Paulo Kogos - Ocidente em Fúria

Este anúncio publicitário de fuzis Winchester tem como público alvo as crianças. Ele diz: "O menino que fizer o seu primeiro disparo com um rifle Winchester continuará atirando com a Winchester toda a sua vida”. “Os cartuchos Staynless de fogo lateral são ideais para os rifles de calibres pequenos. Não enferrujam e nem pontinham os canos. Isso elimina a necessidade de limpar constantemente o cano, além de manter o rifle em perfeito estado para o tiro”. Sim, eu, Paulo Kogos, defendo o armamento infantil. Eu fui cancelado, processado, indiciado pelo Ministério Público Federal, perdi voto, fui chamado de louco. MAS MEU ÚNICO ARREPENDIMENTO É NÃO TER SIDO ORIGINAL! EU APENAS DEFENDO O QUE EXISTIA ANTES DO ADOECIMENTO SOCIAL GERAL DAS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS! Armamento infantil não é uma inovação agorista anarcocapitalista. É o normal das sociedades humanas em todos os lugares ao longo de milênios. Os pais levavam os pirralhos de 5 anos atirar na fazenda, no clube, na caçada. A doença e a insanidade é o desarmamento de hoje. É a epidemia de joguinhos e tablets, de desunião, de abandono da formação moral, de indisciplina. A regra é clara. Se a esquerda concorda com vc em alguma coisa, reconsidere essa coisa.

Minha segunda palestra em Florianópolis. Essa vez explicando sobre como se defender da propaganda estatal e da guerra psicológica empreendida pelos governos contra a população.

Se esquerdista tivesse algum direito eles seriam direitistas. O proprio nome ja diz

É sempre preferível encontrar na sua caixa de correios um escorpião venenoso a encontrar papeizinhos do governo, seja lá qual for a bosta do órgão estatal. Eu nunca recebi nada que prestasse, só multa, intimação judicial, imposto. Eu até hoje não entendo como pode alguém não ser anarcocapitalista.

Direita apresenta PEC da Alforria para acabar com a 6x1 sem acabar os empregos. — Ocidente em Fúria - com Paulo Kogos
https://youtu.be/FHCr1BydB-0 37:09

O STF É DO LULA? Sincericídio presidencial ou controle de danos pós-vitória do Trump? — Ocidente em Fúria - com Paulo Kogos
https://youtu.be/8W-PUhdfTFw 35:08

Por que a PEC da escala 6x1 é uma 💩: Explicando cada trambique e cilada na PEC do 6x1 — Ocidente em Fúria - com Paulo Kogos
https://youtu.be/gXuxU922F5k 1:19:01

Minha tese é de que as revoluções industriais (RI) são sempre no sentido de economia de trabalho humano e aproveitamento de energia que permite descentralização.

1) RI MEDIEVAL: canalização de forças naturais: salto no aproveitamento da energia química do solo, na energia dos animais e da água, e do calor nos altos fornos: economiza trabalho braçal pesado na lavoura. Conventos religiosos e pequenos feudos se tornam auto-suficientes.

2) RI 1780s: aproveitamento da energia química do carvão e mecânica do vapor, economiza trabalho braçal na manufatura. Fábricas pequenas conseguem economia de escala.

3) RI 1870s: aproveitamento energético da eletricidade e do petróleo: economiza trabalho braçal na vida urbana cotidiana. Teria permitido a total descentralização industrial se Tesla vencesse Edison.

4) RI 1950s: refino do aproveitamento da eletricidade na forma de automação e robôs: economiza trabalhos manuais finos na indústria. O potencial pra descentralização industrial atinge patamares inéditos.

5) RI 2000s: refino do aproveitamento da eletricidade na forma de digitalização: economiza trabalho mental na produção de informações. Permite à mão-de-obra trabalhar em casa como autônomo, a descentralização do trabalho.

A inteligência artificial é parte dessa revolução dos anos 2000 ainda. Está no campo da otimização da eletricidade para produção de informação

Sobre a 6a revolução industrial alguns falam em sistemas com cognição, outros em humanização. Mas ela não fugirá do padrão de aproveitamento energético pra economizar trabalho humano e permitir mais descentralização.

Eu prevejo que será algo no sentido de descentralizar a produção, armazenamento e intercâmbio modal de energia permitindo que indivíduos, famílias e pequenas empresas organizem um espaço próprio e autosuficiente integrando as coisas aos computadores. Não é internet das coisas, é mais do que isso. É a capacidade de auto-gerir a própria energia, sistemas de telecomunicações e de redes. A próxima revolução industrial vai ocorrer somente quando famílias e indivíduos puderem gerar e comercializar sua própria energia de forma barata e desregulamentada e usá-la para produzir o que quiser sem depender de um grid centralizado.

Eu imagino que algo nesse sentido vai acontecer por volta de 2060. Tem que ser um avanço tecnológico real, e não apenas melhorias computacionais e gerenciais. Imagino que será algo ligado a fusão nuclear em pequena escala ou algo assim. Estamos atrasados devido à inflação e ao progressismo político atuais.