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“𝘈̀ 𝘗𝘢́𝘵𝘳𝘪𝘢 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘥𝘢𝘳, 𝘴𝘦𝘮 𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘹𝘪𝘨𝘪𝘳 𝘦𝘮 𝘵𝘳𝘰𝘤𝘢, 𝘯𝘦𝘮 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘦𝘦𝘯𝘴𝘢̃𝘰.”

~ 𝐓𝐞𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐒𝐢𝐪𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬

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09 Jan, 13:45


‘Avançar’, do pintor alagoano Rosalvo Ribeiro. Viveu em Paris por doze anos e estudou com Jean-Baptiste-Édouard Detaille, um dos mais reputados pintores de temas militares na França do século XIX. Rosalvo Ribeiro voltou a Maceió em 1901, mas não encontrou ambiente para seus temas militares, tão valorizados na França. Com exceção dos Fonsecas, as principais famílias alagoanas não cultuavam a carreira militar.

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09 Jan, 13:32


O Tambor de Regimento. Acervo do Palácio Marechal Floriano Peixoto.

O museu abriga obras muito importantes, como as pinturas do pintor alagoano Rosalvo Ribeiro, que são telas pintadas a óleo, datada do final do século XIX. Todas essas obras, num total de 21 foram doadas para o Estado de Alagoas, e estão espalhadas por todos os setores de exposição do prédio.

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03 Jan, 00:00


Armadura de Dom Pedro II, Rei de Portugal.

No Brasil, Dom Pedro, em 1696, publicou o Regimento das Missões do Estado do Maranhão e Grão-Pará. Ele fixou as bases de sua política no Brasil em dois pontos principais: a pesquisa de metais e pedras preciosas e a expansão da fronteira da colônia até as margens do rio da Prata. Enviou o Visconde de Barbacena ao Brasil com instruções especiais para incentivar as explorações mineiras. A reputação dos paulistas era tão grande que o Príncipe Regente, instado por Barbacena, escreveu a doze dos principais sertanistas piratininganos, a quem concedeu a incomparável honra de uma interpelação direta, convocando-os para o emprego em seu real serviço. Alguns deles eram de grande renome, como Fernão Dias Paes Leme, Francisco Dias Velho e Lourenço Castanho Taques.

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02 Jan, 01:39


"Aqui sou português! Aqui pode respirar à vontade um coração leal que nunca desmentiu a fé do juramento. Nesta terra que me foi dada pelo meu rei, e conquistada pelo meu braço, nesta terra livre, tu reinarás, Portugal, como viverás n'alma de teus filhos. Eu o juro!"

~ D. Antônio de Mariz, cavaleiro de Mem de Sá em 'O Guarani' de José de Alencar.

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31 Dec, 20:28


Festa do Divino Espírito Santo.

A Festa do Divino Espírito Santo é uma comemoração popular – das mais antigas e difundidas tradições do catolicismo. A Festa do Divino teve sua origem na então Vila de Alenquer – em Portugal – instalando-se definitivamente no arquipélago dos Açores. O estabelecimento da festa ocorreu ao longo do século XIV, quando a celebração foi instituída pela Rainha D. Isabel. No Brasil, a festa foi trazida pelos açorianos no século XVI, e também acompanhou os açorianos que emigraram para os Estados Unidos, o Canadá e o continente africano.

A Festa do Divino é celebrada de norte a sul do país, em cidades como Pirinópolis (GO), Mogi das Cruzes e São Luiz do Paraitinga (SP), São João del-Rei (MG), Poções (BA), São Luis (MA) entre muitas outras. Os festejos duram cerca de 20 dias, em meio a alvoradas, rezas, cortejos, missas, danças e apresentações musicais de grupos tradicionais. Por conta da alta popularidade, os rituais do Divino, em especial as folias, grupos que percorriam as cidades recolhendo doações, chamaram a atenção de alguns artistas estrangeiros, como o francês Jean-Baptiste Debret. Ele descreveu a tradição em suas anotações no livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil: “Chama-se, no Rio de Janeiro, Folia do Imperador do Espírito Santo uma tropa de jovens meninos, tocadores de violão, de tambor, de pandeiros, de triângulo, precedidos de um tambor. O grupo alegre acompanha um porta-bandeira, cujo chapéu, ricamente enfeitado de penas e de fitas, lembra os da tropa de músicos, também com fitas, embora mais simples”.

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26 Dec, 00:11


Estimativas de ancestralidade do cromossomo Y europeu (azul), africano (verde) e nativo americano (vermelho) em populações brasileiras mestiças.

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25 Dec, 13:15


Retratos dos Heróis das Batalhas dos Guararapes, André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Filipe Camarão e Henrique Dias. Acervo do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano.

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25 Dec, 13:02


"Caçador", do pintor brasileiro Gilberto Geraldo, 2018.

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25 Dec, 12:55


"Jesus Cristo sobre a Cruz, 1990" do pintor Gilberto Gomes.

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23 Dec, 00:57


"Nós, brasileiros, defendemos e preservamos a glória do descobridor. Ele vive na perenidade do nosso culto."

~ Francisco da Silva Alves Pinheiro

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21 Dec, 13:55


O Coronel Ozires Silva, fundador da Embraer, é descrito por Décio Fischetti como parte da "Santíssima Trindade da Aeronáutica brasileira", ao lado de Santos Dumont e do Marechal Casimiro Montenegro Filho, criador do ITA.

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20 Dec, 23:56


Fotografia em cores de uma estátua com uma placa que informa: “Neste local existiu a casa de João Fernandes Vieira, onde, em 13 de junho de 1645, os restauradores declararam guerra aos holandeses que ocuparam este país.”

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20 Dec, 23:04


A cruzada católica contra os holandeses.

A guerra de expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro tem muitos aspectos de uma cruzada católica. Como destacou Luiz Pinto: "A bandeira que empunhavam contra a Holanda era a bandeira da religião católica contra os calvinistas".

Esse aspecto religioso não se limitou ao campo das ideias, mas também marcou relações pessoais, como o embate entre o índio Antônio Felipe Camarão e seu primo Pedro Poti, que aderiu à fé protestante promovida pelos holandeses. Essa disputa reflete o impacto profundo da questão religiosa na sociedade da época.

Frei Manuel Calado do Salvador, figura proeminente do período, enfatizou o caráter espiritual da guerra, descrevendo-a como uma provação divina, quase uma "guerra santa". Ele sustentava que os holandeses buscavam extinguir o catolicismo no Brasil. Em suas palavras: "Pretendendo extinguir em Pernambuco a Fé Católica Romana, e introduzir as falsas seitas de Calvino e Lutero, e a perfídia do Judaísmo, o que era patente, pois o Recife estava cheio de judeus". Além disso, frei Calado acreditava que a conquista de Olinda pelos holandeses era parte de um plano divino para punir os pecados dos olindenses.

No Castrioto Lusitano, frei Manuel relatou que generais e capitães católicos realizavam orações diárias, clamando por proteção divina e de Nossa Senhora para as batalhas. Além de orações, os discursos frequentemente apresentavam o conflito como uma causa sagrada, defendendo a Igreja e a fé contra os "hereges protestantes".

O historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello, em sua análise de obras como O Valeroso Lucideno e o Castrioto Lusitano, destacou a forte presença religiosa nas narrativas da guerra. Ele relata episódios que envolvem milagres e supostas aparições de Santo Antônio e Nossa Senhora, atribuídos como fatores decisivos em batalhas que garantiram vitórias portuguesas. Também são mencionados milagres que protegeram igrejas, religiosos e fiéis, reforçando a ideia de um conflito abençoado por forças divinas.

Segundo Mello, por decisão de João Fernandes Vieira, Santo Antônio foi declarado padroeiro da causa da restauração, simbolizando a dimensão religiosa da chamada "guerra da luz divina". Para portugueses e espanhóis, os soldados da Companhia das Índias Ocidentais eram vistos como "hereges protestantes", representantes de uma "falsa fé", cujo objetivo era destruir a Igreja no Brasil.

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20 Dec, 03:12


"O dever acima de tudo. Mesmo moribundo, o soldado não tem o direito de negar a pátria, em seus dias mais difíceis, os serviços reclamados por ela".

~ João Propício Mena Barreto, 2.° Barão de São Gabriel.

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20 Dec, 01:42


Ataque ao Forte das Cinco Pontas. Pintura de Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia.

Em outubro de 1630, no mesmo ano em que se iniciou o domínio holandês no Brasil, Theodoro Waerdenburch, comandante das forças holandesas de terra, ordenou a construção de um forte na ponta sul da Ilha de Antônio Vaz (Ilha de Santo Antônio). Em agosto desse mesmo ano, os luso-brasileiros atacaram o forte ainda em construção, tentando destruí-lo, mas não obtiveram êxito, apesar de uma árdua luta que durou duas horas.

Durante a Restauração Pernambucana, o Forte das Cinco Pontas foi a última fortaleza a ser conquistada pelas tropas luso-brasileiras. Foi ainda nesse forte, onde se encontrava aquartelado o general Sigismund Von Schkoppe, que foram elaborados os termos da rendição das tropas holandesas. Em 28 de janeiro de 1654, na Campina do Taborda, o general Francisco Barreto de Menezes recebeu oficialmente os termos de capitulação, quando foram definidos os detalhes da evacuação dos holandeses de Pernambuco.

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19 Dec, 02:11


Antônio Guedes de Brito foi o segundo maior latifundiário do Brasil Colônia. Filho de Antônio de Brito Correia e Maria Guedes, nasceu em Salvador e foi batizado em 13 de fevereiro de 1627. Ele se destacou como um dos principais sertanistas da segunda metade do século XVII, lutando contra índios e escravos fugitivos que se estabeleciam em quilombos. Os cronistas destacam seus notáveis serviços de defesa da Bahia e do Brasil nas lutas contra os holandeses. Para comandar as forças que mantinha, ele utilizava sua própria fortuna.

Descrito como "grande sertanejo e guerreiro do índio hostil", em 1650 ele já liderava bandeiras na região de Jacobina, explorando os sertões do Morro do Chapéu. Acabou se tornando proprietário de um dos maiores latifúndios do Brasil colonial, que se estendia por 150 léguas do Morro do Chapéu até as águas do Rio das Velhas. Fundou o morgado da Casa da Ponte. Guedes de Brito possuía 111 léguas de terras, obtidas por heranças, compras e sesmarias, além de metade da mata de São João e uma sesmaria que ia do rio Itapecuru ao São Francisco e deste até o rio Pernassu. Os limites dessa enorme sesmaria eram imprecisos. Já Viegas possuía cerca de 150 léguas, sendo 120 delas na sesmaria de Jacoipê até o Pernassu.

Guedes de Brito também participou da Junta Interina que governou o Brasil entre 26 de novembro de 1675 e 15 de março de 1678. Foi elevado a fidalgo cavaleiro em 18 de março de 1679, conforme alvará que o mencionava como "natural da Bahia". Seus serviços prestados ao Brasil, desde o posto de soldado até o de mestre de campo, são amplamente reconhecidos: foi capitão desde 27 de fevereiro de 1665, sargento-mor desde 10 de outubro de 1667 e mestre de campo desde 31 de janeiro de 1671.

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17 Dec, 22:02


Retrato de Dom Pedro II usando uma farda de general em tom cinza, adornada com botões dourados, dragonas, detalhes de canhões, gola alta e um cinturão também dourado. No peito, ostenta a insígnia da Imperial Ordem do Cruzeiro, acompanhada de uma banda com debrum vermelho.

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05 Dec, 01:34


No dia 04 de dezembro é comemorado o dia de Santa Bárbara - Padroeira da Artilharia. A escolha de Santa Bárbara como Padroeira da Artilharia ocorreu em meados do século XIV: era crença, na época, que a valorosa mártir regulava e moderava a ação dos raios e das tormentas, à semelhança dos artilheiros que regulam o manejo dos canhões e dos obuses.

Santa Bárbara tem sua maior estátua no território brasileiro, mais precisamente em Bituruna (PR). Nenhum outro país levou-a para um ponto mais próximo do céu.

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01 Dec, 23:47


Monumento ao Bandeirante Sebastião Pinheiro Raposo em Rio de Contas - Sertão da Bahia.

Sebastião Pinheiro da Fonseca Raposo foi o primeiro a descobrir ouro no estado da Bahia, no Rio de Contas. Com a patente de coronel, em 1713, obteve de Brás Baltazar da Silveira uma provisão para uma nova expedição bandeirante. Partiu com seu filho Antônio Raposo Tavares, o sobrinho Antônio de Almeida Lara e vários outros homens livres e escravos, chegando à Serra da Tromba, em Rio de Contas, no sertão da Bahia, onde descobriu ouro entre 1713 e 1719.

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29 Nov, 01:57


"Desse modo, troços de guerra de chefes paulistas com sua indiada de combate andaram além dos sertões indevassados, que eram seu campo habitual de trabalho, por todas as regiões prósperas do país, empreitados para desalojar índios ou destruir quilombos. Alguns desses sinistros bandeirantes de contrato traziam de volta dessas batalhas, como prova de tarefa cumprida, milhares de pares de orelhas dos negros decapitados. Nessas andanças, muitos paulistas acabaram por se fixar em regiões distintas, fazendo‐se criadores de gado ou lavradores. A maioria, porém, voltava ao couto, reintegrando‐se na vida penosa e rude de sua gente. Formavam uma sociedade que, por ser mais pobre, era também mais igualitária, na qual senhores e índios cativos se entendiam antes como chefes e seus soldados, do que como amos e seus escravos."

~ Darcy Ribeiro «O Povo Brasileiro: A Formação e o Sentido do Brasil»

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29 Nov, 01:48


"[...] Metido pelos matos, à caça de índios e índias, estas para os exercícios de suas torpezas e aqueles para os granjeios de seus interesses [...] nem sabe falar [o português] [...] nem se diferencia do mais bárbaro tapuia mais do que em dizer que é cristão e não obstante o haver se casado de pouco lhe assistem sete índias concubinas [...]"

~ Bispo de Olinda sobre Domingos Jorge Velho, o capitão bandeirante que liquidou o quilombo de Palmares, 1694

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26 Nov, 19:47


Natural de Angra dos Reis, João Cândido Brazil nasceu em 8 de março de 1848 e ingressou na Academia da Marinha em 1863. Ao ser declarado Guarda-Marinha, em 1865, seguiu para a campanha do Paraguai, combatendo bravamente durante quatro anos.

Após concluir, em 1874, na Europa, estudos referentes à Especialidade em Construção Naval, foi nomeado Diretor das Construções Navais do Arsenal de Marinha de Pernambuco.

Dois anos depois, assumiu a Direção das Construções Navais do então Arsenal Nacional e Imperial da Marinha, construindo, sob planos originais de sua autoria, 26 navios, entre os quais os Cruzadores “Primeiro de Março”, “Almirante Barroso”, “Tamandaré” (maior navio de guerra construído até hoje pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro) e a Canhoneira “Iniciadora”.

O Almirante João Cândido Brazil faleceu vitimado pela catástrofe do Encouraçado Aquidabã, em 21 de outubro de 1906.

Hoje, a Marinha do Brasil o reconhece como o Patrono do Corpo de Engenheiros Navais, por sintetizar, em uma só personalidade, características marcantes como: dedicação, profissionalismo, descortino e visão de futuro, que materializam o espírito do que é ser um Engenheiro Naval.

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26 Nov, 19:36


Dom Antônio Álvares da Cunha, 1º Conde da Cunha, foi o 9º Vice-Rei do Brasil Colônia e recebeu a incumbência de aumentar a capacidade defensiva das possessões portuguesas na América do Sul, na condição de administrador, sediado na cidade do Rio de Janeiro.

Antes de sua vinda para o Brasil, exerceu cargos importantes, como a de Capitão General de Mazagão, antiga possessão portuguesa no norte da África, e a de Governador de Angola, hoje país independente, mas que foi colônia lusitana até a segunda metade do século XX. Em reconhecimento aos seus relevantes serviços, o título de conde foi-lhe concedido por D. José I, rei de Portugal, em 1760.

Sua nomeação como Vice-Rei data da resolução de 27 de junho de 1763, pela coroa portuguesa, dando corpo à política externa do período da história portuguesa conhecido como Pombalino. Foi orientado pelo Primeiro-Ministro português D. Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, quanto às providências que deveriam ser tomadas para melhorar as condições da colônia de resistir e repelir qualquer tentativa de invasão.

Ao chegar ao Rio de Janeiro, já no cargo, em 1763, promoveu a revitalização de fortalezas e investiu na fortificação da cidade. Dentre as inúmeras ações que tomou, determinou a instalação dos arsenais da Marinha e do Exército.

Em 1767, quando foi substituído, regressou a Portugal, sendo nomeado conselheiro da guerra e presidente do Conselho Ultramarino.

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26 Nov, 19:27


Marechal do Exército Brasileiro José Maria da Silva Bittencourt. Filho de Elesbão José da Silva Bittencourt e Teresa Josefa de Jesus, sentou praça voluntariamente no Regimento de Artilharia do Rio de Janeiro em 13 de janeiro de 1808. Em 1817 interrompeu seus estudos e seguiu voluntariamente para a província de Pernambuco, fazendo parte da expedição militar contra a revolução proclamada naquela província no mês de março.

Foi presidente da província do Ceará, de 3 de abril de 1843 a 4 de dezembro de 1844. Graduado ao posto de Marechal de Campo por decreto de 19 de julho de 1849 e em 02 de dezembro foi-lhe concedido o foro de fidalgo cavaleiro da casa imperial e por aviso de 19 do mesmo mês e ano, foi nomeado diretor das obras militares da Corte e do arsenal de guerra.

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26 Nov, 19:20


Soldados da Companhia de “Military Police” da Força Expedicionária Brasileira, ao lado de prisioneiros alemães, 1944. O núcleo dos MP foi formado por 78 soldados da Guarda Civil Estadual paulista, adotando a insígnia usada pelos americanos, composta por duas pistolas Harper’s Ferry 1805 cruzadas – símbolo esse adotado permanentemente após a guerra.

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26 Nov, 18:58


Barão de Sabará, da coleção Museu Histórico Nacional.

Manuel Antônio Pacheco, Barão de Sabará, nasceu em Minas Gerais e morreu em 1862, no mesmo estado. Foi soldado da Guarda de Honra do Imperador D. Pedro II, tendo recebido o título de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro.

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22 Nov, 20:02


Abdias Nascimento é considerado um herói de uma "pátria" formada por uma maioria mestiça, um povo que, segundo ele, era cúmplice dos brancos no genocídio da população negra. De acordo com o autor, o mestiço seria o resultado de um processo de branqueamento da sociedade, cujo único propósito era eliminar os afro-brasileiros, apagando qualquer vestígio de sua presença no país.

Diz ele: "Situado no meio do caminho entre a casa grande e a senzala, o mulato prestou serviços importantes à classe dominante. Durante a escravidão, ele foi capitão do mato, feitor, e usado noutras tarefas de confiança dos senhores, e, mais recentemente, o erigiram como um símbolo da nossa 'democracia racial'. [...] E estabelecido o tipo mulato como o primeiro degrau a escada da branquificação sistemática do povo brasileiro, ele é o marco que assinala o início da liquidação da raça negra no Brasil."

O genocídio orquestrado pelos brancos no Brasil seria tão criminoso que deixa os brasileiros escolherem a própria cor. O mestiço, então, teria uma dívida histórica com os negros e pagaria essa dívida afirmando-se como negro.

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21 Nov, 11:27


Todo 20 de novembro, há uma exaltação a Zumbi dos Palmares como um suposto militante negro, algo que, na verdade, reflete uma interpretação muitas vezes distorcida por determinados movimentos sociais. Zumbi era descendente de guerreiros jagas de Angola e liderou o Quilombo dos Palmares por 17 anos, dos 23 aos 40 anos, até sua morte.

Na primeira expedição enviada pelo governo colonial de Pernambuco contra Palmares, Zumbi, ainda criança, foi capturado e entregue ao padre Antônio Melo, um português. Ele foi batizado, criado, alfabetizado e recebeu o nome de Francisco. Apesar de viver no contexto cultural do quilombo, Zumbi era católico e nunca praticou uma religião de matriz africana, como alegam alguns historiadores contemporâneos.

Em 1670, aos 15 anos, Zumbi fugiu e retornou ao Quilombo dos Palmares, que, à época, vivia seu apogeu. Rapidamente, destacou-se como líder político e militar devido à sua cultura e habilidades de combate. Pouco tempo depois, assumiu a liderança militar do quilombo.

Aos 21 anos, em 1676, Zumbi participou de um feroz contra-ataque às tropas comandadas pelo Coronel Bezerra. Em 1674, enfrentou a expedição liderada pelo Mestre de Campo Henrique Dias, um negro herói das batalhas dos Guararapes. Também lutou contra as tropas do Sargento-Mor Manuel Lopes e, em 1677, combateu as forças de Fernão Carrilho.

Contrariando a visão promovida por alguns setores, Zumbi não foi um símbolo do abolicionismo, como frequentemente propagam os "democratas". Mais do que isso, foi um rei, um general que se recusou a depor as armas contra os portugueses.

Zumbi merece, sim, ser exaltado, mas como um exemplo de liderança guerreira, e não como um idealista dos direitos humanos. Ele foi, acima de tudo, um homem que sempre apontou o caminho do combate e da luta.

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21 Nov, 01:31


"O catolicismo formou a nossa nacionalidade… Um ideal de Pátria brasileira sem a fé católica é um absurdo histórico tanto como uma impossibilidade política."

~ Padre Júlio Maria

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20 Nov, 22:35


O primeiro homem a derrotar o lendário Zumbi dos Palmares em combate foi o capitão Domingos Roiz Carneiro, um homem de cor que comandava o Terço dos Homens Pretos de Henrique Dias. O capitão do Terço de Henrique também ajudou o bandeirante Domingos Jorge Velho durante o Ataque Final a Palmares, que resultou em sua destruição em 1695. Após a captura de Palmares, a Coroa Portuguesa recompensou Domingos Roiz, concedendo-lhe o título de Mestre de Campo.

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20 Nov, 15:19


A Segunda Batalha dos Guararapes. Pintura de Cadmo Fausto de Souza, 1940. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.

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19 Nov, 23:55


Não portugueses que auxiliaram o empreendimento luso-brasileiro de retomar o Brasil dos holandeses:

General Fradique de Toledo, espanhol nascido em Nápoles. Liderou a Jornada dos Vassalos (52 navios, 14 mil homens), que retomou Salvador.

Almirante Antônio de Oquendo, basco. Liderou uma esquadra luso-espanhola que trazia reforços para o nordeste do Brasil. Na vinda, enfrentou e venceu uma armada holandesa na Batalha de Abrolhos.

Giovanni Vicenzo di San Felice, napolitano. Chefe o exercito luso-espanhol-brasileiro da reconquista da Pernambuco. Morreu em Salvador.

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30 Oct, 12:24


O filho de Araribóia que expulsou os holandeses e franceses de Cabo Frio.

Entre 1614 e 1617 a Capitania do Rio de Janeiro atraia a cobiça de traficantes de madeira Franceses e Holandeses da Companhia das Índias Ocidentais. Para lidar com esse problema o Governador Constantino de Menelau solicitou a ajuda dos índios aldeados de São Lourenço (Niterói) e São Barnabé (Itambi), liderados pelo Capitão Mor Amador de Sousa, filho de Araribóia. Em 1618, sob o comando de 200 guerreiros temiminos, Amador de Sousa já com mais de 50 anos, com a assistência de seu sobrinho Manuel atacou uma feitoria composta 170 holandeses e franceses em Cabo Frio. Assim como seu pai 50 anos Antes, Amador de Sousa extirpou a presença Francesa da Capitania do Rio de Janeiro. Para além de sesmarias e patentes militares os descendentes de Araribóia ganharam os Hábitos de Cavaleiros da Ordem de Cristo e ajudaram na mão de obra para a construção do Forte de São Mateus, núcleo do Povoamento de Cabo Frio e São Pedro d'Aldeia na Região dos Lagos.

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25 Oct, 12:41


General Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, Visconde de Santa Tereza.

Nascido em São Miguel da Terra Firme, Santa Catarina, em 2 de novembro de 1800, assentou praça em 7 de fevereiro de 1824, como Cadete da Escola Militar. Promovido ao posto de Alferes em 1824, Tenente em 1825 e Capitão em 1827, integrou o Imperial Corpo de Engenheiros na Guerra dos Farrapos, sob as ordens do então Barão de Caxias. Como Capitão do 1° Corpo de Artilharia de Posição, foi nomeado juiz de uma comissão, formada em 1831, para examinar os estrangeiros no Exército e na Armada que não haviam aderido à nossa nacionalidade.

Foi promovido ao posto de Major em julho de 1837, Tenente-Coronel em 1841 e Coronel em 1851. Neste último ano, o Coronel Polidoro teve atuação notável na implantação do telégrafo em nosso País.

Em 1856, foi promovido a Brigadeiro, tendo ocupado a Pasta da Guerra em 1862, no Gabinete do Marquês de Olinda. Quando irrompe a Guerra do Paraguai, Polidoro, já no posto de Marechal de Campo (1866), é nomeado para substituir o Marechal Osório, ferido em Tuiuti. Foi então o General Polidoro nomeado pelo governo, não somente para os impedimentos de Osório, mas também para substituir o visconde de Porto Alegre no comando do 2° Corpo. Tão logo chegou ao Paraguai, com o aumento dos padecimentos do General Osório, assumiu o comando do 1° Corpo, começando os seus trabalhos na Batalha de Curupaití, em que as forças sobre seu comando fizeram com o maior heroísmo, a metralha do inimigo acobertado por inacessíveis entrincheiramentos.

Após a guerra foi, por muitos anos, diretor da Escola Militar do Rio de Janeiro. Foi condecorado com a grã-cruz da Imperial Ordem de São Bento de Avis, dignitário do Ordem do Cruzeiro, comendador da Imperial Ordem da Rosa, com as medalhas do Mérito e Bravura Militar e a da Guerra do Paraguai.

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24 Oct, 19:12


Estátua do Marquês de Pombal na Santa Casa de Misericórdia em Salvador-BA.

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24 Oct, 14:13


Trombeta de Cavalaria da Legião de Voluntários Reais de S. Paulo, Brasil 1806.

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24 Oct, 14:12


Oficial do Regimento de Cavalaria Curitiba, Capitania de S. Paulo, Brasil 1805/07.

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23 Oct, 00:10


A espada de ouro do Marechal Osório.

O Exército Brasileiro resolveu confeccionar uma espada de honra, a qual seria entregue a Manuel Luís Osório, o legendário patrono da Cavalaria Brasileira. Após desembarcar em Porto Alegre no dia 30 de julho de 1871, Osorio recebe sua espada das mãos de um companheiro de batalha. Feita de ouro, a espada possui as seguintes inscrições: “O Exército ao bravo Osorio” e “Passo da Pátria, Tuiuti, Humaitá e Avaí”.

Em 6 de agosto de 1871, no Campo da Várzea, ocorreu a solenidade de entrega da espada, feita pelo Coronel Deodoro da Fonseca, um dos militares que constantemente estiveram ao seu lado nos campos de batalha. Ao agradecer, Osorio disse que a recebia pelos serviços que havia prestado à Pátria, à aliança e à liberdade na América. Finalizando, afirmou que suas vitórias foram conquistadas devido ao patriotismo e à bravura dos soldados que comandara.

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22 Oct, 00:58


Aspectos das Guerrilhas de Rafael Pinto Bandeira - 1763–76.

As guerrilhas de Pinto Bandeira no Rio Grande do Sul contra os espanhóis foi chamada de "guerra à gaúcha". Consistia, basicamente, em tratar, dos possíveis caminhos de invasão ao Rio Grande, todo o gado vacum e cavalar e destruir as instalações para que nelas os invasores não pudessem se apoiar. A estratégia executada por Rafael, secundado por Cypriano Cardoso e um pugilo de civis então estancieiros que, em maioria chegaram ao Rio Grande em 1752.

Um contemporâneo cronista de Rafael assim o viu: “Tornou-se uma tradição os elogios às qualidades guerreiras de Rafael. Era tão hábil em prevenir ciladas como em surpreender o inimigo, que lhe atribuía possuir incorporado um espírito benfazejo, de um nume familiar que prevenia e guiava.”

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20 Oct, 00:11


Ilustração de Dom Diogo com seu uniforme do regimento dos dragões.

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20 Oct, 00:05


Diogo de Sousa, conde do Rio Pardo, primeiro Governador e Capitão General do Rio Grande do Sul.

Dom Diogo era filho de D. João de Souza, que fora comandante militar da Província do Minho, e de D. Ana Joaquina Cerqueira Leite. Descendia de guerreiros que se estabeleceram em Portugal reconquistado aos Mouros. Eram de sua família Martim Afonso de Souza e D. Tomé de Souza, tão ligados aos primórdios da colonização do Brasil como governadores gerais do Brasil Colônia.

Ao chegar ao Rio Grande do Sul, aos 54 anos, na condição de ser o seu 1º governador e comandante militar, era Brigadeiro de Cavalaria. Antes de iniciar a carreira militar, diplomou-se em Matemática e Filosofia por Coimbra. Chegou ao Brasil em 1808 com a Família Real. Foi criador das vilas de Porto Alegre, Rio Grande, Santo Antônio da Patrulha e Rio Pardo. Da última lhe adveio o título por Portugal de Conde do Rio Pardo, em 25 Jun 1815.

Em seu governo, o Rio Grande do Sul foi perturbado e ameaçado de envolvimento pelo processo de independência da Espanha, dos vizinhos Argentina e Uruguai. Teve a difícil missão de mobilizar e organizar tropa que constituiria o Exército Observador e depois Exército Pacificador da Banda Oriental (1811/12), à cuja frente se colocou e fez profunda e ampla incursão no atual Uruguai, com vistas a acautelar direitos da rainha de Portugal, D. Carlota Joaquina.

Sua memória vem sendo preservada no Museu D. Diogo de Souza, em Bagé, que estudou sua vida e obra em Anais de Bagé (Bagé: 1963), nº 1, série. Segundo Walter Spalding, Porto Alegre deve a D. Diogo a abertura do Caminho Novo, a atual artéria Voluntários da Pátria. Uma obra importante de D. Diogo de Souza foi preparar, na Campanha do Exército Pacificador da Banda Oriental de 1812, as condições para a incorporação ao Rio Grande do Sul, em 1821, do antigo território espanhol de Entre Rios (entre os rios Quaraí, Uruguai, Ibicuí e Santa Maria de 1821/1828).

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18 Oct, 16:13


Vice-Almirante Grenfell.

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16 Oct, 22:55


O Tenente General Veiga Cabral, o criador de Canguçu, como Governador Militar do atual Rio Grande do Sul. Alegoria, ele comandando de seu leito de morte a vitoriosa Guerra de 1801 que incorporou ao Rio Grande do Sul os Sete Povos das Missões, os terrenos entre os rios Jaguarão e Piratini e até o rio Santa Maria e mais os Campos Neutrais que correspondem ao município de Santa Vitória do Palmar. Ele faleceu cerca de 22 meses depois de criar Canguçu.

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16 Oct, 22:40


O arrasamento definitivo do Forte de Santa Tecla, próximo a Bagé atual pelo Cel. Patricio e seus Dragões do Rio Grande.

A partir de Santa Maria atual, 40 Dragões aventureiros, sob orientação do Coronel Patrício Correia da Câmara, comandante da Fronteira do Rio Pardo, lançaram-se a partir de Santa Maria, sobre a guarda espanhola de São Martinho e dali sobre os povos de São Miguel, Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga e São Nicolau, terminando por incorporar definitivamente os Sete Povos, pela força das armas.

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15 Oct, 23:53


Artista desconhecido, General Dirk van Hogendorp em Novo-Sion, Rio de Janeiro, c. 1820. Óleo sobre tela, Biblioteca da Universidade de Leiden.

Após radicar-se no Brasil, o holandês comprou negros escravizados e ofereceu-lhes a liberdade em troca de salário. Como muitos dos libertos tomaram as decisões da própria vida e o abandonaram, os militares queixou-se nas cartas da decisão deles, ainda que por toda a vida tenham defendido a autonomia e a liberdade como princípios fundamentais dos direitos humanos.

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15 Oct, 23:48


Dirk van Hogendorp, um general de Napoleão no Brasil.

Nascido em família aristocrática, Dirk van Hogendorp formou-se em academias militares e ocupou diversos cargos públicos ao longo da carreira. Designado para o território conhecido então como Índias Holandesas, atual Indonésia, hospedadas na região por anos e lá desenvolveram as ideias que defendem por toda a vida. Contrariamente ao despotismo da Companhia Neerlandesa das Índias, o militar defendeu a substituição do sistema escravagista pela mão de obra assalariada.

Após a incorporação da Holanda pelo império napoleônico, Van Hogendorp recebe o título de Conde do Império. Assumir cargos distintos, dentre os quais se destacam os de ajudante de ordens do imperador, governador-geral de Hamburgo e governador da cidade de Nantes. Em diversas batalhas, Van Hogendorp lutou lado a lado do imperador. Após a derrota de Napoleão, em 1816 o holandês se exilou no Brasil, onde adquiriu uma chácara para cultivo de café e de vinho de laranja, que intitulou de Novo Sião.

Já em terras brasileiras, novas fachadas o aguardavam. Apesar de uma família real portuguesa ter sido transferida para a sede da corte do reino para o Rio de Janeiro por causa das guerras napoleônicas, Van Hogendorp conquistou a confiança do filho de Dom João VI. O então príncipe, que se consagraria mais tarde como o imperador do Brasil Dom Pedro I, e sua esposa, a arquiduquesa da Áustria Maria Leopoldina, chegaram-se próximos do militar holandês. Conte-se que lhe foi concedida uma posição de prestígio no Exército Brasileiro, que teria sido recusada pelo general por um conflito de consciência. Ainda assim, consolidou-se como conselheiro informal de Pedro I, que demonstrava devoção ao amigo. Por sua fidelidade, Napoleão o menciona em seu testamento, dedicando-lhe uma fortuna de 100 mil francos que não chegou a alcançá-lo com vida. O militar morreu empobrecido e disponível de um modo de vida modesto.

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14 Oct, 20:32


"Prisão de Antônio Carlos" do pintor Antônio Parreiras.

Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, Irmão de José Bonifácio, envolveu-se na Revolta Pernambucana de 1817, o que resultou em sua prisão por quatro anos.

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13 Oct, 21:44


Charge da "Semana Ilustrada", 1865

"Os voluntários do Ceará!

No grande banquete da coragem e galhardia do exército brasileiro nos campos do Paraguay o Ceará almoçará em Humaitá gloria, jantará em Assumpção vitória e ceará coroas de louros em Ceará."

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13 Oct, 13:26


Feleceu José Bernardino Coelho, natural de Camboriú, o expedicionário serviu no 11º Regimento de Infantaria Tiradentes, hoje 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, com sede em São João del Rei (MG). Ele embarcou para a Itália numa sexta-feira, 22 de setembro de 1944, com o 3º Escalão, sob o comando do general Falconiere.
https://diarinho.net/materia/656697/Morre--aos-103-anos--um-dos-ultimos-ex-combatentes-da-Segunda-Guerra-que-vivia-na-regiao--

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12 Oct, 19:00


Cândido da Fonseca Galvão, também conhecido como Dom Obá II d'África (Lençóis, 1845 — 1890) foi um fidalgo e militar brasileiro. Filho de africanos forros, seu pai, Bemvindo da Fonseca Galvão, era filho do Obá (Rei) Abiodun, governante do Império de Oyo. Cândido intitulavase “Príncipe Dom Obá II”, referindo-se a seu pai como “Príncipe Dom Obá I”.

No Império, assim como na Colônia, o serviço militar não era obrigatório. Porém com a Guerra do Paraguai, é criado a partir de 1865 o sistema de recrutamento. Dias antes do decreto que criaria o corpo dos "Voluntários da Pátria", Dom Obá, movido por um sentimento patriota, voluntariamente alistou-se para defender a Coroa. Devido à grande bravura que demonstrou, foi elevado a oficial do Exército Imperial. Depois da Guerra, fixou-se no Rio de Janeiro, tornando-se uma figura muito conhecida da sociedade carioca, onde chegou a ser amigo pessoal do Imperador Dom Pedro II.

Entre os negros e mulatos da capital imperial, era reverenciado especialmente como neto do Obá Abiodun. Dom Obá tinha o hábito de anualmente realizar uma visita oficial ao Paço Imperial, onde era recebido com honras da realeza pela Coroa de nossa Pátria. Defensor da monarquia brasileira, atuou junto de grandes nomes como Joaquim Nabuco, André Rebouças e a própria Princesa Dona Isabel na campanha abolicionista e no combate ao racismo.

O Príncipe africano andava com farda de gala, cartola elegante, luvas brancas e chapéu de alferes, em um período em que poucos negros andavam calçados. Neste contexto, era considerado referência para os escravizados que buscavam liberdade.

Com a queda do Império, em 1889, foi perseguido pelos republicanos, que cassaram seu posto de alferes. Morreu logo depois, em julho de 1890.

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09 Oct, 22:06


Retrato de Jean-Baptiste Debret pintado por Araujo Porto-alegre.

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09 Oct, 21:15


Moniz Bandeira: D. João VI e a construção do Estado brasileiro.

"Ao contrário dos Estados Unidos, onde a nação terminou por conformar o Estado, o Estado-Império, instituído no Brasil, foi que construiu a nação, sem ruptura da ordem política, a desdobrar a obra empreendida por D. João VI, e assegurou a unidade de vasta extensão territorial. Com razão, o cientista político José Murilo de Carvalho acentuou que a elite brasileira, particularmente na primeira metade do século XIX, teve treinamento em Coimbra, concentrado na formação jurídica, e seria em grande maioria integrante do serviço público, sobretudo da magistratura e do Exército. Ela era ideologicamente homogénea e reproduziu-se no Brasil em condições muito semelhantes. E, conforme José Murilo de Carvalho ainda observou, “essa transposição de um grupo dirigente teria talvez maior importância que a transposição da própria Corte e foi fenômeno único na América”. Na sua opinião, “a maior continuidade com a situação pré-independência levou à manutenção de um aparato estatal mais organizado, mais coeso e talvez mesmo mais poderoso”. Com efeito, o Império do Brasil, na metade do século XIX, já estava consolidado como nação, com um aparelho burocrático-militar capaz de defender e mesmo impor, tanto interna quanto externamente, a vontade política de suas classes dirigentes. Tornara-se potência regional, tanto que o encarregado de negócios da França em Montevidéu, Pierre-Daniel Martin-Maillefer (1798-1877), em 1854, referiu-se ao Império do Brasil como “Rússia tropical”, por ter a “vantagem da organização e a perseverança, em meio dos Estados turbulentos ou mal constituídos” da América do Sul."

~ Luiz Alberto Moniz Bandeira "A Expansão do Brasil e a Formação dos Estados na Bacia do Prata: Argentina, Uruguai e Paraguai (Da colonização à Guerra da Tríplice Aliança)"

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09 Oct, 00:21


"No Brasil, não havia como fugir da escravidão. Se é verdade que os escravos se distribuíam de maneira desigual pelo país, é também verdade que havia escravos no país inteiro, em todas as províncias, no campo e nas cidades. Havia escravos que fugiam e organizavam quilombos. Alguns quilombos tiveram longa duração, como o de Palmares, no nordeste do país. Mas a maioria dos quilombos durava pouco porque era logo atacada por forças do governo ou de particulares. Os quilombos que sobreviviam mais tempo acabavam mantendo relações com a sociedade que os cercava, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos."

~ José Murilo de carvalho em "cidadania no Brasil"

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09 Oct, 00:10


Caetano de Melo e Castro, governador-geral de Pernambuco, exercendo o cargo de 13 de junho de 1693 a 5 de março de 1699, período no qual reprimiu a revolta dos escravos de Palmares e mandou degolar Zumbi dos Palmares. Em carta ao rei de Portugal, Melo e Castro escreveu:

“Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares”

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08 Oct, 00:45


Coronel Francisco de Barros e Accioli de Vasconcelos. Filho do médico José de Barros Accioli Pimentel, descendente da família Accioli de Vasconcelos de Alagoas. Francisco alistou-se entre os Voluntários da Pátria em 1865 para lutar na Guerra do Paraguai. Ferido em combate, lutou nas batalhas de Humaitá, Tuiuti, Curupaiti, Chaco e Itororó, quando foi ferido. Reformando-se ao fim da guerra como tenente-coronel honorário. Foi quem saudou, em sua partida ao fim da guerra, o Conde d'Eu, comandante supremo das forças aliadas, em nome do exército.

Publicou em 1884 o Guia do imigrante para o império do Brasil, Sendo um dos responsáveis por iniciar a imigração italiana para o Brasil como inspetor-geral de Terras e Colonização do império do Brasil. Fundador e primeiro presidente do Círculo Alagoano do Rio de Janeiro, deram seu nome a colônias italianas dispersas pelo Brasil, como a atual Acioli no Espírito Santo, e a Colônia Tenente-Coronel Accioli, próxima a Curitiba.

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07 Oct, 03:03


"Deixem vossas mercês de fazer tanto sem proveito, porque bem podem perder as esperanças de o tirarem jamais de Pernambuco. E quando vossos pecados (o que Deus não permita) nos obrigarem a retirar-nos, saibam de que certo que havemos de deixar a terra tão rasa como a palma da mão, e tão abrasada que em dois anos não dê fruto; e se vossas mercês a tornarem a plantar (o que não sabem nem podem) nós viremos em seus tempos a queimar-lhes numa noite o que houverem plantado em um ano. Isso não são fábulas nem palavras deitadas ao vento, porque assim há de ser. Guarde Deus vossas mercês e converta-os de suas falsas seitas e heresias."

~ Henrique Dias

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06 Oct, 13:46


É inegável que a classe "intelectual" do Brasil odeia a história do próprio país. Essa casta podre faz um revisionismo nojento para tentar destruir todos os símbolos históricos da nação brasileira.

O revisionismo identitário aborda a independência como um mero desejo das elites agrárias de manterem seus privilégios econômicos e sociais. É sempre a tentativa de contar a "verdadeira história" para agradar seu viés político.

O desejo de simplesmente avacalhar a história do Brasil fica explícito. Qual o valor histórico das bobagens levantadas pelo jornalista Ricardo Lessa diante do empreendimento político liderado por D. Pedro I? Naturalmente, nenhum. O homem liderou um processo de independência, manteve um país colossal unificado e o contraponto a todos os feitos impressionantes do jovem de apenas 24 anos à época para ser lembrado nos tempos modernos como o príncipe que estava com “dor de barriga no 7 de Setembro”.

A vontade de deturpar a história é tanta que o autor do livro culpa D. Pedro I pela escravidão.

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04 Oct, 14:06


"Comparando os historiadores brasileiros e os americanos [dos Estados Unidos da América - EUA], por exemplo, nota-se uma diferença. O pesquisador americano procura no passado o que deu certo na sua História. Já o historiador brasileiro busca o que deu errado. Não quer estudar o que aconteceu de bom e de ruim, mas mostrar que o Brasil nunca funcionou bem. Para ele, a Independência não foi uma independência de verdade. (...) É um modo pessimista de ver o país, definido, a priori, como um lugar onde nada dá certo (...) formando a visão do país sobre si próprio."

Aldo Rebelo