicitado previamente ao empregador;
Parcelado em até duas vezes, sendo que a segunda deve ser paga até o dia 20 de dezembro.
Cabe ao empregador a decisão de pagar em uma ou duas parcelas. No caso de ser apenas em uma única vez, o pagamento deve ser feito até o dia 30 de novembro. O pagamento feito em uma única parcela apenas em dezembro é ilegal.
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3. Quando o dinheiro cai na conta?
A primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, de acordo com a lei 4.749.
"Caso a empresa pague em parcela única, todos os descontos deverão ser feitos sobre salário bruto. Os descontos legais considerados incluem a contribuição do INSS e a alíquota do IRRF [Imposto de Renda Retido na Fonte], de acordo com tabelas informadas pelo INSS e pela Receita Federal, respectivamente", explica a advogada Bruna Soares de Figueiredo, do Viseu Advogados.
O valor pode ser antecipado para o mês em que o trabalhador tira férias remuneradas, caso ele tenha solicitado essa opção até janeiro. A opção pela antecipação também pode ser feita posteriormente, caso esteja prevista em acordo ou convenção coletiva, ou se houver negociação entre a empresa e o funcionário.

Canal da Economia

25 Nov, 05:59


O pagamento da segunda parcela pode ser feito até 20 de dezembro. Caso o último dia do prazo caia no domingo ou em um feriado, o pagamento tem que ser antecipado.
O empregador não precisa efetuar o pagamento no mesmo dia para todos os funcionários, mas tem que respeitar o prazo exigido para cada parcela.
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4. Como se calcula o valor a receber e quais são os descontos?
O valor do décimo terceiro salário integral só é pago para quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa. Senão, terá direito ao 13º proporcional aos meses trabalhados.
O cálculo é feito da seguinte forma:
A cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro.
Dessa forma, o cálculo do 13º considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.
No caso em que o colaborador tenha recebido um aumento salarial durante o ano, o valor do 13º salário será equivalente ao último salário recebido, ou seja, o valor com o aumento, afirma a advogada trabalhista Carolina Cabral, do escritório Ferraz dos Passos Advocacia.
"Adicional noturno, horas extras, comissões e insalubridade também integram o 13º salário, bem como a quantidade de faltas não justificadas", explica o contador Cristiano Lobato, sócio da CEV Contadores.
DESCONTOS: as faltas injustificadas podem levar a desconto no 13º.
Para o empregado ter direito a 1/12 do 13º, precisa ter trabalhado pelo menos 15 dias no mês.
Se trabalhou menos que isso e não justificou as faltas, o referido mês não entrará na contagem para o benefício.
O Imposto de Renda e a contribuição ao INSS incidem sobre o 13º salário. Os descontos ocorrem na segunda parcela sobre o valor integral do benefício.
Já o FGTS é pago tanto na primeira como na segunda parcela.
A tributação do 13º é informada num campo especial na declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física.
CÁLCULO EM CASOS ESPECIAIS: no caso dos contratos suspensos, o período em que o funcionário não trabalhou não será considerado para o cálculo do 13º, a não ser que ele tenha prestado serviço por mais de 15 dias no mês. Neste caso, o mês será considerado para o pagamento do benefício.
O empregado afastado por motivo de auxílio-doença recebe o 13º salário proporcional da empresa até os primeiros 15 dias de afastamento. Já a partir do 16º dia, a responsabilidade do pagamento fica a cargo do INSS.
Funcionárias em licença-maternidade também recebem 13º salário. Dessa forma, o empregador efetuará o pagamento integral e/ou proporcional (quando admitidas no decorrer do ano) do 13º salário.
O trabalhador temporário tem direito ao 13º salário proporcional aos meses trabalhados.
Se a rescisão do contrato for sem justa causa, por pedido de dispensa ou fim de contrato por tempo determinado, o 13º deve ser pago de maneira proporcional. A conta do valor é feita dividindo o salário integral por 12, e multiplicando pelo número de meses efetivamente trabalhados (a partir de 15 dias de trabalho).
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5. E se a empresa não pagar?
Quem não receber a primeira parcela até a data limite deve procurar o RH da empresa, as Superintendências do Trabalho ligadas do governo federal ou o Ministério Público do Trabalho (MPT) para fazer a reclamação. Outra opção é buscar orientação no sindicato de cada categoria.
Caso o empregador não respeite o prazo do pagamento ou não pague o valor devido, poderá ser autuado por um auditor-fiscal do Ministério do Trabalho no momento em que houver fiscalização, o que gerará uma multa.
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Canal da Economia

25 Nov, 05:59


Décimo terceiro, recesso, PLR e férias coletivas: entenda os direitos dos trabalhadores no final do ano

Canal da Economia

25 Nov, 05:59


13º salário: parcela única ou 1ª parte devem ser pagas até sexta-feira; veja o que fazer se você não receber
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/11/25/13o-salario-parcela-unica-ou-1a-parte-devem-ser-pagas-ate-sexta-feira.ghtml

Canal da Economia

24 Nov, 12:07


Nos Estados Unidos, leis federais rigorosas proíbem a produção ou importação de queijos não pasteurizados envelhecidos por menos de 60 dias. Com isso, surgiu o mercado ilegal de produtos de leite cru, como os clássicos franceses Brie de Meaux e Mont d'Or.
Em 2015, uma gangue de contrabandistas de queijos de leite cru foi processada por distribuir produtos não pasteurizados.
A falsificação de alimentos também ocorre nos Estados Unidos. Em alguns casos, ingredientes baratos e até perigosos são usados para produzir versões falsas dos queijos mais caros. É o caso do parmesão fabricado usando aditivos derivados de polpa de madeira.
Na Rússia, já houve denúncias de lojas de bairro que se tornaram distribuidores de queijo no mercado ilegal.
Getty Images
O parmesão com microchip
Andy Quinn explica que "as cadeias de abastecimento são verdadeiramente globais. O mesmo vale para a movimentação de alimentos ilegais."
Mas muitos setores da indústria, agora, estão reagindo.
O consórcio italiano de produtores de queijo Parmigiano Reggiano (o tipo de queijo mais roubado do mundo) declarou que existe um "forte" mercado ilegal para esta variedade. Isso se deve, em parte, ao seu enorme valor, que gera vendas globais de quase três bilhões de libras por ano (cerca de R$ 22 bilhões).
Por isso, eles idealizaram uma forma única de proteger o produto. Em 2022, o consórcio começou a introduzir chips de rastreamento, do tamanho de um grão de arroz, como parte do rótulo embutido na casca dura do queijo.
Esta medida ajuda a reduzir os roubos e também permite identificar o Parmigiano Reggiano falsificado. Cada chip minúsculo contém uma identificação digital exclusiva, que pode autenticar o produto.
Agora, os compradores podem escanear cada peça para verificar sua autenticidade, ou descobrir se ela foi roubada. O consórcio ainda não publicou números que demonstrem se a tecnologia está realmente reduzindo a quantidade de fraudes.
A Neal's Yard Dairy declarou que pretende adotar métodos menos tecnológicos para evitar fraudes futuras, como visitas pessoais a clientes que apresentarem grandes pedidos de queijo, sem confiar apenas nos e-mails e contratos digitais.
Em relação ao cheddar roubado em outubro, pode não haver solução fácil para descobrir seu paradeiro. Como ele pode ser facilmente armazenado por até dois anos, o produto poderá aparecer apenas daqui a vários meses.
"O criminoso pode manter toneladas escondidas e passá-las adiante lentamente, peça por peça, para as cadeias de abastecimento", afirma Ben Lambourne, do varejista online Pong Cheese.
Para os produtores, a questão não é apenas sobre o roubo de um alimento.
Os queijos Hafod, Westcombe e Pitchfork desaparecidos representam formas de criação e produção de alimentos que levaram milhares de anos para evoluir. O produto moldou paisagens pelo país e se tornou parte da cultura britânica, mas tudo foi praticamente perdido em poucas gerações.
O comerciante de queijo Andy Swinscoe, de Lancashire, no noroeste da Inglaterra, afirma que, no início do século 20, havia na sua região 2 mil produtores de queijo artesanal. Hoje, são apenas cinco.
Houve também declínio em Somerset, entre os produtores de cheddar; na região de East Midlands (centro-leste da Inglaterra), com queijo Stilton; e no noroeste inglês, com queijo Cheshire.
"Seria impossível para essas pequenas fazendas familiares sobreviver vendendo leite líquido", explica Swinscoe. Mas elas conseguem agregar valor, transformando seu leite em queijo de fazenda.
Patrick Holden admite que o prejuízo financeiro do roubo teria causado enormes impactos para suas operações. Segundo ele, "uma fraude nesta escala pode facilmente determinar o fim de uma fazenda e da produção de queijo".
Mas, neste caso, a Neal's Yard pagou integralmente seus fornecedores. A empresa descreve o efeito da fraude sobre seus negócios como "um abalo financeiro significativo".

Canal da Economia

24 Nov, 12:07


Por isso, os profissionais do setor acreditam que o queijo roubado seja frequentemente enviado para países onde prospera o mercado ilegal – incluindo o mercado ilegal de queijo.
O governo russo passou a confiscar alimentos proibidos na fronteira e destruí-los em público
Reuters
O mercado ilegal e o 'queijicídio'
A Rússia é um dos países onde existe um próspero mercado ilegal para o queijo.
Depois da anexação ilegal da Crimeia, em março de 2014, a União Europeia e outros Estados impuseram sanções econômicas à Rússia. E o presidente russo Vladimir Putin reagiu, proibindo a importação de produtos frescos dos países responsáveis pelas sanções.
A TV estatal russa promoveu um grande espetáculo com a proibição. Ela transmitiu a destruição de produtos alimentícios estrangeiros sendo enterrados ou queimados, incluindo enormes queijos descartados e destruídos.
O episódio ficou conhecido como "queijicídio" e logo chegou às manchetes mundiais.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, as sanções internacionais passaram a ser ainda mais severas. A disponibilidade de certos alimentos do Ocidente na Rússia se tornou ainda mais limitada, como o uísque escocês e o salmão da Noruega.
Paralelamente, o mercado ilegal da Rússia para alimentos gourmet da União Europeia cresceu continuamente.
"Queijo e vinho são dois dos produtos mais comumente transportados de forma ilegal para a Rússia", afirma o professor Chris Elliott, fundador do Instituto Global para a Segurança Alimentar e consultor científico das Nações Unidas. "E existem vias sofisticadas através das fronteiras da Europa, que passam por Belarus e pela Geórgia."
Muitos cidadãos russos acreditam que a qualidade do queijo local não se compara com os produtos estrangeiros proibidos. Por isso, existe forte demanda pelas peças importadas.
De fato, depois da proibição, algumas pessoas recorreram a medidas extremas. Um exemplo é o de um homem que foi flagrado tentando entrar na Rússia, vindo da Polônia, com 460 kg de queijo proibido no banco traseiro do seu carro.
Desde 2014, começaram a aparecer, nas prateleiras das lojas russas, variedades de queijo complexas e de alto custo, originárias de países até então desconhecidos por este tipo de produto, como camembert e parmesão de Belarus.
Algumas empresas compram queijo europeu e o enviam para Belarus ou outros países da Comunidade de Estados Independentes (CEI), que reúne a maior parte das antigas repúblicas da União Soviética. Lá, os rótulos são substituídos, para que o produto possa ser vendido legalmente nas lojas da Rússia.
Existem também relatos de lojas pequenas que passaram a negociar queijo no mercado ilegal. E a corrupção possibilita a movimentação de alimentos burlando as sanções internacionais, segundo Elliott.
"Existe tanto dinheiro envolvido que as autoridades podem ser compradas, incluindo os guardas de fronteira", ele conta. "Produtos sancionados são comprados e vendidos por meio de redes digitais e esses pedidos online também chegam às lojas."
Paul Thomas passou anos oferecendo cursos de produção de queijo na Rússia. Quando ele visitou Moscou depois do aumento das sanções, ele observou pessoalmente queijos proibidos sendo oferecidos abertamente nas prateleiras das lojas.
"Havia grande quantidade de Parmigiano Reggiano italiano e Roquefort francês autênticos, todos claramente rotulados", ele conta.
Thomas também constatou que os produtores de queijo da Rússia aumentaram sua produção, tentando copiar queijos europeus.
E não é só a Rússia. Em diversas partes do Oriente Médio, por exemplo, os subsídios aos alimentos em um país podem incentivar o contrabando de ingredientes para outros, que não contam com o apoio do governo e onde os preços são mais altos.
E a falsificação, ou a criação de réplicas de tipos oficiais de queijo, também é comum na região.

Canal da Economia

24 Nov, 12:07


Este tipo especial de parmesão exige pelo menos um ano de cura e é produzido seguindo um processo adotado há quase mil anos, com poucas modificações.
Na época do assalto, o consórcio italiano de produtores de Parmigiano Reggiano declarou à CBS News, emissora parceira da BBC, que cerca de US$ 7 milhões (R$ 40 milhões) em queijo foram roubados em um período de dois anos.
Este problema só aumenta em todo o setor, à medida que o valor dos queijos aumenta.
No Reino Unido, os preços médios dos alimentos e bebidas não alcoólicas aumentaram cerca de 25% entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas britânico. Paralelamente, o queijo sofreu aumento de preço similar em apenas um ano.
Calcula-se que as vendas de queijo Parmigiano Reggiano falsificado atinjam cerca de US$ 2,5 bilhões por ano (cerca de R$ 14,4 bilhões)
Getty Images
"A produção de queijo exige uso intensivo de energia", segundo o especialista no setor de laticínios Patrick McGuigan.
Durante o processo de produção, o leite precisa ser aquecido e, depois da fabricação, o queijo é armazenado em refrigeradores que consomem muita energia. Ou seja, os preços da energia são responsáveis por grande parte dos custos de produção.
"Por isso, houve um grande aumento de preços após os problemas causados pela invasão da Ucrânia pela Rússia", explica ele.
Em 2024, o aumento médio dos preços dos alimentos no Reino Unido caiu para 1,7%, mas não foi o caso do queijo.
"O preço de varejo do cheddar aumentou em 6,5% até maio de 2024", segundo McGuigan. "É por isso que observamos etiquetas de segurança em peças de cheddar nos supermercados."
"Se considerarmos apenas os preços, o queijo é um dos alimentos mais atraentes para os criminosos."
Mas o queijo não é o produto mais fácil de ser movimentado, especialmente o artesanal, que costuma ser pesado e volumoso, além de precisar ser mantido sob temperaturas específicas.
Por isso, seu transporte pode ser um procedimento caro e complicado, inacessível para muitos criminosos. Exceto, é claro, para o crime organizado.
Mas há duas questões que permanecem sem resposta. Quem são exatamente esses criminosos organizados? E para onde vai o queijo roubado?
Infiltração na indústria alimentícia
"Existe uma conexão estabelecida há muito tempo entre a indústria alimentícia e o crime organizado", declarou Andy Quinn, da Unidade Nacional contra o Crime Alimentar do Reino Unido (NFCU, na sigla em inglês). O organismo foi criado em 2015, em decorrência do escândalo da carne de cavalo verificado em 2013.
Um exemplo dessa conexão é a grande quantidade de drogas ilegais contrabandeadas através das cadeias globais legalizadas de abastecimento de alimentos.
Em setembro, dezenas de quilos de cocaína foram encontrados em lotes de banana destinados a quatro armazéns de um supermercado francês. A polícia não sabia ao certo a quem se destinaria a droga.
É muito raro que as drogas cheguem ao final da cadeia de abastecimento, mas o transporte de produtos ilegais através das fronteiras em contêineres de alimentos é um método comum.
Quando os cartéis de drogas e outras organizações criminosas conseguem se infiltrar nas operações de uma empresa alimentícia, eles identificam outras oportunidades, segundo Quinn.
"Eles se infiltrarão em uma empresa legítima, assumirão o controle das suas redes de distribuição e a empregarão para movimentar outros produtos ilegais, incluindo alimentos roubados."
E, para as redes de criminosos, os alimentos trazem outros atrativos.
"Eles sabem que os crimes que envolvem alimentos resultam em condenações menos severas do que a importação de drogas", explica Quinn. "Mas eles ainda podem ganhar valores em dinheiro similares", principalmente no caso dos queijos gourmet.
O problema dos criminosos é o que fazer com o produto.
"Existem poucos lugares para descarregá-lo", afirma Jamie Montgomery, responsável pela fazenda em Somerset que foi alvo dos assaltantes em 1998. "É difícil deslocar tanto queijo artesanal."

Canal da Economia

24 Nov, 12:07


O problema não é novo, mas tende a aumentar, à medida que o queijo se torna mais caro. Parmesão com microchip: por que queijo gourmet é alvo de criminosos no mercado clandestino
Getty Images
Em um dia qualquer de julho, o produtor de laticínios britânico Patrick Holden se sentou à mesa da cozinha para ler os seus e-mails. Ele não conseguia acreditar na sua sorte.
Um comprador, afirmando representar uma rede francesa de supermercados, queria comprar 22 toneladas do seu queijo cheddar especial, chamado Hafod.
"Foi o maior pedido do nosso queijo que já recebemos", relembra ele. "E, como era da França, pensei, 'finalmente, as pessoas do continente [europeu] estão reconhecendo o que fazemos.'"
O pedido havia sido feito através do prestigiado atacadista e vendedor de queijo Neal's Yard Dairy. E o primeiro lote de Hafod chegou à sede do revendedor em Londres em setembro.
Em uma caixa de apenas um metro quadrado, estavam representados dois anos de trabalho. O valor de venda no atacado era de 35 mil libras (cerca de R$ 255 mil).
"É um dos queijos mais especiais produzidos atualmente no Reino Unido", explica a compradora Bronwen Percival, da Neal's Yard Dairy.
Depois de embalado em tecido de musseline e vedado com uma camada de banha, o Hafod é envelhecido por 18 meses.
O fazendeiro não tinha volume suficiente para atender ao pedido, de forma que 20 toneladas de cheddar Somerset também foram fornecidas por outras duas fazendas para completar a venda. Ao todo, eram 300 mil libras (cerca de R$ 2,19 milhões) de alguns dos queijos mais caros fabricados no Reino Unido.
No dia 14 de outubro, um mensageiro retirou o lote no armazém da Neal's Yard e o levou para um depósito. E ali, misteriosamente, ele desapareceu.
Na verdade, aquele pedido nunca foi feito. O e-mail veio de alguém se passando por um suposto comprador.
O crime chegou às manchetes de todo o mundo. Ele foi apelidado de "o roubo do queijo ralado".
O chef de cozinha britânico Jamie Oliver alertou seus seguidores no X, antigo Twitter: "Se alguém ouvir falar em queijo gourmet sendo vendido barato, provavelmente é algum malfeitor."
No final de outubro, um homem de 63 anos de idade foi preso em Londres e liberado sob fiança. Depois disso, não houve mais notícias.
As 950 peças de queijo – com o peso total aproximado de quatro elefantes adultos – desapareceram sem deixar rastro.
"É ridículo", afirma o produtor Tom Calver. Seu cheddar fazia parte do lote roubado. "De tantas coisas para se roubar no mundo, 22 toneladas de queijo?"
Mas não é algo tão surpreendente quanto parece à primeira vista. Na verdade, este caso está longe de ser o primeiro roubo deste tipo.
Os delitos relacionados a alimentos custam à indústria alimentícia mundial entre US$ 30 e 50 bilhões por ano (cerca de R$ 173 a 288 bilhões)
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Roubos de queijo em alta
Os crimes relacionados a alimentos – como contrabando, falsificação e roubo, puro e simples – custam à indústria alimentícia global de US$ 30 a 50 bilhões por ano (cerca de R$ 173 a 288 bilhões), segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).
As ocorrências variam do sequestro de caminhões que transportam alimentos para os armazéns até o roubo de 24 lagostas vivas de um local de armazenamento, ocorrido na Escócia.
Mas vários desses crimes envolvendo alimentos também tiveram como alvo a indústria queijeira – e, particularmente, os queijos gourmet.
Em 2023, perto do Natal, cerca de 50 mil libras (R$ 365 mil) em queijo foram roubadas de um trailer em um posto de gasolina na rodovia M5, no centro-oeste da Inglaterra.
Este não é um problema recente. Em 1998, ladrões invadiram um armazém e levaram nove toneladas de cheddar de uma fazenda familiar em Somerset, no sudoeste inglês.
E os roubos de queijo também vêm ocorrendo em outras partes da Europa. Em 2016, criminosos levaram 80 mil libras (cerca de R$ 584 mil) de queijo Parmigiano Reggiano de um armazém no norte da Itália.

Canal da Economia

24 Nov, 12:07


Parmesão com microchip: por que queijo gourmet é alvo de criminosos no mercado clandestino
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/24/parmesao-com-microchip-por-que-queijo-gourmet-e-alvo-de-criminosos-no-mercado-clandestino.ghtml

Canal da Economia

24 Nov, 12:06


Cooperativismo tem muita adesão no agronegócio
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/11/24/cooperativismo-tem-muita-adesao-no-agronegocio.ghtml

Canal da Economia

24 Nov, 12:06


Atualmente, existem 110 cooperativas agropecuárias no estado de São Paulo, que reúnem mais de 128 mil cooperados. Cooperativismo tem muita adesão no agronegócio
TV TEM/Reprodução
Muitos produtores rurais participam de projetos de cooperativismo, modalidade que tem bastante adesão no agro e o objetivo de compartilhar recursos e diminuir gastos com as plantações.
O modelo de negócio é feito por meio de ações cooperativas, desde a compra de matérias-primas, até a venda das produções. Cada etapa tende a ser mais barata e eficiente para quem faz parte da união.
Existem diversas áreas das cooperativas, e uma delas é o auxílio de armazenamento e comercialização de grãos, como a soja e o milho. Atualmente, são mais de quatro mil produtores que participam deste projeto.
Um exemplo de setor que aderiu esse plano é o de produção da cachaça. Avelino é dono de um engenho artesanal, localizado em Marília (SP). Com a ajuda do projeto, ele comprou uma moenda industrial, que aumenta em 40% por semana a produção de cachaça.
No total, existem atualmente 110 cooperativas agropecuárias no estado de São Paulo, que reúnem mais de 128 mil cooperados. O setor gerou, no ano de 2023, um lucro de R$ 20,5 bilhões. Geralmente, esse rendimento é distribuído igualmente entre os produtores
Essa prática, que já é observada desde os povos primitivos nas atividades de colheitas e produção de bens, contribui para o desenvolvimento de todos os produtores que participam das cooperativas agropecuárias.
Veja a reportagem exibida no programa em 24/11/2024:
Cooperativismo tem muita adesão no agronegócio
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Canal da Economia

24 Nov, 12:05


Qualidade das mudas é fundamental no cultivo de hortaliças
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/11/24/qualidade-das-mudas-e-fundamental-no-cultivo-de-hortalicas.ghtml

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24 Nov, 12:05


Produtores de Itatiba (SP) e Jundiaí (SP) destacam a importância de manejo manual com a plantação e revelam diferentes maneiras de preservar a qualidade das hortaliças. Qualidade das mudas é fundamental no cultivo de hortaliças
TV TEM/Reprodução
As mudas de hortaliça precisam de muito cuidado desde a semeadura, e demoram em média 30 dias para para chegarem em um tamanho ideal para a venda. Em Itatiba (SP) e Jundiaí (SP), os produtores desenvolvem diferentes cuidados nas plantações.
No sítio de Sérgio, em Jundiaí (SP), é utilizado o substrato da fibra de coco com palha de arroz carbonizada na semeadura, para que elas cresçam de forma saudável. Esse substrato é o que mais se adequou ao clima e a altitude do interior de São Paulo.
A plantação de hortaliças de Sérgio fica dentro de uma estufa, coberta com uma malha de sombra térmica, que garante a proteção das mudas contra o clima abafado da região. O produtor ainda utiliza protetor solar nas mudas, que mantém a temperatura das hortaliças, evita e evaporação da água dos irrigadores e impede a entrada de fungos e bactérias.
Antônio, outro produtor que mora em Jundiaí (SP), compra bandejas de Sérgio com 129, 162 ou 200 mudas, que custam, em média, R$ 20. O produtor tem uma das maiores plantações de hortaliças da região. No local, mais de dez milhões de mudas são produzidas ao mês. Por isso, é utilizado um maquinário que colhe cerca de 700 bandejas por hora.
Algumas máquinas agrícolas não são capazes de fazer o semeio, então, a mão de obra manual ainda continua. Semente por semente é separada e depositada em bandejas, para um processo de certificação de boa capacidade de germinação.
Luis Minoro, produtor de Itatiba (SP), opta por cobrir a terra com plástico para economizar a mão de obra. O plástico evita o nascimento de ervas aleatórias e garante que as verduras não fiquem sujas.
É de grande importância que o manejo seja feito com muito cuidado para que as mudas e hortaliças nasçam com qualidade. Porém, eles ainda destacam que nada disso será suficiente se as mudas não forem de boa procedência.
Veja a reportagem exibida no programa em 24/11/2024:
Qualidade das mudas é fundamental no cultivo de hortaliças
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24 Nov, 12:04


Devido à seca severa, última safra registrou queda de 30% na produtividade. Neste ano, os produtores estão otimistas com o resultado da produção. Produtores estão otimistas com a safra da borracha
Reprodução/TV TEM
Depois de um bom tempo parado, o sangrador está de volta aos seringais da região de São José do Rio Preto (SP). Com as fortes chuvas, os produtores estão otimistas para a safra que está por vir.
Por conta de uma seca severa que atingiu a região em julho deste ano, a safra anterior finalizou com uma queda de 30% na produtividade. Em uma propriedade rural de Jaci (SP), foram produzidos 500 toneladas de coágulo de borracha, uma quantidade muito menor do que o esperado.
Mesmo com 100 mil árvores, o ciclo não foi dos melhores. Devido à estiagem, houve um atraso de 30 dias na produção e, agora, a resposta tem sido positiva com a temporada de chuvas.
As árvores ainda se recuperam, mas já dão sinais positivos. Os fortes temporais deixaram as folhas mais verdes e, com um cenário diferente, a expectativa é que a produção seja de 700 toneladas.
O preço da borracha beneficiada também é motivo de animação para o setor, que deve seguir em alta. Agora, o preço é de R$ 12 por quilo, registrando um aumento de 30% no mercado internacional, enquanto o coágulo é vendido a R$ 5,50.
Veja a reportagem exibida no programa em 24/11/2024:
Produtores estão otimistas com safra da borracha
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24 Nov, 12:04


Produtores estão otimistas com safra da borracha
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Canal da Economia

21 Nov, 21:44


Ao todo, mais de 221.597 contribuintes serão contemplados, no valor total de R$ 558,8 milhões. Imposto de Renda
AGÊNCIA BRASIL
A Receita Federal abre na próxima sexta-feira (22), às 10h, a consulta ao lote residual de restituições do Imposto de Renda do mês de novembro de 2024.
Ao todo, mais de 221.597 contribuintes serão contemplados, no valor total de R$ 558,8 milhões. O pagamento sera feito em 29 de novembro. (veja abaixo como fazer a consulta)
Do total, R$ 306,8 milhões referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade no recebimento. Veja abaixo.
4.802 idosos acima de 80 anos
34.287 contribuintes entre 60 e 79 anos
3.570 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave
8.898 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério
88.246 contribuintes que receberam prioridade por utilizarem a declaração pré-preenchida ou optarem por receber a restituição via PIX;
Outros 73.151 contribuintes que recebem a restituição neste lote não são prioritários. Por fim, 8.643 restituições são contribuintes priorizados em razão do estado de calamidade decretado no Rio Grande do Sul (RS).
LEIA MAIS
Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024
Veja como fazer a declaração
Veja quem é obrigado a declarar
Imposto de Renda 2024: Saiba como evitar cair na malha fina
Como fazer a consulta?
Assim que a consulta estiver disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet e clicar na opção "Meu Imposto de Renda". Em seguida, basta clicar em "Consultar a Restituição".
A página oferece orientações e os canais de prestação do serviço, permitindo uma consulta simplificada ou completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC. Caso identifique alguma pendência na declaração, o contribuinte pode retificá-la, corrigindo as informações.
A Receita Federal disponibiliza, também, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
Malha fina
Ao realizar a consulta, o contribuinte também poderá saber se há alguma pendência em sua declaração que impeça o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada "malha fina".
Para saber se está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).
Ao fazer o login, selecione a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na aba “Processamento”, escolha o item “Pendências de Malha”. Lá, você poderá verificar se sua declaração está na malha fina e verificar qual o motivo pelo qual ela foi retida.
Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
As restituições de declarações que apresentam inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua declaração está correta.
Quem é obrigado a declarar o Imposto de Renda em 2024
quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado;
contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado;
quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;

Canal da Economia

21 Nov, 21:44


quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022);
quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022);
quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023;
quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
Possui trust no exterior;
Deseja atualizar bens no exterior.

Canal da Economia

21 Nov, 21:44


Imposto de Renda 2024: Receita divulga lote residual da restituição nesta sexta; veja como consultar
https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2024/11/21/imposto-de-renda-2024-receita-divulga-lote-residual-da-restituicao-nesta-sexta-veja-como-consultar.ghtml

Canal da Economia

21 Nov, 20:21


Diretor-executivo da gigante francesa disse, na quarta-feira (20), que vai interromper compras de carne do Mercosul. Companhia esclareceu que medida vale apenas para os supermercados franceses, mas não afeta em nada os países sul-americanos. Carrefour
Foto de SHOX art
"Quase 100% da carne comprada pelo Carrefour França é produzida na França", disse ao g1 a assessoria de imprensa do Carrefour Global nesta quinta-feira (21), um dia depois de o CEO da companhia, Alexandre Bompard, ter anunciado que as lojas do grupo iriam parar de comprar carne do Mercosul.
Na ocasião, Bompard não detalhou quais unidades da rede de supermercados adotariam a medida. Nesta quinta, o Carrefour Global explicou que a paralisação vale apenas para as lojas da França.
Apesar disso, quase a totalidade das carnes que os supermercados franceses compram é da própria França, conforme detalhou a companhia nesta tarde, após o g1 questionar a quantidade do produto adquirida pela companhia do Mercosul e do Brasil.
Portanto, a medida não deve ter impacto para os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
Fala de CEO e protestos na França
O anúncio do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, foi feito em suas redes sociais, em uma carta direcionada a um sindicado agrícola, durante o 3º dia consecutivo de protestos de agricultores franceses.
Os produtores rurais do país são contra o acordo de livre-comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Um dos receios deles é de que o tratado torne os produtos agrícolas sul-americanos mais baratos no território, reduzindo a competitividade das mercadorias europeias.
As manifestações ocorreram em meio à passagem de autoridades da UE pelo Rio de Janeiro, para o encontro do G20, que aconteceu nos dias 18 e 19 de novembro. O acordo, negociado há mais de 20 anos, é apoiado pelos governos da Espanha e Alemanha, mas sofre oposição do presidente da França, Emmanuel Macron.
Se aprovado, o tratado vai facilitar a entrada, na Europa, de mercadorias como carne bovina, frango, açúcar, milho e soja, produtos que o Brasil lidera na exportação.
Agro e governo brasileiros reagiram
A medida anunciada pelo CEO do Carrefour Global repercutiu negativamente entre as associações brasileiras e sul-americanas do agronegócio, assim como no Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa).
Na quarta-feira (20), o Mapa declarou que vê protecionismo na ação da França e que rechaça as declarações do CEO do Carrefour.
"O Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor", disse o Ministério.
A pasta afirmou ainda que o Brasil atende aos padrões "rigorosos" da União Europeia e que o bloco compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade das carnes do país.
O que disse o agro do Brasil
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) também lamentou a declaração de Bompard e disse que o posicionamento do CEO "é contraditório, vindo de uma empresa que opera cerca de 1.200 lojas no Brasil, abastecidas majoritariamente com carnes brasileiras".
A instituição destacou ainda que a medida coloca em risco o próprio negócio, uma vez que a produção local não supre a demanda interna.
Segundo a Abiec, em 2023, o Brasil respondeu por 27% das importações de carne bovina da União Europeia e o Mercosul, por 55%.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também lamentou o ocorrido e disse que os argumentos são equivocados ao afirmar que as carnes produzidas pelos países-membros do Mercosul não respeitam os critérios e normas do mercado francês. "A argumentação é claramente utilizada para fins protecionistas", diz nota.
Produtores rurais do Mercosul também reagiram
A Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm) também repudiou, nessa quinta-feira (21), a fala de Bompard.

Canal da Economia

21 Nov, 20:21


"Os produtores rurais da Farm e suas entidades aqui representadas não aceitarão ataques injustificados e se reservam o direito de reagir de maneira firme, seja por vias econômicas ou institucionais, para proteger a imagem e os interesses do setor agropecuário de seus países."
Vinho despejado, estrume e bloqueios: agricultores franceses protestam

Canal da Economia

21 Nov, 20:21


'Quase 100% da carne comprada pelo Carrefour França é produzida na França', diz gigante do varejo após fala polêmica de CEO
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/21/quase-100percent-da-carne-comprada-pelo-carrefour-franca-e-produzida-na-franca-diz-gigante-do-varejo-apos-fala-polemica-de-ceo.ghtml

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21 Nov, 20:20


Produtores rurais do Mercosul reagem à decisão do Carrefour de parar de comprar carne do bloco: 'atitude protecionista e equivocada'
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/11/21/produtores-rurais-do-mercosul-reagem-a-decisao-do-carrefour-de-parar-de-comprar-carne-do-bloco.ghtml

Canal da Economia

21 Nov, 20:20


CEO global da companhia disse, na quarta-feira (20), que a gigante do varejo vai interromper compra de carne do Mercosul. Nesta quinta-feira (21), a empresa esclareceu que decisão vale apenas aos supermercados franceses. Carrefour
Foto de SHOX art
A Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm) repudiou, nessa quinta-feira (21), a decisão anunciada na quarta (20) pelo CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de suspender a compra de carne proveniente do Mercosul.
A empresa de varejo esclareceu, nesta quinta-feira (21), que a decisão vale apenas para as lojas francesas.
"Os produtores rurais da Farm e suas entidades aqui representadas não aceitarão ataques injustificados e se reservam o direito de reagir de maneira firme, seja por vias econômicas ou institucionais, para proteger a imagem e os interesses do setor agropecuário de seus países."
"Essa atitude, arbitrária, protecionista e equivocada, prejudica o bloco e ignora os padrões de sustentabilidade, qualidade e conformidade que caracterizam a produção agropecuária nos seus países membros", diz a nota.
A Farm afirmou ainda que o Mercosul é "líder mundial em práticas de sustentabilidade no setor agropecuário" e que a decisão do Carrefour "ataca injustamente a reputação de milhares de produtores rurais comprometidos com a segurança alimentar e a preservação ambiental".
"Embora decisões comerciais sejam de competência interna das empresas, a postura pública do CEO do Carrefour, ao transformar uma política de compras em palco para questionamentos infundados, ultrapassa os limites aceitáveis", acrescenta a federação.
"Não se trata de uma decisão isolada, mas de um ataque direto à credibilidade e à contribuição do setor agropecuário do Mercosul para a segurança alimentar mundial"
Segundo a Farm, em 2023, os países do Mercosul produziram 38 milhões de toneladas de carne, incluindo bovinos, suínos e aves, das quais exportou 11 milhões. A região é a principal fornecedora de proteína animal do mundo, e essa produção de alta qualidade chega para mais de 160 países.
"Esperamos que o Carrefour reveja sua posição e adote uma postura condizente com os princípios de diálogo e respeito que deveriam nortear as relações comerciais globais", conclui a Farm, em nota.
O que aconteceu
Na quarta-feira (20), o CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, divulgou um comunicado em suas redes sociais afirmando que a gigante francesa do varejo assumiu o "compromisso de não comercializar nenhuma carne proveniente do Mercosul".
A carta de Bompard foi endereçada a Arnaud Rousseau, presidente do sindicato francês FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores), e publicada durante o 3º dia consecutivo de protestos de agricultores franceses contra o acordo da União Europeia com o Mercosul.
O CEO disse que a decisão foi tomada após a companhia ouvir "o desespero e a indignação dos agricultores" franceses contra o tratado.
"No Carrefour, estamos prontos, qualquer que seja o preço e a quantidade de carne que o Mercosul venha a nos oferecer", disse Bompard.
No mesmo dia, o Grupo Carrefour Brasil disse ao g1 que a medida em "nada muda nas operações no país", e que os supermercados do grupo em território nacional vão continuar comprando carne de frigoríficos brasileiros.
Na quinta-feira (21), o Carrefour global explicou que a paralisação das compras de carnes do Mercosul acontecerá apenas nas lojas francesas. E afirmou que "em nenhum momento" se referiu à qualidade do produto do Mercosul e que está atendendo "uma demanda do setor agrícola francês" que está em um "momento de crise"
Mesmo questionada pela reportagem, a gigante do varejo não informou a quantidade de carne que o Carrefour da França compra do Brasil e do Mercosul.

Canal da Economia

21 Nov, 20:19


Em cerimônia com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministro dos Transportes apresentou 14 contratos em programa de repactuação. Quatro já foram encerrados sem sucesso. BR 040
DNIT/Pugás (janeiro 2010)
O governo fez um balanço nesta quinta-feira (21) do programa de repactuação de rodovias.
Na apresentação, o governo conta com 14 contratos, mas quatro deles já foram arquivados ou não chegaram a consenso no Tribunal de Contas da União (TCU).
Os contratos são:
Via Bahia (BRs 116 e 324 na Bahia): o plenário do TCU aprovou um acordo que prevê a saída da empresa da administração da rodovia;
Ecosul (BRs 116 e 392, no Rio Grande do Sul): não houve consenso sobre os termos da repactuação;
Concer (BR-040 no Rio de Janeiro e em Minas Gerais): o TCU não aceitou a atualização do contrato nos termos propostos;
Rodovia do Aço (BR-393 no Rio de Janeiro): o Ministério dos Transportes não aprovou o requerimento de repactuação apresentado pela empresa K-Infra.
"Eu não posso garantir que nós faremos a otimização, porque a otimização primeiro é um acordo, e depois do acordo precisa ser referendado pelo TCU que vai aferir a vantajosidade para a sociedade", declarou o ministro dos Transportes, Renan Filho, em conversa com jornalistas, depois do evento.
As 10 rodovias com melhor avaliação em pesquisa nacional da Confederação Nacional do Transporte estão no Sudeste
Na cerimônia no Palácio do Planalto, com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro apresentou os 14 contratos e ressaltou o potencial de investimento de R$ 110 bilhões.
Contudo, só dez deles podem resultar em repactuação. Os outros quatro devem ser leiloados novamente.
"Os quatro vão ser leiloados, já estão no pipeline de leilão. Você não vai substituir o recurso [previsto de investimento] porque o leilão trará também novamente novo recurso. Só que eles vão entrar nessa linha", disse.
Renan afirmou ainda que se os contratos não chegarem a um entendimento, "facilita o leilão". Segundo o ministro, obras e valores dos contratos já foram detalhados pela pasta, o que daria "mais agilidade para levar a leilão".
Entenda o programa de repactuação
A possibilidade de repactuação dos contratos rodoviários estava prevista em uma portaria do Ministério dos Transportes, publicada em setembro de 2023.
A norma estabeleceu prazo entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2023 para que as empresas manifestassem interesse em mudar os termos dos acordos de concessão.
Em janeiro deste ano, o governo já estimava a repactuação de 14 contratos de rodovias, com investimento adicional de R$ 110 bilhões — dados que foram reapresentados nesta quinta-feira (21).
O governo afirma que a remodelagem atinge concessões que estejam apresentando problemas de execução, como obras paradas.
A portaria do Ministério foi publicada após uma decisão do TCU permitir que as empresas com ativos em processo de devolução pudessem voltar atrás e manter as concessões.
Esse entendimento do TCU abriu caminho para a repactuação dos contratos, com novos mecanismos para assegurar investimentos e manter o equilíbrio econômico-financeiro das concessões.

Canal da Economia

21 Nov, 20:19


Em balanço de programa de rodovias, governo conta com contratos já arquivados pelo TCU ou sem consenso
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/11/21/em-balanco-de-programa-de-rodovias-governo-conta-com-contratos-ja-arquivados-pelo-tcu-ou-sem-consenso.ghtml

Canal da Economia

21 Nov, 16:10


Pablo Di Si, executivo por trás do T-Cross, deixa a Volkswagen após 10 anos
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/11/21/pablo-di-si-deixa-a-volkswagen-apos-10-anos.ghtml

Canal da Economia

21 Nov, 16:10


Executivo deixa a empresa em um dos momentos mais críticos da história da Volkswagen. Quem assume seu cargo é Kjell Gruner, executivo vindo da Porsche e que já trabalhou na Rivian. Pablo Di Si deixa a VW
divulgação/Volkswagen
O argentino Pablo Di Si, presidente e CEO do Grupo Volkswagen na América do Norte, não lidera mais a divisão da companhia. A movimentação acontece pouco mais de dois anos após o executivo aceitar o último cargo na VW.
Seu trabalho mais recente esteve ligado com o movimento da marca para lançar seus carros elétricos nos Estados Unidos.
Pablo Di Si começou a carreira no grupo Volkswagen em 2014, como presidente e CEO da montadora alemã na Argentina. Em 2017, ele assumiu o cargo de diretor-executivo da marca no Brasil e América Latina.
Durante esse tempo, um de seus trabalhos foi liderar o desenvolvimento dos carros SUV da Volkswagen no Brasil, como o T-Cross. Ele também envolveu as fábricas do país para exportar os veículos para outros mercados.
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Depois, o executivo argentino assumiu em 2022 o cargo de presidente-executivo para a América Latina. Na região, seu trabalho envolveu 29 países, incluindo o Brasil.
“O mercado norte-americano, que inclui Canadá, México e Estados Unidos, é um pilar estratégico importante para o grupo Volkswagen. Gostaríamos de agradecer a Pablo Di Si, que, com sua equipe, contribuiu de forma duradoura para o fortalecimento das regiões americanas do nosso grupo”, comentou Arno Antlitz, diretor financeiro e operacional do grupo Volkswagen.
Kjell Gruner, nascido na Alemanha, substitui Pablo Di Si a partir do dia 12 de dezembro, mas antes disso o sucessor interino do cargo ocupado pelo executivo argentino é Gerrit Spengler.
Kjell Gruner
divulgação/Volkswagen
Antes de assumir o novo cargo, Gruner trabalhou como diretor comercial da Rivian, uma fabricante americana de veículos 100% elétricos. Seu currículo também inclui passagem por outra empresa do grupo Volkswagen: a Porsche.
A missão de Gruner será buscar uma melhora no cenário atual de vendas dos carros elétricos da Volkswagen, que ainda não conquistaram o público.
Pablo sai da VW em momento crítico
A liderança do executivo estava ligada a mais de 20 mil funcionários na região, justamente em uma das épocas mais desafiadoras para o grupo alemão no mundo.
A Volkswagen é a segunda maior fabricante de carros do mundo, mas passa por um momento delicado. No mês passado, o grupo anunciou plano de demissão em massa, envolvendo dezenas de milhares de funcionários.
A maior montadora de automóveis da Europa vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história.
Mesmo antiga e com bom número de vendas, a Volkswagen vem sofrendo com a demanda mais fraca na China e na Europa, junto da concorrência dos veículos eletrificados de montadoras chinesas.
Como trocar o filtro de ar?

Canal da Economia

21 Nov, 16:09


MDB vai apoiar agenda de cortes de gastos do governo Lula, diz ministro Renan Filho
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/11/21/mdb-vai-apoiar-agenda-de-cortes-de-gastos-do-governo-lula-diz-ministro-renan-filho.ghtml

Canal da Economia

21 Nov, 16:09


Ministro dos Transportes afirmou ter recebido sinal positivo do presidente do MDB, Baleia Rossi, e dos líderes na Câmara e no Senado. Partido tem 44 deputados e 10 senadores. Ministro dos Transportes, Renan Filho
TV Globo/Reprodução
O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta quinta-feira (21) que o seu partido, o MDB, vai apoiar a agenda de cortes de gastos do governo no Congresso Nacional.
Renan afirmou que conversou com o presidente do partido, Baleia Rossi (SP), o líder na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), e o líder no Senado, Eduardo Braga (AM), sobre a agenda fiscal do governo.
"O partido apoia integralmente a decisão que o senhor vai tomar para que a gente possa garantir dólar a uma cotação menor, juro caindo, para que essa agenda possa atrair cada vez mais investimento para o Brasil", disse em evento no Palácio do Planalto.
"Talvez caiba ao MDB, em uma das duas Casas, cuidar da agenda econômica do país para o segundo biênio. Está sendo costurando esse entendimento, depois converso com o senhor sobre isso", acrescentou.
O MDB tem uma bancada de 44 deputados, de um total de 513 parlamentares na Câmara, e 10 senadores de um total de 81 senadores.
'Principais diretrizes já foram dadas pelo presidente', diz Rui Costa sobre corte de gastos
No governo Lula, três ministros são do MDB:
Planejamento: Simone Tebet (MDB-MS), senadora e candidata à Presidência em 2022
Cidades: Jader Filho (MDB), presidente do MDB do Pará, filho do senador Jader Barbalho (MDB) e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho
Transportes: Renan Filho (MDB-AL), senador eleito e ex-governador de Alagoas
Renan comanda a pasta com o 7º maior orçamento da Esplanada dos Ministérios.
Para 2025, o Ministério dos Transportes deve contar com R$ 30,7 bilhões para orçamento.

Canal da Economia

21 Nov, 16:08


Vicente Amorim, diretor da nova série do Netflix, conversou com a BBC News Brasil sobre Ayrton Senna. Gabriel Leone interpreta Ayrton Senna na nova série do Netflix
Divulgação | Netflix
O público brasileiro nascido nos últimos 30 anos possivelmente vai estranhar uma coisa na nova série Senna, do Netflix, que conta a história do piloto brasileiro de Fórmula 1, segundo o diretor da série — que estreia na plataforma no dia 29 de novembro.
"Algo que faz essa série ser tão importante é ela demonstrar que existe a possibilidade de haver uma figura que una o Brasil para além da polarização política, institucional e que seja uma figura transversal para o brasileiro de classes sociais, origens socioeconômicas e opiniões políticas diferentes", disse Vicente Amorim, diretor da série, em entrevista à BBC News Brasil.
"O Senna conseguia ser isso e eu não vejo uma pessoa que tenha hoje essa posição que o Senna teve há 30 anos atrás."
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A minissérie em seis episódios conta os bastidores da vida de Ayrton Senna, piloto que foi tricampeão mundial de Fórmula 1 (em 1988, 1990 e 1991) e que morreu tragicamente em 1994 em uma batida no circuito de Ímola, na Itália.
Os números de Senna já foram superados por diversos pilotos. O inglês Lewis Hamilton e o alemão Michael Schumacher, por exemplo, já superaram Senna em títulos, vitórias e pole positions.
Mas o piloto segue fascinando gerações que nunca o viram correr. Senna é citado como inspiração e ídolo de pilotos de diferentes gerações. como Lewis Hamilton, Charles Leclerc e Kimi Antonelli (que estreará na F1 no próximo ano). Levantamentos em revistas especializadas como Autosport seguem colocando Senna no topo da lista dos maiores pilotos da categoria.
Muito além de apenas um piloto de corridas, Senna foi também um ídolo fora das pistas — com sua vida badalada e namoros com celebridades — sobretudo no Brasil, onde recebeu um enterro com honrarias de chefe de Estado e um cortejo de milhares de pessoas em São Paulo.
Amorim diz que um dos motivos desse apelo que Senna tem junto a diferentes públicos e gerações — brasileiros e estrangeiros, jovens e idosos, ou pessoas com visões e ideologias distintas — é sua obstinação com seus ideias e princípios.
"Eu acho que o Senna se transformou num símbolo de quem você pode ser se você acreditar no seu potencial, se você não tiver medo de lutar contra o sistema, se você for fiel ao seu princípio", afirma o diretor.
Vicente Amorim conta que sente que se preparou "a vida inteira" para dirigir série sobre Senna
Divulgação | Netflix
Além disso, Senna possuía um carisma e uma humildade que o aproxima do público.
"O que fez o Senna ser diferente de muitos dos outros pilotos — fez ele se transformar num herói que ele foi — é que ele era um cara o qual pessoas comuns podiam se identificar. O que não é uma coisa que acontece com ídolos esportivos sempre", diz Amorim.
"Na maior parte das vezes, eles parecem ídolos quase inatingíveis. Já o Senna era um cara que você olhava para ele e falava: 'eu posso ser como esse cara'. E isso é que eu acho que serve como inspiração para a vida de qualquer um mesmo hoje em dia."
Outras obras já contaram a história de Ayrton Senna — entre livros e documentários. Um deles foi o premiado documentário Senna, de 2010, dirigido pelo britânico Asif Kapadia — que também dirigiu documentários biográficos sobre Amy Winehouse e Diego Maradona.
Amorim diz que essas obras mais jornalísticas são importantes para registrar com objetividade os fatos. Mas elas também são limitadas até um certo ponto, por não revelarem com muita profundidade as motivações — o que ele chama de "o caminho do coração" de Senna.

Canal da Economia

21 Nov, 16:08


"As pessoas conhecem dados e fatos sobre a vida do Ayrton Senna, mas a única forma de você realmente conhecer um personagem e conseguir achar a sua essência, na minha opinião, é através da ficção", diz o diretor.
BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento
A série mostra episódios da vida pessoal de Senna — seu relacionamento com Xuxa e Adriane Galisteu, confissões ao amigo Galvão Bueno e brigas e disputas com rivais como Alain Prost.
"A ficção te permite, através da construção dramática da subjetividade mostrar a história de uma forma que ela flua."
Um dos artifícios foi a criação de uma personagem fictícia — a jornalista Laura Harrison (interpretada pela atriz Kaya Scodelario) — que funciona como uma espécie de testemunha da história do piloto.
"Ela é uma amálgama de personagens que existiram, que gravitavam em torno do Senna, que viveram até depois dele. Ela tem uma função muito importante porque é através dos olhos dela que a gente vê a evolução do Senna. A relação deles espelha muito a que ele tinha com a imprensa, de colaboração, de conflito e, até mesmo, de amizade, mas sempre olhando um para o outro de uma forma às vezes desconfiada, às vezes carinhosa."
Superprodução
Para retratar o "caminho do coração" de Senna, a Netflix e o diretor investiram pesado em uma das maiores produções do tipo no Brasil.
"Eu tenho a sensação de ter me preparado a vida inteira para fazer essa série", conta o diretor.
Senna foi planejado ao longo de mais de uma década pela produtora Gullane e filmado durante seis meses no Brasil, Argentina, Uruguai, Reino Unido e Mônaco.
Carros da época foram reconstruídos para as cenas de corridas da série
Divulgação | Netflix
A produção envolveu uma equipe de mais de 3 mil pessoas de oito países e um elenco de 231 atores e atrizes de nove países, além de mais de 14 mil figurantes.
O desafio da produção era duplo: reproduzir com precisão os anos 80 e também corridas que são famosas entre os fãs de Fórmula 1.
Há cenas extensas em autódromos famosos, como Mônaco, com carros icônicos, como a Lotus, a McLaren e a Williams da época. Para o uso nas filmagens da série, 22 carros da época foram reconstruídos, e outros 80 foram recriados digitalmente, com base em modelos originais.
"O fã de Fórmula 1 vai ver a série e vai achar tudo exatamente como era", diz Amorim. Ele conta que recriar as corridas é um desafio técnico maior do que fazer um filme de ficção científica, onde tudo é inventado.
Ele conta que a produção passou mais de três anos trabalhando apenas nesses aspectos técnicos.
"Essa foi uma das nossas maiores preocupações. Eu sou um fã de Fórmula 1 e sou um fã de Ayrton Senna. Não havia possibilidade de nós deixarmos qualquer aspecto técnico, artístico ou da época por menos."

Canal da Economia

10 Nov, 02:13


Cinco apostas acertaram cinco dezenas e um trevo, e vão levar R$ 72.107,47. +Milionária
Rafael Leal /g1
O sorteio do concurso 197 da +Milionária foi realizado na noite deste sábado (9). Nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 22 milhões.
Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp
De acordo com a Caixa Econômica Federal, nenhuma aposta acertou cinco dezenas e dois trevos neste concurso.
Veja os números sorteados:
Dezenas: 10 - 26 - 27 - 34 - 41 - 49
Trevos: 1 - 2
Os outros ganhadores foram:
5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 5 apostas ganhadoras, R$ 72.107,47
4 acertos + 2 trevos - 58 apostas ganhadoras, R$ 2.049,28
4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 799 apostas ganhadoras, R$ 148,75
3 acertos + 2 trevos - 1018 apostas ganhadoras, R$ 50,00
3 acertos + 1 trevo - 9528 apostas ganhadoras, R$ 24,00
2 acertos + 2 trevos - 8339 apostas ganhadoras, R$ 12,00
2 acertos + 1 trevo - 77468 apostas ganhadoras, R$ 6,00
O próximo sorteio da +Milionária será na quarta-feira (13).
+Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa
Sobre a +Milionária
As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima)
O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil.
A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui.
Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas:
6 acertos + 2 trevos
6 acertos + 1 ou nenhum trevo
5 acertos + 2 trevos
5 acertos + 1 ou nenhum trevo
4 acertos + 2 trevos
4 acertos + 1 ou nenhum trevo
3 acertos + 2 trevos
3 acertos + 1 trevo
2 acertos + 2 trevos
2 acertos + 1 trevo

Canal da Economia

10 Nov, 02:13


+Milionária, concurso 197: prêmio acumula e vai a R$ 22 milhões
https://g1.globo.com/loterias/milionaria/noticia/2024/11/09/milionaria-concurso-197-premio-acumula-e-vai-a-r-22-milhoes.ghtml

Canal da Economia

10 Nov, 02:12


Veja os números sorteados: 13 - 16 - 33 - 43 - 46 - 55. A quina teve 242 apostas ganhadoras e cada uma vai levar mais de R$49 mil. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
3
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas do sorteio do concurso 2.795 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (9), em São Paulo, e levou R$ 201.963.763,26.
O prêmio pago será um dos 10 maiores da história. A lista considera os concursos regulares da Mega — ou seja, não inclui a Mega da Virada. (veja o ranking no fim da reportagem)
Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp
Veja os números sorteados: 13 - 16 - 33 - 43 - 46 - 55
Veja quantas apostas foram premiadas no concurso 2.795:
6 acertos: 1 aposta ganhadora, R$ 201.963.763,26
5 acertos: 242 apostas ganhadoras, R$ 49.426,51
4 acertos: 19.146 apostas ganhadoras, R$ 892,48
O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (12).
Números sorteados do concurso 2795 da mega-sena.
Caixa
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Canal da Economia

10 Nov, 02:12


Mega-Sena, concurso 2.795: aposta de Cuiabá acerta sozinha as seis dezenas e leva R$ 201 milhões
https://g1.globo.com/loterias/mega-sena/noticia/2024/11/09/mega-sena-concurso-2795-resultado.ghtml

Canal da Economia

09 Nov, 13:12


Último vencedor da Mega-Sena é de Petrolina; prêmio acumulado em R$ 200 milhões pode sair neste sábado (9)
https://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/noticia/2024/11/09/ultimo-vencedor-da-mega-sena-e-de-petrolina-premio-acumulado-em-r-200-milhoes-pode-sair-neste-sabado-9.ghtml

Canal da Economia

09 Nov, 13:12


A pessoa sorteada em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, acertou as seis dezenas do concurso 2.783, sorteado no dia 5 de outubro. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
Desde o dia 5 de outubro ninguém conseguiu acertar as seis dezenas da Mega-Sena. O último vencedor foi uma pessoa de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, que levou para casa pouco mais de R$ 52 milhões. Neste sábado (9), o concurso 2.795 pode pagar R$200 milhões, caso alguém acerte os seis números. Esse é o 6º maior prêmio regular da loteria, excluindo a Mega da Virada (veja o ranking no final da matéria).
LEIA TAMBÉM:
Mega-Sena pode pagar R$ 200 milhões neste sábado, 6º maior prêmio da história
A aposta sortuda em Petrolina foi feita pela internet, com nove números e custou R$420,20. Os números sorteados foram: 07 - 30 - 38 - 39 - 43 – 54.
Para concorrer aos R$200 milhões que podem ser sorteados neste sábado, os interessados podem fazer apostas até as 19h, inclusive pela internet, e a aposta mínima custa R$ 5,00.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
Ranking dos maiores prêmios pagos

Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Canal da Economia

09 Nov, 11:04


Brasil tem 12,4 mil favelas: veja onde ficam, quantos moram e a concentração de pessoas em cada uma delas
https://g1.globo.com/economia/censo/noticia/2024/11/09/mapa-navegacao-favelas.ghtml

Comunidades estão distribuídas por 656 cidades do país e abrigam 16,4 milhões de habitantes, 8,1% da população brasileira. Fatia cresceu em relação em 2010. População que vive em favelas cresce e chega a 8,1%, mostra Censo; no Norte, são 19%
O Brasil possui um total de 12,4 mil favelas espalhadas pelas cinco regiões do Brasil, conforme dados do Censo de 2022 divulgados na última sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Veja, abaixo, os principais destaques do estudo divulgado pelo IBGE:

Veja cada favela do Brasil
Confira, na arte abaixo, dados de cada uma das 12,4 mil favelas espalhadas pelo Brasil: a cidade em que ficam, a população dessas comunidades e o grau de concentração dessas pessoas em cada localidade.

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Maior que 91% das cidades brasileiras, Rocinha segue como maior favela do país, diz Censo
Belém e Manaus têm mais da metade da população vivendo em favelas, diz Censo
INFOGRÁFICO: Veja quantas pessoas moram em favelas na sua cidade
Moradores de favelas são mais jovens e mais negros que média do país
Veja quais são as 20 maiores favelas do país, segundo o Censo 2022
Favelas têm mais templos religiosos e menos estabelecimentos de saúde do que média do país

Canal da Economia

09 Nov, 08:17


Foram emplacadas 1.576.954 motos zero km no país, segundo a Fenabrave. As vendas continuam quase 20% maiores que o mesmo período de 2023. Honda Biz é a moto mais econômica do Brasil
Divulgação | Honda
O mercado de motos zero km continua bastante aquecido no Brasil em 2024. Até outubro deste ano foram 1.576.954 emplacamentos de motocicletas no país, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O crescimento é de 19,62% quando comparamos o resultado com os 10 primeiros meses do ano passado.
“Os serviços de entrega e a procura da motocicleta como alternativa de baixo custo para o transporte continuam movimentando o segmento. Muitas famílias vêm trocando o segundo carro pela moto”, comenta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
“Com isso, o setor deve terminar 2024 com cerca de 1,9 milhão de emplacamentos. Não fossem problemas enfrentados com logística de transporte, em função da seca, os números poderiam ser ainda melhores para este segmento.”
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Em outubro, o número de emplacamentos teve aumento de 6,4% em relação a setembro. Foram 166.722 emplacamentos, contra 156.606 motocicletas no mês anterior, uma diferença de 10.116 modelos novos emplacados.
Apesar de um mercado feroz de novas motos a combustão, as vendas de modelos elétricos seguem sem muita energia no Brasil. A queda dos modelos movidos a bateria é de 19,61% no ano, ainda mais acentuada do que no mês passado.
Os emplacamentos de motocicletas elétricas tiveram uma pequena fagulha de esperança com aumento de modelos vendidos quando comparamos outubro com setembro deste ano, alta de 16,91%.
Nova Honda CG 160 2025
As motos mais vendidas de 2024
Sem variações, a Honda CG 160 continua sendo a moto mais vendida do mercado e é provável que continue assim, uma vez que a montadora já apresentou a 10ª geração da street.
Só em outubro, foram 36.984 novos emplacamentos. No acumulado de 10 meses, já são 367.238 unidades emplacadas.
A Biz, após uma leve queda em setembro por conta da mudança de geração, voltou a crescer nas vendas e passou de 18.185 unidades comercializadas em setembro para 21.370 em outubro.
A Honda, inclusive, aparece nas seis primeiras posições das motos mais vendidas neste ano, com mais de dois terços (68%) do mercado nacional.
A Shineray alcançou mais mercado em outubro, alcançando pela primeira vez a fatia de 5,47% de mercado, ante os 3% de outros meses. A explicação para isso, segundo executivos da marca, está na entrega de mais modelos vindos da China.
Na Yamaha, duas motos de 250 cilindradas trocaram de posição no ranking de vendas do ano. A Fazer 250 ocupava a nona posição até o fim de setembro, até que foi ultrapassada pela moto aventureira XTZ 250, que agora tem uma vantagem de 488 emplacamentos.
Essa mudança pode ser explicada pela queima de estoque das concessionárias por conta da vinda da nova XTZ 250. Ela faz parte dos oito lançamentos da marca japonesa para o mercado brasileiro.
Veja o top 10 em outubro.
Honda CG 160: 36.984 unidades;
Honda Biz 125: 21.370 unidades;
Honda Pop 110i ES: 16.201 unidades;
Honda NXR 160: 12.996 unidades;
Honda CB300F: 5.587 unidades;
Yamaha XTZ 250: 4.761 unidades;
Yamaha YBR 150: 4.722 unidades;
Honda PCX 160: 4.347 unidades;
Mottu Sport 110: 3.685 unidades;
Yamaha Fazer 250: 3.469 unidades;
Veja as 10 mais vendidas no ano.
Honda CG 160: 367.238 unidades;
Honda Biz: 234.422 unidades;
Honda Pop 110i: 138.904 unidades;
Honda NXR 160: 128.313 unidades;
Honda CB300F: 50.596 unidades;
Honda PCX 160: 48.295 unidades;
Mottu Sport 110: 46.288 unidades;
Yamaha YBR 150: 43.477 unidades;
Yamaha XTZ 250: 40.105 unidades.
Yamaha Fazer 250: 39.617 unidades;
Veja a fatia de mercado para cada marca.
Honda: 68,7%;
Yamaha: 17,97%%;
Shineray: 3,90%;

Canal da Economia

09 Nov, 08:17


Mottu: 2,94%;
Haojue: 1%;
Avelloz: 0,91%;
Royal Enfield: 0,9%;
BMW: 0,81%;
Triumph: 0,63%;
Kawasaki: ,05%.

Canal da Economia

09 Nov, 08:17


LISTA: veja as 10 motos novas mais vendidas do Brasil até outubro
https://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2024/11/09/lista-veja-as-10-motos-novas-mais-vendidas-do-brasil-ate-outubro.ghtml

Canal da Economia

09 Nov, 08:16


+Milionária pode pagar R$ 21 milhões neste sábado
https://g1.globo.com/loterias/milionaria/noticia/2024/11/09/milionaria-pode-pagar-r-21-milhoes-neste-sabado.ghtml

Canal da Economia

09 Nov, 08:16


Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. Volantes da +Milionária
Rafael Leal /g1
O concurso 197 da +Milionária pode pagar um prêmio de R$ 21 milhões para quem acertar a combinação de seis dezenas e dois trevos. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (9), em São Paulo.
No concurso da última quarta-feira (6), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a +Milionária custa R$ 6 e pode ser realizada até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco.
A +Milionária soma dois sorteios semanais: às quartas e sábados.
+Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa
Sobre a +Milionária
As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima)
O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83,1 mil.
A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e por possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui.

Canal da Economia

09 Nov, 08:15


Lista considera os concursos regulares — ou seja, não inclui a Mega da Virada. Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.795 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 200 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (9), em São Paulo.
Caso tenha vencedor, o prêmio pago será o 6º maior da história. A lista considera os concursos regulares da Mega — ou seja, não inclui a Mega da Virada. (veja o ranking no fim da reportagem)
No concurso da última quinta-feira (7), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online.
A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Canal da Economia

09 Nov, 08:15


Mega-Sena pode pagar R$ 200 milhões neste sábado, 6º maior prêmio da história
https://g1.globo.com/loterias/mega-sena/noticia/2024/11/09/mega-sena-pode-pagar-r-200-milhoes-neste-sabado.ghtml

Canal da Economia

31 Oct, 09:25


Mudar a largura do pneu, além de alterar a estabilidade, pode dificultar o balanceamento do veículo, reduzir a estabilidade e acelerar o desgaste natural da borracha.
“Neste caso, é melhor substituir todos, ou no mínimo dois pneus, para que a diferença com outros pneus não seja tão grande”, complementa Luciana.
Volte para o início.
Marca diferente pode impactar na segurança
Luciana aponta que trocar a marca do pneu não afeta a segurança do carro de forma preocupante, mas pode mudar alguns parâmetros. “Se você tem um pneu premium, consegue frenagem mais curta para evitar segurança. Já um modelo mais barato não oferece este recurso extra”, comenta.
Nestes casos, é importante saber quais são os parâmetros do pneu escolhido em marca diferente do que a fábrica colocou no carro, ou está indicado no manual.
Volte para o início.
Como trocar o filtro de ar?

Canal da Economia

31 Oct, 09:25


Troca de pneus: veja 7 dicas essenciais para escolher o modelo correto para o seu carro
https://g1.globo.com/carros/dinheiro-sobre-rodas/noticia/2024/10/31/troca-de-pneus-veja-7-dicas-essenciais-para-escolher-o-modelo-correto-para-o-seu-carro.ghtml

Canal da Economia

31 Oct, 09:25


Os dois números seguintes, após a barra, falam da altura em porcentagem: o código 55 diz que a altura é 55% da largura do pneu.
A letra significa a construção do pneu. A mais comum é R, para pneu radial. Neste exemplo, ele tem as lonas internas, responsáveis pela estrutura e reforço do pneu, dispostas radialmente e em ângulo de 90 graus em relação à direção de rolamento.
O próximo número aponta o diâmetro do aro em polegadas. É um dado que indica para qual tamanho de roda o pneu foi feito.
O dado seguinte é o índice de carga. Ele significa a capacidade que cada pneu tem para carregar peso, quando inflado. A informação é por pneu, então você precisa dividir o peso do carro e a carga que ele levará por quatro.
O último dado desta fileira é uma letra e ela indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir em segurança.
Utilizaremos a foto abaixo para exemplificar a leitura dos números do pneu.
Numeração no pneu diz muito sobre seu uso
divulgação/Pirelli
O código do pneu é: 245/45 R21 110 Y. Agora, vamos passo a passo.
275: o pneu tem 275 milímetros de largura — ou 27,5 centímetros;
45: a altura é 45% da largura. Ou seja, tem 123,75 milímetros de altura, tem perfil baixo (inferior a 55);
R: pneu radial, que é mais robusto, oferece maior estabilidade e aderência ao asfalto, além de ajudare na redução do consumo de combustível;
21: pneu é feito para rodas aro 21;
110: o pneu suporta até 1.060 quilos, portanto a carga máxima para o veículo é de 4.240 kg;
Y: o pneu suporta velocidades de até 300 km/h;
Veja abaixo uma tabela com o índice de carga e a velocidade máxima dos pneus.
Índice de carga
Última letra no pneu
Volte para o início.
Fique atento ao lote do pneu
Os 4 últimos números indicam a semana e em seguida, o ano em que foi fábricado o pneu.
Reprodução/Auto Esporte
Outro ponto importante é estar atento ao lote do pneu, junto com a data de fabricação. Não é raro encontrar promoções com pneus a preços abaixo do mercado, mas isso pode significar que eles saíram da fábrica há bastante tempo.
É possível encontrar a validade dos pneus em um número chamado DOT, como na imagem acima. Pneus com data de fabricação distante podem ter a borracha mais endurecida, ressecada e outros pontos que reduzem a durabilidade, além da segurança na hora de dirigir.
Na foto acima, o pneu foi fabricado na 18ª semana de 2014, ou entre 28 de abril e 4 de maio de 2014.
Volte para o início.
Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles
De acordo com os especialistas ouvidos pelo g1, pneus importados costumam ser mais baratos que as versões nacionais.
Acontece que esses pneus podem não ser testados para as condições de ruas e estradas brasileiras. Mesmo que mais baratos, os modelos podem durar menos.
Por outro lado, os especialistas apontaram que a compra é mais segura se o pneu for aprovado pelo Inmetro.
Volte para o início.
Tome cuidado com pneus fora do padrão
Se o pneu correto para seu carro não for fácil de encontrar na sua região, é possível optar por outros modelos, mas é importante estar ligado às regras para maior segurança.
“A gente precisa analisar a medida do meio, que responde à altura em porcentagem e ela pode ser diferente do que indica no manual, mas em uma taxa máxima de 10%. Alterar o primeiro, que é da largura, afeta diretamente a estrutura e estabilidade do carro”, comenta a especialista em mecânica Luciana Félix.
Neste exemplo, para um pneu com altura indicada como 55, o máximo que pode ser utilizado seria 60. Neste caso, a segurança não é completamente comprometida, mas é importante manter velocidade máxima reduzida e evitar curvas fechadas, ou mudanças bruscas de faixa.
Pneu de um Renault Kardian com câmbio manual
divulgação/Renault
É o caso do estepe, geralmente mais estreito que os pneus normais do carro. Este é um dos motivos para a indicação de velocidade máxima em cerca de 80 km/h. Em acelerações maiores, a estabilidade já está comprometida e afeta seriamente a segurança geral do veículo.

Canal da Economia

31 Oct, 09:25


Pneus são feitos para usos específicos e trocar algum dos parâmetros pode afetar diretamente a segurança do carro, aumentando os riscos de acidentes ou diminuindo a vida útil do equipamento. Pneus precisam ser escolhidos com cautela e atenção
Reprodução
Um problema com o pneu é uma das questões mais fáceis de se identificar. Mas a escolha e instalação corretas do novo equipamento precisam de atenção do proprietário. O mesmo vale para o balanceamento e o alinhamento das rodas.
O g1 reuniu especialistas para listar as principais dicas para escolher o pneu correto para seu carro, e para quando realizar as manutenções preventivas.
São dicas simples que podem significar um veículo mais seguro para rodar na cidade, estrada ou mesmo na terra.
Veja abaixo os seguintes tópicos.
Qual o pneu certo para o seu carro?
Siga o manual do carro
Saiba como ler os números do pneu
Fique atento ao lote do pneu
Evite pneus importados, ou preste muita atenção neles
Tome cuidado com pneus fora do padrão
Marca diferente pode impactar na segurança
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Qual o pneu certo para o seu carro?
O uso que você dará ao pneu é o primeiro fator a ser considerado na hora da compra. Cada situação exige um modelo específico.
“Se você é uma pessoa que circula somente na cidade, é um tipo de pneu. Se anda muito em piso de terra, é outro. Se dirige em regiões chuvosas, é outro”, comenta Samuel Quintans, responsável pela área de expansão da Bono Pneus.
Um pneu liso é focado em quem pouco sai do asfalto. Também existem pneus focados para o off-road, e neles a aderência é ainda maior. Eles são mais pesados e robustos, feitos para terreno irregular.
Se você circula por ambos, existe um pneu que encaixa em ambos os cenários e ele tem o nome de “misto”. Já o borrachudo tem um desenho diferente para aumentar a aderência na pista de terra.
Pneu misto, para off-road e borrachudo
divulgação/Continental
É preciso escolher adequadamente não só por questão de segurança, mas também de economia. Usar modelos para off-road somente no asfalto aumenta o consumo de combustível e diminui a segurança. O desenho mais agressivo oferece mais aderência em terrenos irregulares, mas aumenta o atrito com o asfalto.
“Se você vai andar na estrada de terra, levar um pneu de asfalto vai te custar mais caro e trazer insegurança na direção”, Luciana Félix, especialista em mecânica e proprietária de oficina em Belo Horizonte (MG).
Existem também pneus para carga. Eles recebem reforço estrutural para suportar mais peso, muito comum em picapes, ônibus e caminhões. Neste caso, o modelo incorreto também funciona, mas a durabilidade será menor.
Volte para o início.
Siga o manual do carro
De acordo com Luciana Félix e Samuel Quintans, é importante consultar o manual do veículo para verificar as especificações dos pneus recomendados pelo fabricante.
No documento o usuário encontra medidas importantes, como a largura do pneu, o tamanho da roda e assim consegue encontrar o modelo correto.
É comum que os motoristas se atenham ao número do pneu já instalado. Em caso de carros usados, essa informação pode estar incorreta por conta de trocas anteriores ou erros de instalação.
“Se é um carro seminovo, pode acontecer do dono anterior ter colocado um pneu errado e você nem vai saber”, comenta Luciana.
Volte para o início.
Saiba como ler os números do pneu
Além do tipo de terreno, uma segunda informação é fundamental é o conjunto de cinco números que indica informações importantes para o comprador.
Funciona assim:
Os três primeiros números indicam a largura do pneu, em milímetros: o código 205 significa 205 mm, ou 20,5 centímetros de largura.

Canal da Economia

31 Oct, 09:24


Esse cenário reflete uma realidade em que o crescimento profissional passa a ser visto de forma mais ampla, levando em consideração aspectos como experiência internacional e oportunidade de desenvolvimento. Para muitos, aceitar uma posição de menor responsabilidade em outro país é um sacrifício necessário para acelerar a carreira no futuro.
"Quando volto ao Brasil, posso assumir uma posição acima, mais rápido do que se tivesse permanecido aqui", ressalta Kato, apontando que as histórias de brasileiros que passam por essa transição frequentemente mostram esse padrão.
Para o professor de liderança da FGV São Paulo, a ideia de "passo atrás" reflete a realidade enfrentada por muitos brasileiros que, ao migrarem, encontram desafios econômicos e de adaptação no novo país.
"Alguns aceitam cargos menores e salários mais baixos, principalmente em lugares como Portugal, onde os salários de executivos são consideravelmente mais baixos que no Brasil. Para uma classe B e A, já em uma fase intermediária da carreira, mudar-se pode não ser vantajoso do ponto de vista econômico", observa Ferreira.
Além disso, Ferreira pontua que as dificuldades de adaptação podem ir além da esfera profissional.
"Essa transição muitas vezes envolve ajustes em outros aspectos da vida cotidiana. Apoio doméstico, serviços de entrega, e até a flexibilidade de horários do comércio são muito diferentes. Isso torna a mudança mais desafiadora, especialmente para famílias com filhos", explica o professor, sugerindo que os benefícios de se viver em um país com maior segurança e estabilidade acabam por compensar essas dificuldades no longo prazo.
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Trabalhar no exterior requer preparo
Imigrar pode não ser uma decisão fácil, e para ter sucesso no exterior, é preciso planejamento em diversos aspectos, desde a preparação financeira até a construção de um perfil profissional atrativo nas plataformas digitais de trabalho.
O professor da FGV reforça que conhecer o mercado e fortalecer as habilidades técnicas e interpessoais são passos essenciais para quem quer se destacar fora do Brasil.
"É preciso investir no desenvolvimento de soft skills, como comunicação e trabalho em equipe, que são altamente valorizadas em mercados como EUA e Canadá. Além disso, é importante entender as diferenças culturais e como se comunicar efetivamente em ambientes empresariais distintos."
Ele também sugere que quem deseja imigrar pesquise a fundo os processos de imigração, como requisitos de visto e autorizações de trabalho, e que considere contratar um advogado especializado em caso de burocracias mais complexas.
Segundo o especialista, em Portugal e Canadá, por exemplo, os processos de visto tendem a ser mais acessíveis do que nos EUA, com opções como o visto D7 (autorização de residência para estrangeiros) em Portugal ou o sistema de cotas no Canadá, que facilitam a entrada de profissionais estrangeiros.
Além da preparação técnica, o planejamento financeiro é um ponto crucial. "É essencial avaliar o custo de vida nas cidades de interesse e compará-lo com a remuneração oferecida. Isso inclui considerar impostos, seguros e outros gastos locais para garantir que a mudança será viável economicamente."
Tanto Karoline quanto Helaine também reforçam que o ponto financeiro é importante. As brasileiras não recomendam emigrar sem planejamento e enfatizam a importância de uma pesquisa completa antes de sair do país.
"Uma dica que eu dou é procurar emprego desde o Brasil e trazer, pelo menos, uns sete mil euros para os primeiros meses", sugere Helaine para quem deseja viver em Portugal.
Já Karoline destaca a importância de fazer entrevistas para se preparar e de se aproximar da comunidade brasileira com o intuito de reforçar as conexões e, assim, melhorar o networking tanto no Canadá, como em outros países.

Canal da Economia

31 Oct, 09:24


A maioria desses países se destaca por oferecer uma economia robusta e setores que estão em expansão, atraindo desde jovens profissionais até expatriados mais experientes. Por que brasileiros que emigram preferem EUA, Portugal e Canadá, segundo LinkedIn
Getty Images via BBC
A brasileira e programadora Karoline Harumi, de 32 anos, escolheu o Canadá para se desenvolver na carreira de tecnologia.
Ela e o marido se mudaram para Montreal, na província de Quebec, em dezembro de 2021, com o objetivo de obter uma certificação na área. "Começamos a pesquisar os países que ofereciam boas oportunidades para nossa profissão. No final, decidimos pelo Canadá", relata.
Para sua surpresa, três meses após a mudança, Karoline conseguiu emprego em uma companhia canadense. Como estudante, podia trabalhar apenas 20 horas semanais, mas, mesmo assim, foi contratada em regime de meio período. O processo, segundo ela, foi bem rápido.
A história de Karoline reflete a crescente busca de brasileiros por oportunidades no exterior.
Uma pesquisa inédita do LinkedIn, divulgada com exclusividade para a BBC News Brasil, revelou que o Canadá é o terceiro destino mais escolhido por brasileiros que procuram trabalho fora do país, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, o primeiro, e Portugal, o segundo.
O levantamento, realizado pelo Workforce Report, empresa de dados da própria plataforma, contabiliza migrações quando um usuário brasileiro atualiza sua localização na rede social.
Além disso, o estudo revelou que o idioma é a principal barreira para 50% dos brasileiros que desejam trabalhar no exterior, enquanto 32% mencionaram a dificuldade de ficar longe de familiares e amigos.
O que impulsiona brasileiros aos EUA e Canadá
O fluxo de brasileiros migrando para os Estados Unidos e Canadá tem crescido, especialmente em busca de melhores oportunidades de emprego e um ambiente profissional mais dinâmico, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem.
De acordo com os últimos dados do Itamaraty, as maiores concentrações de brasileiros estão nos Estados Unidos (2,085 milhões), Portugal (513 mil), Paraguai (263 mil), Reino Unido (230 mil) e Japão (210 mil). O Canadá aparece em nono lugar no ranking, com 143 mil.
A maioria desses países se destaca por oferecer uma economia robusta e setores que estão em expansão, atraindo desde jovens profissionais até expatriados mais experientes.
Entre os principais fatores que impulsionam essa migração estão as ofertas de trabalho em multinacionais e a busca por uma vida profissional estável.
Rafael Kato, gerente do time editorial do LinkedIn na América Latina, destaca que o mercado de trabalho dos Estados Unidos, em particular, atrai brasileiros pela facilidade de conseguir emprego e pela presença de grandes corporações.
"O mercado de trabalho americano é imenso, e a migração para lá é facilitada e menos burocrática em comparação com o Brasil", afirma.
Ele também observa que muitas multinacionais americanas têm filiais aqui no país, o que muitas vezes abre portas para que os profissionais brasileiros sejam transferidos para os Estados Unidos em fases mais avançadas de suas carreiras.
Além disso, Kato ressalta que o dinamismo da economia americana, aliado à alta demanda por mão de obra qualificada, torna o país um destino preferido.
"Há sempre um grande interesse dos brasileiros em trabalhar nos Estados Unidos, tanto pela estabilidade quanto pela quantidade de vagas em setores como tecnologia, saúde, engenharia e serviços", explica.
A abertura para talentos estrangeiros, especialmente nas áreas de inovação e tecnologia, reforça essa atração, criando uma busca contínua por profissionais qualificados.
No Canadá, embora o cenário econômico seja diferente, o país tem atraído cada vez mais brasileiros, especialmente estudantes e jovens profissionais.
Kato lembra que o país já é um destino tradicional para intercambistas brasileiros, e muitos acabam ficando para trabalhar.

Canal da Economia

31 Oct, 09:24


A presença de indústrias em crescimento, como a tecnologia e mineração, é um dos fatores que favorece essa permanência.
O setor de inovação, em particular, é um dos principais motores da economia canadense, atraindo brasileiros que buscam oportunidades em áreas como inteligência artificial e desenvolvimento de games.
"O Canadá é um polo de inovação tecnológica, com grande demanda por profissionais qualificados, o que faz com que muitos brasileiros optem por construir uma carreira lá", acrescenta Kato.
Karoline e o marido se mudaram para Montreal, na província de Quebec, em dezembro de 2021
Arquivo pessoal via BBC
Karoline confirma essa constatação e destaca que a facilidade de visto, que se estende muitas vezes até para o cônjuge, beneficia a ida dos brasileiros para o país.
“Aqui tem bastante startups, eles dão bastante incentivo, cada província fornece dinheiro para as empresas poderem se manter, a minha é uma delas, inclusive”, diz.
Já o setor de mineração, uma das bases da economia canadense, também oferece oportunidades para expatriados brasileiros, especialmente aqueles com experiência nesta indústria, segundo Kato.
Entenda como funciona o visto de procura de trabalho em Portugal
Visto de procura de trabalho para brasileiros em Portugal: entenda como funciona
Qualidade de vida aproxima brasileiros de Portugal e Canadá
Nos últimos anos, a busca por uma rotina mais equilibrada, com segurança e estabilidade, tem levado muitos brasileiros a escolherem destinos como Portugal e Canadá.
Esses países se destacam não apenas pelas oportunidades profissionais, mas também por oferecerem uma estrutura de vida mais segura e estável, além de fatores culturais e linguísticos que tornam o processo de adaptação mais simples, como no caso de Portugal.
O país tem sido um dos destinos preferidos pelos brasileiros, principalmente pela proximidade histórica e pelo idioma. Paul Ferreira, professor de liderança da Fundação Getúlio Vargas (FGV São Paulo), explica que essa conexão facilita o acolhimento de brasileiros.
"Portugal oferece uma transição mais tranquila para os brasileiros, não só pelas oportunidades de trabalho, mas também pelo idioma e pelos laços culturais que compartilham", comenta. Isso faz com que o país seja uma escolha comum para famílias e profissionais que buscam uma nova etapa na vida.
Segundo o primeiro relatório anual de migrações e asilo, divulgado em setembro deste ano pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), a nacionalidade brasileira mantém-se como a principal comunidade estrangeira residente no país, representando 35,3% do total.
Em relação ao mercado de trabalho, o professor da FGV ressalta que o país se destaca nas áreas de turismo e hospitalidade, sendo uma indústria chave, especialmente em lugares como Algarve e a capital portuguesa. Já no mercado de tecnologia, cidades como Lisboa e Porto têm se tornado centros tecnológicos, com startups e empresas europeias de TI em expansão.
Além disso, o custo de vida no país é relativamente mais acessível em comparação a outras nações da Europa, o que atrai pessoas que desejam equilibrar a carreira com um estilo de vida mais calmo.
A administradora Helaine Ramalho, de 47 anos, foi uma das brasileiras que escolheram Portugal para uma nova vida. Morando anteriormente em Dublin, na Irlanda, ela viu uma oportunidade de continuar na Europa se mudando para o território português em 2017.
"A gente acaba pegando por esse lado mesmo com a qualidade de vida, porque é um contraste. Em relação ao salário é muito ruim, em relação à qualidade de vida é bom", diz.
Atualmente, ela trabalha em uma empresa de tecnologia e diz que o único problema no país são os salários que não acompanham o aumento do custo de vida.
Mesmo diante desse impasse, Helaine não pensa em retornar ao Brasil, ressaltando que os pontos positivos superam os negativos.

Canal da Economia

31 Oct, 09:24


Helaine mora em Portugal há mais de cinco anos
Arquivo pessoal via BBC
Ferreira observa que muitos brasileiros, principalmente em fases de transição de carreira ou aposentadoria, encontram em Portugal um ambiente ideal para esse recomeço.
"A vida em Portugal, com um ritmo mais tranquilo e condições financeiras menos onerosas, torna-se uma excelente opção para aqueles que buscam estabilidade, sem abrir mão de conforto e facilidades do dia a dia", destaca o professor.
O Canadá, por sua vez, se diferencia pela infraestrutura moderna e serviços de alta qualidade que garantem um ambiente estável e funcional.
"Com um sistema de saúde eficiente, transporte público bem desenvolvido e uma cultura voltada para o bem-estar da população, o país tem sido cada vez mais procurado por brasileiros que desejam segurança e um local favorável para criar suas famílias", ressalta o especialista.
"O Canadá é um dos países mais estruturados do mundo, oferecendo excelente educação pública e um sistema de saúde acessível, o que atrai especialmente famílias em busca de melhores condições para criar seus filhos", acrescenta Ferreira.
A questão da segurança, um fator essencial para brasileiros que migram, também coloca Portugal e Canadá como destinos preferidos. Ferreira enfatiza que ambos os países apresentam baixos índices de criminalidade.
Outro aspecto importante, especialmente no Canadá, é a presença de uma comunidade brasileira consolidada, o que facilita o processo de adaptação dos novos imigrantes. Ferreira destaca que essa rede de apoio é fundamental para quem chega ao país.
Por fim, o especialista compara os perfis dos brasileiros que escolhem migrar para os EUA, Canadá e Portugal.
"Enquanto os Estados Unidos atraem quem busca crescimento rápido na carreira, especialmente nas áreas de tecnologia e inovação, o Canadá é ideal para quem procura segurança e tranquilidade. Já Portugal, com suas semelhanças culturais e um custo de vida mais acessível, é a escolha de brasileiros que desejam um ambiente acolhedor e menos agitado", diz o professor.
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Um passo atrás na carreira
O estudo do Linkedin mostrou ainda que 75% dos brasileiros estariam dispostos a dar um passo atrás na carreira se isso significasse uma oportunidade de viver em um país com boa qualidade de vida.
Segundo os especialistas, essa decisão, muitas vezes, envolve aceitar posições de menor responsabilidade ou salários mais baixos, na expectativa de que a mudança traga benefícios a longo prazo, tanto em termos pessoais quanto profissionais.
Helaine conta que vivenciou isso por alguns anos quando esteve na Irlanda e ao chegar em Portugal. No Brasil, ela já tinha uma carreira consolidada e atuava na área de formação.
Em terras irlandesas trabalhou como faxineira e, ao desembarcar em Lisboa, cidade onde mora, precisou trabalhar como moderadora de conteúdo de redes sociais. O trabalho, segundo ela, era bem estressante, mas Helaine sabia que era algo temporário.
"Nunca me importei com isso. Eu sabia sim que eu ia ter que fazer isso, e obviamente depois que eu tivesse o inglês, poderia arrumar uma coisa melhor", conta, referindo-se à chegada na Irlanda. Atualmente, ela ocupa um cargo sênior em uma empresa de tecnologia na capital portuguesa.
Kato destaca que esse "passo atrás" deve ser encarado de forma estratégica. "O salário pode ser uma consequência dessa escolha, mas 75% estariam dispostos a fazer isso. Por exemplo, muitas vezes a pessoa é um gerente no Brasil, faz uma migração e passa a ocupar uma posição em que não é gerente, não lidera um time. Isso pode ser visto como um retrocesso, mas traz outros benefícios", diz.
"No final, mesmo não sendo chefe, pode ganhar mais por causa da condição financeira do país e pela qualidade de vida que ele oferece", explica.

Canal da Economia

31 Oct, 09:24


Por que brasileiros que emigram preferem EUA, Portugal e Canadá, segundo LinkedIn
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/10/31/por-que-brasileiros-que-emigram-preferem-eua-portugal-e-canada-segundo-linkedin.ghtml

Canal da Economia

31 Oct, 06:11


Por que o preço do azeite aumentou? Quando vai baixar? Entenda
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/31/por-que-o-preco-do-azeite-aumentou-quando-vai-baixar-entenda.ghtml

Seca na Europa derrubou produção de azeitonas e fez preço do óleo disparar no mundo e no Brasil. Produção nacional é muito pequena e, por isso, país fica dependente do produto que vem de Portugal e Espanha. ‘Ouro líquido’: aumento do preço do azeite faz supermercados colocarem proteção antifurto nas garrafas do produto
O azeite de oliva virou um artigo de luxo no Brasil, em meio a uma disparada de preços provocada por uma seca intensa na Europa, que reduziu drasticamente as colheitas de azeitonas nos últimos dois anos.
Neste ano, contudo, os olivais europeus começaram a se recuperar, mas os benefícios deste crescimento devem demorar para se traduzir em queda de preços no Brasil, avalia o professor Carlos Eduardo de Freitas Vian, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP).
🫒Por ter uma produção nacional de azeite muito pequena, o Brasil depende dos europeus para abastecer o mercado interno, principalmente de Portugal e Espanha, que respondem, respectivamente, por 44% e 14% de toda importação nacional do produto.
Por causa disso, qualquer problema de oferta na Europa afeta o Brasil.

A Espanha, por exemplo, que é a maior fabricante de azeite do mundo, viu a sua produção despencar 60% entre as safras de 2021/22 e 2022/23, de 1,5 milhão de toneladas para cerca de 600 mil toneladas.
No ciclo seguinte, em 2023/24, a produção se recuperou muito pouco, para cerca de 760 mil toneladas, segundo o Conselho Oleícola Internacional (IOC, na sigla inglês). Em Portugal, também houve queda na fabricação de azeite (veja info abaixo).

A redução da oferta fez o preço do óleo de azeitona alcançar a sua maior alta no Brasil, em junho deste ano, quando o produto disparou 50%, segundo uma série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.
Depois daquele pico, a alta de preço começou a perder ritmo, mas não se traduziu em alívio ao bolso do consumidor. Na cidade de São Paulo, por exemplo, ainda é bem difícil encontrar uma garrafa de 500 ml por menos de R$ 40 nos supermercados.

Preço do azeite vai cair?
É possível que o preço do azeite comece a cair lentamente no Brasil a partir de 2025. A safra de azeitonas começou agora em outubro na Europa e o mercado tem projetado uma boa recuperação.
Um relatório da Comissão Europeia, por exemplo, divulgado no dia 8 de outubro, aponta que a produção de azeite na Europa deve crescer 32% este ano, em relação a 2023, para 2 milhões de toneladas.
Quem vai puxar a alta é o maior produtor do mundo, a Espanha, que deve voltar a ofertar 1,4 milhão de toneladas de azeite na safra 2024/25, segundo uma previsão da Vilcon Consultoria, divulgada na Olive Oil Times, uma publicação especializada em azeite.
Essa retomada deve acontecer devido a uma melhora do clima. Entre janeiro e fevereiro deste ano, houve um bom nível de chuvas nas regiões produtoras espanholas, por exemplo, o que ajudou as reservas de água se recuperarem, favorecendo, principalmente, os olivais não irrigados.
Com o aumento da oferta, os preços no Brasil podem cair.
"A expectativa é de que, para o próximo ano, a gente tenha uma redução de preços no mercado internacional e, consequentemente, no Brasil. Mas é algo que vai demorar um pouquinho para acontecer, porque, como nós somos importadores, qualquer eventual queda de preços lá fora demora alguns meses para chegar aqui", diz Vian.
"Até esse produto passar por todo o processo logístico, chegar no Brasil, chegar na gôndola. Isso demora um tempo. Eu não sei dizer com exatidão, mas a minha estimativa é que os preços não vão cair antes de meados de 2025", acrescenta o professor da USP.
Vian pondera que eventuais problemas climáticos, como uma chuva muito intensa durante a colheita, pode colocar em risco a perspectiva positiva.

Canal da Economia

31 Oct, 06:11


Sabia que são necessários 5 quilos de azeitonas para produzir 500 ml de azeite? Veja essa e outras curiosidades no vídeo.
Incertezas climáticas
Já Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), destaca que a produção europeia pode não ter a recuperação aguardada pelo mercado. E que a queda das colheitas de azeitonas, nos últimos anos, também é explicada pelo modo de cultivo local das oliveiras.
"Há uma necessidade de rever algumas formas de manejo e isso é apontado por alguns ambientalistas europeus. A produção de azeitonas na região de Jaén [na Espanha] não respeita, por exemplo, o curso d’água. Tem plantio de oliveiras até a margem do rio. A cobertura vegetal foi totalmente dizimada e a terra, desnuda", diz Fernandes.
"Portanto, tem se perguntado se, talvez, não seja esse descuido que esteja provocando um desequilíbrio ambiental e até mesmo uma queda de produção", acrescenta.
Azeitonas verdes e pretas: nascem na mesma árvore? O gosto é diferente? Veja curiosidades
Reduzir dependência
Segundo o presidente do Ibraoliva, o Brasil precisa se planejar para diminuir a dependência externa de azeite.
"Hoje, o Brasil tem 7 mil hectares plantados de oliveiras. Precisaríamos ter 1 milhão de hectares para garantir a autossuficiência", afirma.
"No Rio Grande do Sul, nós temos a capacidade para plantar 1 milhão de hectares. Se nós tivéssemos investido há mais tempo em plantações de oliveiras e processamento de azeite, hoje nós não estaríamos tão dependentes de países que nos exportam", conclui.
Pé de oliveira é cultivado com música clássica em fazenda de MG
Evite cair em golpes
Com o preço do azeite nas alturas, muita gente busca por promoções nos supermercados.
Mas tome cuidado para não cair em golpes. Uma das dicas do Ministério da Agricultura é, justamente, desconfiar de preços muito abaixo da média dos praticados pelo mercado.
Outra dica para evitar golpes é não comprar azeite vendido a granel.
Também é possível é verificar se uma marca de azeite já teve a sua venda proibida ou se já entrou na lista de produtos falsificados (veja mais detalhes aqui).

Canal da Economia

31 Oct, 06:10


Câmara tira da reforma tributária taxação sobre previdência privada em herança; entenda
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/31/camara-tira-da-reforma-tributaria-imposto-sobre-heranca-de-previdencia-privada.ghtml

Texto segue agora para o Senado, já com mudanças em relação à versão anterior. Congresso está analisando projetos para regulamentar a reforma. A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (29) a votação do segundo projeto da reforma tributária, que define as regras para o comitê gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O texto segue agora para o Senado, já com mudanças em relação à versão anterior.
Uma das principais alterações foi a retirada da cobrança de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) em planos de previdência privada do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Na versão inicial, o imposto incidiria sobre planos com prazo inferior a cinco anos entre o aporte e o fato gerador, mas, após ponderações, o relator Mauro Benevides Filho (PDT-CE) acolheu emenda que retira essa cobrança.
O projeto também retirou a tributação sobre a distribuição desproporcional de dividendos entre sócios de empresas. Segundo Benevides, essa alteração foi feita para resolver as polêmicas que surgiram entre os parlamentares.
Heranças e grandes patrimônios
A proposta define que o ITCMD não será cobrado de bens deixados a:
Entidades públicas, religiosas, políticas e sindicais;
Instituições sem fins lucrativos de interesse público.
A alíquota máxima do ITCMD será fixada pelo Senado e regulamentada por cada estado, que também definirá o que caracteriza um “grande patrimônio”.
Com a votação concluída, o projeto segue agora para análise no Senado. Caso os senadores façam alterações, o texto terá que ser novamente avaliado pela Câmara antes de ser promulgado.
Comitê gestor
O comitê gestor do IBS, composto por representantes dos estados, Distrito Federal e municípios, será responsável por:
Uniformizar a aplicação das normas tributárias;
Gerir o sistema de fiscalização do IBS em parceria com a Receita Federal;
Promover a harmonização de normas fiscais entre os entes federativos.
O comitê contará com 54 membros, sendo 27 representantes estaduais e 27 municipais, com mandato de quatro anos. Além disso, a proposta estabelece uma presença mínima de 30% de mulheres na Auditoria Interna.
Missão do comitê e funcionamento
O comitê terá reuniões trimestrais obrigatórias e poderá convocar reuniões extraordinárias. As decisões requerem:
Votos da maioria absoluta de seus representantes;
Aprovação de estados e DF representando mais de 50% da população do país;
Votos da maioria dos representantes municipais.

Canal da Economia

31 Oct, 02:04


+Milionária, concurso 194: prêmio acumula e vai a R$ 20 milhões
https://g1.globo.com/loterias/milionaria/noticia/2024/10/30/milionaria-concurso-194-resultado.ghtml

Canal da Economia

31 Oct, 02:04


Três apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ 70.714,05 cada. +Milionária
Rafael Leal /g1
O sorteio do concurso 194 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (30). Nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 20 milhões.
Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp
De acordo com a Caixa Econômica Federal, três apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ 70.714,05 cada.
Veja os números sorteados:
Dezenas: 06 - 08 - 16 - 32 - 41 - 47
Trevos: 3 - 4
Os outros ganhadores foram:
5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 11 apostas ganhadoras: R$ 8.571,40
4 acertos + 2 trevos - 54 apostas ganhadoras: R$ 1.870,74
4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 674 apostas ganhadoras: R$ 149,88
3 acertos + 2 trevos - 905 apostas ganhadoras: R$ 50,00
3 acertos + 1 trevo - 7400 apostas ganhadoras: R$ 24,00
2 acertos + 2 trevos - 7777 apostas ganhadoras: R$ 12,00
2 acertos + 1 trevo - 59014 apostas ganhadoras: R$ 6,00
O próximo sorteio da +Milionária será na sexta-feira (1º).
+Milionária, concurso 194
Reprodução/Caixa
+Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa
Sobre a +Milionária
As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima)
O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil.
A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui.
Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas:
6 acertos + 2 trevos
6 acertos + 1 ou nenhum trevo
5 acertos + 2 trevos
5 acertos + 1 ou nenhum trevo
4 acertos + 2 trevos
4 acertos + 1 ou nenhum trevo
3 acertos + 2 trevos
3 acertos + 1 trevo
2 acertos + 2 trevos
2 acertos + 1 trevo

Canal da Economia

30 Oct, 22:12


Câmara rejeita incluir imposto sobre fortunas acima de R$ 10 milhões na reforma tributária
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/30/camara-rejeita-incluir-imposto-sobre-fortunas-acima-de-r-10-milhoes-na-reforma-tributaria.ghtml

Canal da Economia

30 Oct, 22:12


Sugestão do PSOL previa alíquota de até 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões. Deputados finalizaram votação nesta quarta e texto será enviado ao Senado. A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (30), por 262 a 136, a inclusão do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária.
A implantação de impostos sobre grandes fortunas se tornou um tema global.
GETTY IMAGES via BBC
O PSB e as federações PT-PCdoB-PV e PSOL/Rede orientaram voto favorável ao imposto. O governo liberou a bancada, porque tem partidos que têm opiniões diferentes.
O segundo projeto que regulamenta a reforma tributária fixa regras para a composição do comitê gestor dos novos impostos, além de normas para a taxação de heranças em situações específicas.
A inclusão do imposto na proposta foi discutida por meio de um destaque – sugestão de alteração no texto.
O imposto sobre grandes fortunas foi uma sugestão do PSOL, que apresentou uma emenda ao texto. Pela sugestão, seria considerada grande fortuna um conjunto de bens superior a R$ 10 milhões.
A alíquota seria de:
0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões;
1% nos bens entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e
1,5% acima nas fortunas acima de de R$ 80 milhões.
Sessão da Câmara que votou projeto e derrubou proposta de imposto sobre grandes fortunas.
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Como a sugestão não foi acatada pelo grupo de trabalho que analisou a proposta, o PSOL pediu votação em separado deste trecho.
A sugestão do partido era a de que o imposto incidisse "sobre a propriedade, a posse ou o domínio útil de bens, bem como sobre a titularidade de direitos, que constituam grande fortuna em 1o de janeiro de cada ano".
Número de super-ricos dispara, e é preciso fortuna cada vez maior para se tornar um 'ultrarrico', diz Fortune
'Temos que tirar de alguém', diz Lula sobre proposta de imposto mínimo de milionários para custear isenção de IR até R$ 5 mil
Pessoas residentes no Brasil ou no exterior, mas com bens no Brasil, estariam sujeitas ao imposto.
A proposta ainda excluía da base de cálculo para tributação o valor de um único imóvel de até R$ 2 milhões, saldo devedor do financiamento de bens e o saldo devedor de dívidas para aquisição de participações societárias.
Clube dos 90+: veja quem são os bilionários mais velhos do mundo
Senado
A Câmara concluiu nesta quarta-feira a votação do segundo texto que regulamenta a reforma tributária e enviou a proposta ao Senado.
O texto-base já havia sido votado em agosto de 2024, mas a análise dos destaques – sugestões de alteração no texto – só foi viabilizada após um acordo que acolheu pedidos das bancadas da Casa.
Entenda em 7 pontos a reforma tributária
Uma das mudanças retirou do texto a cobrança de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) em planos de previdência VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Na versão anterior do projeto, era prevista cobrança de planos com prazo inferior a cinco anos contados da data do aporte até a ocorrência do fato gerador.
Outra mudança em relação ao texto aprovado em agosto é a retirada da cobrança de ITCMD sobre a distribuição desproporcional de dividendos entre sócios das empresas.

Canal da Economia

30 Oct, 05:12


Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. Volantes da +Milionária
Rafael Leal /g1
O concurso 194 da +Milionária pode pagar um prêmio de R$ 19 milhões para quem acertar seis dezenas e dois trevos. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (30), em São Paulo.
No concurso do último sábado (26), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a +Milionária custa R$ 6 e pode ser realizada até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco.
A +Milionária soma dois sorteios semanais: às quartas e sábados.
+Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa
Sobre a +Milionária
As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima)
O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83,1 mil.
A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e por possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui.

Canal da Economia

30 Oct, 05:12


+Milionária pode pagar R$ 19 milhões nesta quarta-feira
https://g1.globo.com/loterias/milionaria/noticia/2024/10/30/milionaria-pode-pagar-r-19-milhoes-nesta-quarta-feira.ghtml

Canal da Economia

30 Oct, 05:11


Governo apresenta nesta quarta diretrizes para transporte de pets em aviões
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/30/governo-apresenta-nesta-quarta-diretrizes-para-transporte-de-pets-em-avioes.ghtml

Um dos pontos é a rastreabilidade dos animais durante o transporte, com sistema que permite o acompanhamento em tempo real. Governo quer evitar casos como o do cão Joca, que morreu em voo. O governo vai apresentar nesta quarta-feira (30) um conjunto de diretrizes para tornar mais seguro o transporte de animais em aviões comerciais no Brasil, buscando alinhamento com práticas internacionais.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, vai divulgar o Plano de Melhoria do Transporte Aéreo de Animais (PATA), em um evento a ser realizado em Brasília às 15h.
O plano, segundo o governo, foi desenvolvido em colaboração com especialistas, entidades de proteção animal, companhias aéreas e a sociedade civil. Entre os principais pontos da medida, estão:
Rastreabilidade dos animais durante o transporte, com sistema que permite o acompanhamento em tempo real;
Suporte veterinário em aeroportos, para assistência emergencial aos animais transportados;
Canal de comunicação direta com tutores, para tratar de regras de transporte e fornecer atualizações sobre a situação do voo;
Padronização das práticas de transporte, com foco no bem-estar e segurança dos pets em todo o trajeto;
Implementação de serviços específicos de segurança, visando a prevenção de incidentes e proporcionando mais tranquilidade aos tutores.
O anúncio vem após o caso de Joca, um golden retriever que faleceu em abril durante o transporte aéreo pela empresa Gol.
Polícia de SP encerra investigação sobre a morte do cão Joca e não indicia ninguém
O animal deveria ter sido transportado de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), mas foi encaminhado para Fortaleza (CE), estendendo a viagem a cerca de oito horas.
Em setembro, o Ministério Público de São Paulo arquivou o inquérito, alegando falta de provas para uma acusação formal de maus-tratos.
Com o PATA, o governo federal busca prevenir esse tipo de caso.

Canal da Economia

30 Oct, 00:03


Encontros do ministro com o presidente ocorrem em momento de elaboração de medidas para conter despesas. Mercado e especialistas aguardam pacote para equilíbrio das contas. Haddad diz não haver data para divulgação de medidas para contenção de gastos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (29) que tem uma série de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana.
Os encontros ocorrem em momento de elaboração de medidas para cortar os gastos do governo.
Haddad afirmou que não há previsão para a divulgação das medidas. "Não tem uma data, ele [Lula] que vai definir. Mas a gente está avançando a conversa, estamos falando muito com o [Ministério do] Planejamento também", disse em conversa com jornalistas.
Segundo o ministro, a Fazenda está fazendo os cálculos para "fazer uma coisa ajustadinha". Haddad sinalizou que deve encontrar novamente com Lula nesta quarta-feira (30).
O ministro teve reunião com o presidente no Palácio da Alvorada na segunda-feira (28), dia de ponto facultativo por causa do feriado do servidor público.
'Pacote' de medidas
Miriam Leitão: Governo estuda corte de gastos depois das eleições
A expectativa de divulgação das medidas foi criada depois de falas da ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre um "pacote" de corte de gastos a ser enviado ao Congresso pelo governo. Isso ocorreria depois das eleições municipais.
A necessidade das medidas tem sido levantada por analistas desde o começo do governo, mas sua urgência aumentou nos últimos meses por causa do aumento da dívida pública e a abertura de crédito extraordinário para gastar fora da meta fiscal.
O governo tem a meta de zerar o déficit fiscal em 2024. Isso significa equiparar receitas e despesas.
Para alcançar a meta, a equipe econômica lançou uma série de medidas para aumentar a arrecadação. Contudo, não houve ajustes significativos pelo lado das despesas – que tendem a aumentar.
Em agosto, o Tribunal de Contas da União (TCU) alertou para o risco de “shutdown” (paralisação) da máquina pública até 2028, com o crescimento das emendas impositivas e dos mínimos constitucionais para saúde e educação.
Com base em dados do governo, a área técnica do TCU estimou uma redução de 88% no espaço para as chamadas despesas discricionárias -- os “gastos livres” dos ministérios, que não são obrigatórios, mas custeiam políticas públicas.
Segundo a Corte de Contas, o espaço para as despesas discricionárias, depois de descontar as emendas e os mínimos com saúde e educação, serão de R$ 11,7 bilhões em 2028. Em 2024, esse valor é de R$ 100,9 bilhões.
O ministro Fernando Haddad
Diogo Zacarias/MF

Canal da Economia

30 Oct, 00:03


Haddad tem série de reuniões com Lula e diz que não há data para divulgar corte de gastos
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/29/haddad-tem-serie-de-reunioes-com-lula-e-diz-que-nao-ha-data-para-divulgar-corte-de-gastos.ghtml

Canal da Economia

30 Oct, 00:02


Críticos dizem que Bezos estaria preocupado com uma possível retaliação caso Trump vença a eleição. Jeff Bezos em imagem de 2022
Paul Ellis/Pool Photo via AP
O bilionário Jeff Bezos, dono do jornal "The Washington Post" desde 2013, defendeu, em artigo publicado nesta terça (29), a decisão do veículo de não apoiar nenhum dos candidatos à Casa Branca nas eleições de 2024.
Na imprensa dos EUA, é comum que jornais anunciem abertamente o apoio a um candidato à Presidência antes das eleições — o "Washington Post" é tradicionalmente democrata, tendo ganhado destaque após desencadear o escândalo de Watergate, que levou o republicano Richard Nixon à renúncia.
Segundo a agência Associated Press, o jornal perdeu 200 mil assinaturas após declinar o apoio a Kamala Harris.
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Para justificar a decisão, Bezos afirmou que a imprensa sofre de uma "crise de credibilidade".
"Os apoios a candidatos presidenciais não contribuem em nada para inclinar a balança de uma eleição. Nenhum eleitor indeciso na Pensilvânia dirá: 'Vou com o endosso do Jornal A'. Nenhum. O que os endossos presidenciais realmente fazem é criar uma percepção de preconceito. Uma percepção de não independência", afirma o artigo assinado pelo bilionário, dono de empresas como a Amazon.
A perda reportada de assinaturas é considerada, de acordo com a AP, como um golpe para um veículo de notícias que já enfrenta dificuldades financeiras.
O "Post" tinha mais de 2,5 milhões de assinantes no ano passado, a maior parte deles digitais, o que lhe dava o posto de terceiro maior dos EUA, atrás do "New York Times" e do "Wall Street Journal". Porta-voz do Post, Olivia Peterson, foi procurada pela agência, mas não comentou o relatório.
'NYT' e 'New Yorker' publicam editoriais em apoio a Kamala Harris
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Apoio retirado
A equipe editorial do Post havia preparado um endosso à candidatura da democrata Kamala Harris antes de anunciar, na sexta-feira (25), que deixaria para que os leitores formassem suas próprias opiniões.
A decisão, a menos de duas semanas do Dia da Eleição, marcada para 5 de novembro, levou críticos a questionar se o proprietário do Post e fundador da Amazon, Jeff Bezos, estava preocupado com uma possível retaliação do republicano Donald Trump caso ele fosse eleito presidente.
O ex-editor do "Post", Marty Baron, criticou a decisão nas redes sociais como "covardia, com a democracia como vítima".
Alguns jornalistas, incluindo o colunista do Post Dana Milbank, pediram aos leitores que não expressassem sua raiva pela decisão cancelando assinaturas, temendo que isso pudesse custar o emprego de repórteres ou editores.
A decisão do "Post" se deu dias depois de o "Los Angeles Times" também anunciar que não apoiaria um candidato na disputa. Depois, o jornal reconheceu que a decisão custou milhares de assinaturas perdidas.
Um artigo no site do "Post" sobre as consequências de não endossar a candidatura à Presidência teve mais de 2 mil comentários, muitos deles de leitores dizendo que estavam cancelando a assinatura.
“Estou cancelando minha assinatura após 70 anos”, escreveu um deles, afirmando ter perdido a esperança e a crença de que o Post publicaria a verdade.
Washington Post perde mais de 200 mil assinantes após não endossar candidatura de Kamala Harris
Pablo Martinez Monsivais/AP

Canal da Economia

30 Oct, 00:02


Jeff Bezos, dono do 'Washington Post', defende decisão do jornal de não apoiar Kamala mesmo após perder 200 mil assinaturas
https://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2024/noticia/2024/10/29/jeff-bezos-dono-do-washington-post-defende-decisao-do-jornal-de-nao-endossar-kamala-harris-mesmo-apos-perder-200-mil-assinaturas.ghtml

Canal da Economia

30 Oct, 00:01


Conta de luz: medida do governo beneficiou bancos e só deve reduzir tarifas em 0,02%, diz Aneel
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/29/conta-de-luz-medida-do-governo-beneficiou-bancos-e-so-deve-reduzir-tarifas-em-002percent-diz-aneel.ghtml

Governo previa redução de 3,5% nas faturas ao antecipar quitação de empréstimos de distribuidoras. Benefício a consumidores caiu de R$ 510 milhões para R$ 46,5 milhões. Anunciada sob a promessa de reduzir as contas de luz em 3,5%, a medida do governo federal para aliviar as contas das distribuidoras de energia deve gerar um benefício global de apenas 0,02% aos consumidores.
A informação consta no voto do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Fernando Mosna. A agência se reuniu para debater a medida nesta terça-feira (29).
Segundo Mosna, os principais beneficiados não foram os consumidores, mas sim os bancos (leia abaixo).
A medida foi anunciada em abril deste ano. O Ministério de Minas e Energia esperava abater as contas em 3,5% ao antecipar verbas para as distribuidoras pagarem dois empréstimos tomados em anos anteriores:
a chamada "Conta Covid", que cobriu custos extras durante a pandemia;
e a chamada "Conta Escassez Hídrica", criada para enfrentar os custos da crise hídrica de 2021.
Governo federal vai ajudar distribuidoras de energia elétrica por causa da crise da Covid
Nos dois casos, os encargos desses empréstimos vinham sendo repassados às contas de luz dos brasileiros.
Para pagar os valores, o governo antecipou depósitos feitos pela Eletrobras na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – um encargo pago por todos os consumidores, e que tem crescido nos últimos anos.
O Ministério de Minas e Energia conseguiu antecipar R$ 7,8 bilhões, o suficiente para pagar a maior parte dos cerca de R$ 9 bilhões devidos pelas distribuidoras.
O benefício esperado para os consumidores, no entanto, não se concretizou.
Nas projeções da equipe de Alexandre Silveira, essa operação geraria uma economia de R$ 510 milhões – que seria revertida para as contas de luz dos brasileiros.
Contudo, depois de ir ao mercado financeiro para antecipar os valores da Eletrobras, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) calculou que o benefício seria de R$ 46,5 milhões — o que representa um desconto de 0,02% na conta de luz.
A CCEE chegou a reduzir ainda mais o benefício ao consumidor, para R$ 2,8 milhões – mas depois voltou atrás, relata a Aneel.
O cálculo final da economia para os consumidores seria então de R$ 46,5 milhões: quase 91% menor que o anunciado pelo governo.
Crise de energia: entenda o papel das linhas de transmissão, que conectam mais de 98% da população
Em nota, o Ministério de Minas e Energia disse que a medida estabeleceu como critério a comprovação do benefício ao consumidor e que o negócio levou à redução dos juros dos empréstimos.
"Nesse sentido, por naturalmente envolver incertezas inerentes a qualquer projeção, o resultado do benefício aos consumidores foi sendo atualizado ao longo do processo", disse a pasta.
Além disso, segundo o ministério, "o critério objetivo estabelecido para a celebração da operação de antecipação não mensura os benefícios macroeconômicos decorrentes da redução tarifária, nem mesmo os benefícios sociais decorrentes do aumento da disponibilidade de renda das famílias brasileiras" (leia a nota na íntegra no fim desta reportagem).
Bancos são beneficiados
O voto do diretor Fernando Mosna revela ainda que a operação para antecipar os depósitos da Eletrobras prevê uma taxa de "waiver" [adicional] de 3% do total do saldo devido pelas distribuidoras.
Essa taxa foi negociada com os credores das contas Covid e Escassez Hídrica para que eles aceitassem o pagamento antecipado dos empréstimos.
O valor da taxa soma R$ 285,1 milhões – seis vezes maior que o benefício ao consumidor calculado pela CCEE.

Canal da Economia

30 Oct, 00:01


Dando continuidade ao processo, nesta terça-feira, 29/10, a ANEEL decidiu pela abertura de consulta pública para discutir proposta de regulamentação dos efeitos para cada distribuidora da quitação antecipada das Contas Covid e Escassez, nos termos da Medida Provisória nº 1.212/2024 e da Portaria Interministerial MME/MF nº 1/2024.
Por fim, deve-se destacar que os impactos da quitação antecipada extrapolam o benefício mensurado na forma proposta pela referida Portaria Interministerial. Afinal, o critério objetivo estabelecido para a celebração da operação de antecipação não mensura os benefícios macroeconômicos decorrentes da redução tarifária, nem mesmo os benefícios sociais decorrentes do aumento da disponibilidade de renda das famílias brasileiras.

Canal da Economia

30 Oct, 00:01


Medida 'seletiva'
A medida provisória que possibilitou o adiantamento dos valores e pagamento das dívidas teve um efeito positivo para consumidores de 50 distribuidoras – mas "retirou" dinheiro de outras 53 empresas.
"Quando a participação de uma distribuidora nas Contas Covid e Escassez é menor do que o valor que lhe cabe do aporte da CDE Eletrobras [depósito da Eletrobras na CDE], o resultado da operação de antecipação [...] não se mostra benéfico, gerando, ao contrário, um prejuízo aos consumidores", escreve Mosna.
Ou seja: na prática, enquanto beneficiou algumas distribuidoras – aquelas que tomaram empréstimos na pandemia e na crise hídrica de 2021 –, a medida acabou prejudicando as empresas que não fizeram essas operações crédito.
Na média, essa diferença também anulou as vantagens que seriam recebidas pelos consumidores.
Entre as distribuidoras mais "prejudicadas" estão Cemig, Coelba e Light.
Fiscalização
A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (29) a abertura de uma consulta pública sobre a regulamentação do benefício aos consumidores.
Além disso, a agência vai fiscalizar a atuação da CCEE na elaboração dos cálculos e no processo de antecipação dos depósitos da Eletrobras.
A fiscalização vai abordar "desde a análise cláusulas contratuais até a verificação das metodologias e premissas de cálculo do benefício ao consumidor". Em seu voto, Mosna levanta a possibilidade de a CCEE ter atuado para inflar os dados de benefício.
O diretor também propôs encaminhar o processo ao Congresso Nacional, à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a atuação do secretário de Energia Elétrica, Gentil Nogueira.
Mosna foi seguido pelo diretor Ricardo Tili, mas os diretores Agnes Costa e Sandoval Feitosa -- que comanda o colegiado -- discordaram. O envio do processo, portanto, ficou pendente de decisão.
Leia a nota do Ministério de Minas e Energia:
Diferentemente dos empréstimos contratados no passado, a MPv nº 1.212/2024 estabeleceu como condição para a realização da operação de antecipação de recebíveis a caracterização de benefício aos consumidores.
As diretrizes para aferição desse benefício foram estabelecidas pela Portaria Interministerial MME/MF nº 1/2024, a qual estabeleceu que a operação deveria ser realizada quando as projeções indicassem que o cenário de realização da operação de antecipação resultasse, sob a ótica dos consumidores, em um valor presente líquido superior ao do cenário de não realização.
Nesse sentido, por naturalmente envolver incertezas inerentes a qualquer projeção, o resultado do benefício aos consumidores foi sendo atualizado ao longo do processo, considerando-se, dentre outros aspectos, a data de quitação dos empréstimos, as expectativas relativas à evolução da taxa DI e à inflação, a atualização dos saldos devedores das Contas Covid e Escassez Hídrica, bem como os demais custos administrativos, financeiros e tributários envolvidos.
Em termos práticos, as condicionantes estabelecidas a partir da MPv nº 1.212/2024 garantiram a negociação de taxas de juros significativamente menores que as anteriormente pactuadas. Enquanto os empréstimos das Contas Covid e Escassez Hídrica tiveram uma taxa de juros efetiva equivalente a CDI+3,6% ao ano, a operação de antecipação de recebíveis foi negociada com uma taxa efetiva equivalente a CDI+2,2% ao ano.
Em relação aos impactos tarifários, a ANEEL divulgou comunicado, em 19 de agosto de 2024, indicando os benefícios da medida. Em termos específicos, a Agência relatou que a medida implicaria uma redução tarifária média de 1,8%. Destaca-se que essa redução, conforme explicado pela Agência em seu comunicado, já considerava o não recebimento dos recursos da Eletrobras, em 2025, os quais serão destinados ao pagamento dos credores da operação de antecipação.

Canal da Economia

30 Oct, 00:00


Mercado espera pacote fiscal com corte de R$ 50 bi a R$ 60 bi para passar 'credibilidade'
https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2024/10/29/mercado-espera-pacote-fiscal-com-corte-de-r-50-bi-a-r-60-bi-para-passar-credibilidade.ghtml

Encerradas as eleições municipais, a equipe econômica do governo deve apresentar nos próximos dias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um pacote de corte de gastos estruturais para ajudar o Executivo a cumprir as metas fiscais.
Integrantes do mercado que têm interlocução com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmaram ao blog que, para ter credibilidade, esse pacote precisa indicar cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.
A ideia é que o tamanho do ajuste fiscal fique em torno de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Lula se reúne com presidentes de bancos em meio a discussão sobre corte de gastos; Bruno Carazza comenta
Nesta segunda-feira (29), Haddad já teve uma primeira reunião com o presidente Lula para tratar do assunto. A equipe econômica quer fechar as medidas até o início de novembro – e aprová-las ainda neste ano no Congresso Nacional.
Segundo assessores da ministra do Planejamento, Simone Tebet, duas medidas já seriam suficientes para gerar uma economia de R$ 48 bilhões no próximo ano – R$ 20 bilhões em uma, R$ 28 bilhões em outra.
As medidas ainda não foram detalhadas, mas devem atingir áreas como o pagamento do abono salarial, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do seguro-desemprego.
O governo trabalha para fechar o ano que vem com um déficit primário zero – ou seja, gastar exatamente o que arrecadar, sem aumentar a dívida pública federal.
No cenário ideal, seria possível considerar até um pequeno superávit primário: receitas levemente acima das despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida.
A equipe econômica passou a analisar a redução das despesas estruturais depois de concluir que a busca de um ajuste fiscal por meio de aumento de receitas está praticamente esgotada.
Ou seja: após meses elevando a arrecadação, agora seria hora de encarar o temido corte de gastos.
Miriam Leitão: Governo estuda corte de gastos depois das eleições

Canal da Economia

29 Oct, 23:59


Convênios foram firmados com organismos independentes focados em monitoramento e integridade. Segundo o governo federal, objetivo dos acordos é cuidar da imagem do esporte brasileiro. Câmara aprova texto que regulamenta mercado de apostas esportivas online
O governo brasileiro assinou nesta terça-feira (29) um convênio com quatro organismos independentes, com atuação internacional, para coibir a manipulação de resultados no mercado de apostas esportivas — as chamadas bets.
Os convênios foram firmados com as seguintes empresas de monitoramento e integridade: Genius Sports, International Betting Integrity Association (IBIA), Sport Integrity Global Alliance (Siga e Siga Latin America) e Sport Radar.
"Não quero um ou outro, quero todos que se preocupam e que podem nos ajudar com uma tarefa difícil no ambiente internacional. Estado brasileiro, e outros Estados ao redor do mundo, trataram como uma atividade que precisa ser regulada, para que externalidades negativas sejam tratadas. No dia de hoje, a mais relevante a ser tratada é a manipulação de resultados", disse Regis Dudena, secretário de Prêmio e Apostas do Ministério da Fazenda.
Segundo ele, esses organismos — aliando a tecnologia própria e a tecnologia desenvolvida pelo governo brasileiro, e em conjunto com trocas de informação —, vão melhorar o setor no Brasil.
"Vamos aprender com o mundo. Compartilhar dados e conhecimento com esses organismos, além da formação de servidores", explicou.
Giovanni Rocco Neto, secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte do Ministério do Esporte, disse que a grande preocupação do governo é cuidar da imagem do esporte brasileiro.
"Temos preocupação com a imagem e com a integridade do esporte. Temos de ser rápidos e eficientes na punição e apuração de eventuais eventos de manipulação de resultados, não só no futebol. A gente tem uma preocupação com esportes de auto rendimento, de esporte individual, tênis, judô, boxe. Que, na prática, são mais fáceis de serem manipulados", acrescentou Giovanni Rocco Neto, do Ministério do Esporte.
Apostas esportivas; bet
Joédson Alves/Agência Brasil
Os representantes das empresas destacaram a importância dos acordos firmados.
Veja o que eles dizem:
"Temos 160 parceiros ao redor do mundo, com os quais compartilhamos dados e tecnologia para coibir manipulação e fraude. Esporte sem credibilidade afeta não só atletas, apostadores e profissionais que precisam do esporte para sobreviver", disse João Amaral, representante da Genius Sports.
Sérgio Floris, da Sport Radar, disse acreditar que o Brasil vai deixar a liderança de um ranking mundial de manipulação de resultados compilado pela empresa.
"Isso não quer dizer que a luta acaba, mas é uma forma de mostrar trabalho sério que o governo e as organizações vêm fazendo", acrescentou.
Graham Tidey, da International Betting Integrity Association, avaliou que essa parceria é essencial. A informou que IBIA monitora 125 marcas, e mais de US$ 300 bilhões, sendo a maior entidade de monitoramento independente do mundo.
Manoel de Medeiros, Sport Integrity Global Alliance (Siga e Siga Latin America), estimou que as apostas esportivas somam de US$ 3 trilhões a US$ 5 trilhões por ano no mundo.
"O governo do brasil encarou de frente um problema de contornos extremamente complexos e de impacto bastante significativo", declarou.

Canal da Economia

29 Oct, 23:59


Apostas esportivas: governo fecha convênio com empresas para coibir manipulação de resultados
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/29/apostas-esportivas-governo-assina-convenio-com-organismos-independentes-para-coibir-manipulacao-de-resultados.ghtml

Canal da Economia

29 Oct, 14:26


Nova funcionalidade, que permite que qualquer pessoa agende pagamentos de forma recorrente, passou a valer nesta segunda-feira (28) e deve ser oferecida por todas as instituições financeiras. Pedidos de pix e transferências por celular são feitos por criminosos no Espírito Santo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Passou a valer nesta semana o PIX Agendado Recorrente, nova modalidade do PIX permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.
Funciona, por exemplo, para quem paga aluguel diretamente para outra pessoa física e quer automatizar os pagamentos mensais.
O pagamento para outros profissionais autônomos, que recebam como pessoa física ou por meio de CNPJ, também pode ser cadastrado no agendamento recorrente do PIX, como terapeuta, diarista, personal trainer e professor de música, por exemplo.
Além da recorrência no pagamento para serviços, a modalidade também permite o agendamento para outras situações, como mesadas para os filhos.
O PIX Agendado já era permitido pelo Banco Central do Brasil (BC), mas de forma facultativa — ou seja, os bancos não eram obrigados a oferecer o serviço. Agora, é um serviço obrigatório para todas as instituições financeiras, seguindo as regras definidas pelo BC.
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Entenda a diferença entre PIX automático e PIX agendado recorrente
Como funciona o PIX Agendado Recorrente
No PIX Agendado Recorrente, cabe ao próprio usuário pagador fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.
Assim, é importante ter atenção:
🔑 à chave PIX cadastrada
📝 aos dados da pessoa ou CNPJ a receber os valores
💲 ao valor cadastrado para a recorrência
📅 à data escolhida para que os pagamentos sejam feitos
A checagem de todos esses dados antes de concluir o cadastramento do PIX Agendado Recorrente diminui as chances de erro e outros problemas com os pagamentos.
Essa modalidade funciona de forma um pouco diferente do que será o PIX Automático — previsto pelo BC para 16 de junho de 2025.
O PIX Automático também será usado em cobranças recorrentes, mas apenas com pagamentos vinculados à CNPJs para serviços como contas de água e luz, mensalidades escolares, condomínios e parcelamento de empréstimos, por exemplo — como hoje já acontece no débito automático.
Diferentemente do PIX Agendado Recorrente, no PIX Automático é a própria empresa quem fornecerá os dados para a cobrança recorrente e caberá ao cliente autorizar os pagamentos, por meio de celular ou computador.

Canal da Economia

29 Oct, 14:26


O que é o PIX Agendado Recorrente e como funciona a nova modalidade
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/29/o-que-e-o-pix-agendado-recorrente-e-como-funciona-a-nova-modalidade.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 20:00


Novas regras para empresas offshore: como evitar problemas fiscais no Brasil
https://g1.globo.com/economia/especial-publicitario/drummond/noticia/2024/10/28/novas-regras-para-empresas-offshore-como-evitar-problemas-fiscais-no-brasil.ghtml

Especialista esclarece principais questões a respeito de estruturas offshore. Com o crescente aumento da busca pela internacionalização de negócios, muitos empreendedores brasileiros têm optado por criar estruturas offshore. No entanto, a tributação dessas empresas no Brasil ainda gera muitas dúvidas. Para esclarecer as principais mudanças trazidas pela Lei 14.754/2023, que regula a tributação desse tipo de estrutura, Maikon Luiz, Head of Operations BR da Drummond Advisors, comenta os principais pontos.
Um planejamento tributário no nível da empresa e pessoa física pode ajudar o contribuinte a maximizar a eficiência no pagamento de impostos, evitando excessos e dispêndios desnecessários. Para isso é importante uma análise da estrutura societária completa para que todas as deduções previstas possam ser aplicadas e apenas o necessário seja tributado.
Para delimitarmos a aplicabilidade é importante delimitar o conceito de offshore. Uma empresa offshore é uma entidade constituída fora do Brasil, podendo ser uma sociedade limitada ou estruturas mais complexas, como partnerships e foundations, que não têm equivalente direto no país. Confira:
Uma partnership é um tipo de sociedade formada por duas ou mais pessoas ou entidades que se associam para operar um negócio e dividir lucros e responsabilidades. Essa estrutura é comum em empresas de serviços e pode variar desde parcerias, em que todos têm responsabilidades iguais, até aquelas em que alguns sócios têm responsabilidade limitada.
Já uma foundation (fundação) é uma entidade sem fins lucrativos, geralmente criada para promover atividades filantrópicas, educacionais ou culturais. Essas fundações podem ser privadas, estabelecidas por indivíduos ou famílias, ou públicas, recebendo doações de diversas fontes para apoiar projetos e causas.
Havendo controle sobre a offshore por um cidadão fiscal brasileiro será necessária a declaração dos lucros auferidos por estas empresas no nível da pessoa física, podendo ainda ser necessário ajustar as demonstrações financeiras para seguir as normas contábeis brasileiras, conhecidas como BRGAAP. Os lucros advindos da offshore serão tributados no Brasil tendo alíquota de 15% de forma anual.
O BRGAAP, ou Brazilian Generally Accepted Accounting Principles, é o conjunto de regras que garante que as demonstrações financeiras estejam em conformidade com os padrões do Brasil, o que é essencial para o cálculo correto do imposto de renda. "Se o contribuinte brasileiro tem controle total ou compartilhado da offshore, será preciso converter o balanço para o BRGAAP, com a assinatura de um contador habilitado. Esse balanço servirá de base para a declaração de imposto de renda da pessoa física", explica o especialista.
Esse processo também se aplica a participações conjuntas, como no caso de cônjuges. Se ambos têm 50% de participação em uma offshore, cada um deve declarar sua parte dos lucros, mesmo que façam declarações de imposto separadas.
Por outro lado, quem não possui o controle individual ou em conjunto na offshore não precisa converter o balanço para o BRGAAP. "Nesses casos, é necessário apenas reportar o valor do investimento e qualquer movimentação, como aportes ou resgates, na declaração de imposto de renda", esclarece o executivo.
Outro ponto importante da nova legislação envolve a tributação de imóveis adquiridos por meio de offshores, como as LLCs (Limited Liability Companies) nos Estados Unidos. Se esses imóveis geram renda passiva, como aluguéis, a empresa pode estar sujeita à tributação no Brasil. "Quando mais de 40% da receita da offshore vêm de rendas passivas, como aluguéis, ela será tributada de acordo com a Lei 14.754/2023", acrescenta.

Canal da Economia

28 Oct, 20:00


A nova lei também apresenta dois regimes de tributação para offshores: o de transparência e o opaco. No regime de transparência, o contribuinte declara os ativos da offshore como se fossem pessoais, e a tributação só ocorre quando os ativos são vendidos ou liquidados. Já no regime opaco, os lucros da empresa são tributados anualmente, independentemente de serem distribuídos ou não. "É importante lembrar que a escolha entre esses regimes deve ser única e aplicada a toda a estrutura da empresa", reforça.
Com essas mudanças, compreender as novas regras e seus impactos sobre as empresas offshore tornou-se essencial para quem já possui ou está pensando em criar uma.
A Drummond Advisors está pronta para ajudar seus clientes a cumprirem todas as exigências fiscais, garantindo que suas operações estejam em conformidade com a legislação brasileira.
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Canal da Economia

28 Oct, 19:59


A modalidade permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês. Homem que comandava assaltos por pix é detento do Iapen
Marcelo Casagrande / Agencia RBS
O PIX Agendado Recorrente passa a ser um serviço obrigatório para todas as instituições financeiras nesta segunda-feira (28), seguindo as regras definidas pelo Banco Central do Brasil (BC).
Essa nova modalidade do PIX permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês. Funciona, por exemplo, para quem paga aluguel diretamente para outra pessoa física e quer automatizar os pagamentos mensais.
O pagamento para outros profissionais autônomos, que recebam como pessoa física ou por meio de CNPJ, também pode ser cadastrado no agendamento recorrente do PIX, como terapeuta, diarista, personal trainer e professor de música, por exemplo.
Além da recorrência no pagamento para serviços, a modalidade também permite o agendamento para outras situações, como mesadas para os filhos.
O PIX Agendado já era permitido pelo BC, mas de forma facultativa — ou seja, os bancos não eram obrigados a oferecer o serviço. Agora, qualquer instituição deve oferecer.
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Entenda a diferença entre PIX automático e PIX agendado recorrente
Como funciona o PIX Agendado Recorrente
No PIX Agendado Recorrente, cabe ao próprio usuário pagador fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.
Assim, é importante ter atenção:
🔑 à chave PIX cadastrada
📝 aos dados da pessoa ou CNPJ a receber os valores
💲 ao valor cadastrado para a recorrência
📅 à data escolhida para que os pagamentos sejam feitos
A checagem de todos esses dados antes de concluir o cadastramento do PIX Agendado Recorrente diminui as chances de erro e outros problemas com os pagamentos.
Essa modalidade funciona de forma um pouco diferente do que será o PIX Automático — previsto pelo BC para 16 de junho de 2025.
O PIX Automático também será usado em cobranças recorrentes, mas apenas com pagamentos vinculados à CNPJs para serviços como contas de água e luz, mensalidades escolares, condomínios e parcelamento de empréstimos, por exemplo — como hoje já acontece no débito automático.
Diferentemente do PIX Agendado Recorrente, no PIX Automático é a própria empresa quem fornecerá os dados para a cobrança recorrente e caberá ao cliente autorizar os pagamentos, por meio de celular ou computador.

Canal da Economia

28 Oct, 19:59


PIX Agendado Recorrente passa a valer nesta segunda-feira; veja como funciona
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/28/pix-agendado-recorrente-passa-a-valer-nesta-segunda-feira-veja-como-funciona.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 19:58


Consumidores devem pagar R$ 24,9 milhões em novembro por antecipação de usina em meio à seca histórica
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/28/consumidores-devem-pagar-r-249-milhoes-em-novembro-por-antecipacao-de-usina-em-meio-a-seca-historica.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 19:58


O valor será proporcional ao maior consumo horário do mês. Aneel anunciou redução da bandeira vermelha para amarela em novembro. Os consumidores de energia devem pagar R$ 24,9 milhões em novembro para arcar com a geração de energia pela usina Termopernambuco, que entrou em operação em outubro de forma antecipada para gerar energia em meio à seca histórica no país.
A informação é um cálculo preliminar divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta segunda-feira (28).
O valor é composto pelo pagamento da receita fixa da usina e a composição de um fundo para arcar com eventual inadimplência dos consumidores. São R$ 19,1 milhões para a usina e R$ 5,8 milhões para o fundo.
Os consumidores residenciais (que compram das distribuidoras) devem pagar pelo encargo na conta de luz. Consumidores livres (que escolhem os seus fornecedores), autoprodutores e consumidores especiais também vão arcar com os custos.
Vista aérea, Usina Termelétrica Termopernambuco (PE)
Divulgação/Neoenergia
Encargo
Para remunerar a usina, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou o Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP).
O ERCAP vai cobrir os custos de contratação das usinas de reserva, que servem como um "seguro" para o sistema elétrico.
Entenda o que são as usinas que servem de ‘seguro’ para o sistema elétrico em situações extremas
O custo do encargo vai ser dividido de acordo com o consumo líquido medido em um mês. Dessa forma, o valor será proporcional ao maior consumo horário do mês.
Como a Aneel antecipou a entrada em operação da usina termelétrica Termopernambuco, por causa da escassez hídrica, o ERCAP já vai ser cobrado a partir de novembro deste ano.
Seca prolongada faz Rio Paraguai igualar mínima histórica e prejudica agricultora do MS
Seca histórica
A usina, como as demais contratadas em 2021, só entraria em operação em 2026.
A antecipação da entrada em operação da Termopernambuco foi recomendada ao governo por causa da seca histórica no país.
Com a menor geração de energia por meio das hidrelétricas, foi necessário acionar mais usinas termelétricas para atender aos picos de consumo.
Por falta de chuva, ONS defende acionamento antecipado de usinas termelétricas
"Dessa forma, para os períodos do dia de maior consumo de carga, que acontece à noite, especialmente, para os meses de outubro e novembro, o cenário exige a adoção de medidas operativas adicionais e de caráter preventivo, que foram apresentadas no começo de agosto ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico", afirmou o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), em agosto.

Canal da Economia

28 Oct, 19:57


Simone Tebet (Planejamento) anunciou que, após o pleito municipal, equipe econômica apresentaria a Lula propostas para conter despesas. Ministro da Fazenda estava nos EUA. Ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o núcleo econômico do governo levaria ao Legislativo, após o período eleitoral, propostas para conter as despesas
Jornal Nacional/Reprodução
Passado o segundo turno das eleições municipais, e com o retorno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dos Estados Unidos nesta segunda-feira (28), o mercado financeiro aguarda propostas do governo para cortar gastos públicos.
A expectativa tem por base declarações da própria equipe econômica do governo.
Em meados de outubro, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o núcleo econômico do governo levaria ao Legislativo, após o período eleitoral, propostas para conter as despesas. "Chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos estruturais", disse, na ocasião.
Antes de se tornarem públicas, entretanto, as medidas ainda têm de ser apresentadas, e aprovadas, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva — que tem demonstrado contrariedade em levar adiante ações que impactem a população mais pobre.
Há expectativa de que o ministro Fernando Haddad se encontre com o presidente da República até esta terça-feira (29). Nesta segunda, Lula se reuniu com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, crítica do corte de despesas.
Medidas para conter o forte crescimento dos gastos públicos têm sido cobradas por analistas desde o começo do governo.
Mas o coro se intensificou nos últimos meses — com o aumento da dívida pública e com o uso de artifícios por parte do governo, como gastos fora da meta fiscal e até mesmo do orçamento.
Ajuste 'necessário e urgente'
De acordo com os economistas Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos, em análise contida no boletim Macro de outubro da FGV Ibre, o ajuste nas contas públicas é "necessário e urgente".
"Desde o final de 2022, o Brasil vem experimentando uma sensível deterioração fiscal, com forte aumento dos gastos e persistente elevação da dívida pública. Isso sem que sejam adotadas medidas capazes de dar resposta adequada aos riscos daí decorrentes", diz o boletim.
"Pelo contrário, o que se viu foram sucessivas propostas de mais e novos gastos, como se o problema não existisse", prosseguem os economistas.
Com a persistência do problema, eles avaliaram que o "risco fiscal" (relativo às contas) voltou ao centro das atenções dos agentes de mercado.
"E passou a fazer preço, como se diz, com a forte elevação da curva de juros e a desvalorização do real, mesmo com o ciclo monetário no Brasil [com alta de juros] indo na contramão do que se observa hoje nos EUA", afirmaram.
Afirmam que a "piora do humor internacional", com notícias negativas sobre as eleições nos Estados Unidos e sobre a economia chinesa, ajuda a explicar a piora na curva de juros e a alta do dólar.
Mas observaram que isso tem acontecido apesar de a agência de classificação de risco Moody’s ter elevado a nota de crédito soberano do Brasil (o que, em tese, deveria melhorar os indicadores).
"Mesmo com sinais de desaceleração do gasto e de menor estímulo fiscal, estamos vivenciando uma nova rodada de desconfiança dos agentes de mercado. Diversas manobras fiscais e a ausência de contenção de gastos abalam a credibilidade", dizem os analistas, no texto.
Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos, do FGV Ibre, concluíram que a "grande dúvida" é saber se haverá apoio político para tais medidas.
"Infelizmente, revisões sobre a regra de reajuste do salário mínimo e a desvinculação das aposentadorias, pensões e BPC do mínimo foram descartadas. E essas são medidas que dariam um impacto relevante na trajetória de gastos ao longo do tempo. Resta saber o que de fato será apresentado e aceito do ponto de vista político", afirmaram.
Paralisia do Estado
Lula se reúne com presidentes de bancos em meio a discussão sobre corte de gastos; Bruno Carazza comenta

Canal da Economia

28 Oct, 19:57


Uma reforma estrutural dos gastos, além de conter a taxa de juros futura (que tem implicações nos empréstimos que os bancos fazem ao setor produtivo), também teria por objetivo impedir a limitação de políticas públicas.
O temor, confirmado pelo Tribunal de Contas da União, é que o espaço para gastos livres do governo acabe nos próximos anos e que isso gere paralisia do Estado.
A regra geral do arcabouço prevê que o aumento de algumas despesas do governo esteja atrelado ao crescimento das receitas. Além disso, a alta das despesas não pode ser maior do que 2,5% por ano acima da inflação.
Entretanto, alguns gastos têm regras específicas (distintas das do arcabouço) e, por isso, têm apresentado crescimento anual acima dos 2,5% limite para as despesas totais do governo. São eles:
aposentadorias dos trabalhadores (vinculadas ao salário mínimo)
despesas em saúde e educação
emendas parlamentares (indexadas à arrecadação)
A lógica é que, sem o corte de gastos, o espaço para as despesas livres dos ministérios, conhecidos como "gastos discricionários", terminará nos próximos anos.
Esse problema já foi enfrentado anteriormente, na época do teto de gastos, aprovado pelo governo Temer em 2017 e que vigorou até o ano passado.
Nos últimos anos da gestão Bolsonaro, houve falta de recursos para alguns gastos livres dos ministérios, como:
defesa agropecuária;
bolsas do CNPq e da Capes;
Pronatec;
emissão de passaportes;
programa Farmácia Popular;
bolsas para atletas
fiscalização ambiental e do trabalho, entre outros.
Em setembro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou ao g1 que a revisão de gastos públicos vai ser o foco da área econômica em 2025.

Canal da Economia

28 Oct, 19:57


Após eleições e volta de Haddad a Brasília, mercado aguarda anúncio de cortes de gastos
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/28/apos-eleicoes-e-volta-de-haddad-a-brasilia-mercado-aguarda-anuncio-de-cortes-de-gastos.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 19:56


Ações da Azul disparam mais de 15%, após empresa anunciar acordo de financiamento adicional com credores
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/28/acoes-da-azul-disparam-apos-novo-acordo.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 19:56


Medida vem como parte da reestruturação que a empresa visa fazer para fortalecer o caixa e aliviar preocupações com a situação financeira da companhia. Estreia do avião ATR 72-600, de 70 assentos, da Azul.
Azul Linhas Aéreas/Divulgação
As ações da Azul subiam mais de 15% nesta segunda-feira (28), após a companhia anunciar que chegou a um acordo com credores para obter um financiamento adicional.
A medida vem como parte da reestruturação que a empresa visa fazer para fortalecer o caixa e aliviar as preocupações dos investidores sobre a situação financeira da companhia aérea.
Pelo novo acordo com os detentores de títulos, a companhia aérea receberá US$ 150 milhões (R$ 854,5 milhões) nesta semana e outros US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) até o final do ano, totalizando os US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) que a empresa vinha tentando levantar.
O acordo, acrescentou a Azul, pode incluir outros US$ 100 milhões (R$ 569,7 milhões) em financiamento e uma possível troca de dívida por ações no valor de até US$ 800 milhões (R$ 4,6 bilhões), caso a empresa consiga melhorar ainda mais seu fluxo de caixa e reduzir seus custos em cerca de US$ 100 milhões por ano.
No começo do mês, a companhia já havia anunciado um acordo com arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos para trocar cerca de R$ 3 bilhões em obrigações de dívida por emissão de novas ações da empresa.
O novo acordo foi considerado por analistas como fundamental para fortalecer a posição de caixa da companhia aérea.
"Isso é uma coisa muito bacana, porque vai fazer uma desalavancagem muito rápida da Azul", disse o presidente-executivo da companhia aérea, John Rodgerson.
"Essa é uma opção que agora eu tenho, e estou super confiante que eu vou pegar", acrescentou o executivo.
Ele destacou que entre as formas de a Azul atingir a redução de custos proposta estão negociações com arrendadores e fabricantes como Embraer, Airbus, GE e Pratt & Whitney, da RTX.
Rodgerson reconheceu que os acordos implicam uma diluição de capital, mas minimizou preocupações. "Claro que vai ter diluição, mas em uma empresa muito mais forte... É muito melhor que eu tenha um pedaço menor de um bolo bem maior", afirmou.
O anúncio desta segunda-feira, segundo a Azul, inclui também um acordo para melhorar o fluxo de caixa em US$ 150 milhões (R$ 854,5 milhões) por meio da redução de certas obrigações com arrendadores e fabricantes de equipamentos nos próximos 18 meses.

Canal da Economia

28 Oct, 14:46


Estratégia foi anunciada na expectativa de reforçar as finanças da companhia, que enfrenta uma greve de milhares de trabalhadores desde setembro e que interrompeu a produção de seu jato mais vendido, o 737 MAX. Boeing
Reuters
A Boeing lançou nesta segunda-feira (28) uma oferta de ações que pode levantar até US$ 19 bilhões (o equivalente a R$ 108,2 bilhões), por meio da venda de 90 milhões de ações ordinárias e US$ 5 bilhões (R$ 28,5 bilhões) em ações depositárias, que representam uma participação em ações preferenciais conversíveis.
A estratégia foi anunciada na expectativa de reforçar as finanças da Boeing, que enfrenta uma greve de milhares de trabalhadores desde setembro e que interrompeu a produção do jato mais vendido da companhia, o 737 MAX.
A combinação de problemas trabalhistas e de produção fez com que a Boeing queimasse dinheiro nos últimos três trimestres. Na semana passada, a empresa relatou um prejuízo de US$ 6 bilhões (R$ 34 bilhões) para o terceiro trimestre deste ano e disse que terá consumo de caixa em 2025. No mesmo dia, os trabalhadores em greve rejeitaram uma oferta melhorada de reajuste feita pela empresa.
Um aumento de capital é essencial para que a Boeing preserve sua recomendação de grau de investimento. As agências de classificação de risco alertaram que uma greve prolongada pode levar a um rebaixamento da nota de crédito da Boeing, provavelmente aumentando o custo do capital para a empresa.
A greve está custando à Boeing mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) por mês, de acordo com uma estimativa divulgada antes da companhia anunciar que cortará 10% de sua força de trabalho.
No início deste mês, a Boeing acertou acordo para obter crédito de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 57 bilhões) com bancos e anunciou planos para levantar até US$ 25 bilhões (R$ 142,4 bilhões) por meio de ofertas de ações e dívidas.
A S&P Global alertou sobre um rebaixamento da recomendação se a Boeing ficasse abaixo da meta de saldo de caixa de US$ 10 bilhões ou se a empresa tivesse que aumentar a alavancagem para cumprir os vencimentos da dívida.
A Boeing, que nunca ficou abaixo da recomendação de grau de investimento, tinha caixa e títulos negociáveis equivalentes a US$ 10,50 bilhões (R$ 59,8 bilhões) em 30 de setembro.
A companhia tem uma dívida de US$ 11,5 bilhões (R$ 65,5 bilhões) com vencimento até 1º de fevereiro de 2026 e está comprometida a emitir US$ 4,7 bilhões (R$ 26,8 bilhões) de suas ações para adquirir a fornecedora Spirit AeroSystems e assumir a dívida da empresa.
A Boeing disse nesta segunda-feira que pretende usar os recursos para fins corporativos gerais.
Os detentores das ações depositárias terão direito a uma participação fracionária proporcional nos direitos e preferências das ações preferenciais, informou a empresa.
Espera-se que as ações preferenciais tenham uma preferência de liquidação de US$ 1 mil (R$ 5,7 mil) dólares por ação.

Canal da Economia

28 Oct, 14:46


Boeing pode levantar até US$ 19 bilhões em oferta de ações
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/28/boeing-oferta-de-acoes.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 14:45


Volkswagen deve fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e planeja demissões em massa
https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/10/28/volkswagen-deve-fechar-pelo-menos-tres-fabricas-na-alemanha-e-planeja-demissoes-em-massa.ghtml

Canal da Economia

28 Oct, 14:45


A empresa, que é a maior montadora de automóveis da Europa, vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos. Sede da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha.
Axel Schmidt/ Reuters
A Volkswagen planeja fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, demitir dezenas de milhares de funcionários e reduzir o tamanho das unidades fabris restantes no país. A afirmação foi feita pela chefe do conselho de trabalhadores da montadora, Daniela Cavallo.
"A gerência está levando tudo isso absolutamente a sério", disse Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen, a várias centenas de funcionários da maior fábrica da montadora, em Wolfsburg, nesta segunda-feira (28).
A maior montadora de automóveis da Europa vem negociando há semanas com os sindicatos sobre reestruturação de negócios e redução de custos, inclusive considerando o fechamento de fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história.
Cavallo não especificou quais fábricas serão afetadas ou quantos dos cerca de 300 mil trabalhadores do Grupo Volkswagen na Alemanha poderão ser demitidos.
Os comentários marcam uma grande escalada de um conflito entre os trabalhadores da Volkswagen e a administração do grupo, que está sob forte pressão para cortar custos e manter-se competitiva diante da demanda mais fraca na China e na Europa.
Os planos também aumentam a pressão sobre o governo alemão para que atue para recuperar a economia, que enfrenta um segundo ano consecutivo de contração e faz com que a coalizão do chanceler Olaf Scholz busque formas de estimular o crescimento. Scholz está em desvantagem nas pesquisas, com eleições federais previstas para o próximo ano.
Cavallo disse que Berlim precisa apresentar urgentemente um plano diretor para a indústria alemã para garantir que ela não "vá para o ralo".
Um porta-voz do governo disse que Berlim está ciente das dificuldades da Volkswagen e que permanece em estreito diálogo com a empresa e com os representantes dos trabalhadores.
"No entanto, a posição do chanceler sobre o assunto é clara, ou seja, possíveis decisões erradas de gestão do passado não devem prejudicar os funcionários. O objetivo agora é manter e garantir os empregos", disse o porta-voz.
Cavallo afirmou que há um acordo entre os trabalhadores e a diretoria com relação à natureza dos problemas que a montadora e muitos de seus pares europeus enfrentam, desde uma transição mais lenta que o esperado para veículos elétricos até a concorrência feroz das montadoras chinesas que estão entrando na Europa.
"Não estamos muito distantes quando se trata de analisar os problemas. Mas estamos a quilômetros de distância quanto às respostas para eles", disse ela.
O anúncio desta segunda-feira segue-se a mais notícias ruins para as montadoras alemãs na semana passada, com a Mercedes-Benz prometendo intensificar as medidas de corte de custos após a redução de lucro.
A Porsche, controlada pela Volkswagen, por sua vez, disse que está reduzindo sua rede de concessionárias na China para refletir a fraca demanda no maior mercado automotivo do mundo, também sinalizando bilhões de euros em cortes de custos.

Canal da Economia

26 Oct, 12:04


Concurso dos Correios: até quando vão as inscrições
https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/concursos/noticia/2024/10/26/concurso-dos-correios-ate-quando-vao-as-inscricoes.ghtml

Canal da Economia

26 Oct, 12:04


Seleção vai preencher 3.511 vagas imediatas, de nível médio e superior, com salários iniciais de até R$ 6,8 mil. Há oportunidades em todo o país. Agência dos Correios na favela de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo
Reprodução/TV Globo
O prazo para se inscrever no concurso dos Correios termina nesta segunda-feira (28), às 23h (horário de Brasília). Serão preenchidas 3.511 vagas imediatas, com salários iniciais de até R$ 6,8 mil.
As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), a banca responsável pelo processo seletivo. (veja o passo a passo)
A taxa de inscrição é de R$ 39,80 para o cargo de nível médio (carteiro) e de R$ 42 para as vagas de nível superior. É necessário fazer o pagamento via PIX ou boleto até terça-feira (29).
Siga o canal do g1 Concursos no WhatsApp.
Em seguida, será aberto um período para os candidatos realizarem possíveis correções dos dados cadastrais no site, das 10h de quarta (30) até as 17h de sexta-feira (1º).
No dia 26 de novembro, a banca vai divulgar as inscrições efetivadas. E quem tiver a participação negada poderá entrar com recurso das 10h do dia 27 até as 17h do dia 28.
O edital de convocação para as provas, com o nome dos candidatos, será publicado no dia 6 de dezembro. Os locais de aplicação serão divulgados no dia 9, e o exame está previsto para 15 de dezembro.
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Bons benefícios, prova 'fácil': por que o concurso dos Correios era tão esperado?
Além de entregas, o que faz um carteiro?
Cargos, salários e mais
Correios lançam edital pra mais de 3 mil vagas com salários de até R$ 6 mil
Os Correios não realizavam um concurso público em âmbito nacional desde 2011, quando 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para as mais de 9 mil oportunidades.
Agora, a seleção vai preencher 3.511 vagas imediatas, que foram divididas em dois editais:
3.099 das vagas são para o cargo de carteiro (agente de Correios), com salário inicial de R$ 2.429,26. Veja o edital. A carreira é de nível médio, ou seja, exige que o candidato apresente, após a aprovação, o certificado de conclusão ou diploma do ensino médio (colegial), mas ele não precisa ter feito faculdade.
412 oportunidades são para analista de Correios, de nível superior, e têm salários iniciais de R$ 6.872,48. Veja o edital. Nesse caso, os cargos são de várias especialidades diferentes e exigem que o candidato tenha formação na área em que vai atuar. Há vagas para advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro.
Tanto para os funcionários da carreira de nível médio como para os de nível superior, os Correios oferecem um vale-alimentação/refeição de aproximadamente R$ 1,4 mil, além de benefícios como vale-transporte, auxílio-creche e possibilidade de adesão ao plano de saúde.
📍 As oportunidades estão distribuídas em várias cidades em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. (veja o mapa)
E, do total de vagas a serem preenchidas, 30% são reservadas para negros (pretos e pardos) e indígenas, e 10% para pessoas com deficiência. Para concorrer a essas oportunidades, alguns documentos de comprovação precisam ser enviados já no momento da inscrição.
As provas, que estão previstas para o dia 15 de dezembro, terão 50 questões de múltipla escolha. Os candidatos aos cargos de nível superior terão também que escrever uma redação. Veja abaixo:
O que estudar para as provas;
Qual é o perfil da banca IBFC.

Canal da Economia

26 Oct, 12:03


Esquema já enganou entre 15 e 20 mil moradores de San Pedro, um pequeno município do país. Notas de peso, a moeda argentina.
Natacha Pisarenko/AP
O que dois atores poloneses, uma cidade possivelmente fraudada e uma série de streaming têm em comum? Todos estes são sintomas da "ponzidemia" sofrida pela Argentina, propensa a esquemas de pirâmide em meio a uma crise econômica prolongada.
Um dos casos de maior repercussão ocorreu em San Pedro, a 170 quilômetros ao norte de Buenos Aires, onde cerca de 30% da população de 70 mil habitantes investiu na plataforma RainbowEx, que garantia rendimentos diários de 2% em dólares através de criptomoedas.
Dois diretores da RainbowEx deram uma coletiva em um luxuoso hotel de Buenos Aires, mas o programador e especialista em TI Maximiliano Firtman descobriu que ambos eram atores poloneses que fingiam ser executivos americanos e os expôs na rede social X (antigo Twitter) no início de outubro.
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O suposto "esquema Ponzi" estampou manchetes de jornais, e "a chinesa", uma suposta financiadora de identidade desconhecida que "assessorava" os usuários no Telegram, virou meme.
A Justiça abriu uma investigação por esquema de pirâmide, na qual os investidores mais recentes financiam os falsos benefícios de seus antecessores, e duas pessoas foram indiciadas.
A empresa, então, congelou os fundos e exigiu US$ 88 (R$ 481, na cotação atual) de seus usuários para retirá-los. Muitos pagaram, mas não receberam o que foi prometido.
O advogado Suárez Erdaire representa 100 pessoas "lesadas" pela RainbowEx. "E muitos mais estão se somando, estão vindo até mim de todo o país", disse ele. "Fala-se de um golpe de US$ 49 milhões" (R$ 268 milhões), acrescentou.
O prefeito de San Pedro, Cecilio Salazar, disse à Rádio 10 que entre 15 e 20 mil moradores da cidade investiram na plataforma.
Argentina: pobreza 15,7 milhões de pessoas; situação afeta 52,9% da população
'Ponzidemia'
"Existe uma epidemia porque não caiu só esta, três ou quatro caíram ao mesmo tempo", disse Firtman à AFP.
Este mês, fraudes em massa também foram denunciadas nas localidades de Esquel (Chubut, sul) e Casilda (Santa Fé, centro), ambas por outra plataforma chamada Peak Capital.
Outro caso, o da holding Generación Zoe, atingiu patamares tão inusitados que ganhou documentário em uma plataforma de streaming.
Seu líder, Leonardo Cositorto, assumiu um discurso "coaching" que atraiu milhares de investidores na América Latina e na Espanha, até ser preso em 2022. Atualmente, enfrenta vários julgamentos por fraude.
"Eles se aproveitam do momento de crise. As pessoas estão necessitadas e muitas não entendem de criptomoedas", disse.
A economia argentina atravessa uma forte recessão, com uma inflação de 209% em termos anuais e mais da metade da população na pobreza.
A crise afeta especialmente os jovens: 60,7% das pessoas entre os 15 e 29 anos são pobres, segundo dados oficiais.
Na quarta-feira (23), foi divulgado um vídeo falso em que o astro argentino Lionel Messi supostamente diz que pode converter US$ 75 em US$ 2 mil em uma semana e convida pessoas para participar de um grupo do Telegram.
"Vivemos em sociedades onde há o aumento da incerteza o tempo todo. E certas pessoas que criam estes aplicativos de fraude de pirâmide, manipulam esta incerteza para tirar vantagem do capital financeiro", diz o sociólogo Ezequiel Gatto, especialista em tecnologias digitais.
Para ele, existe uma "gamificação" do dinheiro, onde as interfaces passam a simular um jogo.
"Esta relação entre dinheiro e videogame é muito importante também para ver por que os jovens fazem uma transição bastante simples dos videogames para a especulação financeira ou jogos de azar", explicou.

Canal da Economia

26 Oct, 12:03


Em 2021, o então deputado e hoje presidente, Javier Milei, promoveu a plataforma CoinX, que oferecia lucros de 8% ao mês em dólares e hoje também é investigado por suposto golpe.

Canal da Economia

26 Oct, 12:03


Em crise, Argentina sofre com pirâmides financeiras e tem denúncias em massa
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/26/em-crise-argentina-sofre-com-piramides-financeiras-e-tem-denuncias-em-massa.ghtml

Canal da Economia

26 Oct, 04:20


Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Mega-Sena
Marcelo Brandt/G1
Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
Marcelo Brandt/G1
A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (26), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.790 da Mega-Sena e 193 da +Milionária.
A +Milionária tem prêmio estimado em R$ 18,5 milhões. As chances de vencer na loteria são menores do que na Mega-Sena: para levar a bolada, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo)
O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00.
A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Veja os detalhes:
+Milionária: veja como jogar na loteria da Caixa
Mega-Sena
Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 85 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (24), ninguém levou o prêmio máximo.
A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer a sua aposta online.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Canal da Economia

26 Oct, 04:20


Mega-Sena pode pagar R$ 85 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 18,5 milhões
https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/10/26/mega-sena-pode-pagar-r-85-milhoes-neste-sabado-milionaria-pode-chegar-a-r-185-milhoes.ghtml

Canal da Economia

26 Oct, 04:19


No entanto, as emendas de comissão, que mais cresceram nos últimos anos, não estão nessa regra, de acordo com a proposta do senador.
Ainda não há previsão para o projeto ser votado.

Canal da Economia

26 Oct, 04:19


Relator do Orçamento apresenta projeto para mudar regras de emendas, mas texto ainda tem brechas
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/25/relator-do-orcamento-apresenta-projeto-para-mudar-regras-de-emendas-mas-texto-ainda-tem-brechas.ghtml

Proposta foi protocolada pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) e pode valer para recursos liberados a partir de 2025; Projeto coloca limites para 'Emendas Pix', mas não fecha cerco para emendas de comissão. O relator do Orçamento de 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou nesta sexta-feira (25) um projeto que cria novas regras para emendas parlamentares.
Emendas são aqueles recursos que deputados e senadores usam para bancar obras e projetos em seus redutos eleitorais. Com isso, os parlamentares conseguem ganhar mais capital político entre os eleitores.
A proposta do senador estabelece mais travas para a aplicação dessa verba e amplia a possibilidade de que os órgãos de controle monitorem o dinheiro. No entanto, o projeto ainda deixa brechas para divisão política dos recursos e, além disso, trata apenas de emendas a partir do próximo ano.
O Congresso ainda discute se será possível alterar regras para obras e projetos em execução –emendas de anos anteriores.
Gerson Camarotti: emendas dos parlamentares precisam de critérios para rastrear os recursos
O volume de emendas teve uma forte expansão, principalmente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e isso se consolidou no atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as emendas impositivas, que o governo tem a obrigação de pagar, e ainda as de comissão e de relator — derivadas do chamado "orçamento secreto", porque são difíceis de rastrear. A exceção acontece para obras em andamento e calamidades.
O Congresso tenta costurar um acordo com o Executivo e o Judiciário em relação às emendas parlamentares.
Principais pontos
A proposta do senador:
▶️ Cria uma trava para crescimento das emendas individuais e de bancada. Elas não poderão aumentar mais do que as despesas do arcabouço fiscal. Mas o projeto não trata de limite para emendas de comissão, que cresceram após o STF acabar com as emendas de relator –usadas como moeda de troca em negociação entre Bolsonaro e o Congresso.
▶️ Traz regras para as chamadas emendas pix. Atualmente o parlamentar manda o dinheiro direto para o caixa da prefeitura e não há rastreabilidade. O projeto diz que esse recurso terá que priorizar o término de obras inacabadas. O autor vai precisar informar em que o dinheiro será aplicado, ou seja, uma medida no sentido de poder rastrear o dinheiro.
▶️ Cada bancada estadual terá até 8 emendas de bancada. E precisam ser usadas em ações estruturantes, como universalização do ensino infantil, habitação, saúde, etc.
▶️ Prevê que metade das emendas de comissão seja destinada para gastos na área de saúde.
▶️ Congresso e órgãos que executam as emendas (como ministérios) façam relatórios periódicos de avaliação do gasto com as emendas.
O texto, porém, não determina que a emenda de comissão tenha um autor (nome de deputado ou senador ligado ao recurso). Constará apenas a aprovação pela comissão. Isso pode abrir margem para uso político da verba.
Em busca de acordo
Nesta quarta-feira (23), a cúpula do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniu para tratar do assunto. Após o encontro, divulgaram uma nota para dizer que está em "fase de conclusão" o projeto que disciplinará o pagamento de emendas parlamentares.
Participaram do encontro o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o relator de ações que questionam a transparência das emendas, ministro Flávio Dino, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.
Integrantes do governo também acompanham as negociações. Auxiliares de Lula queriam que o valor do Orçamento para emendas entrasse na mesma regra de correção do arcabouço fiscal.

Canal da Economia

26 Oct, 04:18


Com a medida, valor extra cobrado para cada 100 kWh consumidos passa de R$ 7,87 para R$ 1,88, aliviando a conta de luz. Custo da energia puxou para cima a inflação de setembro. Talão de conta de luz Copel
Guilherme Pupo
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que a bandeira tarifária da conta de luz será amarela no mês de novembro. Em outubro, a bandeira foi a vermelha, patamar 2.
A troca da bandeira vermelha pela amarela foi possível em razão do aumento do volume de chuvas registrado em outubro. Com isso, o valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,877 para R$ 1,885.
O acionamento das bandeiras amarela ou vermelha pela Aneel aponta para um cenário de geração de energia mais cara.
Com a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia. Por isso, para atender aos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas – que são mais caras.
A elevação do custo da energia elétrica contribuiu para o aumento da inflação no mês de setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial no Brasil, apontou um aumento de 0,44% nos preços naquele mês.
Saiba quanto custa a bandeira
Veja dicas de como economizar com a conta de luz mais cara
Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor:
🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);
🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);
🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada kWh).

Canal da Economia

26 Oct, 04:18


Com aumento das chuvas, Aneel anuncia redução da bandeira vermelha para amarela em novembro
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/10/25/bandeira-amarela-em-novembro.ghtml

Canal da Economia

25 Oct, 16:48


R$ 95 mil aos pescadores e agricultores.
"Nós iremos agregar e dar as condições de pagamento para mais de 300 mil pessoas que, ao longo de nove anos, não conseguiram receber o seu direito à reparação devida pela tragédia", disse o advogado-geral da União, Jorge Messias.
As empresas também deverão indenizar pessoas que ficaram sem acesso à água potável em decorrência do rompimento da barragem — o chamado "dano água". Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), 20 mil moradores terão direito a R$ 13 mil por esses danos.
Todos esses recursos se somarão a R$ 38 bilhões que já foram aplicados pelas empresas, por meio da Fundação Renova, como medidas reparatórias e compensatórias.
Acordo 'extraordinário', diz Barroso
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que participou da negociação e esteve presente à cerimônia de assinatura, classificou o novo acordo como "extraordinário", com um valor que, de acordo com ele, é o maior de "natureza ambiental já ocorrido em toda a história da humanidade e dos acidentes ambientais".
Na avaliação do ministro, os novos compromissos representam um "precedente importante de enfrentamento às tragédias ambientais". "Tragédias não podem ser tratadas como investimento financeiro. Não faz bem à causa da humanidade a monetização da desgraça", afirmou.
"Essa não é uma ocasião festiva, mas é um momento de esperança para as pessoas que sofreram muito com as consequências desse acidente. Agora, o acordo é o marco inicial. Há uma longa tarefa pela frente, precisamos fazer a vida acontecer", prosseguiu o ministro.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou que não é possível recuperar as vidas perdidas, mas é preciso melhorar o ambiente das pessoas que ainda vivem nas regiões afetadas.
O governador afirmou que o momento faz compreender as responsabilidades dos governos e das empresas para que tais episódios não se repitam. Para Casagrande, o "trabalho grande" será executar o que foi acordado.
"Assinado o acordo, a gente celebra, mas é natural que todos nós possamos compreender que o trabalho grande será a partir deste momento", afirmou.
Casagrande destacou a prioridade clara de atender sobreviventes e de recuperar o meio-ambiente.
"Vamos nos esforçar muito para que possamos ser eficientes na aplicação destes recursos, transformar esses recursos em benefícios para pessoas que moram na bacia do Rio Doce", declarou.

Canal da Economia

25 Oct, 16:48


Barragem de Mariana: mineradoras e governos firmam novo acordo de R$ 170 bilhões para reparar danos
https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/25/mineradoras-e-governos-firmam-novo-acordo-mariana.ghtml

Termos foram assinados por Vale, BHP, Samarco, União e governos estaduais nesta sexta no Palácio do Planalto. Pacto renegocia condições de 2016, tidas como insuficientes. As mineradoras Vale, BHP e Samarco, e autoridades federais e estaduais assinaram nesta sexta-feira (25) um novo acordo para compensação e reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
O acordo, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, prevê medidas reparatórias e compensatórias estimadas em R$ 170 bilhões.
A assinatura dos termos ocorreu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que retornou à sede administrativa do governo federal seis dias após sofrer um acidente doméstico – e dos governadores Romeu Zema (Minas Gerais) e Renato Casagrande (Espírito Santo).
O novo pacto renegocia um acordo firmado originalmente em 2016 pelas mineradoras, que foi avaliado como insuficiente para “assegurar os direitos dos atingidos a uma reparação justa e satisfatória” e para garantir a recuperação ambiental de áreas atingidas pelo desastre.
A barragem de Fundão rompeu em 5 de novembro de 2015. Cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração destruíram comunidades, contaminaram o Rio Doce e afluentes e chegaram ao Oceano Atlântico, no Espírito Santo. Ao todo, 49 municípios foram atingidos — direta ou indiretamente — e 19 pessoas morreram.
Governo federal fecha acordo do caso Mariana
Entenda os termos do novo acordo
O novo acordo estabelece que as mineradoras repassarão R$ 100 bilhões à União e aos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O montante será pago em parcelas anuais ao longo de 20 anos. Com esses recursos, os governos deverão implementar iniciativas de reparação ambiental e social.
Entram nesse rol de ações, reassentamentos, programas de indenizações aos atingidos, recuperação da bacia do Rio Doce e projetos de infraestrutura nas áreas afetadas.
O governo federal afirma que, com os repasses e o acordo para que as ações sejam feitas pelos próprios governos, espera “maior efetividade das medidas de reparação”.
A maior parte dos recursos será aplicada em ações voltadas diretamente para a reparação de danos de atingidos pelo desastre (R$ 39,3 bilhões). Entre os investimentos previstos nesse eixo, estão:
auxílio mensal a pescadores e agricultores atingidos: 1,5 salário mínimo por três anos e 1 salário por um ano;
auxílio financeiro às mulheres vítimas de discriminação durante o processo de reparação: R$ 1 bilhão;
ações de incentivo a negócios, agricultura e educação: R$ 6,5 bilhões;
Fundo Popular da Bacia do Rio Doce, que vai investir em projetos de retomada econômica nas comunidades atingidas: R$ 5 bilhões; e
reparação de danos em comunidades indígenas e tradicionais: R$ 8 bilhões.
Investimentos em infraestrutura, como saneamento e rodovias, deverão somar R$ 15,29 bilhões; e as ações de recuperação ambiental, R$ 16,13 bilhões.
Os 49 municípios atingidos pelo desastre terão direito a repasses financeiros, que vão totalizar R$ 6,1 bilhões.
Além desse dinheiro repassado aos governos, as mineradoras ainda terão de investir — diretamente — R$ 32 bilhões para finalizar ações de reparação já iniciadas, como o reassentamento das comunidades mineiras de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, e outras medidas de recuperação ambiental.
O acordo prevê, ainda, que as mineradoras deverão implementar um sistema de indenização para atingidos que não conseguiram comprovar documentalmente os danos sofridos. A estimativa é que 300 mil pessoas sejam beneficiadas, com os seguintes benefícios:
R$ 35 mil aos atingidos em geral; e

Canal da Economia

25 Oct, 16:47


Pela 1ª vez, há mais mulheres no comando da casa do que como esposa do responsável, diz Censo
https://g1.globo.com/economia/censo/noticia/2024/10/25/pela-1a-vez-ha-mais-mulheres-no-comando-da-casa-do-que-como-esposa-do-responsavel-diz-censo.ghtml

Segundo o IBGE, no Censo 2022, entre as mulheres, 34% eram as responsáveis da casa, enquanto 25% foram apontadas como cônjuge ou companheira. Em 2010, era o oposto: 23% eram as responsáveis e 30%, cônjuges ou companheiras. Pela primeira vez, há mais mulheres na posição de comando das casas brasileiras do que como esposa do responsável, revelam os novos dados do Censo 2022 sobre composição familiar, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
📈 Entre as mulheres, 34,1% são as responsáveis da casa, e 25% foram apontadas como cônjuge ou companheira. O Censo de 2010 mostrava outro cenário: 22,9% eram as responsáveis, e 29,7%, as cônjuges ou companheiras.

📌Com isso, a fatia de lares comandados por mulheres cresceu e passou a ser praticamente igual à dos comandados por homens: em 2010, 39% dos lares tinham elas como responsáveis. Agora, são 49%. Os homens, que respondiam por 61%, agora estão à frente de 51%.
CONSULTE SUA ÁREA DE ATUAÇÃO: Calculadora do g1 mostra discrepância salarial entre homens e mulheres
▶️ Para Márcio Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, isso é resultado de uma combinação de fatores que vêm mudando ao longo do tempo.
"O aumento da independência econômica das mulheres, a maior presença no mercado de trabalho e o aumento da renda contribuem para essa questão de identificação como responsáveis [da casa]", afirma o especialista.

Mulheres comandam maioria dos lares em quase todo o Nordeste
📝 Em 10 estados do país, 8 deles do Nordeste, as mulheres comandam mais da metade das casas.
“Os dados do Censo mostram que a maior parte dessas unidades da federação estão concentradas na Região Nordeste do país. Por outro lado, os menores percentuais são encontrados em Rondônia, com 44,3%, e em Santa Catarina, com 44,6%", diz a analista do IBGE Luciene Longo.
Estados com maioria das casas comandadas por mulheres
O Censo mostrou ainda que, em 29% das casas onde as mulheres são as responsáveis, há a presença de um filho e ausência de cônjuge. Ou seja, em cerca de 3 em cada 10 lares brasileiros, as mulheres são mãe solo.
No caso dos domicílios onde o homem é responsável, só 4,4% estão nessa categoria.
Cresce o número de mulheres à frente dos lares, diz Censo
Divisão de acordo com o número de moradores
O Censo também analisou o tamanho das casas brasileiras em relação ao número de moradores:
Número de moradores nas casas brasileiras
👨🏻👩🏻👧🏾👦 Nessa categoria, as diferenças por gênero dos responsáveis não são significativas, mas são mais marcantes quando consideramos cor ou raça.
🔍 Entre as mulheres pretas que comandam casas, 6% delas estão à frente de lares com mais de seis pessoas. Já entre homens brancos, o percentual cai para 2,4%.
Pardos superam brancos como responsáveis pela casa
Pela primeira vez, os pardos (43,8%) superaram os brancos (43,5%) como os responsáveis pela casa. A mudança acompanha outros dados já revelados pelo Censo 2022, que mostra que o número de brasileiros que se declaram pardos se tornou o maior grupo racial do país.
Divisão da população brasileira por raça
➡️ A definição da cor ou raça no Censo é feita por autodeclaração. Ou seja, o morador entrevistado identifica a si mesmo de acordo com uma de cinco alternativas: branca; preta; amarela; parda; ou indígena. Havia a opção de não declarar a raça, mas só 0,005% dos entrevistados decidiram assim.
Veja outros destaques dos dados do Censo sobre os lares brasileiros
No Brasil, há 72 milhões de lares — ou 15 milhões a mais que os 57 milhões revelados pelo Censo de 2010.
O número médio de moradores caiu de 3,3 (em 2010) para 2,8 (em 2022).
O número de pessoas morando sozinhas cresceu em todas as faixas etárias no país.

Canal da Economia

25 Oct, 16:47


Diminuiu o número de casais com filhos e cresceu o de casais sem filhos.
Os lares homoafetivos saltaram de 59 mil para 391 mil em 12 anos.
Veja outros dados do Censo 2022:
Brasil tem 57 mil pessoas morando em tendas e barracas e 1,9 mil, em veículos
O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022)
1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total)
O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010
Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu
Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos
Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo
O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira
Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros — 54,8% — mora a até 150 km em linha reta do litoral

Canal da Economia

25 Oct, 16:46


O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira
Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros — 54,8% — mora a até 150 km em linha reta do litoral

Canal da Economia

25 Oct, 16:46


Número de lares com pessoas morando sozinhas cresce em todas as faixas etárias, diz Censo
https://g1.globo.com/economia/censo/noticia/2024/10/25/numero-de-lares-com-pessoas-morando-sozinhas-cresce-em-todas-as-faixas-etarias-diz-censo.ghtml

Em 2010, 12% dos lares brasileiros tinham apenas uma pessoa. Em 2022, este percentual subiu para 19%, segundo o Censo 2022. Maior aumento aconteceu na faixa de 25 a 39 anos. O número de casas brasileiras com pessoas morando sozinhas cresceu em todas as faixas etárias, revelam dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2010, 12% dos lares brasileiros tinham apenas uma pessoa. Em 2022, o percentual subiu para 19%.
📝 O maior aumento foi verificado na faixa de 25 a 39 anos. Em 2010, 8,3% das pessoas dessa idade moravam sozinhas. Em 2022, o número saltou para 13,4%.

🧓🏼A parcela de pessoas morando sozinhas é maior entre as pessoas mais velhas. Na faixa com 60 anos ou mais, 28,7% vivem sós.
📈 Isso também se reflete nos estados mais envelhecidos do país: Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
No RJ, a proporção de casas com pessoas morando sozinhas é de 23,4%.
No RS, o número é 22,3%.
📉 Já o Amapá (12%), Amazonas (13%) e Pará (13,5%) têm as menores proporções de casas com apenas uma pessoa, e estão entre os estados mais jovens do Brasil.
Além do envelhecimento da população, há mudança cultural em curso, explica Márcio Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE. "Há outras questões [relacionadas], como casamentos mais tardios ou pessoas que não se casam".
O IBGE subdividiu os lares em quatro tipos:
Nuclear - relações familiares de casal, pai, mãe, filho, enteado, madrasta, padrasto, irmão ou irmã.
Unipessoal - pessoas que moram sozinhas.
Composta - na casa, há pelo menos um parente, como avô, neto, cunhado, tio ou sobrinho.
Estendida - na casa, há pelo menos uma pessoa sem parentesco com o responsável, como um agregado ou empregado doméstico que more no local.
👨🏻👩🏻👧🏾👦 No Brasil, o tipo mais frequente é o nuclear, representando 64,1% do total. Em seguida, vêm as pessoas morando sozinhas (18,9%), a estendida (15,4%) e a composta (1,5%).

Casais sem filhos crescem e com filhos, caem
▶️ Em 12 anos, o percentual de lares formado por casais sem filhos cresceu de 16,1% para 20,2%. Já domicílios onde o casal tem um filho, seja de ambos ou de um dos dois cônjuges, caiu de 49,3% para 37,9%.

Veja outros dados do Censo sobre os lares brasileiros
🏠 Os novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta pelo IBGE nos contam como está o desenho das casas brasileiras. Os principais destaques são:
No Brasil, há 72 milhões de lares - ou 15 milhões a mais que os 57 milhões revelados pelo Censo de 2010.
O número médio de moradores caiu de 3,3 (em 2010) para 2,8 (em 2022).
O número de pessoas morando sozinhas cresceu em todas as faixas etárias no país.
Diminuiu o número de casais com filhos e cresceu o de casais sem filhos.
Pela primeira vez, há mais mulheres no comando da casa do que como esposa do responsável.
As mulheres são responsáveis por metade dos lares brasileiros.
Pardos superaram brancos como os responsáveis da casa pela primeira vez.
Lares homoafetivos saltaram de 59 mil para 391 mil em 12 anos.
Veja mais dados divulgados do Censo:
Brasil tem 57 mil pessoas morando em tendas e barracas e 1,9 mil, em veículos
O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022)
1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total)
O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010
Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu
Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos
Após 50 anos, o termo favela voltou a ser usado no Censo