“Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz.” (Jr 29.7)
Essa instrução foi dada por Deus através de uma carta enviada pelo profeta Jeremias aos exilados judeus na Babilônia, orientando-os a se estabelecerem, plantarem, casarem e contribuírem para o bem-estar da cidade enquanto estivessem no exílio.
Séculos depois o apóstolo Paulo daria uma instrução semelhantes aos cristãos debaixo do império romano e das perseguições que se avizinhavam:
“Orem em favor dos reis e de todos os que exercem autoridade, para que vivamos vida mansa e tranquila, com toda piedade e respeito.” (1Tm 2.2)
Muitos cristãos acham injusto orarmos pelas autoridades quando estas são corruptas, violentas, tirânicas e inimigas de Deus. Contudo, mesmo essas autoridades estão debaixo do controle soberano do Senhor. Através delas, nosso Deus realiza seus planos e propósitos. Deus permite que autoridades injustas governem temporariamente, mas com propósitos redentivos ou pedagógicos.
Nós oramos pelas pessoas em autoridade não por mérito delas, quer sejam boas ou más, mas pela posição que ocupam. Toda autoridade procede de Deus. Portanto, devemos orar sempre pelos que estão nesse ofício.
Podemos orar para que as autoridades se arrependam, para que sejam justas, para que mantenham a lei, para que punam os malfeitores e socorram os necessitados, para que garantam os direitos civis fundamentais. Podemos orar para que Deus as castigue e puna caso extrapolem seu mandato ou exacerbem seu poder, e que Deus as substitua por outras pessoas que exerçam com justiça o mandato civil. Essa oração, contudo, deve ser feita com humildade e submissão, reconhecendo que o julgamento final pertence a Deus, e não aos cristãos.
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