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MICHELSON BORGES Devocionais

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Canal de divulgação dos conteúdos devocionais compartilhados diariamente pelo pastor Michelson Borges (textos, áudios e vídeos).

MICHELSON BORGES Devocionais (Portuguese)

O canal 'MICHELSON BORGES Devocionais' no Telegram é uma fonte de inspiração diária para todos aqueles que buscam fortalecer sua fé e se conectar com a espiritualidade. Compartilhando textos, áudios e vídeos devocionais, o renomado pastor Michelson Borges leva mensagens de esperança, amor e reflexão aos seus seguidores todos os dias. Quem é Michelson Borges? Michelson Borges é um pastor, escritor e jornalista conhecido por seu trabalho na área da espiritualidade e religião. Com uma abordagem moderna e acessível, ele se tornou uma figura respeitada no meio, compartilhando sua mensagem de maneira cativante e inspiradora. O que é 'MICHELSON BORGES Devocionais'? Este canal no Telegram é dedicado a divulgar os conteúdos devocionais criados por Michelson Borges, oferecendo aos seus seguidores uma maneira conveniente e acessível de acessar essas mensagens significativas a qualquer momento. Seja através de textos inspiradores, áudios reconfortantes ou vídeos motivacionais, os devocionais compartilhados neste canal visam nutrir a alma e fortalecer a fé de quem os acompanha. Se você está em busca de palavras de conforto, motivação e reflexão, o canal 'MICHELSON BORGES Devocionais' é o lugar certo para você. Junte-se a essa comunidade de fiéis e permita que as mensagens poderosas de Michelson Borges guiem o seu caminho espiritual. Não perca a oportunidade de começar ou terminar o seu dia com uma dose de inspiração e positividade. Conecte-se ao canal hoje mesmo e comece a transformar a sua vida por meio da fé e da espiritualidade.

MICHELSON BORGES Devocionais

31 Dec, 17:49


https://youtu.be/7sKRXQPZDP8?si=7eftX07azIoP6LY4

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31 Dec, 14:39


https://youtu.be/rtuk-j74avA?si=D4zchY-1CDcnVyrO

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31 Dec, 10:56


*2 Coríntios 5: Novas criaturas reconciliadas | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” 2 Coríntios 5:17

Paulo, ao escrever 2 Coríntios 5, nos convida a enxergar a vida por uma perspectiva mais profunda e eterna. Ele contrasta a transitoriedade da nossa existência terrena com a gloriosa vida eterna que Deus oferece. Aqui, ele lembra que somos mortais, sujeitos às fragilidades do corpo, mas que temos uma garantia inabalável: o Espírito Santo. Esse Espírito é o penhor de uma herança eterna que já começa a ser experimentada hoje, mas que será plenamente desfrutada no porvir.

O apóstolo demonstra o anseio de estar com Deus, de trocar o corpo mortal pelo corpo imortal prometido na ressurreição. No entanto, Paulo reconhece que, enquanto essa promessa não se cumpre, há uma missão a ser realizada. Cada momento aqui na Terra deve ser vivido com propósito, sabendo que nossas ações com o corpo e nossa obediência ao Criador serão julgadas. Esse chamado à responsabilidade não é motivado pelo medo, mas pelo amor de Cristo, que deve ser a força que impulsiona tudo o que fazemos.

Viver para Jesus significa abandonar a velha vida e permitir que Ele faça tudo novo. Em Cristo, nos tornamos novas criaturas, livres das culpas e prisões do passado. Não apenas somos transformados, mas também recebemos um chamado especial: ser embaixadores de Deus. Que privilégio é representar o Rei do Universo! Fomos reconciliados com o Pai por meio de Cristo e agora temos o papel de anunciar essa reconciliação ao mundo, guiando outros a experimentar a mesma graça.

Paulo finaliza com uma das mais belas verdades do Evangelho: Jesus, o único sem pecado, tornou-Se pecado por nós. Ele assumiu nossa culpa para que pudéssemos ser justificados e receber o mérito que só Ele possui. Esse sacrifício incomparável nos dá esperança, alegria e a certeza de que, em Cristo, temos nova vida e eterna redenção.

*Promessa:* Vivamos à luz da mensagem de 2 Coríntios 5, confiando na promessa da vida eterna, sendo renovados diariamente e proclamando o amor transformador de Deus ao mundo.

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30 Dec, 18:54


https://youtu.be/bAE_oKknOkE?si=OaSFNmk2YstzL6bM

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05 Dec, 10:57


*Romanos 11: O amor de Deus por todo o Israel | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão inexplicáveis são os Seus juízos, e quão insondáveis são os Seus caminhos!” Romanos 11:33

O capítulo 11 de Romanos nos convida a mergulhar na profundidade da sabedoria, bondade e soberania de Deus em Seu plano de salvação. Paulo inicia reafirmando que Deus não rejeitou completamente Israel, mas que aqueles que se afastaram o fizeram por decisão própria, rejeitando o Messias. Ainda assim, o Senhor mantém um remanescente fiel, um grupo escolhido por graça, não por obras. Esse remanescente nos mostra que Deus sempre terá pessoas comprometidas com Sua verdade, independentemente das circunstâncias ou da infidelidade de outros.

Paulo reflete sobre o que poderia ter sido se Israel tivesse aceitado o plano divino desde o princípio. Imagine quanta bênção adicional o mundo poderia ter experimentado se o povo escolhido tivesse vivido em fidelidade, sendo luz para as nações! No entanto, mesmo na rejeição de muitos judeus, Deus transformou essa situação em uma oportunidade de incluir os gentios na promessa, enxertando-os na “oliveira” divina. Esse ato de enxerto simboliza a inclusão de todos os que aceitam a Cristo como Salvador, permitindo que compartilhem das bênçãos e dos privilégios espirituais originalmente prometidos a Israel.

Ao mesmo tempo, Paulo nos alerta sobre os perigos do orgulho espiritual. Assim como Israel tropeçou em sua presunção, nós também devemos tomar cuidado para não nos vangloriarmos de nossa posição em Cristo. A fé é o alicerce que nos mantém firmes, mas deve ser acompanhada de humildade e gratidão, reconhecendo que tudo o que temos vem da bondade de Deus. Essa bondade, entretanto, não deve ser subestimada: o Senhor é bondoso, mas também é justo e severo quando necessário. Ele nos trata como Pai amoroso, mas também como Criador soberano, equilibrando misericórdia com justiça.

O apóstolo nos lembra da promessa gloriosa: todo o Israel, tanto o natural quanto o espiritual, será salvo, desde que aceite, pela fé, o Libertador que veio de Sião. Essa libertação não é apenas da condenação eterna, mas do poder do pecado que nos escraviza. Por meio de Jesus, somos chamados à liberdade e à vida abundante, vivendo não para nós mesmos, mas para a glória do Senhor.

Paulo conclui exaltando a grandeza de Deus, declarando que Sua sabedoria e Seu conhecimento são inestimáveis e Seus caminhos, inescrutáveis. Há mistérios na soberania divina que estão além de nossa compreensão, mas aquilo que Ele nos revela é suficiente para nos conduzir à salvação e à comunhão com Ele. Por isso, toda a nossa existência deve ser vivida em adoração, reconhecendo que “Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas”.

*Promessa:* Romanos 11 nos convida a ser parte do remanescente fiel, vivendo em obediência, humildade e gratidão pela maravilhosa graça de Deus. Vivamos para a Sua glória e proclamemos Seu amor ao mundo, como agentes do plano divino de salvação.

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04 Dec, 23:35


https://youtu.be/2CYyKLiO_-k?si=4oPjRZPwsTQqxTEG

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04 Dec, 09:22


*Romanos 10: Justiça, salvação e missão | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus O ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. [...] Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Romanos 10:9, 13

Paulo, com um coração missionário, expressou o desejo intenso de que seus compatriotas judeus reconhecessem a justiça de Deus em Cristo e fossem salvos. Ele destacou que ter zelo, mesmo que fervoroso, não é suficiente se não estiver acompanhado de entendimento e direcionado pela verdade. Isso nos ensina que paixão sem propósito pode levar a caminhos errados, ou até mesmo a extremos prejudiciais, como o fanatismo ou o legalismo.

Um ponto central da mensagem de Paulo é que Jesus é o “fim da lei”, não no sentido de anulá-la, mas de cumpri-la plenamente e ser o objetivo final dela. A lei aponta para Cristo, pois é por meio Dele que a verdadeira justiça é alcançada, algo que a humanidade nunca poderia obter por seus próprios esforços. A justiça não é uma conquista humana, mas um presente divino para aqueles que creem. Esse princípio desmonta qualquer ideia de salvação com base em obras, mostrando que a fé em Jesus é o único caminho.

Paulo também enfatiza a importância de confessar Jesus como Senhor e crer de coração para a salvação. Essa declaração simples, mas poderosa, revela que a salvação está ao alcance de todos, independentemente de origem, raça ou cultura, porque Deus não faz acepção de pessoas. Isso reforça a universalidade do evangelho, que convida “todo aquele que invocar o nome do Senhor” a ser salvo.

O capítulo também exalta o papel crucial da pregação na propagação do evangelho. Como Paulo observou, para que as pessoas invoquem o Senhor, elas precisam conhecê-Lo, e, para conhecê-Lo, é necessário que alguém lhes fale Dele. Aqui vemos a beleza e a responsabilidade do chamado cristão de anunciar as boas-novas. Paulo descreve como “formosos” os pés dos que levam a mensagem de esperança, destacando a urgência de espalhar o evangelho em tempos de desesperança.

A fé, conforme Romanos 10:17, surge ao ouvir a Palavra de Deus. Assim, o estudo da Bíblia, a comunhão com outros crentes e a pregação são essenciais para fortalecer e compartilhar a fé. Além disso, Paulo nos lembra de que o Senhor busca Se revelar a todos e deseja nos usar como instrumentos em Sua missão de alcançar o mundo.

Romanos 10 é, portanto, um chamado vibrante à missão, à confiança na suficiência de Cristo e à proclamação do evangelho. Ele nos convida a depender exclusivamente da justiça de Jesus, a compartilhar a Palavra com fervor e a lembrar que a salvação é uma dádiva disponível para todos os que O aceitarem. Essa é uma mensagem que nos inspira a viver nossa fé com propósito, paixão e responsabilidade.

*Promessa:* Em Cristo, a justiça de Deus nos alcança, a salvação é acessível a todos, e, ao proclamarmos o evangelho, somos instrumentos de transformação e esperança.

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03 Dec, 09:42


*Romanos 9: Mensagem ao Israel de Deus | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“O remanescente é que será salvo.” Romanos 9:27

Romanos 9 é um capítulo profundamente teológico e emocional, no qual o apóstolo Paulo reflete sobre a soberania de Deus, a rejeição de Jesus pelo povo de Israel, e o alcance universal da salvação. Ele inicia expressando sua dor pelo fato de que muitos de seus compatriotas judeus não reconheceram Jesus como o Messias. O peso dessa rejeição é enorme, porque eles, sendo o povo escolhido por Deus, receberam as promessas, os pactos e as leis, e tiveram o privilégio de ser o canal por meio do qual o Messias viria ao mundo. Apesar disso, muitos não aceitaram Jesus como o Salvador prometido.

Paulo deixa claro que a salvação não depende de herança biológica, obras nem esforços humanos. Ele aponta que a verdadeira filiação ao povo de Deus não é definida pela linhagem genética, mas pela fé. Aqueles que aceitam Jesus como Salvador são os filhos da promessa e fazem parte do Israel espiritual. Essa mensagem desmantela a ideia de exclusividade nacionalista e abre as portas para todos os povos e nações. Deus, em Sua soberania, escolheu estender Sua graça universalmente, e o convite à salvação agora está disponível para todos os que crerem.

A soberania de Deus é outro tema central. Paulo ressalta que o Senhor age conforme Sua vontade, sempre visando o bem de Suas criaturas e o cumprimento de Seus propósitos. Ele utiliza o exemplo do faraó no Egito, cuja resistência serviu para mostrar o poder de Deus e para que Seu nome fosse proclamado por toda a Terra. Contudo, isso não significa que Deus seja arbitrário ou injusto, mas que Ele opera de acordo com Sua justiça e misericórdia, sempre oferecendo a todos a chance de escolher segui-Lo.

Outro ponto relevante é a noção de “remanescente fiel”. Paulo afirma que Deus sempre preservou um grupo de pessoas fiéis, independentemente das circunstâncias históricas ou espirituais. Embora o número desse remanescente seja pequeno, ele serve como prova de que Deus nunca abandona Seu povo, mesmo em tempos de grande apostasia ou rejeição generalizada.

Paulo também critica aqueles que confiavam nas obras da lei como meio de alcançar justiça. Ele aponta que o cumprimento externo da lei, sem a fé em Jesus, é insuficiente. A justiça que Deus requer é encontrada somente em Cristo, o Filho perfeito que cumpriu a lei em nosso lugar. Aqueles que confiam na Rocha, que é Jesus, encontram o alicerce seguro e jamais serão confundidos. No entanto, aqueles que rejeitam essa graça tropeçam na Rocha, evidenciando sua própria incapacidade de alcançar a salvação por esforços próprios.

Por fim, Paulo celebra a grandeza do plano redentor de Deus. Não importa a nacionalidade, classe social ou cultura; qualquer pessoa pode fazer parte do povo de Deus se crer em Cristo. Essa mensagem é um lembrete poderoso de que o Senhor não faz acepção de pessoas e que Seu amor é incondicional, acessível a todos os que se aproximam Dele com fé e humildade.

*Promessa:* Romanos 9 é um convite à reflexão sobre a soberania, a graça e o amor de Deus, e uma chamada para que cada indivíduo, judeu ou gentio, reconheça a centralidade de Cristo na salvação e se submeta à vontade soberana e benevolente do Criador.

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02 Dec, 12:13


https://youtu.be/W-ADnd3ZFKI?si=F0ab3GnxGpr-Np5a

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24 Nov, 13:17


*Atos 28: Milagre em Malta e fim da jornada em Roma | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Tendo eles marcado um dia, foram em grande número ao encontro de Paulo no lugar onde ele residia. Então, desde a manhã até a tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do Reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela Lei de Moisés como pelos Profetas.” Atos 28:23

Atos 28 narra o fechamento da jornada de Paulo e evidencia como Deus pode usar circunstâncias adversas para manifestar Sua glória. Após o naufrágio, os habitantes da ilha de Malta demonstraram solidariedade, lembrando-nos de que a bondade pode surgir mesmo em meio a tragédias. O incidente da cobra, que não feriu Paulo, ilustra sua total confiança em Deus e na certeza de que Seus planos não seriam frustrados. Esse evento, acompanhado pelas curas que Paulo realizou, revelou àquelas pessoas o poder de Deus em ação. Assim, vemos que o testemunho fiel, mesmo em situações inesperadas, pode impactar profundamente a vida de outros.

Embora prisioneiro, Paulo não se deixou limitar pelas algemas. Ele enxergava sua situação como uma oportunidade para proclamar a “esperança de Israel” e anunciar Jesus como o cumprimento das Escrituras. Usando a Lei e os Profetas, Paulo demonstrou que toda a Bíblia aponta para Cristo. Sua pregação era apaixonada e constante, ocupando seus ouvintes desde a manhã até a tarde, mostrando que a centralidade do evangelho está em Jesus Cristo. Contudo, ele respeitava a liberdade de cada um em crer ou rejeitar essa mensagem. Enquanto alguns se abriam para a transformação, outros eram cegados pelo preconceito e endureciam o coração, mostrando que apenas um entendimento profundo, que envolve a razão e o coração, leva à verdadeira conversão e à cura.

Mesmo na prisão, Paulo continuava a receber todos os que iam até ele e pregava o Reino de Deus com ousadia e sem impedimentos. Esse exemplo nos desafia a aproveitar as oportunidades que temos hoje para testemunhar com liberdade.

A mensagem de Atos 28 é clara: a salvação em Cristo é para todos, e somos chamados a compartilhar essa verdade, independentemente das circunstâncias. Como Paulo, vivamos de forma que os outros vejam Cristo em nós, entendendo que o verdadeiro cristianismo transforma vidas, revoluciona estruturas e manifesta o amor de Deus a todos.

*Promessa:* Mesmo em meio às adversidades, Deus cuida de nós, abre portas para o evangelho e nos chama a viver e proclamar Sua salvação com ousadia e amor.

MICHELSON BORGES Devocionais

23 Nov, 16:28


https://youtu.be/gPYaeFiG92M?si=WaE6vR_DVKLdpZjc

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23 Nov, 11:23


*Atos 27: As tempestades da vida | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito.” Atos 27:25

Em Atos 27, Paulo, preso e a caminho de Roma, enfrenta uma tempestade seguida de naufrágio, o que simboliza bem os desafios que enfrentamos na vida. Lucas, com seu cuidado nos detalhes e precisão geográfica, não apenas registra um relato histórico, mas nos conduz a uma reflexão espiritual profunda.

Paulo, ainda que prisioneiro, revela-se como líder espiritual, alguém que confia plenamente em Deus e cuja fé inabalável o torna um farol de esperança para os outros. Mesmo nas mãos de soldados e sob condições adversas, ele demonstra que aqueles que pertencem ao Criador nunca estão sozinhos, pois Sua presença nos acompanha em todos os momentos. A figura de Júlio, o soldado que cuida de Paulo, nos lembra de que o Senhor frequentemente usa pessoas ao nosso redor – mesmo as inesperadas – para cumprir Seu propósito em nossa vida.

Um dos grandes ensinamentos desse capítulo é o contraste entre a sabedoria humana e a orientação divina. Paulo, ao aconselhar que não navegassem devido ao perigo iminente, foi inicialmente ignorado, e suas palavras foram desprezadas em favor das opiniões de “especialistas”. Esse desprezo, no entanto, levou à tempestade e ao sofrimento, mostrando que, quando ignoramos conselhos de uma pessoa de Deus, muitas vezes enfrentamos dificuldades que poderiam ser evitadas.

Esta é uma lição atemporal: embora a opinião da maioria possa parecer convincente e as evidências pareçam favorecer a lógica humana, a palavra de Deus permanece inabalável e verdadeira. A confiança de Paulo na promessa divina – “Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito” – destaca a importância de uma fé firme em meio às incertezas. A confiança Dele não era fundamentada em circunstâncias visíveis, mas na certeza de que o Senhor é fiel às Suas promessas.

Conforme a situação no navio se agrava, vemos uma mudança de atitude: os soldados e tripulantes passaram a seguir as palavras de Paulo. Eles aliviaram o peso do navio, focando no essencial para garantir a sobrevivência – uma metáfora para a necessidade de deixar para trás o supérfluo em nossa vida espiritual e priorizar o que realmente importa.

Paulo, ao orar e dar graças a Deus diante de todos, nos ensina a importância de testemunhar publicamente nossa fé, especialmente em momentos de dificuldade. Ele demonstrou que, mesmo em meio à crise, é possível encontrar motivos para louvar ao Senhor e inspirar os outros.

No fim, todos chegam a salvo, reforçando que obedecer à orientação divina e confiar nos planos de Deus nos conduz ao porto seguro.

*Promessa:* Atos 27 nos desafia a colocar a confiança em Deus, a valorizar os conselhos proféticos e a viver com fé e obediência, certos de que, mesmo nas tempestades, a mão do Criador nos guiará até o Porto Seguro.

MICHELSON BORGES Devocionais

22 Nov, 23:00


https://youtu.be/gdTPhka6uzk?si=lIhMZykCACsy-p31

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22 Nov, 16:05


https://youtu.be/5QFgAkAQ248?si=CWmQdAG2ftTeKvFH

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22 Nov, 11:08


*Atos 26: Paulo apela ao rei Agripa | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus aos nossos pais, a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente, noite e dia, almejam alcançar. É por causa dessa esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus.” Atos 26:6, 7

Atos 26 é um testemunho poderoso da coragem e fidelidade do apóstolo Paulo, que, mesmo diante de julgamentos e perseguições, manteve sua missão de proclamar a verdade do evangelho. Ele se apresentava não como vítima das circunstâncias, mas como alguém cumprindo alegremente o propósito de Deus. Sua declaração de felicidade, apesar da prisão, ensina que a verdadeira realização não está nas condições externas, mas na certeza de caminhar na vontade de Deus. A verdadeira alegria reside em Jesus, que é o cumprimento das promessas divinas feitas a Israel e ao mundo.

Paulo desafiou a religiosidade formal dos judeus, que muitas vezes priorizava tradições e vantagens religiosas em detrimento de uma fé genuína. Ele abraçava a esperança da ressurreição e proclamava que Deus, sendo todo-poderoso, é capaz de ressuscitar os mortos. Essa mensagem de esperança, porém, o tornou alvo de acusações. Ele estava sendo julgado por crer no que todos deveriam crer, mas sua fé e obediência a Deus permaneceram inabaláveis. Paulo, que antes perseguia cristãos por ignorância e fúria, tornou-se, pela graça de Deus, um testemunho vivo da transformação que Jesus opera.

A vida de Paulo nos ensina que fazer a vontade de Deus é encontrar sentido, enquanto resistir a Ele só gera dor e sofrimento. Ele sabia que tanto a justificação quanto a santificação são obras exclusivas de Deus, e que o perdão é um dom que nos concede herança entre os salvos. Com essa convicção, Paulo dedicava-se a abrir os olhos dos pecadores, guiando-os ao arrependimento e à santificação pela fé em Jesus. Ele entendia que não temos méritos próprios; tudo é fruto da graça divina.

Um dos grandes alertas dessa história é a reação de Agripa, que esteve perto da salvação, mas a rejeitou. Sua condição de “quase salvo, porém perdido” reflete a realidade de muitos que, tendo a oportunidade de ouvir sobre Jesus, não tomam uma decisão de fé. Paulo, no entanto, nunca desperdiçava uma chance de falar de Cristo. Ele apelou fervorosamente a todos os presentes, mostrando que a mensagem do evangelho é verdadeira, sensata e profundamente transformadora.

Finalmente, a história de Paulo nos ensina a confiar plenamente na condução divina. Embora ele pudesse ser libertado, Deus tinha planos maiores: que ele fosse a Roma para proclamar o evangelho. Isso nos lembra de que os planos do Senhor são sempre maiores e melhores do que podemos imaginar. Ao enfrentarmos desafios, devemos confiar que Deus está no controle, transformando cada situação em uma oportunidade para a expansão de Seu reino e a glória de Seu nome. A vida e o testemunho de Paulo nos convidam a viver com ousadia, esperança e obediência inabalável ao chamado de Deus.

*Promessa:* Confie nos planos de Deus, viva com coragem e esperança, proclamando a mensagem de Cristo, pois Ele transforma todas as circunstâncias em oportunidades para cumprir Seu propósito em nossa vida e na de outras pessoas.

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29 Oct, 10:22


*Atos 2: O poder do Espírito e o dom de línguas | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.” Atos 2:4

O segundo capítulo de Atos dos Apóstolos apresenta um dos momentos mais marcantes da história do cristianismo: o Pentecostes. Nele, encontramos uma igreja que, mesmo sem recursos materiais, transformou o mundo pela sua fé e pela presença poderosa do Espírito Santo. Esse relato inicial nos desafia a pensar sobre o que significa ser uma comunidade cristã autêntica e como podemos, no mundo atual, buscar o mesmo poder e fervor espiritual para viver e compartilhar o evangelho de maneira significativa.

No Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos em uma manifestação extraordinária, capacitando-os a falar em línguas estrangeiras (v. 4). Esse dom foi concedido para um propósito específico: alcançar as diversas nações representadas em Jerusalém, que ouviam os discípulos pregando “as grandezas de Deus” em suas próprias línguas (v. 5, 6). Ao contrário do que muitos interpretam, o dom de línguas aqui descrito não era uma “linguagem celestial” incompreensível, mas línguas humanas, estranhas apenas para aqueles que as falavam, mas perfeitamente compreensíveis para os ouvintes. Isso reforça a ideia de que Deus capacita Seus servos de forma prática para realizar a obra missionária e atender às necessidades específicas de cada contexto. É uma lembrança de que o poder do Espírito nos equipa para superar barreiras e limitações, tornando possível o que, aos olhos humanos, seria impossível.

Pedro, inspirado pelo Espírito, faz uma pregação poderosa e convicta (v. 14-36). Ele interpreta as Escrituras à luz do que estava acontecendo, explicando que a descida do Espírito era o cumprimento da promessa de Deus através do profeta Joel (Joel 2:28-32), uma promessa que não estava restrita aos discípulos, mas que se estenderia a todos aqueles que “invocassem o nome do Senhor” (v. 21). A mensagem de Pedro tem um tom de urgência e conclama os ouvintes ao arrependimento, ao batismo e à renovação espiritual. O impacto dessa pregação foi imenso: cerca de três mil pessoas foram batizadas naquele dia e se uniram à comunidade cristã (v. 41). Esse resultado impressionante nos leva a refletir sobre o poder de um testemunho inspirado e a importância da pregação fiel e fundamentada nas Escrituras.

Outro ponto marcante em Atos 2 é o retrato da vida comunitária dos primeiros cristãos. Eles eram uma comunidade unida, que praticava a fraternidade, o compartilhamento e a comunhão diária. Esse senso de comunidade e generosidade era uma demonstração prática do amor ao próximo e uma expressão da transformação que o Espírito Santo realizava neles.

A unidade e a oração também se destacam como aspectos fundamentais para que a igreja experimente o poder do Espírito Santo. Desde o início, os discípulos estavam “todos reunidos em um só lugar” (v. 1), e essa unidade era fortalecida pela constante prática de orar juntos (v. 42). Esse compromisso com a oração comunitária nos ensina que, para que a igreja cumpra sua missão, é necessário buscar a orientação e o poder de Deus continuamente.

Além disso, Atos 2 enfatiza que o Espírito Santo é o motor para a missão. A promessa de Deus, conforme Pedro explica, é para todos os “servos e servas” (v. 18), sem distinção de sexo, idade ou posição social, e visa à expansão do evangelho até os confins da Terra. O derramamento do Espírito capacitou um pequeno grupo de discípulos a alcançar milhares de pessoas, dando início a um movimento se espalhou por todo o mundo. Este capítulo nos lembra que, sem o poder do Espírito, a igreja não pode cumprir plenamente sua missão. O Espírito Santo é quem concede a ousadia, as palavras e os dons necessários para que a igreja seja um instrumento eficaz nas mãos de Deus.

MICHELSON BORGES Devocionais

29 Oct, 10:22


Por fim, Atos 2:40 traz uma advertência importante: “Salvem-se desta geração corrompida!” Esse conselho é relevante até os dias de hoje, em que os valores e padrões frequentemente se distanciam dos princípios cristãos. Esse chamado ao arrependimento e à renovação espiritual serve como lembrete de que a verdadeira fé implica uma transformação profunda, uma ruptura com os valores do mundo e uma vida direcionada pela vontade de Deus.

*Promessa:* Atos 2 nos desafia a buscar uma igreja cheia do Espírito Santo, na qual a fé é vivida com intensidade, os dons se manifestam, a comunhão é verdadeira e o evangelho é compartilhado com coragem e convicção.

MICHELSON BORGES Devocionais

28 Oct, 12:21


*Atos 1: Jesus volta para o Céu e deixa Seu representante | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” Atos 1:8

Atos 1 apresenta uma sequência poderosa de eventos e instruções que fundamentam a missão da igreja de Cristo. Lucas, ao escrever esse livro, reforça a continuidade da história do Evangelho e deixa claro que as ações do Espírito Santo por meio da igreja são o próximo capítulo da obra de Deus na Terra. A igreja, que nasce na expectativa do retorno de Jesus, é chamada a agir em Seu nome, mesmo enquanto Ele ascende aos céus.

Jesus, antes de Sua ascensão, oferece provas indiscutíveis de que estava vivo, revelando-Se várias vezes aos discípulos. Essa certeza da ressurreição transformou homens comuns em testemunhas corajosas, dispostas a morrer pelo Evangelho. A ressurreição não era uma ideia distante para eles; era uma verdade concreta que fez toda a diferença e deu-lhes a coragem necessária para enfrentar o mundo.

No entanto, Jesus deixou claro que o poder para testemunhar não viria apenas de suas experiências ou conhecimentos pessoais, mas, sim, do Espírito Santo. O batismo em água, portanto, sem a presença do Espírito, seria apenas um banho simbólico. Eles precisavam de algo mais: da capacitação que só o Espírito de Deus poderia proporcionar. Somente aqueles que receberam o poder do Espírito podem testemunhar de Jesus de forma verdadeira e eficaz.

Ao ser questionado sobre o momento de Sua volta, Jesus não revelou a data, mostrando que Deus, em Sua misericórdia, guarda certas informações para proteger a fé dos Seus filhos. Focar em datas ou previsões é desviar-se da verdadeira missão: espalhar o evangelho a todas as nações. O chamado de Atos 1:8 é claro: pregar até os confins da Terra. Essa missão, que parecia impossível para aquele pequeno grupo de discípulos, se tornou possível pela capacitação do Espírito, e hoje somos prova desse sucesso. O evangelho alcançou o mundo e chegou até o Brasil, transformando vidas ao longo dos séculos.

No momento de Sua ascensão, Jesus enviou dois anjos para consolar os discípulos e reafirmar Sua promessa: “Esse mesmo Jesus” voltará visivelmente, pessoalmente, rodeado de anjos, da mesma forma que subiu ao Céu. Essa promessa conforta e fortalece a igreja enquanto ela aguarda e trabalha.

Para cumprir essa missão, a igreja precisa estar unida. Atos 1:14 nos mostra os discípulos reunidos, perseverantes em oração. A unidade na oração é essencial para a igreja que deseja o poder do Espírito Santo. Sem essa unidade e essa busca contínua por Deus, a igreja corre o risco de perder o foco de sua missão.

Finalmente, o capítulo nos lembra da importância de buscar a orientação divina em todas as decisões. Na escolha de Matias para substituir Judas, vemos que a igreja consultou a Deus, confiando que Ele direcionaria essa escolha. A atitude de submissão de Barsabás, que aceitou não ser o escolhido, reflete a humildade e a disposição de um verdadeiro filho de Deus.

*Promessa:* Atos 1 nos inspira a ser uma igreja unida em oração, fortalecida pelo Espírito Santo, testemunhando a realidade de um Jesus ressurreto e aguardando, com fé e esperança, Seu retorno glorioso.

MICHELSON BORGES Devocionais

26 Oct, 10:41


*João 20: Senhor e Deus | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Senhor meu e Deus meu!” João 20:28

As reflexões sobre João 20 nos levam a uma compreensão mais profunda de alguns aspectos fundamentais da ressurreição e do relacionamento dos discípulos com Jesus. Cada versículo contém lições valiosas que podemos aplicar em nossa própria vida.

A humildade e a simplicidade de João, ao se referir a si mesmo como “o outro discípulo”, nos lembram que, como servos de Cristo, devemos nos distanciar do orgulho e buscar servir com humildade. A importância do testemunho pessoal também é evidente. Os detalhes da narrativa indicam que João foi uma testemunha ocular. Assim como Pedro e João foram conferir pessoalmente o túmulo, precisamos desenvolver uma fé com base na experiência e no relacionamento direto com Cristo, não apenas em ouvir falar Dele.

Outro detalhe importante é o cuidado de Jesus. Em João 20:7, vemos que Ele toma tempo para dobrar um lenço. Esse detalhe mostra o caráter organizado e cuidadoso de Cristo e nos inspira a refletir a mesma ordem em nossa vida espiritual e cotidiana. Quando João percebeu os detalhes no túmulo, ele “viu e creu”. No entanto, em nossa caminhada, muitas vezes é necessário primeiro crer para então ver. A fé nos prepara para reconhecer a obra de Deus.

A perseverança de Maria Madalena, que se recusou a deixar o sepulcro, foi recompensada ao ser a primeira a ver o Cristo ressuscitado. Sua fidelidade é um exemplo de como a persistência em buscar a Jesus sempre resulta em bênçãos. Mesmo em nossa dor, Jesus está perto de nós. Assim como Maria, que, em meio ao sofrimento, não O reconheceu, muitas vezes nossas tristezas nos impedem de ver que Cristo está ao nosso lado. Precisamos nos lembrar de que Ele nunca nos deixa.

A tumba vazia e a aparição de Jesus a Maria são testemunhos fundamentais do cristianismo – e da veracidade do relato, pois apresenta uma testemunha que não seria escolhida em uma história forjada. Em João 20:26, quando Ele “pôs-Se no meio deles”, vemos o desejo de Deus de estar entre Seu povo, o que nos fortalece em qualquer situação.

Em João 20:27, observamos a consideração de Jesus ao aparecer especificamente para atender à dúvida de Tomé. Ele não condena nosso desejo de entender, mas vem ao encontro para fortalecer nossa fé. Ao fim do capítulo, João explica o propósito de seu evangelho: que todos creiam em Jesus e encontrem vida em Seu nome. Seu chamado é para que, ao ler essas experiências, encontremos a vida que só Cristo pode dar. Essas lições fortalecem nossa fé e nos incentivam a viver de maneira que honre a ressurreição de Jesus.

*Promessa:* A ressurreição de Jesus é uma das maiores provas de Sua divindade, o que Tomé reconheceu ao dizer “meu Senhor e meu Deus”. Portanto, Cristo tem poder para cumprir todas as promessas que fez.

MICHELSON BORGES Devocionais

22 Oct, 16:56


https://www.youtube.com/watch?v=YofkXbnJ7es

MICHELSON BORGES Devocionais

22 Oct, 09:17


*João 16: O Espírito da verdade | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Quando vier o Espírito da verdade, Ele os guiará em toda a verdade.” João 16:13

Logo no início do capítulo, Jesus adverte Seus seguidores para ouvirem Suas palavras. Quem está atento aos ensinamentos de Cristo não vive tropeçando, ou seja, suas decisões e ações são guiadas pela sabedoria divina, evitando os erros e as armadilhas do pecado.

A função do Espírito Santo é central no capítulo, especialmente no versículo 8, no qual se diz que Ele nos convence do pecado. Aqueles que vivem longe do Espírito tendem a cair em dois extremos: ou acreditam que estão espiritualmente perfeitos, sem necessidade de correção, ou minimizam o mal, relativizando suas ações erradas. O Espírito Santo atua em nossa consciência, nos mostrando onde erramos e nos chamando ao arrependimento.

Além de nos convencer do pecado, o Espírito também nos convence da justiça. Ele nos revela o padrão elevado de conduta que Deus deseja para nós, mas também nos assegura de que não estamos sozinhos nessa jornada. O Espírito nos capacita a viver conforme esse padrão divino, oferecendo força e orientação.

O Espírito Santo é, sem dúvida, a pessoa mais “misteriosa” da Trindade (v. 13). Sua missão não é Se exaltar, mas nos guiar a toda a verdade, apontando sempre para Cristo. Essa natureza humilde do Espírito faz com que Ele opere de maneira silenciosa, porém poderosa, no coração dos crentes.

Em João 16:16, Jesus faz uma promessa clara: “Um pouco mais e Me verão de novo.” Essa promessa de Seu retorno é um lembrete constante de que Ele cumprirá o que disse. Ele prometeu voltar, e essa promessa é o motivo da nossa esperança.

No verso 20, Cristo nos consola ao afirmar que nossa tristeza se transformará em alegria. As lutas, as perdas e os momentos de dor que experimentamos neste mundo não são o fim da história. A alegria plena nos espera em Jesus, e isso deve nos fortalecer enquanto aguardamos Seu retorno.

O amor de Deus Pai também é reafirmado por Jesus em João 16:27: “O próprio Pai os ama.” Não estamos sozinhos, abandonados ou esquecidos. Deus Pai nos ama profundamente, e isso nos traz segurança em meio às tribulações.

Jesus, no versículo 28, confirma Sua origem divina, mostrando que Ele não é apenas um profeta ou mestre, mas o Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar. Essa verdade fortalece nossa fé e confiança em Sua autoridade.

Por fim, no verso 33, Jesus deixa uma das declarações mais reconfortantes das Escrituras: “No mundo vocês terão aflições, mas tenham ânimo! Eu venci o mundo.” Jesus nunca prometeu uma vida isenta de dificuldades. Pelo contrário, Ele nos avisa de que teremos lutas. Porém, podemos nos amparar na certeza de Sua vitória. Ele venceu o pecado, o sofrimento e a morte, e por meio Dele, também podemos vencer.

*Promessa:* João 16 é um convite para permanecermos atentos à voz de Cristo, abertos à atuação do Espírito Santo, aguardando com esperança o retorno de Jesus, certos de que a vitória final já foi conquistada pelo Salvador.

MICHELSON BORGES Devocionais

21 Oct, 13:56


https://www.youtube.com/watch?v=OoBuEttCvi0

MICHELSON BORGES Devocionais

21 Oct, 09:21


*João 15: Permanecer na Videira | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim vocês não podem fazer nada.” João 15:5

O capítulo 15 do evangelho de João oferece uma profunda lição sobre o relacionamento entre Jesus e Seus discípulos, enfatizando a importância de “permanecer” Nele. Esse verbo aparece onze vezes em apenas dez versículos, sublinhando a importância de estarmos constantemente ligados a Cristo, como os ramos estão conectados à videira. Quando permanecemos Nele, nossa vida espiritual é sustentada, e somente dessa forma podemos produzir frutos.

Jesus também ensina que, em alguns momentos, Deus nos “poda” (v. 2), ou seja, permite que passemos por provações e dificuldades com o objetivo de nos refinar e nos tornar mais frutíferos. Embora a poda seja dolorosa, ela é necessária para nosso crescimento e para que glorifiquemos ainda mais a Deus por meio de nossos atos.

João 15:5 destaca que, sem Jesus, nada podemos fazer. Isso nos leva à total dependência de Cristo, pois é Nele que encontramos força e capacidade para realizar qualquer coisa. Sozinhos, nossos esforços são em vão, mas, como Paulo afirma em Filipenses 4:13, podemos todas as coisas Naquele que nos fortalece.

Outro aspecto importante é a oração (v. 7). Jesus nos dá o segredo para termos nossas orações atendidas: devemos pedir de acordo com a vontade e a Palavra de Deus. Quando estamos alinhados com o coração do Senhor e Seus propósitos, nossas orações não são apenas desejos humanos, mas refletem a vontade divina, e por isso são respondidas.

As boas obras e os frutos que produzimos (v. 8) não são para nosso próprio engrandecimento, mas para glorificar a Deus. O verdadeiro cristão age com a motivação correta: não para obter reconhecimento, mas para exaltar o nome de Jesus. Quando nosso foco é glorificar a Deus, nossas ações têm um impacto eterno.

O capítulo também ressalta que a obediência aos mandamentos de Deus deve ser motivada pelo amor (v. 10). O amor é a essência da vida cristã, e João 15:12 nos lembra de que amar é mais do que mero sentimento; é um mandamento que Jesus nos deu. Esse mandamento não é uma ordem impossível de cumprir, pois o próprio Jesus nos capacita a amar quando permanecemos Nele.

O Espírito Santo é apresentado como o grande testemunho de Jesus (v. 26), e nós, como Seus seguidores, também temos a missão de testemunhar de Cristo. Entretanto, somente aqueles que permanecem em comunhão com Ele podem ser verdadeiras testemunhas (v. 27). O testemunho eficaz vem de uma vida que está conectada com a videira verdadeira, Jesus, e refletida pelo poder do Espírito Santo.

*Promessa:* João 15 nos chama a uma vida de permanência em Cristo, para produzirmos frutos que glorificam a Deus. Somos capacitados a amar e a testemunhar por meio da força que recebemos de Jesus e do Espírito Santo.

MICHELSON BORGES Devocionais

20 Oct, 11:48


*João 14: “Virei outra vez” | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Vou preparar um lugar para vocês. E, quando Eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, vocês estejam também.” João 14:2, 3

João 14 é um capítulo repleto de esperança e promessas, trazendo à tona a profunda confiança que os seguidores de Jesus podem ter em Suas palavras. Cristo começa com uma declaração reconfortante: “Que o coração de vocês não fique angustiado.” Ele pede que confiemos Nele, lembrando-nos de que está preparando um lugar no Céu para aqueles que O seguem. Essa promessa de retornar e nos levar para onde Ele está é uma das grandes fontes de esperança para os cristãos. Sabemos que Jesus nunca mente, e essa certeza deve fundamentar nossa confiança em Suas promessas.

Em resposta à pergunta de Tomé sobre o caminho para o Pai, Jesus fez uma das declarações mais poderosas de todo o evangelho: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Nesse ponto, Jesus afirma claramente que Ele é o único meio de chegar ao Pai. No mundo de hoje, em que as pessoas buscam diversos atalhos e alternativas espirituais, essa verdade nos afirma que não existe outro caminho para a vida eterna além de Jesus. Conhecê-Lo e segui-Lo é, portanto, o maior empreendimento de uma vida.

Esse relacionamento com Cristo não é apenas teórico, mas se manifesta de forma prática em nossa obediência a Ele. Quando Jesus diz: “Se vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos”, Ele nos ensina que o amor genuíno é evidenciado por ações. A obediência não é um fardo, mas uma resposta natural ao amor que temos por Deus. Obedecer aos mandamentos de Cristo é a forma mais sincera de expressar nosso compromisso com Ele e viver uma vida que reflete Seu caráter.

Jesus também conforta Seus discípulos com a promessa do Espírito Santo, o Consolador que viria após Sua partida. Ele afirma que o Espírito Santo estaria com eles para sempre, jamais os deixando órfãos. Isso nos traz uma segurança imensa, pois, mesmo quando enfrentamos dificuldades ou nos sentimos sozinhos, podemos ter certeza de que o Espírito Santo habita em nós, nos guia e nos lembra das palavras de Cristo. O Espírito Santo é o nosso ajudador, aquele que nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus e nos aproxima ainda mais de Jesus.

Outra promessa que o Mestre destaca é a paz que Ele oferece, uma paz diferente daquela que o mundo pode dar. A paz do mundo é passageira, frágil, muitas vezes dependente de circunstâncias externas. Mas a paz de Cristo é interior, estável, e pode ser mantida mesmo em meio às dificuldades da vida. Quem conhece essa paz, quem verdadeiramente teme e reverencia a Cristo, não precisa temer as circunstâncias nem os desafios da vida, pois sabe que Ele está no controle.

Jesus também destaca a importância das profecias, que são dadas para que, ao se cumprirem, nossa fé seja fortalecida. As profecias que se cumpriram até agora confirmam que Deus está no controle da história, e isso nos dá a certeza de que todas as outras promessas feitas por Ele também se cumprirão. Essa confiança nas Escrituras nos ajuda a permanecer firmes em nossa fé, sabendo que o Senhor cumpre o que promete.

Por fim, Jesus fala sobre Seu relacionamento com o Pai, mostrando que, durante Seu tempo na Terra, Ele Se submeteu à vontade divina. Mesmo sendo Deus, Ele escolheu viver como homem e obedecer ao Pai em tudo. Isso nos ensina que a obediência e a submissão a ao Criador são essenciais para viver uma vida plenamente conectada com Ele. Quando seguimos o exemplo de Cristo, o Pai e o Filho fazem morada em nós, transformando nossa vida de dentro para fora.

*Promessa:* Jesus prometeu voltar para nos levar ao lar eterno, e garantiu, também, que, enquanto enfrentamos as lutas da vida, podemos contar com a ajuda e a presença constante da pessoa do Espírito Santo. Ele nos ajuda a ser fiéis e obedientes.

MICHELSON BORGES Devocionais

19 Oct, 11:39


*João 13: Deus humilde | Reflexão: Pr. Michelson Borges*

“Nisto todos conhecerão que vocês são Meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros.” João 13:35

A reflexão sobre João 13 nos leva a um profundo entendimento do amor de Jesus e de Seu chamado à humildade e ao serviço. No versículo 1, vemos que Jesus amou Seus discípulos até o fim, um amor que reflete o caráter de Deus. Ele conhecia Sua origem divina e, por isso, não Se importava em Se humilhar (v. 3). Esse conhecimento de quem Ele era e de Sua missão Lhe dava foco e propósito. Nós também precisamos saber de onde viemos e para onde estamos indo, para vivermos com propósito.

Jesus deu um exemplo claro ao lavar os pés dos discípulos (v. 5), mostrando que a verdadeira liderança é servidora e cheia de humildade. Muitas vezes, como no versículo 7, não entendemos imediatamente os propósitos de Deus, mas Ele nos convida a confiar. Pedro, em seu zelo, foi exagerado, mas é melhor assim do que ser formalista e hipócrita (v. 9) – atitude sincera que Jesus corrigiu, mas não condenou.

O chamado de Jesus à pureza contínua é simbolizado no ato de lavar os pés, lembrando-nos de que, mesmo após o batismo, precisamos permanecer limpos espiritualmente (v. 10). Jesus nos deu o exemplo e espera que o sigamos (v. 15), não apenas com conhecimento, mas com prática, pois saber e não fazer é enganar a si mesmo (v. 17).

As profecias cumpridas fortalecem nossa fé (v. 19), e Jesus, ao cumprir essas profecias, reafirma Sua identidade divina como o “Eu Sou”. Ao receber um servo de Cristo, recebemos o próprio Deus (v. 20). Por isso, devemos permanecer perto de Jesus, como João, que reclinou a cabeça no peito do Mestre (v. 23).

O exemplo de Jesus com Judas é impactante. Mesmo sabendo que seria traído, Jesus amou Judas até o fim (v. 27-30). Essa é uma lição para nós sobre amar os outros, mesmo aqueles que nos ferem. A vida de Judas estava em trevas porque ele recusou andar com a Luz (v. 30). Precisamos, então, aproveitar cada oportunidade para nos aproximarmos de Cristo (v. 33).

O “novo mandamento” de amar uns aos outros não é novo em palavras, mas em sua prática e profundidade, revelada em Cristo (v. 34). A maior evidência de que somos discípulos de Jesus é o amor que demonstramos uns pelos outros (v. 35). Contudo, não conhecemos completamente nosso coração, por isso é fundamental entregá-lo a Jesus sem reservas (v. 38).

*Promessa:* João 13 destaca o amor incondicional de Jesus, a importância da humildade no serviço, e o chamado para seguirmos Seu exemplo de amor, pureza, e entrega completa a Deus.