14 de Janeiro de 2025
🔹 Os países que têm responsabilidade especial na economia mundial, nas finanças mundiais e, consequentemente, na política mundial, nos assuntos militares mundiais, nem todos estão representados no Conselho de Segurança da ONU. Temos dito repetidamente que tais potências como a Índia e o Brasil, de acordo com todos os parâmetros, há muito que merecem presença permanente no Conselho de Segurança da ONU, simultaneamente com a decisão relevante sobre o assento permanente do Continente Africano no Conselho de Segurança. O Ocidente tenta estragar este processo, garantir posições predominantes para si mesmo.
🔹 A etapa histórica contemporânea é a época de confronto entre os que defendem os princípios fundamentais do direito internacional <...> que estão consagrados no mais importante documento jurídico internacional – a Carta da ONU, e os que não estão mais satisfeitos com esta Carta, que após o fim da «Guerra Fria» decidiram que é possível ser guiado não pela Carta da ONU, mas pelos desejos que amadurecem dentro do tal chamado «Ocidente político», <...> que se opõe ao movimento pela multipolaridade.
🔹 Fomos forçados a repelir a guerra lançada contra nós pelo «Ocidente colectivo» com o objectivo principal de suprimir de mais um concorrente, que a Rússia se tornou de novo na arena internacional. O objectivo principal deles é enfraquecer a Rússia em termos geopolíticos, criando nas suas fronteiras e nos seus territórios ameaças militares directas à Federação da Rússia na tentativa de minar o nosso potencial estratégico.
🔹 A oposição ao ditado ocidental já se recuperou representada pelas novas economias emergentes, centros financeiros na China, Índia, ASEAN, no mundo árabe, na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a Rússia juntamente com os seus aliados da UEE, CEI, OTSC, OCX, BRICS.
🔹 A rejeição da concorrência justa e o uso de métodos inescrupulosos e agressivos de supressão de concorrentes manifestam-se na política de sanções, que os EUA e os seus aliados tornaram a base das suas acções na arena internacional, incluindo em relação à Rússia.
🔹 O Ocidente está obcecado pela sua grandeza, pela sua impunidade, pelo seu direito autoconcedido de decidir o destino de todos os povos do mundo. Tal vaidade é uma atitude desprezível para o resto do mundo.
🔹 A ligação russo-chinesa é um dos principais factores estabilizadores da vida internacional contemporânea e dos processos que se desdobram, incluindo para agravar o confronto e a hostilidade nos assuntos internacionais, o que fazem os nossos vizinhos da OTAN, sob a liderança dos EUA, que sempre querem martelar cunhas e semear confusão, seja na Europa ou no Estreito de Taiwan, no Oriente Médio, na África. Os seus esquemas simples são visíveis em todos os lugares.
🔹 Quando Donald Trump, ao tornar-se presidente, formular uma posição sobre os assuntos ucranianos, vamos estudá-la. O que está sendo dito é feito em preparação para a inauguração. O próprio facto de que as pessoas começaram a mencionar as realidades no «terreno» merece saudação.