Moral da história: Se Deus vive, ele morre através daquilo que conseguimos enxergar através dos que afirmam pertencê-lo!
A filosofia ateísta do filósofo deveria ofender evangelisticamente os evangélicos. É um ataque frontal a nossa hipocrisia e egoísmo. Se somos a parte visível de um Deus invisível, como podemos negar ao mundo que o vejam através de nós?
Não enfrentamos uma crise de prosperidade, eficiência ou instrumentalidade, mas uma crise de identidade. Entregamos todos os nossos recursos, eficácia e instrumentos aquilo que não corresponde diretamente a natureza da Igreja. Pagamos cachês para pregadores e cantores gospel, mas não socorremos Irmãos em dificuldades, não cuidamos do pobre, órfão e viúva, por exemplo. Isso é uma falsificação de nossa natureza! Não estamos aqui apenas para exibirmos poder, estamos aqui como Agência Missionária de Deus.
Se entendêssemos que a Igreja não é o galpão, atingiríamos os mais elevados níveis de justiça. Se compreendêssemos que santidade não é uma questão geográfica (lugar santo) ou uma lista de proibições, mas a revelação de uma natureza (pessoas santificadas em todos os lugares da cidade) todos os índices de morte, pobreza e sofrimento diminuíram drasticamente. A Igreja não é o lugar geográfico que frequentas, Igreja é aquilo que és, é sua nova identidade, sua nova natureza, sua vocação missional, o dna de um povo que exporta e estabelece na terra o template da Cidade de Deus.
Assim como a família não é a casa em que habita, a Igreja possui um prédio, mas não é o prédio!
Em Jesus Cristo, não existem mais lugares sagrados, somente pessoas santificadas!