"Quando os Deuses Ases se mesclam com os homens, com essas criações do Samsara, da Vontade de Poder do Demiurgo, essa Maya, que aqui embaixo se move como um rio de miríades de pequenos fogos fátuos, de imagens cada vez mais opacas, sem duração, destinadas à morte, ao nada – animais, plantas, metais – se tornar imprescindível a recuperação da pureza do sangue do herói, porque é ali onde é preservada a memória da origem divina, de Asgard, do Valhalla, dos Deuses, do Jardim das Maças de Ouro, do doce Baldur, do Pai Wotan, da Mãe Frigga. Sobretudo, da Amada Eterna, da Valquíria. E d’Aquele que ficou esperando, como se fosse à beira de uma Fonte."