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Canal oficial do missionário, escritor e pastor presbiteriano, casado com Rossana e pai de Vivianne e Ronaldo Júnior.

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Bem-vindo ao canal oficial de Ronaldo Lidório no Telegram! Aqui você encontrará conteúdos exclusivos do renomado missionário, escritor e pastor presbiteriano. Ronaldo Lidório, casado com Rossana e pai de Vivianne e Ronaldo Júnior, compartilha mensagens inspiradoras sobre sua fé, experiências missionárias e reflexões sobre a vida cristã. Com um vasto conhecimento teológico e uma ampla experiência no campo missionário, Ronaldo Lidório se destaca como uma voz respeitada dentro da comunidade religiosa. Seus livros têm tocado milhares de vidas ao redor do mundo, e agora você tem a oportunidade de acompanhá-lo de perto através deste canal. Além de mensagens edificantes, você também terá acesso a dicas de leitura, eventos e projetos em que Ronaldo Lidório está envolvido. Se você busca fortalecer sua fé, encontrar inspiração para sua jornada espiritual e crescer como cristão, este canal é para você. Não perca a chance de se conectar com Ronaldo Lidório e fazer parte desta comunidade de fé e aprendizado. Siga-nos agora mesmo e não deixe de compartilhar com seus amigos que também buscam por conteúdos transformadores. Junte-se a nós e vamos crescer juntos na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Seja bem-vindo ao canal Ronaldo Lidório • Oficial!

Ronaldo Lidório • Oficial

09 Jan, 08:38


SEJA FRUTÍFERO 

“Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra" Atos 8:4

Em Atos 8 vemos que a igreja não pausou sua missão durante a grande perseguição. Ao contrário, mesmo sendo dispersos iam por toda parte pregando a Palavra (v.4). Em momentos de incertezas, Deus levanta uma igreja convicta. Em dias de sofrimento, Deus fortalece a Sua igreja para a missão.
 
O Senhor deseja que os Seus filhos sejam frutíferos! em toda e qualquer situação é possível semear.

Se impedido de sair, seja mais ativo nas redes sociais promovendo a Palavra, que é esperança aos abatidos, alegria aos deprimidos, encorajamento aos amedrontados; e lembrando a todos que a verdadeira, singular e eterna redenção é encontrada apenas em Cristo Jesus.
 
Se confinado em sua casa, aproveite a oportunidade para colocar a conversa em dia com a família. Orem juntos, leiam a Palavra, discutam aquele ótimo livro e assistam aquele filme imperdível. Assuma uma postura intencional de sal que salga e luz que brilha para os de perto.
 
Envolva-se com a igreja perseguida e o mundo ainda sem Cristo. Informe-se mais. Ore mais. Inove, usando seus dons e os canais que lhe vierem à mão para que outros possam enxergar a absoluta, eterna e surpreendente intervenção de Deus já revelada em Cristo Jesus.
 
Lance todas as sementes, pois não sabemos qual germinará! Espalhe o evangelho, presenteie alguém com aquele ótimo livro, introduza sua convicção e fé nas conversações, convide alguém para ouvir o sermão de seu pastor, tenha uma vida compatível com sua fé, ame ao ponto de se envolver com o aflito e testemunhe ao mundo da verdade sobre a qual jamais podemos nos calar: Jesus Cristo.

Ronaldo Lidório • Oficial

08 Jan, 09:44


PARA OS DIAS DE CRISE

“Não os temais, porque o Senhor vosso Deus é o que peleja por vós” Deuteronômio 3:22

No último sermão de Moisés ao seu povo, após expor que inimigos e batalhas os aguardavam além do Jordão para onde iam, ele os encoraja a não temer, pois o Senhor lutaria por eles.

Que fantástica afirmação: o Senhor luta por nós!
Sim, Ele conhece a sua vida, seus temores, suas fraquezas e sua dor. Ele conhece seus inimigos, seu amanhã e suas incertezas.

E Ele, que luta por nós, não é um mero valente do seu povo, um guerreiro de grandes vitórias ou um rei amado pela nação. É o Senhor todo poderoso, Criador dos céus e da terra, Governante absoluto de tudo o que existe, Feitor da luz e da vida, Rei dos reis, Controlador do universo, Salvador dos que creem, Resgatador dos perdidos e Pai de seus filhos. Ele luta por nós!

Em meio a dias de crise, encontre descanso em Deus, quem Ele é e o que faz.

À medida que cremos, amadurecemos. Passamos a entender que além do Jordão, Deus está. Jamais andaremos em sua ausência.

E esta foi a promessa de Jesus que mudou o curso da história humana. Em Mateus 24, Ele afirmou que a sua igreja seria pressionada, perseguida e odiada em todo o mundo. E em Mateus 28, após entregar a grande comissão aos discípulos, Ele proferiu aquelas santa palavras: "... E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século" (Mt 28:20).

Jamais andamos sós, e aquele que nos amou, chamou e salvou, luta por nós. Descansemos no Senhor.

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Ronaldo Lidório • Oficial

07 Jan, 08:42


MISSÃO E ADORAÇÃO

"Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus". João 4:22

Estou convencido que missão e adoração são assuntos a serem considerados juntos, pois andam lado a lado em toda a Palavra. E devemos, assim considerá-los, por dois motivos.

Primeiramente, porque a missão existe para que haja adoração; e a adoração é o resultado pleno da missão.

Em segundo lugar, porque ambos se complementam. Se eu sirvo a Deus, mas não o adoro, eu me torno um legalista, cheio de práticas religiosas, mas sem um verdadeiro relacionamento com o Altíssimo. Semelhante à igreja em Éfeso, como lemos em Apocalipse 2, que tinha bom trabalho, perseverança e cuidado doutrinário, mas perdeu o primeiro amor.

Por outro lado, se eu adoro a Deus sem servi-lo, eu me torno um hipócrita. Exalto aquele que é o único Deus, o único caminho, a única redenção, mas nada partilho com aqueles que estão sedentos da água viva. Como nos alertou Jesus, nos tornamos sal que não salga, luz que não brilha e árvore que não frutifica.

Em João 4 Jesus nos ensina que a adoração cristã não é mecânica. Ele afirmou: "Vós adorais o que não conheceis". A verdadeira adoração a Deus é fruto do conhecimento de Deus, portanto "nós adoramos o que conhecemos".

Também deixa claro que a adoração cristã se dá apenas por meio dele, pois "a salvação vem dos judeus". Jesus fala de si mesmo. Somente em Cristo é possível conhecer a Deus e, conhecendo, adorá-lo.

Uma das mais importantes verdades cristãs é esta: Deus deseja ser conhecido e o convida a conhecê-lo. E à medida que o adoramos, desejamos que outros também o façam.

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Ronaldo Lidório • Oficial

06 Jan, 08:53


PEÇA SABEDORIA A DEUS

"Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento" Provérbios 2:6

Precisamos de sabedoria! Perante dias incertos, sentimentos confusos e tempos desafiadores, carecemos profundamente do entendimento que vem do Alto. 

Sabedoria para compreender o que é obscuro, buscar a vontade do Pai e discernir o próximo passo. Sabedoria para relembrar as convicções da Palavra, fortalecer-se no Espírito e não se iludir pelos sussurros do inimigo. Sabedoria para amar o aflito, buscar o perdido e ser sal que salga e luz que brilha. Sabedoria para morrer para si, viver para Cristo e glorificar a Deus.
  
Não subestime a sabedoria! A Palavra nos lembra que ela é mais poderosa que armas bélicas e melhor do que a força física (Ec  9:16,18). Aponta, assim, para a sua importância em dias comuns e, de forma especial, naqueles de grande crise e guerra. 

Também lemos na Palavra que ela vem de Deus, pois é Ele quem a distribui segundo o seu desejo e graça (Jó 12:13; Tg 1:5). Portanto, não a conquistamos em um curso ou a herdamos de outras pessoas. Vem apenas de Deus.
 
A busca pela sabedoria é, assim, um chamado ao quebrantamento pessoal. Inicia no reconhecimento de que nada teremos se Ele graciosamente não nos der. Passa pelo convite para deixarmos nossas preferências e nos submetermos à vontade e aos caminhos do Senhor. E finda em um inquestionável compromisso de viver e morrer, buscando exaltar a Cristo com tudo o que somos, tudo o que temos e tudo o que fazemos.

Ronaldo Lidório • Oficial

05 Jan, 23:58


https://youtu.be/vkgZHMvgcgA?feature=shared

Ronaldo Lidório • Oficial

05 Jan, 08:51


VOCÊ ESTÁ NAS MÃOS DO OLEIRO

"Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? — diz o Senhor ; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel" Jeremias 18:6

Sempre me interessei pela olaria. A dinâmica de ver o barro em estado natural transformado em algo tão belo como um vaso me fascina. E na roda do oleiro, há alguns elementos que não podem faltar, um deles é o barro, retirado de barreiros, limpo e posto sobre a roda. O outro é a água que, derramada na quantidade certa e no momento certo, amolece o suficiente para que o barro seja transformado em vaso. Sem a água, o barro permanece apenas barro. E o terceiro é o próprio oleiro, mais precisamente suas mãos que seguram, amassam, constroem e modelam o barro.
 
Em Jeremias 18 lemos que Deus revela ao profeta o seu desejo de trabalhar na vida do povo a partir dessa figura. O profeta ouve do Senhor que “… como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18:6).
  
Que linda cena! Deus se ocupa conosco. Somos alvos de sua atenção e trabalho desde a primeira vez em que Ele pôs as mãos no barro para criar nosso pai Adão. Mas a figura é mais complexa, pois, mesmo estando nas mãos do oleiro, o vaso quebrou-se. Dentre tantos motivos que levam um vaso a quebrar-se quando ainda na roda do oleiro, um dos mais frequentes é a impureza do barro. Mesmo depois de escolhido, limpo e tratado, o barro ainda carrega impurezas. Uma pedrinha, um pedaço de raiz ou simplesmente uma parte mais endurecida, ilustrando bem a força que o pecado tem em corroer e colapsar tudo o que toca. E levanta-se uma pergunta: quais são as impurezas da nossa vida que devem urgentemente ser identificadas, tratadas e deixadas?
 
A parte mais fascinante dessa figura, porém, revela-se quando o vaso se quebra e o oleiro decide refazê-lo! E diz: “Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu” (Jr 18:4). 

Eu amo essa sentença: “segundo bem lhe pareceu”. Essa frase aponta para o descanso, a expectativa e a submissão. Descanso, pois é o imperativo da graça de Deus que nos molda, não desiste de nós e insiste em nos tornar um vaso de honra. Estamos em boas mãos. Expectativa, pois revela que Deus tem um plano, um desejo claro e definido para cada um de seus filhos. Isto talvez envolva processos difíceis e quebras dolorosas, mas também abundante graça e completa restauração. E, sem dúvida, submissão, pois não é segundo bem ‘me’ pareceu, mas ‘lhe’ pareceu. É a vontade do Senhor, não a nossa. É o tempo do Senhor, não o nosso. É o plano do oleiro, não do barro.
 
Por fim, encontramos um convite. Deus afirma que poderá fazer com os seus filhos como o oleiro fez com o vaso que se quebrou – reconstruí-lo. É um convite à fé. Um convite para que o barro creia no oleiro. 

Não somos chamados para trabalhar o barro, escolher seu formato e nem mesmo purificá-lo. Somos chamados a crer. E é nessa jornada de fé que, mesmo sendo amassados ou até pisados, podemos olhar para o Altíssimo dizendo ‘louvado seja o teu nome porque não desistiu de mim’; e, em alegre adoração, concluir: 'obrigado pelo que tem feito, como bem lhe parece'. 

Ronaldo Lidório • Oficial

04 Jan, 21:39


https://youtu.be/vkgZHMvgcgA?feature=shared

Ronaldo Lidório • Oficial

04 Jan, 08:37


DEUS OUVE AS ORAÇÕES

“Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara” Gênesis 19:29

Deus jamais esquece. Ele não está limitado ao nosso tempo e espaço, nem se perde em meio às lembranças. Ele tudo sabe (1 Jo 3:20) e nada foge ao seu olhar (Provérbios 15:3).

A Palavra, entretanto, usa diversos antropomorfismos para comunicar quem Ele é e o que Ele faz. Lemos que “lembrou-se Deus de Abraão...” (Gn 19:29). Trata-se de uma breve menção de algo que iria mudar radicalmente o destino de uma família.

Tudo começa no capítulo anterior quando Deus comunica à Abraão o seu desejo de destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, pois “... o seu pecado tem se agravado muito” (Gn 18:20).

Deus envia seus anjos para aquelas cidades e prepara-se para destruí-las. Ló, sobrinho de Abraão, morava com toda a sua família em uma delas, Sodoma. Assim, no capítulo 18, dos versos 22 a 33, encontra-se uma das mais belas passagens de intercessão em toda a Palavra. Abraão conversa com Deus intercedendo pela vida de Ló e sua família, e inicia perguntando: “Destruirás o justo com o ímpio?” (Gn 18:23).

O capítulo 19 trata da maldade naquelas cidades, a falta de temor ao Senhor e a destruição preparada por Deus. Porém, em certo momento, em meio à terrível destruição, salta aos olhos essa afirmação: “lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara” (Gn 19:29).

Deus responde as orações. O Senhor Jesus nos ensinou que a oração, associada à fé promove uma resposta do Pai (Mt 21:22) e nos lembra que nos embates mais difíceis devemos nos preparar com oração e jejum (Mt 17:21).

Em uma perspectiva da missão, a oração é a conversa com Deus que quebranta nosso espírito e prepara nosso coração para a sua vontade, no tempo e na forma de Deus.

Que possamos interceder por pessoas, famílias, povos, nações e situações até que Deus responda.

#ronaldolidorio #devocional #anonovoverdadesantigas

Ronaldo Lidório • Oficial

03 Jan, 21:47


https://youtu.be/vkgZHMvgcgA?feature=shared

Ronaldo Lidório • Oficial

03 Jan, 21:47


https://youtu.be/vkgZHMvgcgA?feature=shared

Ronaldo Lidório • Oficial

03 Jan, 08:35


O ESPÍRITO SANTO CONVERTE O PECADOR, FORTALECE A IGREJA E GLORIFICA A CRISTO

"Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" João 16:14

Em João 16 encontramos a tríplice função do Espírito Santo: converter o pecador, encorajar a igreja e glorificar a Cristo.

Converter o pecador. O homem natural entende que o universo é física e metafisicamente imperfeito e que a humanidade é biológica e moralmente imperfeita. A percepção natural, porém, é que essa imperfeição não é de responsabilidade pessoal, mas sim histórica e cosmológica, portanto, ele se sente vítima e não autor da quebra. Não se entende pecador.

Somente a ação do Espírito Santo conscientiza o homem do seu pecado, responsabilidade e culpa, fazendo-o entender e sentir que está de fato perdido. Se o Espírito Santo não convencer o homem do pecado e do juízo, qualquer exposição da verdade de Cristo não passará de mera apologia humana.

Encorajar a igreja. Jesus prometeu enviar o Consolador, aquele que caminharia com a sua igreja para encorajá-la na fé e na fidelidade a Cristo. Jesus disse, que o Espírito Santo nos "guiará a toda verdade" (Jo 16:13), referindo-se à maneira como Ele mostrará o caminho, passo a passo, para mantermos a nossa fé.

Glorificar a Cristo. O Espírito Santo exalta e glorifica a Cristo anunciando à igreja de Cristo as verdades de Deus. Também glorifica a Cristo empoderando a igreja para proclamar o nome de Jesus por toda parte. E, por fim, glorifica a Cristo quando mantém a sua igreja fiel, mesmo perante as tentações, opressões e perseguições, entregando-a pronta para as bodas do Cordeiro.

Um povo guiado pelo Espírito Santo busca a verdade de Deus, tem forte anseio de proclamar a Cristo e é conduzido à sincera adoração. Seja o Senhor glorificado!

#ronaldolidorio #anonovoverdadesantigas #devocional

Ronaldo Lidório • Oficial

02 Jan, 19:52


Pare de reclamar!

Ronaldo Lidório • Oficial

02 Jan, 08:36


SETE PRÁTICAS CRISTÃS PARA 2025


"não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus" Romanos 4:20

Estamos convencidos que devemos nos fortalecer no Senhor, para não cairmos nas ciladas do diabo, resistir quando o dia mau chegar e ser testemunha fiel do Senhor Jesus Cristo. Mas, como ser fortalecido em Deus?

O apóstolo Paulo, falando sobre o patriarca Abraão, afirmou que ele não duvidou da promessa do Senhor e, "pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus" (Rm 4:20). 

Somos fortalecidos em Deus pela fé. E entendo que, na teologia paulina há sete práticas cristãs que fortalecem a nossa fé. 

A primeira é a Palavra, leitura e meditação na Palavra de Deus. A segunda é a adoração, privada e pública, individual e também coletiva no culto ao nosso Deus. A terceira é a comunhão, andarmos com aqueles que amam e seguem o Senhor Jesus. A quarta é a oração, uma vida de diálogo com o Pai em nome do Filho, Cristo Jesus. A quinta é a santidade, uma busca intensa e intencional por um coração puro que agrada a Deus. A sexta são as boas obras, abraçar o aflito e o necessitado, chorar com quem chora. A sétima é a missão, testemunharmos com palavras e vida quem é Jesus, seja do outro lado da rua ou do outro lado do mundo. 

Mas lembre-se que pela fé Abraão se fortaleceu, "dando glória a Deus". Devemos buscar uma fé fortalecida com um propósito maior, que é a glória de Deus. A verdadeira adoração a Deus é o motivo mais profundo da nossa fé. 

Busque ser fortalecido em Deus na Palavra, adoração, comunhão, oração, santidade, boas obras e missão. E que seja Deus glorificado em sua vida. 

Ronaldo Lidório • Oficial

01 Jan, 09:44


UMA SÓ COISA

"Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada" Lucas 10:42

Neste novo ano, lembre-se das verdades antigas. Hoje, eu trago à sua atenção a necessidade de priorizar o que é essencial, deixando para trás o que para trás deve ficar.

A tendência humana de abandonar a simplicidade da vida e cercar-se de elementos inúteis, supérfluos e estridentes, é antiga. Tal tendência encontra em nossos dias um ambiente mais propício para se proliferar e, como que em uma reação em cadeia, padroniza pensamentos e comportamentos.

A perda desta simplicidade cobra um alto preço. O pagamento mais imediato é entregue em forma de ansiedade, angústia e descontentamento. Os juros cobrados são abusivos e o saldo final é sempre negativo, levando-nos a entregar muito mais do que havíamos previsto. A hipoteca é impensável: a alegria, a paz e, por vezes, a própria fé.

A perda da simplicidade leva-nos a perder de vista o essencial da vida. Somos convencidos de que, sem uma certa roupa de marca, aquele carro na porta, um título pendurado na parede ou uma biografia com elementos de sucesso, a nossa vida, de alguma forma, perderá seu significado, fazendo as coisas mais banais ganharem contornos de urgência. Os bens mais supérfluos tornam-se freneticamente cobiçados.

Corre-se atrás de um jogo de sofá novo como se a felicidade dependesse disto. Gasta-se uma boa parcela do salário na roupa tão cobiçada como se os problemas da vida fossem assim resolvidos.

Não apenas bens, posses e peças conspiram para que percamos a simplicidade, mas assim também são os títulos, as realizações e a religiosidade.

Jesus não era assim. Valorizava mais os relacionamentos humanos do que o transitório ambiente da vida. Orientava seus passos pelas reais necessidades daqueles que estavam ao seu redor, e não para impressioná-los. Gastava tempo com boas conversas, e sempre se mostrou disponível para as crianças. Mantinha seus olhos abertos para enxergar os excluídos e necessitados, sobretudo os que sofriam. Não se fechava com as críticas e nem se encantava com os elogios. Não se embriagava com as cores do mundo nem com a superficialidade religiosa , mas impactava as multidões por guardar em seu coração os valores do Pai. Sim, prioriza o seu tempo com o Pai, mesmo perante impensáveis demandas e dias agitados.

Em uma visita à casa de Marta e Maria, e perante a agitação de Marta para que todas as coisas estivessem em ordem, Jesus a advertiu dizendo que uma só coisa era necessária. Em meio a uma vida cada vez mais agitada e com demandas crescentes, lembre-se das palavras de Cristo: uma só coisa.

Uma só coisa é o tempo com Cristo, ouvindo seus ensinos, alegrando com a sua presença, adorando o seu nome e submetendo-se à sua vontade. Portanto, neste novo ano, abrace o essencial e deixe para trás o que para trás deve ficar!

#ronaldolidorio #anonovoverdadesantigas #devocional

Ronaldo Lidório • Oficial

31 Dec, 21:54


Deus está além do Jordão.
Feliz 2025!

Ronaldo Lidório • Oficial

31 Dec, 09:52


DEUS ESTÁ ONDE AINDA NÃO CHEGAMOS

“o Senhor, teu Deus, passará adiante de ti” Deuteronômio 31:3

Um novo ano se aproxima. Ao se preparar para seguir adiante, olhe para trás! Veja o quanto Deus foi fiel, guardou a sua vida, alimentou a sua alma e proveu além das suas necessidades. Lembre-se de que Ele jamais falhou, nunca se ausentou ou deixou de amar. E creia que o amanhã não será diferente.

A última pregação de Moisés foi possivelmente a mais emblemática, pois tinha como missão orientar o povo a seguir onde ele não iria – além do Jordão. Moisés conclama o povo a um exercício de memória e fé – “lembra-te dos dias da antiguidade” (Dt 32:7) – fazendo com que a memória seja inundada com os fatos que expressam o poder, a fidelidade e o amor de Deus. É da natureza de Deus ser fiel!

A terra além do Jordão representava a incerteza e insegurança. Os relatos que chegavam ao povo eram de uma terra frutífera, porém habitada por guerreiros, exércitos e protegida por cidades fortificadas. Para muitos, talvez esta situação se assemelhe à expectativa do novo ano que se aproxima.

Perante esse temor, Moisés lhes ensina que “o Senhor, teu Deus, passará adiante de ti” (Dt 31:3) e “... o Senhor é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará” (Dt 31:8).

A mensagem é clara: Deus está onde ainda não chegamos. É possível descansar perante o novo que nos desafia, pois Deus já está além do Jordão.

Nesse sermão Moisés não fala apenas de vitória e fidelidade, ele também denuncia o pecado apontando para a rebelião aos mandamentos de Deus (Dt 31:27), os que praticam abominações (Dt 32:16), os que se esquecem da Rocha, que é o Senhor (Dt 32:18) e os que perderam a lealdade a Deus e se tornaram leais ao mundo (Dt 32:20). Exorta o povo a se quebrantar, abandonar o pecado e buscar a santidade. Não deveriam cruzar o Jordão com tais práticas e manchas.

É momento de reflexão, quebrantamento, esperança e fé. Ao iniciar um novo ano, faça isso na presença de Deus, consagre a Ele a sua vida e encha o seu coração de paz, pois Ele já nos espera.

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Ronaldo Lidório • Oficial

30 Dec, 08:29


ESTÁ EM CRISE?
CLAME A DEUS!

"No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes" Salmos 86:7

Em dias de crise, mantenha o seu coração ensinável.

O Salmo 25 inicia afirmando que nossa confiança está no Senhor (v.2) e conclui com um pedido, que Ele nos livre de toda a tribulação (v.22).

Dias de crise se apresentam como um oportuno cenário para reafirmarmos em quem cremos e o quanto cremos. Seja perante uma enfermidade assoladora ou quaisquer outros embates da vida, nossa confiança está naquele que de fato reina.

Ele é o único refúgio que não se desfaz perante tempestades, guerras e pestes. E Ele nos convida a crer o suficiente para descansar, mesmo no dia da adversidade. Confie e descanse no Senhor! Ele é o seu refúgio e paz.

O Salmo 86 é uma oração do “aflito e necessitado” (v.1) escrito durante o dia da angústia” (v.7). Perante tal cenário o salmista pede: “ensina-me, Senhor, os teus caminhos e andarei na tua verdade” (v.11).

Mesmo em meio à angústia, Deus nos ensina sobre os seus caminhos e a sua verdade. Momentos de crise, devem nos levar à reflexão, oração, quebrantamento e aprendizado.

Mantenha o seu coração ensinável. Devemos perguntar: o que Deus está ensinando? Ele possui a infinita capacidade de lidar com todos os cenários e acontecimentos – mesmo os mais improváveis para nós – trazendo luz, ensino e edificação.

Que aprendamos a adorar a Deus no dia bom e também no dia mau. Nos dias claros e nos dias escuros. Que o Senhor nos ajude a aprender o que precisamos, sabendo que na angústia "clamo a ti, porque tu me respondes". Portanto, está você em crise? Clame a Deus!

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Ronaldo Lidório • Oficial

29 Dec, 08:47


SEJA FORTALECIDO EM DEUS

"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder". Efésios 6:10)

Paulo encerra a magnífica carta à igreja em Éfeso com apenas um apelo: "sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder".

A importância desta ordem é justificada por pelo menos três razões.

Primeiro, precisamos ser fortalecidos em Deus para não cairmos nas ciladas do diabo (Ef.4:11). Significa que, o inimigo de nossas almas nos prepara armadilhas para que nelas possamos cair. E frequentemente, ele nos ataca nas áreas mais fracas, o que levanta uma pergunta crucial: qual é a área em sua vida que precisa urgentemente ser fortalecida por Deus?

Segundo, precisamos que Deus nos fortaleça para resistirmos no dia mau (Ef. 4:13). Há dias bons e dias maus. Há dias de alegria e dias de choro. Há dias com ânimo e dias repletos de abatimento. Ele nos ensina que devemos nos fortalecer em Deus para que possamos enfrentar o dia mau e, após ter passado por ele, permanecermos com a fé inabalável.

Terceiro, precisamos ser fortalecidos por Deus para termos ousadia na pregação do evangelho (Ef 4:18-20). Paulo pediu oração para que pudesse ter coragem na pregação do evangelho. Mas, se era ele o pregador mais ousado em sua geração, por que pedir oração por ousadia? A resposta é clara: ousadia na apresentação do evangelho não é algo natural, vem de Deus, precisamos orar para que o Senhor nos dê.

Sente-se enfraquecido, desanimado ou abatido? Busque a Deus e fortaleça-se nele, para não cair nas armadilhas; resista firme durante os dias mais difíceis e seja ousado ao testemunhar de Jesus. Seja o Senhor a nossa força.

#anonovoveedadesantigas #ronalsolidorio #devocional

Ronaldo Lidório • Oficial

28 Dec, 08:41


SUA VITÓRIA ESTÁ SEGURA EM CRISTO

"Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda". 2 Timóteo 4:8

Na vivência cristã experimentamos dois momentos bem demarcados. O primeiro é breve, passa como o vento. O segundo é eterno.

O primeiro é marcado pela esperança e o segundo pelo esplendor. No primeiro buscamos a Deus e no segundo estamos ao seu lado.

No primeiro enfrentamos quebras, lutas, fracassos, angústias e desesperanças. No segundo, não haverá choro, enfermidade ou morte. Apenas amor e adoração.

No primeiro somos peregrinos, caminhantes e forasteiros. Não temos morada certa. No segundo, em Cristo, chegamos em casa!

O apóstolo Paulo, sabendo que sua morte chegava, encheu seu coração de esperança em Cristo. Afirmou que aguardava a "coroa da justiça", guardada para ele pelo próprio Deus.

"Coroa" era aquilo que os atletas ganhavam ao finalizarem bem uma competição. O significado ao entregar uma coroa era "você venceu". Mas Paulo, nos diz que receberá a "coroa da justiça", aquela recebida não por mérito próprio, mas de Cristo. O significado é outro: "você venceu por causa de Cristo".

Enchamos nossos corações de esperança, pois nossa coroa de justiça, comprada pelo sangue do Cordeiro, nos está guardada.

Guarde este marco antigo em seu coração: Vencemos por causa de Cristo e é Ele quem guarda a nossa coroa de vitória. Aleluia!

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Ronaldo Lidório • Oficial

27 Dec, 08:12


ADORAÇÃO E MISSÃO

"Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor" . Gênesis 12:8

À medida que cremos e adoramos a Deus somos despertados por um profundo desejo de que outros também possam fazê-lo. Um povo encantado com Deus é um povo que declara o seu nome por toda a terra.

Em Gênesis 12 lemos que ao chegar na terra prometida por Deus, Abraão construiu altares e "invocou o nome do Senhor".

A palavra hebraica para "invocar" neste texto é qara', que significa chamar bem alto, gritar ou proclamar.

Certamente, aquela era a primeira vez em que o nome de Deus era invocado naquela terra. E é coerente pensar que os povos que ali habitavam estavam observando de perto os forasteiros recém chegados. Assim, o ponto alto das ações de Abrão foi levantar altares e invocar o nome do único Deus. Que testemunho!

Onde você estiver, invoque o nome do Senhor.

Faça isto em oração! Ore por aqueles que estão ao seu redor e pelos povos não alcançados.

Faça isto em envolvimento! Envolva-se com alguém que Deus colocou (ou colocará) em seu caminho, e leve essa pessoa a conhecer o Senhor Jesus.

Faça isto em colaboração! Colabore com os projetos da sua igreja que proclamam o nome do Senhor.

Guarde este marco antigo em seu coração: A verdadeira adoração sempre conduz à verdadeira missão.

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Ronaldo Lidório • Oficial

24 Dec, 08:45


JESUS É O REI DO UNIVERSO

"... o governo está sobre os seus ombros". Isaías 9:6
A soma de todos os exércitos que já marcharam, todos os reis que reinaram, todos os cientistas que se pronunciaram, todos os inventos e artes, não se equiparam à influência de um só homem sobre a humanidade: Jesus.

Mas devemos lembrar que Jesus não é apenas o Salvador dos que creem, ele é o Rei do universo.

Seu propósito não é apenas salvar, mas reinar. Quase todos desejam que Jesus lhes seja Salvador, porém poucos o reconhecem como Senhor. Na profecia entregue por Deus a Isaías 700 anos antes de Cristo nascer, uma marcante frase afirmaria a sua natureza: "... o governo está sobre os seus ombros" (Is 9:6).

O reconhecimento do senhorio de Cristo produz três resultados imediatos em nossos corações. Em primeiro lugar, passamos a descansar mais em Deus, pois reconhecemos que se Cristo é o Rei do Universo, nossa vida, dias, sonhos, frustrações e história estão em suas mãos. Podemos descansar.

Em segundo lugar, passamos a ter grandes expectativas em Deus. Se compreendemos que sem Cristo, nada verdadeiro pode acontecer, com Ele qualquer coisa é possível. Não há coração tão duro que Ele não possa quebrar. Não há família tão dividida que Ele não possa restaurar. Não há canto tão obscuro do coração que Ele não possa iluminar. Com o Rei do universo tudo é possível!

Em terceiro lugar, submetemos a Ele toda a nossa vida. Colocamos perante os seus pés tudo o que somos. Os nossos dias e as nossas famílias. Os nossos sonhos, escolhas, sucessos e derrotas. Reconhecemos que Ele é Rei e Senhor e somos levados à humilde adoração que sinceramente diz: exaltado seja o teu nome, e seja feita a tua vontade.

Que neste natal adoremos a Cristo não apenas como nosso Salvador, mas também absoluto Senhor, sujeitando a Ele tudo o que somos, temos e fazemos. Seja ele exaltado!

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Ronaldo Lidório • Oficial

23 Dec, 08:16


JESUS É O CUMPRIMENTO DA PROMESSA

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…" Isaías 9:6

Isaías 9:6 é uma das profecias mais claras sobre Jesus. Ela foi proferida por um profeta chamado Isaías, cerca de 700 anos antes de Cristo nascer.

Naquela época, o rei Acaz reinou sobre Judá e Jerusalém, que era o epicentro da nação. Eram tempos de grandes conflitos e os Assírios tentavam invadir Jerusalém, escravizar o povo e destruir o reino.

Apesar das profecias do Senhor, o rei Acaz perdeu a confiança em Deus. E Deus, convoca um profeta, chamado Isaías, para apontar o erro do rei e do povo. E, sobretudo, convidá-los a crer.

O povo se reúne para ouvir a solução que o profeta dará à calamidade, aos conflitos, à pobreza, à ansiedade e à fome. Há uma grande expectativa: Deus levantou um profeta para nos mostrar o caminho em dias de angústia!

Talvez, o povo esperasse a apresentação de um dos generais como novo rei à frente de um exército mais poderoso. Ou a morte dos Assírios, seus inimigos. Ou ainda, uma palavra indicando para onde poderiam escapar e buscar refúgio.

Isaías, porém, diz ao povo que a solução para as angústias e os conflitos não é um exército, a morte dos inimigos ou um refúgio distante, mas uma criança. E afirma: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Is 9:6).

A solução para o desequilíbrio do universo e as angústias do coração dos homens, não é um exército poderoso ou a descoberta de um revolucionário medicamento. Não são os grandes líderes ou o avanço da ciência. Não é um tratado de paz entre as nações ou a solução para a fome. A solução é uma criança!

O Antigo Testamento traz mais de 200 profecias sobre Jesus, que nasceria centenas de anos depois. As profecias falam que ele nasceria em Belém, viria de descendentes de Davi, estaria cercado por pastores, uma estrela apontaria o local do seu nascimento, magos viriam de lugares distantes para adorá-lo, Ele traria ao mundo a verdade de Deus, morreria traspassado pelos nossos pecados, não permaneceria morto, mas ressuscitaria.

Isaías 53:3-7 é uma destas profecias e apresenta Jesus que nasceria 7 séculos depois de forma inequívoca: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca."

O nascimento de Cristo foi o cumprimento de centenas de profecias. Deus cumpriu a sua promessa para que pudéssemos ter fé. Creia em Cristo de todo o seu coração, entregue a sua vida e os seus dias ao Senhor. Ele é a verdade de Deus!

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Ronaldo Lidório • Oficial

22 Dec, 08:28


QUEM É JESUS CRISTO?

“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Mateus 16:16

Uma das perguntas mais emblemáticas de Jesus aos seus discípulos, se encontra em Mateus 16:13 quando Ele pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”

Naquela época, alguns pensavam que Jesus era João Batista, Elias, Jeremias ou outro profeta. Ou seja, alguém importante na história de Israel que havia retornado da morte.

O período de natal demonstra, em certa medida, o que a humanidade pensa sobre Jesus em nossos dias.

No natal há luzes, festas, banquetes e presentes por toda parte. Para estes, Jesus representa celebrações e encontros.

Livros são publicados e distribuídos anunciando Jesus como um mestre cujos métodos ensinam sobre gerenciamento de empresas e sucesso na vida. Para eles, Jesus é um guru, um sábio.

Há também árvores enfeitadas, presépios construídos e encontros marcados que se repetem a cada ano. Para eles, Jesus é uma tradição.

É fato também que, Jesus é querido por quase todo o mundo, mesmo aqueles que não são cristãos. Mas, o que dizem sobre Ele?

O Budismo diz que Jesus é um aperfeiçoado que alcançou o nirvana. O Islamismo o apresenta como um grande profeta. A Nova Era o aponta como um iluminado e a academia o reconhece como um homem com virtude moral e capacidade de influência histórica. Para a maioria, Jesus é simplesmente um amigo, um exemplo a seguir.

Mas quem, verdadeiramente, é Jesus? E qual a relação que Ele deseja ter conosco?

Pedro, inspirado por Deus, proferiu a identidade de Jesus de forma clara: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo”.

Jesus é o Messias prometido, o Cordeiro de Deus e o Leão de Judá, o Sacerdote e o próprio sacrifício, o Profeta e a mensagem viva, o Rei que se tornou Servo, o Filho do único Deus e membro da Trindade Santa, o Redentor de todo aquele que crê, Senhor que está vivo e reina por toda a eternidade. Não há outro caminho, outra verdade ou outra vida. É a este que amamos, seguimos e servimos.

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Ronaldo Lidório • Oficial

21 Dec, 08:53


SOMENTE EM CRISTO

"e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor". Romanos 1:4

A centralidade e a singularidade de Jesus Cristo formam um esteio fundamental na fé cristã. Jesus não é apenas central nas Escrituras e na história humana, mas é também singular. Somente nele as promessas foram cumpridas. Somente nele há verdadeira salvação. Somente nele somos reconciliados com o Pai e apenas por Ele tudo será julgado.
  
Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que Jesus Cristo é o Deus encarnado ("descendência de Davi"), é o enviado do Pai ("Filho de Deus") e está vivo ("pela ressurreição dos mortos"), portanto Ele é o Messias esperado (Rm 1:3,4).

Essas palavras são impressionantes! A primeira mensagem que Paulo, inspirado por Deus, transmite à igreja de Roma é que o evangelho é Jesus. Portanto, conhecer o evangelho é conhecer Jesus, viver o evangelho é viver Jesus, proclamar o evangelho é proclamar Jesus e negar o evangelho é negar Jesus.
 
A identidade de Jesus Cristo cabe em uma história facilmente compreendida por uma criança, onde muitos de nós ouvimos pela primeira vez em casa ou em uma igreja. 

Por outro lado, a sua identidade possui uma profunda complexidade, ao revelar-se como Deus que é também Homem, como Cordeiro que também é Leão, como parte da Trindade e em sua função de Profeta, Sacerdote e Rei.

Que seja esta a nossa oração e o anseio de nosso coração: conhecermos, crermos, amarmos, adorarmos, seguirmos e servirmos ao Senhor Jesus, com tudo o que somos e com tudo o que temos. 

Ronaldo Lidório • Oficial

20 Dec, 08:42


EM CRISTO HÁ UM TRONO DA GRAÇA

"Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna". Hebreus 4:16

Esta é uma revelação impressionante! Há um trono da graça de Deus, do qual, nos aproximando, acharemos força nos momentos de fraqueza.

E não se trata de uma informação, mas de um convite que diz: “acheguemo-nos”!

Neste trono encontraremos duas coisas. Primeiramente, misericórdia. Ele nos acolhe. Não é o acusador, mas o Pai. Seus braços estão estendidos para abraçar e seu coração cheio de amor.

Em segundo lugar, graça. Ele nos liberta. Não deixa de lado nossos erros, mas nos perdoa. Não nos vitimiza, mas nos transforma. É pela graça, que somos salvos.

Nesse trono da graça de Deus, em Cristo e por causa de Cristo, somos abraçados e transformados.

O convite para nos achegarmos trás um critério explícito: "confiadamente". Só podemos nos aproximar do trono da graça de Deus pela fé. Este é um convite, para que você creia que Jesus Cristo é Deus encarnado, sumo sacerdote que penetrou os céus e tornou a sua fé possível.

Se você necessita de misericórdia e graça em sua vida, busque a Deus em Cristo Jesus. Nele sua oração é ouvida, sua causa é abraçada e seu coração é transformado.

O motivo de nos aproximarmos deste maravilhoso trono, porém, não é termos nossos problemas resolvidos ou nossa carência suprida, mas nos encantarmos com a beleza de Deus, levando-nos à sincera adoração.

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Ronaldo Lidório • Oficial

19 Dec, 08:54


EM CRISTO A NOSSA FRAQUEZA É REVELADA

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossa fraqueza; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Hebreus 4:15

Esse verso bíblico nos ensina duas coisas maravilhosas. Primeiro, que Cristo se compadece "das nossas fraquezas”. Portanto, em Jesus não apenas Deus é revelado, mas a nossa própria natureza humana é revelada.

Segundo, que Ele se fez “à nossa semelhança”. Ele conhece exatamente as tentações e desafios que você e eu enfrentamos. Ele andou em nosso mundo, viveu em meio aos nossos dramas, lidou com as nossas angústias e foi tentado pelos nossos pecados, sem pecar.

Ao pensar sobre nossas fraquezas, destaco três contra as quais devemos guardar a alma.

Vaidade. A vaidade não apenas tenta nos dizer que somos belos, mas que devemos ser admirados como tais. É um resultado direto do orgulho que nos distancia de Deus e da humildade necessária para adorá-lo, em espírito e verdade.

Auto justiça. A auto justiça, outra ramificação do orgulho, tenta nos indicar que sempre temos razão. Leva-nos erroneamente a buscar a razão em nós e não na Palavra, distanciando o nosso coração do sincero quebrantamento.

Descontentamento. O coração descontente não consegue dar graças a Deus. Os olhos só enxergam a desgraça, a miséria e o mal. O descontentamento tem a capacidade de extinguir a gratidão em nossa alma e frutificar em nosso coração, a amargura.

Se em Cristo a nossa fraqueza é revelada, também em Cristo somos fortalecidos, pois Ele se fez homem à nossa semelhança para conquistar o pecado, a morte e o mal.

Coloque perante o Senhor a fraqueza da sua alma e peça a Ele que em Cristo, você seja fortalecido. Ele é a nossa força, nosso refúgio e nossa alegria.

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Ronaldo Lidório • Oficial

18 Dec, 07:33


EM CRISTO A NOSSA FÉ É POSSÍVEL

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão”. Hebreus 4:14

Não é da nossa natureza crer. Aliás, é da nossa natureza duvidar. Mesmo abraçando a fé, não é incomum sermos bombardeados por pensamentos e dúvidas. Os discípulos, após a morte e ressurreição de Jesus se encontraram com Ele na Galileia. O texto bíblico nos revela que, vendo Jesus, adoraram, mas alguns duvidaram (Mt 28:17). 
 
A Palavra nos ensina, porém, que em Cristo Jesus, a nossa fé é possível. 

Hebreus nos fala que “Tendo, pois a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão”. 

O que torna a nossa confissão possível e firme é o próprio Jesus, porque Ele é o grande sumo sacerdote que penetrou os céus.
 
Sacerdote no Antigo Testamento era aquele que se colocava entre Deus e os homens. Jesus é o sumo sacerdote que, penetrando os céus, colocou-se de forma definitiva entre Deus e os homens. 

A carta aos Hebreus afirma que o sacerdócio de Cristo é eterno, puro e absoluto. Eterno, pois continua para sempre. Puro, pois é o Cordeiro santo, inculpável e sem mácula. Absoluto, pois nada mais é preciso para sermos salvos, apenas Ele (Hb 7:24-27). 
   
Se sua mente duvida e seu coração está tomado pela incredulidade, peça a Cristo que encha o seu coração de fé, pois a Palavra nos diz que somente nele podemos ter uma firme confissão. Louvado seja Deus, pois em Cristo a nossa fé é possível! 

Ronaldo Lidório • Oficial

17 Dec, 08:22


DEUS PROVERÁ

"Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos". Gênesis 22:8

Deus havia pedido a Abraão que sacrificasse ao seu próprio filho, como um ato de fé. Isaque, seu filho amado, perguntou onde estava o cordeiro para o sacrifício.

Tantos pensamentos e sentimentos enchiam a mente e a alma de Abraão naquele momento, pois Deus havia pedido o impensável. Sua resposta à pergunta do filho, porém, atesta uma profunda confiança no Senhor: "Deus proverá".

Este posicionamento de Abraão aponta para Jesus Cristo, o cumprimento da promessa de Deus, vindo ao resgate daqueles que se rebelaram contra o Altíssimo.

"Deus proverá" promove a adoração. A luz lançada não é apenas sobre a provisão, mas sobre o Provedor, fazendo-nos lembrar e reconhecer quem Ele é e o que Ele faz, conduzindo nossos corações à eterna adoração.

“Deus proverá” quebra a ansiedade, pois não há espaço para pensamentos repetitivos sobre tragédias em potencial. Aquele que proveu, sempre proverá. E aquele que conosco esteve, sempre estará.

"Deus proverá" promove a fé cristocêntrica. Não há esperança em outro lugar. Não há salvação em outro nome. Não há alegria em outra fonte. Não há verdade em outra Palavra. Nossa provisão de fé, esperança e vida vem do Senhor, apenas do Senhor.

Agradeça a Deus pela provisão eterna - Jesus - sem a qual estaríamos perdidos.

Agradeça a Deus pela provisão diária - a graça - segundo as nossas necessidades.

Se você enfrenta dias difíceis, incertos e confusos, creia e diga como Abraão: Deus proverá! Adore a Deus e descanse a sua alma em Cristo Jesus.

#onataléCristo #ronaldolidorio #devocional

Ronaldo Lidório • Oficial

16 Dec, 09:32


ONDE ESTÁ O CORDEIRO?

"... Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Gênesis 22:7

A pergunta da criança Isaque ao seu pai Abraão, resume a crise humana e a necessidade de redenção: onde está o cordeiro?

Crianças têm a capacidade de atestar o óbvio. Havia fogo e lenha, mas faltava o principal para o sacrifício a Deus. 

Esta pergunta aponta para a insuficiência do homem em promover sua própria salvação. Revela a necessidade da provisão de Deus para o sacrifício necessário. Demarca a inequívoca e marcante carência de todo aquele que se encontra perdido: ser redimido.

A pergunta de Isaque foi respondida em Jesus Cristo, Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

No Antigo Testamento, o sacrifício era uma prática de morte para conservar a vida. Era o reconhecimento perante a pureza da justiça de Deus, de que  um preço precisaria ser pago pela iniquidade e pelo mal de cada e todo ser humano. 

Pelo pecado do povo de Israel, um cordeiro sem defeito aparente era escolhido e morto, sendo o seu sangue derramado de forma substitutiva. Quem merecia a morte sobreviveria porque um inocente morreria em seu lugar.

Jesus  Cristo é apresentado na Palavra como Cordeiro de Deus  totalmente puro e totalmente digno, vindo saciar a justiça divina que prescreve a morte pela desobediência e rebelião. Sim, Cristo nasceu para morrer. 

No Natal celebramos o Cordeiro de Deus, fruto do imensurável amor do Pai que enviou o Filho para a salvação de todo aquele que crê. 

Agradeça e adore a Deus, pois a pergunta de Isaque foi respondida. 

Ronaldo Lidório • Oficial

15 Dec, 22:04


Desejo convidar você a participar comigo desta mini série devocional que tem como título: O Natal é Cristo. Durante 10 dias iremos olhar para a Palavra relembrando fatos profundamente importantes para nossa vida, nossa fé e nossa missão. Deus abençoe você nestes dias!

Ronaldo Lidório • Oficial

08 Dec, 08:57


SOMOS O POVO DO ALTÍSSIMO

No capítulo 7, Daniel tem uma visão de quatro animais emergindo do mar, representando reinos terrenos sucessivos. Cada reino possui suas características, demonstrando o poder humano, sua corrupção e violência. Esses reinos terrenos, corrompidos, quebrados e violentos, fazem guerra contra o povo de Deus, que enfrentará terrível sofrimento (Dn 7:21, 25).

Em sua visão, Daniel contempla um tribunal celestial em que o Ancião de Dias se assenta no trono. Sua veste era "[...] branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; e o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente" (Dn 7:9).
Essa imagem aponta para Deus, chamado de Altíssimo, Seu poder e soberania: "um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros" (Dn 7:10). Deus é soberano sobre toda a história e, ao fim dos tempos, julgará tudo e todos de maneira final.

Em certo momento de sua visão, surge Cristo: "[...] e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até Ele" (Dn 7:13). A este, Jesus Cristo, "foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído" (Dn 7:14).

Daniel continua falando sobre a opressão dos reinos humanos contra o povo de Deus "até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino" (Dn 7:22). E, ao fim, "o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão" (Dn 7:27).

Esta visão mostra a atual luta do mal contra Deus e o povo de Deus e seu desfecho no fim dos tempos. Fala sobre perseguição, injustiças e sofrimento. O Altíssimo, porém, mantém o controle sobre tudo e todos, e, no Seu tempo, intervirá, dando livramento final e fazendo justiça por meio do Filho do Homem, Jesus Cristo, a quem pertence todo o poder, honra e glória. Seremos libertos de maneira final, plena e eterna de toda opressão, pois "o seu reino será eterno".

Que linda visão! Gosto particularmente quando o povo do Senhor, sua igreja, é chamado de "povo dos santos do Altíssimo". Sim, somos o povo do Altíssimo! Pertencemos a Ele, perseveramos pelo poder d’Ele, e reinaremos com Ele para a glória d’Ele. Esta visão é um chamado a perseverarmos na fé, meus irmãos e irmãs, pois os dias são maus e dias piores virão, mas Ele está conosco e isto basta! Seja o Altíssimo exaltado!

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Ronaldo Lidório • Oficial

07 Dec, 08:30


O MEU DEUS ENVIOU O SEU ANJO

Daniel foi lançado em uma cova com leões por manter-se fiel a Deus, orando ao Senhor, como fazia diariamente. Contrariando o decreto do rei Dario, como parte de uma conspiração, Daniel foi sentenciado à morte.

O rei, manipulado pelos opositores de Daniel e penalizado com a situação, não encontrou outra alternativa senão lançá-lo à morte. E disse: “[...] o teu Deus, a quem tu continuamente serves, que Ele te livre” (Dn 6:16). O rei voltou para o palácio e passou a noite em claro e em jejum. Logo pela manhã, foi à cova dos leões e “[...] chamou por Daniel com voz triste” e disse: “[...] Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn 6:20).

Daniel respondeu, dizendo: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões [...]” (Dn 6:22). Que palavras fantásticas! Reflita comigo:
Daniel não se exaltou. Ele não mencionou nenhuma competência própria para escapar daquela inusitada situação. Ele atribuiu somente a Deus o livramento, dizendo: “O meu Deus enviou o seu anjo”. É o Senhor quem livra. Perante situações impossíveis em sua vida, reconheça que é o Eterno quem lhe dá livramento, e exalte o Seu Nome!

Daniel não se vitimizou. Ele afirmou que foi achada nele inocência diante de Deus. Ele não narrou a conspiração contra ele, não se revoltou contra os seus opositores e não se colocou como o centro das injustiças humanas. Cuidado para não se vitimizar perante as provações! Sua vida está nas mãos do Senhor. Confie n’Ele e enfrente o que vier com força e paz em Cristo Jesus.

Daniel cumpriu sua missão. Ele tinha convicção de que sua missão na Babilônia não era sobreviver ou mesmo ser colocado em importante posição de governo, mas sim fazer o Nome de Deus conhecido e exaltado. O rei Dario, perante tal testemunho de fidelidade e livramento, fez um novo decreto no qual “[...] os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque Ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim. Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi Ele quem livrou a Daniel do poder dos leões” (Dn 6:26-27).

Perante as situações de provação, angústia, tristeza e sofrimento em sua vida, lembre-se do Deus vivo. Ele pode intervir e dar livramento. Ele pode não intervir e permitir que o sofrimento continue. Em toda e qualquer situação, porém, Ele continua ao seu lado, dando-lhe insuperável graça para passar pela dor olhando para Cristo. E quando o livramento chegar, não se esqueça de fazer como Daniel: exaltando o Senhor, não se vitimizando e cumprindo sua missão com fidelidade.

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Ronaldo Lidório • Oficial

06 Dec, 08:20


NÃO NEGOCIE A SUA FÉ

No capítulo 6 do livro de Daniel, lemos sobre uma conspiração para matá-lo. Seus inimigos eram os que governavam com ele. Dentre os três principais líderes instituídos pelo rei Dario, Daniel se sobressaiu “[...] porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (Dn 6:3). Assim, os demais tramaram a sua morte.

Concluíram que não encontrariam ocasião para acusá-lo “[...] se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus” (Dn 6:5). Fizeram, pois, um decreto, assinado pelo rei, em que qualquer pessoa “[...] que fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões” (Dn 6:7).

Daniel soube do decreto, entrou em sua casa e, como fazia rotineiramente três vezes ao dia, colocou-se de joelhos e, assim, “[...] orava, e dava graças diante do seu Deus, como costumava fazer” (Dn 6:10).

A determinação de Daniel sempre chamou a minha atenção. O texto é claro ao expor que, ao saber do decreto, ele foi para o seu quarto orar, como de costume. Ele não precisou de tempo para pensar no que fazer, se aconselhar sobre possíveis formas de contornar a ira do rei ou mesmo procurar quem tramava por sua vida. Não! Daniel simplesmente foi orar.

Tema a Deus! À medida que tememos a Deus além e acima de qualquer outro nome, pessoa ou ser, seremos tomados por uma forte determinação de segui-lo acima de qualquer situação ou oposição. Que o temor ao Senhor encha o nosso coração, nossos pensamentos e nossas decisões, em nome de Jesus.

Não negocie a sua fé! Daniel conhecia a Deus e não negociava a sua fé. Ele preferia a injustiça e a morte a abandonar o Deus vivo. De forma semelhante, somos, em diferentes circunstâncias e de diferentes formas, atacados em nossa fé. Guardemos nosso coração na Palavra e, mesmo que o preço a pagar por continuar crente em um mundo descrente seja alto, que o Senhor nos ajude a jamais negociar a nossa fé.

Confie em Deus! Aquele que o chamou também caminha com você. Deus não se apartou de Daniel e, mesmo naquele momento crítico em que muitas eram as vozes contra ele, sua atitude foi subir para o quarto e orar. Que o Senhor encha nossas vidas com determinação, fé e confiança no Altíssimo, no qual podemos descansar. Portanto, creia e descanse!

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Ronaldo Lidório • Oficial

05 Dec, 07:33


A COVA BABILÔNICA E A COVA DOS LEÕES

A história mais conhecida sobre Daniel é que ele foi lançado em uma cova de leões e sobreviveu pela intervenção e misericórdia de Deus.

Antes dessa grande provação, porém, ele enfrentou outra, potencialmente ainda mais perigosa, por ser sutil e cativante. Não havia leões, mas existia um plano maligno para corromper a sua fé. Trata-se da cova babilônica em que ele, juntamente com seus três amigos, chegou a ser levado como cativo de Jerusalém para a Babilônia.

Os jovens de Israel que foram levados para a Babilônia deveriam ser todos “[...] jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei [...]”, havendo um claro objetivo: “[...] lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus” (Dn 1:4). Pelo período de três anos, eles deveriam ser alimentados “[...] das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia [...]” (Dn 1:5).
No verso 4, vemos que a primeira atitude babilônica foi oferecer-lhes algo novo. Eles iriam aprender a cultura e a língua dos caldeus, ou seja, aprenderiam o jeito de ser do povo daquela terra.

No verso 5, a segunda atitude babilônica foi convidá-los para a festa. Eles teriam acesso às iguarias e bebidas da mesa do rei. Tudo brilhava, tudo era chamativo, gostoso e belo.

Nos versos 6 e 7, a terceira atitude babilônica foi dar-lhes nomes novos, promovendo uma nova identidade.

Portanto, a Babilônia, nos tempos de Daniel e também em nossos dias, procura nos atrair e corromper de três formas. Primeiro, com sua cultura, que tenta constranger e sufocar a nossa fé e as nossas práticas cristãs. Segundo, com seu encanto. Tudo parece ser mais bonito, com mais luz e mais alegria nas festas babilônicas. Terceiro, alterando a nossa identidade, fazendo-nos questionar quem de fato somos em Cristo Jesus.

Nesse quesito, a proposta babilônica a Daniel, chamado agora de Beltessazar, é a mesma que é feita a você e a mim. Algo como: “Seja Daniel em sua casa e sua igreja, crente em sua fé; mas aqui entre nós, você é Beltessazar. Assim, enquanto estiver entre nós, você deve falar, viver e adorar, não como Daniel, povo de Deus, mas como Beltessazar, babilônico”.

Pode ser mais fácil reagir espiritualmente perante a cova dos leões do que à cova babilônica. Na primeira, o perigo é mais visível. Na segunda, bem mais sutil. Na primeira, somos confrontados pelo terror. Na segunda, somos atraídos pelo belo. Na primeira, naturalmente gritamos: “Socorro, Senhor”. Na segunda, nos dizem que não precisamos de Deus.

Guarde o seu coração e a sua fé, tanto na cova dos leões quanto na cova babilônica.

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Ronaldo Lidório • Oficial

04 Dec, 07:56


DEUS CHAMA AO ARREPENDIMENTO

Continuamos refletindo no livro de Daniel. Encontramos o rei Belsazar, filho de Nabucodonosor, que foi acusado por Deus por ter usado os utensílios roubados do Templo em Jerusalém em uma festa pessoal, onde também ofereceu louvores aos seus deuses. Deus se irou e o advertiu por meio de uma mensagem escrita de forma sobrenatural no reboco do palácio real.

Ela dizia: “MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM”, que significa que Deus pesou a mão sobre ele, pois foi achado em falta, e dividiu o seu reino entre os medos e persas. Observe que o rei havia prometido roupas, ouro e uma importante posição em seu reino para quem pudesse ler e interpretar aquelas palavras (Dn 5:25-28).

Daniel foi chamado e revelou ao rei o seu significado. Mas, antes disso, expôs ao rei o seu pecado perante Deus: de orgulho, soberba e idolatria. Mesmo tendo ouvido todas as coisas, lemos que o rei Belsazar cumpriu o que havia prometido, dando a Daniel roupas, ouro e uma posição no reino, mas nada manifestou em relação ao seu próprio pecado. Não houve arrependimento, quebrantamento nem pedido de perdão ao Senhor. E, naquela mesma noite, o Senhor lhe tirou a vida (Dn 5:29-30).

Este é um assunto que requer reflexão pessoal. Quando somos advertidos em nossos pecados, seja pelo Senhor em Sua Palavra, pelos irmãos por meio de um conselho ou por nossa consciência guiada pelo Espírito Santo, o que se requer de nós não são respostas elaboradas, mudanças estratégicas ou justificativas perante os demais, mas sim arrependimento.

Olhe para o seu coração. Na presença de Deus, guiado pela Palavra e pela ação do Espírito Santo, observe de perto o seu coração, seus sentimentos, desejos, inclinações e motivações. Se houver pecado, busque ao Senhor com verdadeiro arrependimento.

Olhe para o seu comportamento. Isto inclui suas palavras, ações e reações, seu jeito de lidar com as pessoas e com as situações. Se houver pecado, busque ao Senhor com verdadeiro arrependimento.

Olhe para os seus relacionamentos. Aqueles que estão ao seu redor, sejam família, amigos, vizinhos ou companheiros de estudo e trabalho. Você foi chamado para ser sal da terra e luz do mundo entre eles. Se houver pecado, busque ao Senhor com verdadeiro arrependimento.

Deus se agrada de um coração quebrantado. Ele ama a humildade e odeia a soberba. O Senhor é cheio de misericórdia.

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Ronaldo Lidório • Oficial

03 Dec, 08:23


CUIDADO COM A IDOLATRIA

O rei Belsazar, filho de Nabucodonosor, deu um grande banquete e mandou trazer os utensílios que seu pai havia tirado do Templo em Jerusalém, quando a cidade foi invadida e o Templo saqueado.

E beberam nestes utensílios o rei, seus líderes, suas mulheres e concubinas. Diz a Palavra que “beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra” (Dn 5:4). A ira de Deus foi imediata e apareceram uns dedos que escreveram no reboco da parede do palácio real, e o rei, bem como todos os outros, viram aquela imagem.

Após ninguém ser capaz de interpretar o que foi escrito, chamaram Daniel, que foi posto diante do rei. Daniel iniciou sua fala relembrando que o Senhor havia pesado a mão sobre Nabucodonosor “[...] até que conheceu que Deus, o altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens” (Dn 5:21).

Logo depois, Daniel disse: “Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias tudo isto” (Dn 5:22). E afirmou que, com o coração soberbo, ele havia mandado trazer os utensílios da casa de Deus para beber vinho neles, dando louvores aos seus deuses de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra “[...] que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste” (Dn 5:23). Naquela mesma noite morreu Belsazar, o rei dos caldeus.

O fato é que Deus odeia a idolatria. Ele odeia quando depositamos em qualquer outra pessoa, ser ou coisa, a exaltação e confiança que somente Ele merece. Ele odeia quando oferecemos nossas orações a outros, sejam imagens, amuletos, pessoas, riquezas, influência ou amigos. Somente Ele é digno de adoração, no qual devemos confiar.

Portanto, adore somente a Deus. Ele é o Deus vivo, único, eterno, infinito e incomparável. Nada e ninguém se compara ao Altíssimo. Somente Ele é digno de honra, glória e todo o louvor. Somente o Seu Nome deve ser exaltado.

Ore somente a Deus. Ele criou, amou, chamou e salvou Seus filhos para que pudessem, em Cristo Jesus, se relacionarem com Ele. E a oração é uma importantíssima parte deste relacionamento.

Confie somente em Deus. Ele tem o universo em Sua mão e, com imensurável poder, controla todas as estrelas, ao mesmo tempo que governa também as nossas vidas. Nenhum detalhe escapa ao controle do nosso Deus. Coloque a sua confiança, toda ela, somente em Deus!

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Ronaldo Lidório • Oficial

02 Dec, 08:35


CUIDADO COM A SOBERBA

A Palavra de Deus nos adverte severamente contra a soberba, chegando a afirmar que a soberba precede a ruína (Pv 16:18).

No livro de Daniel, sobre o qual refletimos, encontramos a saga do rei Nabucodonosor. Entre altos e baixos, ele, quebrantado pela forma como Deus livrou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego da fornalha ardente, chegou a exaltar a Deus, dizendo que “[...] não há outro deus que possa livrar como este” (Dn 3:29).

Apesar de reconhecer o poder de Deus, mais à frente ele enche novamente o seu coração de soberba. Admirando o seu império a partir do palácio real ele diz: “[...] não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real com o seu grandioso poder e para glória da minha majestade?” (Dn 4:30). Imediatamente ele foi punido por Deus, chegando à loucura, sendo expulso de entre os homens e vivendo no campo como um animal.

Mas ao fim daquele terrível castigo, Nabucodonosor teve o seu entendimento de volta e disse: “​​​​​​[...] louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Dn 4:37).

É curiosa a percepção do rei sobre o que o levou à ruína espiritual e física: a soberba. Mais especificamente ele diz que Deus humilha aos que andam na soberba. Reflitamos um pouco sobre isto.

A soberba não é apenas um sentimento de superioridade em relação aos outros, o que em si é pecaminoso. Ela é, porém, mais do que isto. Soberba é uma mentirosa percepção de autonomia. É achar que tem saúde, provisão, família ou sucesso por méritos pessoais. É achar que é salvo, redimido por Cristo, porque, de certa forma, fez por merecer. É achar que a família é ajustada, o casamento vai bem e os relacionamentos são saudáveis porque é mais sábio, mais competente e, no fundo no fundo, mais merecedor.

Este assunto é sério, pois a Palavra nos adverte que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4:6). Soberba é desconsiderar a graça e misericórdia de Deus. É se esquecer que se não fosse o Altíssimo, seríamos pó. É desprezar a bondade do Senhor sobre nossas vidas. É esquecer de dizer, sinceramente, “graças te dou Senhor” para cada benefício recebido.

O rei percebeu que Deus humilha os soberbos e, especialmente os que “andam na soberba”. Portanto, guarde o seu coração. Peça ao Senhor humildade e sincero quebrantamento para que saiba que se há vida, salvação, família, provisão ou qualquer outro benefício enchendo os seus dias, tudo vem do nosso Deus. Desta forma, iniciemos e terminemos cada dia dizendo: obrigado Senhor!

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Ronaldo Lidório • Oficial

01 Dec, 08:32


A SEGURANÇA ESTÁ EM DEUS

Onde está a sua segurança? Em sua força, saúde, bens e amigos?

Vimos ontem que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, amigos de Daniel, não se curvaram perante a estátua de Nabucodonosor e foram, assim, acusados. O rei, irado, lhes deu a chance de adorarem a imagem de ouro e, caso contrário, seriam lançados na fornalha ardente. Ao fim, o rei lhes pergunta: “[...] quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3:15).

Assim responderam ao rei: “[...] Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3:16-18).

Eles foram imediatamente lançados na fornalha sobremaneira acesa. Logo depois, o rei, espantado, perguntou a seus conselheiros: “[...] Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo?”; “[...] Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (Dn 3:24-25).

Assim que saíram da fornalha, sem nenhuma parte do corpo e de suas roupas afetada pelo fogo, testemunharam que o Senhor os livrou. Assim, o rei, impactado pelo que havia visto, reconheceu que “[...] não há outro deus que possa livrar como este” (Dn 3:29).

É importante perceber que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, quando confrontados inicialmente por Nabucodonosor e ameaçados de morte, não sabiam qual seria o fim da história, mas em nenhuma circunstância adorariam outro, senão o Deus vivo.

Este é um exemplo de fidelidade, e há importantes lições a serem observadas. A primeira delas é a convicção dos três amigos perante a provação. Eles não sabiam o que aconteceria, mas tinham certeza da presença do Senhor. Da mesma forma, você e eu não conhecemos o nosso amanhã, mas podemos confiar na insuperável presença do nosso Deus. Sejamos fieis ao Senhor, mesmo perante a provação mais intensa ou prolongada!

A segunda lição é que a nossa segurança está em Deus. Nenhum poder da terra, céu ou inferno consegue agir contra o povo do Senhor se Ele não permitir. Ele está acima de qualquer poder humano ou espiritual, qualquer força ou império. Não há nada e ninguém como o Senhor, e n’Ele está a nossa segurança.

Eu não sei qual é a provação que você enfrenta, mas a Palavra é clara em nos ensinar: confiemos no Senhor! Não sabemos como será o dia de amanhã, mas sabemos que o Deus vivo a quem servimos está conosco, e Ele é fiel.

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Ronaldo Lidório • Oficial

30 Nov, 09:41


É DEUS QUEM LIVRA

O capítulo três do livro de Daniel nos apresenta uma história impactante, tanto pelo livramento do Senhor quanto pelo testemunho dos Seus filhos.

Uma estátua do rei Nabucodonosor foi levantada na Babilônia, e se apregoou que todas as pessoas, ao ouvirem “[...] o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou” (Dn 3:5). A sentença para os que não adorassem a estátua era serem lançados na fornalha de fogo ardente.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, amigos de Daniel, não se curvaram perante a estátua e foram acusados perante o rei. Este, irado, lhes deu a chance de se curvarem perante a imagem de ouro e, caso contrário, seriam lançados na fornalha. Ao fim, o rei lhes pergunta: “[...] quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3:15).

Assim responderam os filhos de Deus: “[...] Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (Dn 3:16-18).

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, cheios de fé, afirmaram que é Deus quem livra. E o fizeram com alguns destaques sobre os quais precisamos refletir.
Primeiro, o livramento vem do Senhor. Não vem de homens, reis ou capacidade pessoal. Não vem de conhecimento, recursos financeiros ou amigos. Se o Senhor não nos livrar, pereceremos. Se, porém, Ele nos livrar, nada e ninguém poderá nos atingir. O livramento vem do Senhor, nosso Deus.

Segundo, dependemos da vontade do Senhor. Eles afirmaram que “se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará”. E acrescentaram: “Se não…”. Ou seja, eles não sabiam da vontade do Senhor quanto à preservação de suas vidas naquela provação. Estavam, porém, em plena paz por estarem nas mãos de Deus, segundo a vontade de Deus. Podemos em tudo descansar, pois fiel é o Senhor.

Terceiro, devemos nos posicionar perante a provação. Eles afirmaram que, em qualquer situação e perante qualquer desfecho, jamais se dobrariam perante a imagem de ouro. Eles não sabiam o que aconteceria, mas tinham uma convicção: adorariam somente o único Deus vivo.

Que o Senhor encha nossos corações de confiança, pois o livramento vem do Senhor; de dependência, pois estamos nas boas mãos do Pai; e de determinação, não nos curvando perante nada e ninguém, a não ser o Deus vivo!

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Ronaldo Lidório • Oficial

29 Nov, 21:45


Louve a Deus conosco pelo trabalho do Planters na Colômbia.

Ronaldo Lidório • Oficial

29 Nov, 07:43


EXALTE O ALTÍSSIMO

Às vezes, nos encontramos em situações impossíveis, em que aparentemente nenhuma resposta ou atitude traria solução. É o exame médico que constata uma grave enfermidade, a crítica que parece não findar, relacionamentos que criam barreiras insuperáveis ou algo diferente, mas igualmente terrível.. Em tais momentos, nossos corações podem ser tomados pelo temor, revolta ou angústia. Há, porém, um outro caminho.

Uma das maiores provações enfrentadas por Daniel na Babilônia aconteceu logo nos primeiros anos em que ali havia chegado. Nabucodonosor teve um sonho que o perturbou sobremaneira. Irou-se com todos os sábios do reino, pois desejava que adivinhassem o sonho e o interpretassem. Assim, ordenou “[...] que matassem a todos os sábios da Babilônia” (Dn 2:12).

O caso foi levado a Daniel, que orou com seus amigos ao Senhor Deus, pedindo misericórdia sobre aquele mistério para que fossem poupados da morte. Deus atendeu à oração e revelou o sonho a Daniel por meio de uma visão.

A primeira atitude de Daniel, ao perceber o livramento, foi exaltar o Altíssimo. Ele inicia afirmando quem Deus é: “Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder” (Dn 2:20). Segue dizendo que é Deus “quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes” (Dn 2:21). Reconhece que o Senhor é quem “revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz” (Dn 2:22). E conclui com estas palavras: “A ti, ó Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo porque me deste sabedoria e poder; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos [...]” (Dn 2:23).

Você que se encontra em situações difíceis, apertadas e complicadas, ore ao Senhor. Ele tem o poder de abrir e fechar portas. Seja na noite escura ou no dia de sol, fale com o Altíssimo, pois Ele é rico em misericórdia e dono de todo poder.

Não apenas ore, mas exalte o Seu Nome! Independentemente da resposta do Senhor, Ele é o Deus Supremo, Soberano, Infinito, Intangível, Santo, Santo, Santo, digno de toda honra e glória, aquele que põe e retira os reis, faz a chuva cair e o sol se levantar. Exalte o Altíssimo, pois Soberano Ele é.

Além de orar e exaltar a Deus, testemunhe do Senhor. Quando foi chamado perante o rei, Daniel disse que nem encantadores, magos ou astrólogos poderiam dar resposta à inquietação gerada pelo sonho real: “mas há um Deus no céu” — disse Daniel (Dn 2:28). Jamais deixe de reconhecer e proclamar que Deus é Deus, seja perante o mais simples ou o mais temido cenário.

Perante tantas riquíssimas oportunidades que você tem em sua vida, talvez uma das maiores seja esta: em qualquer circunstância da vida, exalte o Altíssimo!

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Ronaldo Lidório • Oficial

28 Nov, 08:58


TOME UMA DECISÃO RADICAL

Vimos que Daniel e seus amigos foram levados para o palácio babilônico, onde tiveram seus nomes substituídos e receberam livre acesso às finas iguarias e bebidas da mesa real, além de tudo o mais que um palácio poderia oferecer.

Daniel, porém, não se encantou com a Babilônia e, assim, lemos que ele tomou uma decisão radical: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia [...]” (Dn 1:8). Em lugar dos manjares reais, eles passaram a comer apenas legumes e beber água. Diz a Palavra que “no fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei” (Dn 1:15).

A preocupação de Daniel não era apenas com uma alimentação saudável. Muito além disso, envolvia o seu cuidado em guardar o coração para não se encantar com o brilho, as práticas e as crenças da Babilônia. Ele bem sabia que não seria tarefa fácil e, assim, tomou essa decisão radical.

Diz a Palavra que Daniel resolveu “firmemente” rejeitar aquilo que entendia não ser o melhor para sua vida como servo do Altíssimo em terra estranha. A expressão usada no texto se refere a uma atitude radical. Ele estava dizendo “não” ao que poderia corrompê-lo e contaminá-lo.

Basta olhar rapidamente ao redor para percebermos que vivemos em uma sociedade, seja presencial ou virtual, que promove algo semelhante à Babilônia dos dias de Daniel. Tenta seduzir com promessas de riqueza, sucesso e alegria sem fim. Apresenta ambientes em que tudo parece ser festa, tudo brilha e parece ser bom. Não há, porém, temor ao Senhor.

Tais mentiras nos são contadas todos os dias por diferentes pessoas, em diferentes cenários. Assim, o cristão precisa compreender a grande importância de dizer “não”.

Tome uma decisão radical em sua vida devocional. Priorize tempo e lugar para diariamente alimentar-se da Palavra, cultivar a oração e ter um tempo de adoração ao Altíssimo.

Tome uma decisão radical em sua vida moral. Diga “não” a tudo aquilo que pode corromper os seus valores em Cristo Jesus, sejam palavras, pensamentos, práticas ou propostas.

Tome uma decisão radical em sua vida familiar. Priorize um tempo de qualidade relacional com sua família. Seja uma bênção para aqueles que o Senhor colocou ao seu redor.

Tome uma decisão radical em seu propósito de vida. Lembre-se de que Deus o chamou para ser sal e luz, para apresentar a verdade do evangelho por meio de palavras e testemunho por onde passar.

Assim, façamos como Daniel, que resolveu “firmemente” guardar o seu coração, não seguindo a multidão, mas seguindo o Altíssimo.

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Ronaldo Lidório • Oficial

27 Nov, 07:58


NÃO SE ENCANTE COM A BABILÔNIA

Daniel é conhecido como aquele que foi lançado na cova dos leões e sobreviveu. Mas, bem antes dessa provação, ele e seus amigos foram colocados em um ambiente possivelmente ainda mais perigoso. Não era uma cova, e não havia leões, mas havia riquezas e brilho que poderiam corrompê-los.

Após tomar Jerusalém, Nabucodonosor, rei da Babilônia, ordenou que Aspenaz, chefe dos eunucos, “[...] trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres” (Dn 1:3). E deveriam ser todos “[...] jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei [...]”, havendo um claro objetivo: “[...] lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus” (Dn 1:4).

A Babilônia não precisava de mais servos, pois encontrava-se no auge de seu domínio, imperando sobre diversos reinos. Ainda assim, o rei ordenou que jovens de Israel fossem trazidos para conviverem e servirem no palácio. Dentre outros, foram levados Daniel e seus três amigos: Hananias, Misael e Azarias.

O rei também determinou que eles fossem alimentados “[...] das finas iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia [...]” (Dn 1:5) pelo período de três anos. E a primeira atitude babilônica foi mudar os seus nomes, passando Daniel a ser chamado de Beltessazar e seus amigos de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.

Gostaria de destacar dois gravíssimos perigos quando o povo de Deus se encontra na Babilônia. O primeiro é perder a sua identidade. Ao aprenderem uma nova cultura e uma nova língua, conviverem no ambiente do palácio e terem seus nomes substituídos, seria preciso um esforço diário para se lembrarem quem eles eram e em que eles criam.

Portanto, cuidado! De forma semelhante, corremos diariamente o mesmo perigo. Uma das mais nocivas estratégias do inimigo é quebrar a nossa identidade em Cristo Jesus. Portanto, lembre-se diariamente de quem você é e em quem você crê.

O segundo perigo é encantar-se com a Babilônia. Eles foram levados para viver no palácio com sua suntuosidade, imoralidade e poder. Teriam acesso a todas as iguarias e bebidas da mesa real, bem como a todo o conhecimento disponível no maior império da terra.

Não é difícil se encantar com os ambientes em que tudo brilha e tudo parece ser festa. Cuidado! Abra os seus olhos e lembre-se de que você é peregrino em terra estranha. Diga não àquilo que não cabe na vida de um filho de Deus. Guarde em seu coração o temor ao Senhor, único e verdadeiro Deus, e não se encante com a Babilônia!

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Ronaldo Lidório • Oficial

26 Nov, 15:45


https://youtu.be/OyH6c-H7GEo?feature=shared

Ronaldo Lidório • Oficial

24 Nov, 17:04


Iniciaremos nesta segunda feira uma nova série devocional com 20 episódios. O tema é “Conheça o Altíssimo”, com reflexões bíblicas no livro de Daniel. Participe conosco!

Ronaldo Lidório • Oficial

24 Nov, 09:31


O SENHOR VÊ

“Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e Ele considera todas as suas veredas” (Pv 5:21).

O Senhor conhece plenamente os nossos pensamentos, desejos, planos, ações, reações e motivações. Ele conhece o verdadeiro motivo de cada passo e cada palavra. Conhece também a nossa história, experiências, alegrias e traumas. O Senhor tudo vê! 

O capítulo cinco do livro de Provérbios nos fala contra o adultério e a importância de valorizarmos quem o Senhor pôs em nossa vida, sobretudo no relacionamento conjugal. E ensina: “… alegra-te com a mulher da tua mocidade” (v.18). 

Mais adiante, no verso 21, somos advertidos a cuidar de cada passo de nossas vidas, no temor do Senhor, pois nossos caminhos “estão perante os olhos do Senhor”. E mais: “… Ele considera todas as suas veredas”. Sim, o Senhor vê e pesa cada um de nossos passos. 

Portanto, três conselhos. Primeiro, encha o seu coração e a sua mente com a Palavra. A voz do Senhor em sua Palavra, pela ação do Espírito Santo, guiará os seus passos. Invista em seu tempo com Deus na Palavra. 

Segundo, coloque cada uma de suas dúvidas, indecisões e oportunidades perante o Senhor em oração. Ore pelos amigos e inimigos. Ore por discernimento perante a dúvida. Ore pelas portas fechadas e pelas oportunidades. Deus ouve as orações! 

Terceiro, não caminhe sozinho. Somos chamados para caminhar como família, povo de Deus. Busque em sua vida irmãos-amigos com quem partilhar a vida e abrir o coração. 

Que o Senhor Deus, que tudo vê, se alegre com nossas vidas em nome de Jesus!

Ronaldo Lidório • Oficial

23 Nov, 09:36


TEMA AO SENHOR

“O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1:7)

O livro de Provérbios, escrito pelo rei Salomão, nos trás ensinos para todas as áreas da vida. Fala sobre relacionamentos, finanças, família, integridade, igreja, missões, vida com Deus e muito mais. É um tesouro revelado pelo Senhor para que possamos saber como conduzir a vida e tudo o que nela há.

Provérbios inicia afirmando que foi escrito “para aprender a sabedoria e o ensino (…)” (1:2). Em todo o primeiro capítulo estas palavras são repetidas várias e várias vezes.

Em hebraico, “sabedoria”(chokmah) indica conhecimento. É a mesma palavra usada em Êxodo 28:3 quando o Senhor fala sobre “(…) homens hábeis a quem enchi do espírito de sabedoria, que façam vestes para Arão para consagrá-lo, para que me ministre o ofício sacerdotal”. Em outros textos a palavra é traduzida por “habilidade” (Ex 35:31, 36:1). Trata-se de um conhecimento ou capacidade dado por Deus aos seus filhos para que vivam segundo os propósitos do Senhor.

A palavra “ensino” (mûcar), significa disciplina, repreensão ou orientação. Isaías 26:16 usa a mesma palavra para falar que “(..) vindo sobre eles a tua correção, derramaram as suas orações (…)”. Em Jó 36:10 a palavra é traduzida por “instrução”.

Onde, portanto, encontraremos estas duas joias que iluminam os nossos passos para a vida segundo o desejo de Deus?

Salomão responde logo no início deste livro. Você não encontrará sabedoria e ensino nas bibliotecas e cursos, na experiência de vida, ou mesmo aos pés de alguém sábio. Elas só podem ser encontradas no temor do Senhor, pois “o temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (1:7).

Um coração que teme ao Senhor busca em sua Palavra os princípios e os valores para a vida. Um coração que teme ao Senhor não dá um só passo sem primeiro se derramar em oração. Um coração que teme ao Senhor não se encanta com as luzes do mundo, mas com Deus; não é atraído pelas propostas dos homens, mas de Deus; não vive para agradar pessoas, mas a Deus.

Que o Senhor nos dê corações que o temam, para termos sabedoria, a capacidade para fazer o que Ele deseja de nós; e ensino, clara compreensão de sua orientação, correção e direção. Que Ele nos abençoe!

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Ronaldo Lidório • Oficial

22 Nov, 08:13


Uma oração no sofrimento

Gostaria, hoje, de convidar você a orar a Deus. Mas, antes, quero refletir com você sobre uma oração especial feita em circunstâncias difíceis. Há muito a aprender com esta oração.

Em Atos 4, lemos que, após Pedro e João serem libertos da prisão, reuniram-se com os demais cristãos e oraram. A Palavra nos mostra que a oração foi unânime, com concordância de todos (v. 24).

Essa oração começa exaltando a Deus, reconhecendo que Ele está acima de todos (“Tu és Soberano Senhor”), é o Criador de todas as coisas (“fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”) e fala com os homens (“que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi”): quem Ele é, o que Ele fez e como Ele fala (v. 24-25).

A oração faz uma rápida transição para a realidade que experimentam e descreve o sofrimento, relembrando que haviam perseguido e crucificado Jesus e que, agora, se revoltam contra a sua igreja. Pedem, assim, que Deus olhe para as ameaças que sofrem, e a oração termina com um pedido sobre o qual chamo a sua atenção.

Lembre-se de que a igreja vivia o início da perseguição com o encarceramento de seus líderes e, logo depois, enfrentaria a morte de Estêvão e dias terríveis que se abateriam sobre todos. Era um momento sensível, de incertezas, graves ameaças e muita insegurança.

A oração termina com um claro pedido a Deus. Poderíamos esperar que o pedido fosse por livramento, quem sabe tolerância na perseguição ou, ainda, firmeza na fé. Mas, surpreendentemente, o pedido é outro: “Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda intrepidez a tua Palavra” (v.29).

Devemos orar por livramento em meio ao sofrimento, cura em dias de enfermidade e alegria quando a tristeza se aproxima. Sim, o Senhor nos ensina a orar de forma sincera e clara mediante as nossas necessidades. Mas, parece-me que uma oração essencial é que Deus nos dê coragem e audácia para que, em qualquer circunstância ou crise, falemos com alegria do Nome acima de todo nome: Jesus! Façamos esta oração.

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Ronaldo Lidório • Oficial

21 Nov, 07:57


SEJA GRATO

O ser humano é especialista em reclamações, discórdias, críticas e murmúrios. São os ecos da queda que se manifestam com os pecados que atingem, entre tantas outras coisas, o que falamos e como falamos. Em todo lugar e em qualquer situação, são encontrados e alardeados motivos de descontentamento.

Devemos nos lembrar, porém, que, na vida do crente, há sempre motivos de gratidão! E, na vida do líder cristão, a gratidão a Deus deve ser o centro de sua vida e de suas palavras.

Logo após a abertura de sua carta a Filemom, Paulo faz uma primeira declaração. Ele diz: “Dou graças ao meu Deus, lembrando-me, sempre, de ti nas minhas orações” (Fm 1:4).

Mesmo preso, em cidade estranha e sem saber o que o aguardava, Paulo inicia a sua carta com um motivo de gratidão. Ele, certamente, teria inúmeros motivos de reclamação, como a prisão, o desconforto, a incerteza e a injustiça. Mas ele traz à memória aquilo que lhe dá esperança e alegria, e enche o coração e os lábios de palavras de gratidão a Deus.

Duas verdades parecem chamar a nossa atenção. Primeiramente, se olharmos para a vida com os olhos da fé, sempre teremos motivos de gratidão a Deus. Mesmo no dia mais difícil, na situação mais complexa ou na tempestade mais violenta, a graça de Deus se mostrará insuperável. Portanto, dê graças a Deus!

Em segundo lugar, devemos nos alegrar com aquilo que Deus tem feito na vida de outros. O motivo de gratidão destacado pelo apóstolo são os irmãos, especialmente o amor e a fé que podem ser percebidos em suas vidas. Esse é um exercício espiritual bíblico e necessário: enchermos o coração de alegria ao vermos, em outros, o resultado da bondade do nosso Deus.

Assim, olhe ao seu redor, neste dia, com os olhos da fé e encontre motivos de alegria pelo que o Senhor tem feito em sua vida e na vida de outros, e dê graças a Deus!

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Ronaldo Lidório • Oficial

20 Nov, 11:15


O DIA DA ANGÚSTIA

"Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena" (Prov 24:10)

O dia da angústia é diferente para cada pessoa. Para alguns, é quando chega a enfermidade. Para outros, um desgastante problema relacional. Ainda outros, o filho que deixou os caminhos do Senhor, as finanças que não fecham ou a depressão que se alojou na alma. Há, sem dúvida, milhares de motivos que podem gerar angústia.

O nosso verso de hoje é bastante curioso. Diz que “se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (24:10). A palavra hebraica para “angústia” neste verso (tsarah), significa ‘uma grande aflição'. É quando chega o dia mau. E segue dizendo que nossa força é pequena se neste dia nos mostramos fracos. O que significa?

Primeiro, o dia da angústia é para todos. O verso não se refere a um grupo específico, seleto, mas faz uma afirmação geral. Ele nos ensina que neste mundo o povo de Deus enfrentará provações e aflições, como os demais. Portanto, não entenda o dia mau como uma teoria da conspiração contra você, mas como o reflexo de um universo quebrado pelo pecado. Não se vitimize e não terceirize suas aflições. Olhe para elas com a confiança de quem conhece o Deus que é infinitamente maior do que a dor e a angústia.

Segundo, fortaleça a sua fé, para que você esteja firme se o dia da angústia chegar. O verso nos alerta que é um perigo estarmos fracos espiritualmente quando chega o dia mau. Mas com a fé em Jesus Cristo fortalecida, olhamos para os fatos da vida (mesmo os mais difíceis) com os valores de Deus. A fé nos ajuda a entendermos que Deus tem um plano de amor para seus filhos, mesmo quando chega a aflição, Ele continua Senhor da nossa história e Provedor de tudo o que precisamos para enfrentar o sofrimento com alegria de alma.

Terceiro, devemos confiar que o Senhor provê tudo o que precisamos para sermos fiéis. Podemos concordar que é mais fácil ser grato a Deus quando as coisas vão bem. A cura chegou, as finanças se equilibraram e os problemas relacionais foram resolvidos. Não há dificuldade, em momentos assim, de sermos gratos a Deus e enchermos nossos corações de contentamento. A Palavra, porém, nos desafia a confiarmos em Deus o suficiente para sermos gratos, e termos contentamento de alma, mesmo no dia da angústia. Para isto, é preciso estarmos com a nossa fé fortalecida em Cristo Jesus.

Fortaleça a sua fé na Palavra, oração, comunhão, adoração e missão, para que, se o dia mau chegar, possa encontrá-lo firme. E assim você poderá dizer: obrigado Deus!

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Ronaldo Lidório • Oficial

19 Nov, 22:04


Hipocrisia

Ronaldo Lidório • Oficial

19 Nov, 12:30


CUIDADO COM OS PÉS QUE CORREM PARA O MAL

“Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal” (Pv 1:15-16)

Ainda no primeiro capítulo do precioso livro de Provérbios, vemos um gritante alerta vindo do Senhor aos nossos corações.

Após nos ensinar que devemos buscar “a sabedoria e o ensino” (v.1), e revelar que serão encontrados “no temor do Senhor” (v.7), Ele fala sobre o cuidado com a sedução do mundo e do mal.

Revela que sempre haverá ao nosso redor aqueles que querem nos seduzir com propostas de violência, injustiças e ganhos financeiros indevidos. E nos alerta a não caminhar com eles, pois “os seus pés correm para o mal”.

Quantas lições neste texto! Primeiro, enquanto vivermos, precisamos vigiar e ter uma postura intencional, guardando os nossos corações da sedução de tudo aquilo que não seja íntegro e reto. A Palavra nos diz: “não o consintas” (v.10), ou seja: mantenha uma firme posição de resistência! Diga não!

Segundo, muitos caminhos que prometem ganhos e benefícios, não são caminhos para os que temem a Deus. Tais caminhos são trilhados pelos pés que “correm para o mal”. É preciso, a cada dia, avaliarmos quem estamos ouvindo e quem estamos seguindo, inclusive nas redes sociais. O alerta é veemente: “não te ponhas a caminho com eles”; e mais: “guarda das veredas os seus pés” (v.15). Em outras palavras: fuja!

Sim, fuja dos caminhos que prometem paz, felicidade e ganhos, mas que cobram o preço da sua fé e integridade. Fuja das doutrinas humanas que ensinam o caminho da riqueza, mas não da fidelidade ao Senhor. Fuja de tudo que tem o potencial de levá-lo a amar menos a Deus, servir menos a Deus, e envolver-se menos na igreja de Deus. Cuidado com os pés que correm para o mal!

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Ronaldo Lidório • Oficial

18 Nov, 07:58


ASSUMA A RESPONSABILIDADE

Quando nos posicionamos ao lado da verdade normalmente somos chamados a assumir responsabilidades, seja pela irredutível defesa de algo que no senso comum poderia passar despercebido, seja por falhas e pecados em nossas vidas que precisam ser confrontados, perdoados e abandonados.

Uma vida íntegra leva em consideração a possibilidade da falha, do pecado e da queda. Ou seja, precisamos assumir a responsabilidade perante nossas atitudes para mantermos a integridade espiritual e moral. E esta é uma das lições mais difíceis de serem aprendidas. O caminho aparentemente mais curto no caso de uma queda (que é a negação do pecado e sua responsabilidade sobre ele) não é de fato curto, pois não nos leva onde Deus deseja.

Há cristãos que possuem grande dificuldade de pedir perdão de maneira verbal e clara, ou de voltar atrás em decisões tomadas, mesmo quando francamente equivocadas. Esta postura provém de um coração soberbo, uma soberba nutrida por uma falsa impressão de superioridade. Talvez fomentada pelo conhecimento acadêmico, uma posição de liderança, seus ganhos e merecimentos. Perceba, porém, que este é o caminho de morte.

Seu coração, ao negar procurar o outro e falar: “errei, perdoa-me”, se lança em uma rota de colisão com o temor do Senhor e a sabedoria, o entendimento de que somos todos igualmente dependentes da graça de Cristo para viver.

Há também aqueles que, para reconhecerem um erro e assumirem a responsabilidade, o fazem sob protesto e acusações. Refiro-me aos que, perante seu próprio pecado, racionalizam afirmando que o outro também pecou, ou é um agressor maior. Grande erro! Essas razões não passam de sombras nas quais seus próprios corações se escondem da humildade necessária para o quebrantamento.

Busquemos a Deus para termos um coração verdadeiramente humilde, quebrantado, perdoado, curado e fortalecido no Senhor e em nossas relações humanas.

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Ronaldo Lidório • Oficial

17 Nov, 08:01


APRENDA COM OS SEUS ERROS

Precisamos compreender que integridade não é uma atitude medida pela ausência de erros, mas pela decisão em não repeti-los. 

Quando assumimos responsabilidades, o fazemos também em relação aos nossos erros. Precisamos relembrar que integridade é um hábito que se ganha na rotina diária quando procuramos agir de forma pura e justa e, mesmo quando isto não acontece, aprendemos com os nossos erros. 

Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério. Um temperamento explosivo não é apenas um temperamento forte, mas algo que machuca pessoas, entristece o Espírito Santo pela falta de domínio próprio e nos pretere de vivermos na paz de Deus. A crítica desmedida não é apenas uma questão de objetividade, ou ser direto, como muitas vezes justificamos. A crítica é um agente do diabo para a destruição da vida alheia, um desencorajamento que pode marcar uma pessoa pelo resto de sua vida, além de um mecanismo que faz o coração do crítico adoecer com a amargura. Não conheço pessoas críticas felizes. 

C.S.Lewis nos ensina que quando um homem se torna melhor, compreende cada vez mais claramente o mal que ainda existe em si e, quando se torna pior, percebe cada vez menos a sua própria maldade.  Para aprendermos com nossos erros é necessário levá-los a sério, conversar com o Pai sobre eles, pedir forças para mudarmos e amadurecermos, crescermos um pouco mais.

Portanto, faça dois propósitos na presença de Deus. Primeiro, leve a sério os seus erros. Eles afrontam a Deus, os outros e o seu próprio coração. Tire um tempo para pensar e orar sobre os erros que devem ser apresentados a Deus com um coração arrependido e um sincero pedido de perdão. 

Segundo, não repita os seus erros. Peça ao Senhor forças e faça um compromisso de santidade para que, fortalecido pela Palavra e no poder do Espírito Santo, possa deixar para trás o que para trás precisa ficar. 

Ronaldo Lidório • Oficial

26 Oct, 09:33


CUIDADO COM OS SEUS DESEJOS

O pecado é a corrupção da alma, fruto da rebelião contra Deus. O pecado atrai o pecado, como um abismo chama a outro abismo. 

Conhecemos bem a história de Abel e Caim. E a revolta de Caim, que o levou a assassinar seu próprio irmão. 

Em determinado momento, quando o coração de Caim estava irado, preparando-se para agir contra o seu irmão, Deus o abordou e disse:

“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4:7).

A expressão hebraica ‘yatab’, traduzida por “proceder bem” é também usada para “estar contente, satisfeito”. Era um convite de Deus ao arrependimento, para que Caim pudesse refletir sobre o motivo do seu sacrifício não ter agradado ao Senhor, buscar o perdão do Altíssimo e mudar de atitude. 

Em nossas vidas diárias, o Senhor constantemente nos aborda com as mesmas palavras. Vejamos!

“Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” Indica que Deus ama tudo o que é bom, verdadeiro, justo e reto, pois Santo é o Senhor. 

“Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta”. Alerta que, se nossas escolhas forem contrárias àquelas ensinadas por Deus, o pecado irá escalar em nossos corações, e estará ‘encostado à sua porta’, ou seja, colado a você, à sua espreita, à um toque dos seus dedos. 

“O seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. Somos ensinados que, para aqueles que amam e andam com Deus, haverá sempre uma tensão entre o nosso desejo e o caminho da vida. No coração quebrado pela queda e pecado, não podemos confiar em nossos desejos. Devemos suspeitar deles e colocá-los perante o Senhor pedindo forças, pois “a ti cabe dominá-lo”.

Seja o Senhor a nossa consciência, pra escolhermos certo. Seja o Senhor a nossa força, para resistirmos aos desejos da carne. Seja o Senhor a nossa alegria, para andarmos com Cristo em contentamento de alma.

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Ronaldo Lidório • Oficial

25 Oct, 08:15


COLABORE COM A SUA IGREJA

Se amamos a igreja, devemos colaborar com a igreja. Deixo três conselhos nesta direção. Primeiro, tenha em mente que somos todos diferentes, pois o Eterno nos fez assim. Não queira ser quem você não é, nem realizar aquilo que Ele não colocou em suas mãos. Não se compare com o seu irmão ou a sua irmã. Deus o fez de forma única.

Segundo, busque o seu lugar na igreja, o que Deus o chamou a ser e fazer. Nenhum trabalho é pequeno demais, pois foi dado por Deus a você, como parte da igreja. Seja a arrumação das cadeiras para o culto, recepção à porta, distribuição de sopa e pão, pregação da Palavra, pastoreio do povo, condução do momento de cânticos, liderança, evangelização, plantio de igrejas. Seja o que Deus lhe pôs nas mãos, experimente o contentamento com a sua parte da missão, porque foi designada por Deus singularmente a você. Cumpra a sua parte com humildade e contentamento.

Terceiro, colabore para a unidade na igreja. Evite as críticas e não incentive os críticos. No caso de conflitos, trate diretamente com o seu irmão. Perdoe e seja perdoado. Lembre-se de que o alvo de viver em família, como igreja, é o amor. Não é um alvo fácil, pelo contrário, às vezes parece inatingível. Afinal, como amar aquele que discorda de mim, já me ofendeu e com quem não tenho afinidades naturais?

A resposta para essa pergunta é que a igreja é o lugar do amor. Somos ali lembrados que o alvo é amar a Deus, que é perfeito, e amar as pessoas imperfeitas. Paulo nos lembra que "​​​​​​​​ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei" (1Co 13:2). Logo, nosso alvo é o amor.
​​
Ame a sua igreja! Seja aquele que mais deseja que ela amadureça, cresça e floresça em Cristo Jesus. Ame o seu pastor! Ele precisa de suas orações, compreensão e apoio. Ame o seu irmão! Obviamente, amar aquele que se parece com você, gosta de você, pensa como você e é maduro na fé é uma tarefa simples. Na igreja, porém, somos chamados a amar quem está quebrado, é imaturo e parece sempre achar um problema em todas as situações. Lembre-se de que você e ele carecem igualmente da graça de Cristo. Portanto, estamos todos no mesmo barco: pecadores arrependidos em busca de uma vida santa na presença do Senhor. Às vezes, somos nós esses irmãos quebrados, e outros caminham a segunda milha para nos amar, encorajar e perdoar. Ame e colabore com a sua igreja!

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Ronaldo Lidório • Oficial

24 Oct, 08:06


AME A SUA IGREJA

Observando seriamente o ensino de Deus sobre quem somos como igreja: raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, povo com uma missão, abençoados e redimidos, nada mais nos resta, senão amar a Deus, amar a igreja e pregar o evangelho. Deixo aqui um apelo: ame a sua igreja!

Todas as igrejas possuem problemas, pois são formadas por pessoas imperfeitas, como você e eu. Se alguém estiver à procura de falhas, poderá criticar qualquer igreja, pois todas possuem imperfeições, pecados e limitações.

Todavia, ao olharmos para as Escrituras, percebemos que o chamado de Deus para nós é para amar: “[…] a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20:28). Apresentarei quatro razões que podem mudar a forma que você enxerga a igreja. Logo em primeiro lugar, ame a igreja por causa de Cristo. O motivo principal é que a Igreja foi alvo do seu impensável e imensurável sacrifício. Na cruz, o preço foi pago e o povo redimido. A Igreja, assim, é a noiva do Cordeiro e pertence a Ele. Ela é amada por Ele, fortalecida por Ele e guardada por Ele.

Em segundo lugar, ame a igreja por causa do seu irmão. Mesmo aquele irmão ou irmã que lhe dá dor de cabeça em sua igreja local, ele foi chamado e salvo pelo Cordeiro e é parte da sua família, da família de Deus. E você foi chamado para viver eternamente com esse irmão na presença de Deus, juntos alegrando-se no Senhor. Portanto, enquanto viver, tenha em mente que a igreja é formada por gente salva, mas com necessidade de amadurecer, incluindo você e eu.

Em terceiro lugar, ame a igreja, porque é ali que amadurecemos em Cristo Jesus. Há áreas da nossa vida que são lapidadas pelo Senhor somente quando estamos em igreja, vivendo com nossos irmãos. Nesse convívio, as nossas fraquezas são reveladas e somos tratados por Deus. Além disso, somos perdoados e aprendemos a perdoar, bem como, trabalhamos juntos e entendemos que precisamos uns dos outros.

Por fim, Deus escolheu a igreja para cumprir a sua vontade. Ele poderia cumprir a missão pessoalmente, ou enviar anjos, contudo, preferiu usar vasos quebrados como nós. Para sermos úteis nas mãos de Deus, então, precisamos agir como família, como Corpo de Cristo. Você é chamado em Cristo Jesus para amar a igreja!

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Ronaldo Lidório • Oficial

23 Oct, 08:32


ABENÇOADOS

Neste capítulo 2 da primeira epístola de Pedro, existe uma comparação entre quem éramos e quem somos; onde estávamos e onde nos encontramos agora. Veja: “vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1Pe 2:10). Que magníficas e verdadeiras palavras!

Essa maravilhosa afirmação nos traz duas verdades. A primeira é quem somos e a segunda o que temos. Isso nos traz à memória o nosso estado inicial, espalhados e perdidos, porém fomos amados, chamados e feitos povo de Deus. Novamente, o autor usa a expressão grega laos para se referir a “povo”, indicando um grupo de pessoas com a mesma origem e afinidade. Refere-se à nossa nova identidade em Cristo Jesus.

Não somos mais indivíduos, mas povo, família de Deus. Não estamos mais dispersos, mas chamados e acolhidos por Ele. Não vivemos mais na ignorância, mas sabemos de onde viemos e para onde iremos. Não estamos mais fragmentados, mas somos um povo com um Rei. Assim, somos abençoados além do que podemos imaginar e comunicar, pois somos quem não éramos, fruto do inimaginável amor de Deus.

O verso 10, porém, não abrange apenas a nossa identidade, mas também o que recebemos de Deus. Recebemos misericórdia! A expressão “alcançastes misericórdia” (eleeo) é usada para o ato de socorro a um aflito e miserável. Indica que foi somente pela misericórdia de Deus que somos o que somos e temos o que temos. Nada mais! A nossa identidade em Cristo não foi comprada por nosso esforço, capacidade ou mérito. Não é assegurada pela igreja, líderes ou pregadores, nem se alicerça no conhecimento humano ou em promessas de falsos profetas. É resultado apenas da ação misericordiosa de Deus.

Sabemos que “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22). E também: “terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão” (Rm 9:15). Vemos o clamor do salmista: “mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia e concede-nos a tua salvação” (Sl 85:7). Recebemos a promessa de que “a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem” (Lc 1:50). Somos livres, pois o Senhor afirma: “[...] usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei (Hb 8:12). Por fim, estas incontáveis e imerecidas misericórdias “renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3:23).

Ronaldo Lidório • Oficial

22 Oct, 22:22


Ore pela pessoa que Deus colocar ao seu lado.

Ronaldo Lidório • Oficial

22 Oct, 08:19


REDIMIDOS

Nesse precioso verso que o apóstolo Pedro nos escreveu, vimos que a igreja é raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva do Senhor, com a finalidade de proclamarmos a Ele, que nos trouxe das trevas para a luz. A expressão exata é “[...] daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:9).

Pedro resumiu, brevemente, um fato profundamente significativo: Deus nos chamou das trevas! Estávamos completamente perdidos, sem qualquer condição de escape. A palavra “trevas” (skotos) significa escuridão, um estado de total e absoluta ausência de luz. Justamente nesse cenário, Ele nos chamou. Isaías declara “[...] O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome” (Is 49:1). Sem o chamado de Deus jamais deixaríamos as trevas. Sem o chamado de Deus sequer pensaríamos haver luz. Sem o chamado de Deus, certamente, pereceríamos eternamente.

Em seguida, Ele nos colocou na “sua maravilhosa luz”, ou seja, Ele nos chamou para partilhar conosco da sua luz. A palavra usada para “maravilhosa” (thaumastos) indica algo magnífico, radiante, digno de eterna admiração. Essa é a luz da presença do Pai. Essa é a luz da salvação eterna em Cristo Jesus. Essa é a luz da amorosa ação do Espírito Santo em nossas vidas. Essa é a luz na vida dos que foram redimidos.

Somos, assim, chamados à gratidão, esperança e missão. Gratidão, pois fomos resgatados, eternamente redimidos, retirados das trevas para a gloriosa presença de Deus. Não há bem maior! Esperança, pois, em Cristo, todos os detalhes da vida fazem sentido. Seja a alegria, seja a dor, nossa esperança não está depositada naquilo que conseguimos ver e medir, mas em Cristo. Ele é suficiente para tudo e todos, em quaisquer momentos de nossas vidas. Missão, pois cabe a nós a responsabilidade e privilégio de chamar outros a verem as riquezas insondáveis de Deus, ao mencionar as trevas de onde saímos e a luz onde nos encontramos. Abracemos esse privilégio com os olhos abertos e os corações gratos.

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Ronaldo Lidório • Oficial

21 Oct, 08:02


POVO COM UMA MISSÃO
 
Vimos que a nossa identidade foi dada por Deus, pertence a Deus e é guardada em Deus. Nessa perspectiva, se pertencemos a Ele, façamos também o que Ele pôs em nossas mãos. O apóstolo Pedro nos diz: “Vós, porém, sois raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de [...]” (1Pe 2:9). Nesse trecho, “a fim de” é uma expressão chave que merece uma análise mais detalhada.
  
Objetivamente, Jesus resumiu a nossa finalidade no seguinte mandamento: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo [...]”. (Mc 12:30-31).
 
Nosso primeiro e maior propósito é amar a Deus. De que maneira amamos verdadeiramente ao Senhor? Quando nossos corações estão ávidos por cumprir os desejos dele e pela causa do Reino. Quando não desejamos nada que não venha dele e não seja por Ele, nem mesmo aquilo que seria motivo de celebração, aprovação ou reconhecimento de muitos. Quando ouvimos a sua Palavra e somos tão somente guiados por ela. Quando Ele se torna o nosso tesouro mais precioso, e podemos dizer como Paulo: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim [...]” (Gl 2:20).
 
A outra parte do mandamento de Cristo é dirigida aos seres humanos: amá-los como a nós mesmos. Lastreados nessa cosmovisão bíblica, o cristão entende que sua vida, família, profissão e contexto devem ser influenciados e definidos pela Palavra. Assim, sua missão cristã é tudo ser e fazer para a glória de Deus. Desde o entretenimento familiar até o culto público, não há nenhum centímetro de sua vida que não deva ser encharcado com o desejo de adorar a Deus e testemunhar de Cristo.
  
Se a missão geral da igreja é ser sal que salga e luz que brilha, a missão particular da igreja é a proclamação do evangelho. Essa é uma porção insubstituível e intransferível da missão. Nada substitui a pregação objetiva do evangelho e a igreja não deve, nem pode, terceirizar tal responsabilidade. É na proclamação do evangelho, fazendo discípulos entre todas as nações, que a igreja cumpre a sua missão essencial.  É sobre isso que Pedro escreveu, que somos igreja “[...] a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:9). Que o Eterno nos ajude a não corrermos atrás do vento! Sejamos sábios e possamos remir nossos dias, empregar bem os dons que Ele nos concedeu e aproveitar as oportunidades de compartilhar o evangelho, levando vidas a conhecerem e adorarem o Senhor Jesus.  
 

Ronaldo Lidório • Oficial

20 Oct, 08:57


POVO DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA

Seguimos nossas reflexões sobre sermos uma igreja viva, definida pela identidade que recebemos em Cristo Jesus. O apóstolo Pedro afirma que somos “povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pe 2:9). A palavra grega traduzida para povo, laos, manifesta um grupo de pessoas com afinidade de origem, como língua e cultura, ou ainda a população de um lugar. Fomos criados para sermos família, para andarmos juntos em Cristo.

Há duas questões importantes a refletir sobre sermos propriedade exclusiva de Deus. A primeira noção implica no reconhecimento de que pertencemos a Deus e somente a Deus. É da natureza de Deus não dividir a sua glória, os seus feitos e os seus filhos com ninguém. A tentativa de encontrar uma vida sem a dependência do Eterno gera uma assombrosa tristeza em nosso Criador e Pai. A persistência em seguir nesse caminho de autossuficiência é, no fim das contas, um ato de revolta, de desobediência contra aquele que nos amou antes da fundação do mundo. Se desejamos encontrar o significado da vida, devemos caminhar diariamente na dependência do Senhor, pois sem Ele estaríamos fatal e eternamente perdidos.

A segunda questão decorre da expressão “exclusiva”, que nos relembra que Deus rejeita qualquer possibilidade de servirmos a dois senhores. A Palavra nos ensina que o fim desta história é de miséria e dor. Nossa busca deve se resumir tão somente em buscá-lo, deleitar-se nele e servirmos com inteireza de coração a Ele. A passagem de Mateus 6:24 é primordial para a compreensão da exclusividade de nosso Deus: “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

Cuidado! A quem você está verdadeiramente servindo? A Deus e os interesses de Deus ou a você e os planos do próprio coração? Lembre-se de que você foi chamado em Cristo Jesus, como igreja, a ser um povo de propriedade exclusiva de Deus. Nenhum outro senhor. Nenhum outro nome. Nenhum outro plano. Nenhum outro desejo. Só o Senhor Deus.

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Ronaldo Lidório • Oficial

19 Oct, 08:30


NAÇÃO SANTA

Em Cristo você é "raça eleita" e "sacerdócio real", como vimos. O apóstolo Pedro também nos ensina que somos “nação santa”. A palavra grega traduzida em português como “nação” é ethnos, que se refere a um grupo de pessoas reunidas por características próprias, como língua, cultura ou localização.

Além disso, tal nação, à qual pertencemos, é “santa”. Frequentemente associamos a expressão “santo” (hagios) como algo puro, e, de fato, a palavra tem esse significado primário: puro, purificado, sublime. Contudo, também carrega a ideia de separar para uma finalidade específica. Em que sentido somos uma “nação santa”?

Em primeiro lugar, somos chamados para ser povo, família de Deus em Cristo Jesus. Mais uma vez, o aspecto da comunhão com Cristo é invocado ao manifestar a nossa identidade. Estamos unidos a Cristo pela graça de Deus e nada nos separará dele. Se essa união fosse ancorada em nós, certamente a perderíamos. Se fosse conquistada por mérito nosso, certamente se quebraria. Se fosse resultado de nossa vontade e desejo, jamais a teríamos. Todavia, estamos unidos a Cristo pela graça, plano e força de Deus. Somos, assim, santos.

Em segundo lugar, fomos purificados pelo sangue do Cordeiro, tendo nossos terríveis pecados perdoados, uma vez por todas naquela cruz. Ao lembrarmos da mancha total e profunda feita pelo pecado e pelo seu poder, tenhamos a convicção do que o Senhor nos diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Is 43:25). E, em Cristo Jesus, Ele “[...] lançará todos os nossos pecados na profundeza do mar” (Mq 7:19). Portanto, somos santos pelo que Deus fez com os nossos pecados. Ele os perdoou.

Em terceiro lugar, somos santos porque seguimos dia a dia debaixo do processo de santificação que Deus iniciou em nossas vidas, pela Palavra e na ação do Espírito Santo. Ele diariamente trabalha em nós, ao confrontar nossos pecados, ao fortalecer a nossa fé e ao guiar os nossos passos.

Por fim, somos santos porque fomos separados por Deus para crermos, amarmos, seguirmos e servirmos a Cristo com tudo o que somos, temos e fazemos. Que seja este o nosso alvo de vida!

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Ronaldo Lidório • Oficial

18 Oct, 08:21


SACERDÓCIO REAL

A sua identidade é definida por Cristo e está segura nas mãos de Cristo. Você é fortalecido à medida que compreende e abraça a sua identidade em Cristo Jesus.

Ao seguirmos na leitura em 1 Pedro 2, o apóstolo declara que somos “sacerdócio real” (2:9). Sacerdote era aquele que se colocava entre o povo pecador e o Deus santo. Sua função incluía apresentar a Deus o arrependimento do povo, e mostrar ao povo o perdão divino. Jesus é chamado, na carta aos Hebreus, por “Sumo Sacerdote”, o qual, de uma vez por todas, apresentou os pecadores a Deus e o perdão de Deus aos pecadores (Hb 4:14). Ele foi o Sacerdote e o próprio sacrifício, pois o seu sangue derramado comprou para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5:9).

Diante disso, pergunta-se: em que sentido somos sacerdócio real? Nós o somos porque pertencemos espiritualmente à linhagem de Cristo, o Rei. É em Cristo e por Cristo que somos abençoados e podemos ser canal de bênçãos a outros. Somos sacerdócio real porque nossa vida foi adquirida por Cristo, o qual nos chamou para viver nele e com Ele para todo o sempre (Rm 8:17).

Um exemplo para entendermos nossa relação com Cristo é a imagem de um órfão abandonado em uma grande cidade. Ele nada tem e nada é. Não há ninguém por ele e vive desprovido de qualquer direito, reconhecimento ou herança. Ao passar pelas ruas, ninguém sabe o seu nome, nem vê em seus olhos as suas dores. Ele está misturado com a corrupção, pecado e tristeza daquela cidade, perdido como os demais. Certo dia um Rei chega à cidade, acompanhado de seu filho, o Príncipe, e com seu impressionante exército. Caminham pelas ruas e, para a surpresa de todos, entram em uma sarjeta imunda e mal cheirosa.

O Príncipe lança seu olhar sobre o órfão e o chama pelo nome! O órfão levanta a sua cabeça trêmula, pensando tratar-se de outro, pois não traz consigo nenhum mérito ou virtude, nenhum sobrenome ou título, apenas suas chagas e dores. Como ninguém o conhecia, o Príncipe olha para o Pai e sorri, dizendo: “é ele”. Tomado de espanto por não saber do que se tratava, nem mesmo aquela multidão ao redor, o órfão ouve a voz do Príncipe chamando seu Pai, o Rei, que corre ao encontro e chama-o pelo seu nome mais uma vez e diz: “você é meu, é minha família. Você é príncipe”.

Enquanto caminham abraçados para a saída da cidade, o Príncipe, sempre sorridente, diz ao órfão que há tempos esperava por aquele momento e jamais se separariam novamente. O órfão, em uma mistura de êxtase e dúvida, andando entre o Rei e o Príncipe, e vestindo o manto real, vira-se para o Príncipe e pergunta: “Porque eu”? E Ele, amorosamente, sussurra ao seu ouvido: “Eu o escolhi”.

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Ronaldo Lidório • Oficial

17 Oct, 08:24


RAÇA ELEITA

Continuando a nossa série "igreja viva", relembro que Deus deseja que o seu povo seja fortalecido. E somos fortalecidos à medida que compreendemos e abraçamos a nossa identidade em Cristo Jesus.

Em 1 Pedro 2:9-10, encontramos a fascinante descrição da igreja de Cristo, inspirada por Deus ao apóstolo Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia”.

O verso 9 inicia com “Vós, porém”. É um ponto importante para entendermos essa profunda descrição da natureza da igreja. Nos versículos anteriores, há um nítido contraste entre os que não creem em Cristo e a “Pedra angular” (v.6). Essa carta, portanto, é para “os que credes” (v.7), de modo que esses, a família da fé, possuem identidade definida e guardada em Cristo Jesus. O prisma inicial desse tema é o fato de sermos raça eleita.

A palavra grega, escolhida para “raça” (genos), é usada para “espécie” e também para “parentes” ou “família”. O significado é a participação conjunta de um grupo que está intrinsecamente conectado um ao outro, equiparando-se a um laço de sangue.
Assim, quando Pedro afirma que somos raça eleita, ele indica um grupo de pessoas que, por escolha divina, se tornou família. Raça eleita, eklektos, demonstra que foi criada, escolhida e chamada por Deus. Logo, Deus é a fonte de nossa natureza, significado e propósito de vida.

Você, que crê e que ama o Senhor Jesus, foi escolhido por Deus para pertencer a uma grande família, formada por pessoas de todas as tribos, povos, línguas e nações, de muitas gerações e diferentes cantos da terra.

Portanto, a sua identidade não é definida por você, mas por Deus. Não está guardada em você, mas em Deus. E não encontra significado em você, sem Deus. Você foi amado e escolhido pelo Criador para pertencer à santa e eterna família, que tem como missão perpétua tributar glória a Deus e alegrar-se em sua presença. Você foi escolhido, em laços familiares perpétuos, pelo Altíssimo para ser Dele e estar com Ele, hoje e para todo sempre. Não há presente melhor!

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Ronaldo Lidório • Oficial

16 Oct, 08:09


DEUS DESEJA QUE SEJAMOS FORTALECIDOS

Inicio uma nova série com o tema "Igreja viva". Minha oração é que sejamos edificados, consolados e confrontados pela Palavra de Deus. Uma das verdades mais fascinantes nas Escrituras é que Deus deseja que o seu povo seja espiritualmente fortalecido!

Em Efésios 6:10, ao concluir esta magnífica carta, o apóstolo Paulo nos ensina: "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder". Ao longo do capítulo vemos que devemos buscar ser fortalecidos por Deus "e na força do seu poder" para não cairmos nas ciladas do diabo (v.11), resistirmos com fé quando o dia mau chegar (v.13) e termos ousadia na proclamação do evangelho de Cristo (v.18-20).

Observe que a Palavra nos revela neste capítulo três fontes de enfraquecimento, que minam a fé e confiança em Deus. Primeiramente as ciladas do diabo. Refere-se às armadilhas pensadas e promovidas pelo inimigo para que possamos fraquejar em nossa confiança no Eterno Deus. Não se engane! A área mais atacada em sua vida não é sua saúde, sua carreira ou sua família, mas a sua fé em Deus. Sem fé, tudo se perde. Portanto, o inimigo prepara "ciladas" para que nelas você possa cair. Se você estiver caído em uma destas ciladas, olhe para Jesus, arrependa-se e volte a andar na força do Senhor!

A segunda fonte de enfraquecimento de nossa confiança em Deus é o dia mau. Em toda a Palavra lemos sobre este dia mau. É quando o indesejado e inesperado acontece, seja a enfermidade, o luto, a angústia, o desemprego ou os problemas da vida que parecem intransponíveis.

Recebi o resultado de uma biópsia que havia feito em uma quinta-feira pela manhã. Era câncer. Orei a Deus e lembrei-me de 1 Samuel 7:12 que diz "Até aqui nos ajudou o Senhor". Eu estava escalado para pregar no domingo seguinte e já havia preparado o sermão semanas antes, cujo título era justamente "Quando o dia mau chegar", com base em Atos 16:25. Todo pregador sabe que os sermões pregados falam primeiro aos seus próprios corações. Naquele domingo, porém, foi algo especial, pois vi que Deus havia dirigido para que eu falasse exatamente o que eu precisava ouvir naquele momento de minha vida. Quanto cuidado de Deus! Portanto, no dia mau, encha o seu coração de confiança em Cristo, contentamento de alma e gratidão, pois nenhuma tragédia jamais será maior do que a graça do Senhor em nossas vidas.

A terceira fonte de enfraquecimento neste texto é o temor dos homens. Curiosamente, Paulo termina a carta pedindo que orem para que ele tenha ousadia para falar do evangelho de Jesus. Paulo, o apóstolo mais ousado, pede ousadia. E isto ele faz por um motivo simples: coragem para testemunhar de Cristo não é algo que temos naturalmente. Se do Alto não recebermos, não a teremos. Portanto, ore e peça a Deus que encha a sua vida de coragem para testemunhar do Nome acima de todo nome: Jesus! E lembre-se: Deus deseja que você seja fortalecido!

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Ronaldo Lidório • Oficial

15 Oct, 08:25


SOLI DEO GLORIA - GLÓRIA SOMENTE A DEUS

A motivação mais profunda para a vida cristã e a missão é Deus e a glória de Deus. Ele é a origem da missão e também o seu fim. Soberano, absoluto e eterno, Deus de nada necessita. Nem do louvor dos homens ou da aclamação dos anjos. Mas Deus, em seu completo amor e perfeito desejo criou o ser humano para que esse desse glória ao seu Nome. Os céus proclamam a glória de Deus, o universo reconhece o seu Criador e os anjos cantam a sua glória, pois Ele é por essência glorioso (Sl 19:1; Sl 68:34; Lc 2:14).

Mas a humanidade pecou, amando mais a glória dos homens do que a glória do seu Criador. Assim, o Pai, em incompreensível amor e plena justiça, enviou o Filho como sacrifício vivo, chamando o seu povo entre todos os povos e o selando com o Espírito Santo. Sim, Deus deseja ser conhecido, adorado e glorificado por todos os povos da terra e, para isto, envia a sua igreja para proclamar o seu glorioso Nome por toda parte (Rm 3:23; Jo 12:43; Apoc 15:4).

Devemos refletir: qual a motivação mais profunda da missão com a qual nos envolvemos? Será a glória de Deus ou a glória de nossos corações? Será a exaltação a Cristo ou a competição com o nosso irmão? Será o temor ao Altíssimo ou a vaidade da nossa alma? O envolvimento com a missão só glorificará a Deus se a motivação mais profunda for a exaltação do Eterno, e esse é um terreno minado pelo pecado. Se houver sucesso e reconhecimento, a vaidade será um caminho fácil. Se insucesso e críticas, o descontentamento e murmúrio já estarão à espreita. Se comparados a outros, a competitividade tentará aflorar.

Devemos relembrar diariamente que se formos reprovados por Deus, nada terá significado. Nem as grandes realizações, os aplausos efusivos ou os sucessos marcantes. Deus é glorificado em um coração verdadeiramente humilde e quebrantado que, perante o sucesso ou o fracasso, simplesmente diz soli Deo gloria.

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Ronaldo Lidório • Oficial

14 Oct, 08:43


SOLUS CHRISTUS – SOMENTE CRISTO

A centralidade e a singularidade de Jesus Cristo formam o esteio fundamental da fé cristã. Jesus não é apenas central nas Escrituras e na história humana, mas é também singular. Somente nele as promessas foram cumpridas. Somente nele há verdadeira salvação. Somente nele somos reconciliados com o Pai. E somente por meio dele tudo será julgado (Cl 1:20; Ef 1:3).

A identidade de Jesus Cristo cabe em uma história facilmente compreendida por uma criança e, por outro lado, possui uma profunda complexidade. Cristo é Deus e também Homem; Cordeiro que também é Leão; Profeta e Mensagem; Sacerdote e Sacrifício; Rei e Servo (Ap 5:5; 1 Pe 1:19; 1 Tm 6:15; Hb 4:14).

A missão da igreja é Cristo – conhecer, crer, amar, seguir, servir e proclamar Jesus Cristo por meio de sua vida e de suas palavras entre todos os povos da terra. (Mt 24:6-14; Mt 28:16-20; At 1:6-8).

Portanto, quatro ações são essenciais. Primeiro, creia em Cristo. A sua fé em Cristo é o seu tesouro mais precioso. Alimente a sua fé na Palavra de Deus e cuide para que a sua fé permaneça viva.

Segundo, ame a Cristo. Ele é nosso Rei Soberano e também o Amigo do coração. Ele o chamou e salvou para que você pudesse manter um relacionamento próximo com Ele e, por meio dele, com o Pai. Ame a Cristo de todo o coração.

Terceiro, siga a Cristo. Sua fé e amor a Cristo devem resultar em uma vida que reflita Cristo. Ande segundo o que Cristo ensinou, com palavras e ações. Seja uma testemunha fiel do Senhor Jesus.

Quarto, proclame a Cristo. Este é um dos nossos maiores privilégios e desafios. Proclame quem Ele é e o que Ele fez em sua vida, para que outros ouçam, sejam tocados pelo Eterno e olhem também para Cristo. Seja Ele exaltado!

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Ronaldo Lidório • Oficial

13 Oct, 08:27


SOLA GRATIA – SOMENTE A GRAÇA

Para entendermos a graça é importante pensar no pecado. O pecado nos iguala. Somos todos nivelados pela verdade histórica e pessoal da nossa rebelião contra Deus. Pecamos e fomos destinados à morte, por justo merecimento. E a responsabilidade não é de uma força impessoal que nos enganou, não é de outros ou mesmo do maligno, mas nossa.

O pecado é o nosso pecado, e ele contaminou todas as gerações humanas, de Adão ao último ser humano que ainda nascerá. Atingiu todas as culturas, crenças e padrões de pensamento. A consequência foi o afastamento de Deus e a morte (Gn 3:7-7; Rm 3:23-24).

Mas Deus, com inconcebível amor e imensa misericórdia, derramou a sua graça para a nossa salvação em Cristo Jesus. E aprendemos que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8).

A missão deve estar fundamentada na convicção, experiência e esperança da graça. Convicção pela fé, de que todo o preço foi pago para a salvação daqueles a quem Deus chama. Experiência na vida dos cristãos, que alcançados por essa graça desejam proclama-la a todos os povos e em toda parte. E esperança de transformação, pois não há nenhum coração que a graça não possa alcançar.

Sem a graça de Deus nada acontece. Podemos nos esforçar, trabalhar e insistir, mas nada acontece. Por outro lado, com a graça de Deus qualquer coisa pode acontecer.

Se o Senhor derramar da sua graça, não há coração tão duro que Ele não possa quebrar. Não há família tão abatida que Ele não possa restaurar. Não há filho tão perdido que Ele não possa resgatar. Não há igreja tão morta que Ele não possa avivar. E não há povo tão distante que Ele não possa alcançar. Vivemos pela graça de Deus. E a missão é cumprida pela graça de Deus.

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Ronaldo Lidório • Oficial

12 Oct, 08:57


SOLA FIDE – SOMENTE A FÉ 

Vidas não são transformadas pela habilidade apologética humana ou capacidade persuasiva da igreja, mas pela sincera fé no Senhor Jesus. Não somos salvos pelo que fazemos, nem pelo que outros fazem por nós. Nem pelas boas obras, penitências, intercessões ou doações. Somos salvos pela fé em Jesus Cristo, pois “o justo viverá por fé” (Rm 1:17; Ef 2:8). 

A fé em Cristo não é formulação humana e não pode ser produzida artificialmente. Nem por pregações inflamadas ou palavras elaboradas, pois ela vem de Deus e é gerada à medida que se ouve a Palavra de Deus. Mas, mesmo ao ouvi-la, se o Senhor não a fizer penetrar nos corações, não haverá fé. Dependemos de Deus (Rm 10:17; 1 Pe 1:9; Hb 4:2). 

Se a glória de Deus é o alvo da missão, a fé é o seu meio. É pela fé que pessoas são redimidas e passam a fazer parte da igreja, o povo de Deus. É pela fé que os cristãos pregam, na esperança de que a Palavra gere convicção e que o Espírito transforme corações. É pela fé que o evangelho é espalhado por todas as terras e povos, na expectativa do nascimento de igrejas que glorifiquem ao Eterno. Sem fé não há igreja. Sem fé não há missão (Rm 10:8; Rm 10:14; 2 Tm 4:1-2). 

A fé é essencial para a vida daquele que ama e segue a Jesus. Há uma estreita ligação bíblica entre a fé e o descanso; e também entre a fé a missão. Um dos maiores ataques do maligno é para enfraquecer a sua fé. Tenha cuidado! A sua fé é a área mais atacada em sua vida e na vida da sua família. Portanto, deve ser a área mais vigiada e fortalecida. 

Peça a Deus que aumente a sua fé. Leia a Palavra para que a sua fé se fortaleça. Peça a Deus por fé suficiente para descansar, mesmo nos dias mais difíceis. Peça a Deus por fé suficiente para cumprir a missão, compreender e abraçar tudo aquilo que Ele coloca em suas mãos. Que Ele aumente a nossa fé em nome de Jesus!