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14 Jan, 17:46


https://valorinveste.globo.com/produtos/renda-fixa/tesouro-direto/noticia/2025/01/14/tesouro-direto-taxas-atrelados-a-inflacao-comprar-vender.ghtml

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14 Jan, 15:05


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/fim-de-checagem-vale-apenas-para-os-eua-diz-meta-a-agu/?utm_source=social&utm_medium=twitter&utm_campaign=politica

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14 Jan, 10:55


Levantamento feito pelo GLOBO com algumas das principais postagens sobre o tema aponta que conteúdos críticos à atual gestão somaram 25 milhões de visualizações na última semana
Por Rafaela Gama e Jeniffer Gularte— Rio e Brasília
14/01/2025 03h30 Atualizado agora

Ao tomar posse nesta terça-feira no comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), o marqueteiro Sidônio Palmeira herda o desafio de contornar os efeitos da disseminação de desinformação nas plataformas digitais sobre a imagem do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O novo ministro chega ao cargo em meio a uma onda de mensagens falsas com a alegação de que a Receita Federal passaria a taxar transferências via Pix acima de R$ 5 mil. Um levantamento feito pelo GLOBO com algumas das principais postagens sobre o tema aponta que conteúdos críticos à atual gestão somaram 25 milhões de visualizações na última semana.

As fake news sobre a taxação do Pix mobilizaram nos últimos dias tanto Lula quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foram às redes negar que haveria taxação. Reagir a casos de desinformação tem sido uma constante. Desde o ano passado, o governo teve que lidar com ao menos outras cinco crises de imagem causadas pela circulação de mensagens descontextualizadas difundidas por opositores.

A proliferação de fake news preocupa a nova equipe da Secom, que já discute estratégias de enfrentamento e vê o tema como um dos principais desafios da gestão. O novo ministro defende a regulação das redes sociais e afirma que é preciso usar a criatividade para combater casos de desinformação. Na sua avaliação, é preciso ter uma postura mais reativa às mentiras inventadas sobre ações do governo:

— Não podemos deixar a fake news entrar sozinha. Primeiro, você precisa passar verdade e depois desfazer a mentira, não o inverso, não correr atrás da mentira. E há várias formas criativas de se passar a verdade às pessoas — diz Sidônio ao GLOBO.

Repercussão
Os conteúdos sobre o Pix passaram a circular após o anúncio de que a Receita Federal, a partir do dia 1º de janeiro deste ano, ampliaria a fiscalização sobre transações acima de R$ 5 mil por mês feitas por pessoas físicas. Com as novas regras, empresas operadoras de cartão de crédito, fintechs e instituições de pagamento serão obrigadas a notificar operações que somarem esse valor, que chega a R$ 15 mil mensais para pessoas jurídicas.

A medida não se restringe ao Pix, mas abrange todas as formas de movimentação financeira, incluindo TEDs, saques e depósitos. Anteriormente, os bancos tradicionais já eram obrigados a fornecer informações sobre as movimentações de seus clientes.

Em meio às dúvidas da população sobre a aplicação da medida, políticos da oposição têm repercutido o tema com críticas ao governo. Em um vídeo com mais de 4 milhões de visualizações no Instagram e 389 mil no X, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, difundiu uma série de distorções sobre a circular ao afirmar que a determinação “acaba com o sigilo bancário em todo o Brasil” e que a população receberá “uma cobrança da Receita Federal de Lula em casa para pagar”.

— O Lula gosta tanto de pobres que vai monitorar até aquelas pessoas que pedem dinheiro em sinal de trânsito — disse o senador.

Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) também usaram as redes para criticar a medida. Em tom conspiratório, Carlos escreveu que “ vai muito além de arrecadação e mais empobrecimento ainda dos brasileiros, mas principalmente, avança a agenda de controle total dos passos de todos”. O tuíte teve 430 mil visualizações.

O novo titular da Secom defendeu ainda que haja punição para quem produz fake news e que se busque o interesse por trás de quem propaga mentiras na internet. Ele citou casos de golpes que simulam boletos para cobrança da falsa taxação do Pix para argumentar que há o cometimento de crimes.

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14 Jan, 10:55


Na sexta-feira, Lula gravou um vídeo em que aparece enviando um Pix para a Arena Corinthians, em Itaquera, bairro da capital paulista. Em tom de brincadeira, o presidente diz que a doação seria para “resolver o problema da dívida” do time, pelo qual ele torce, e para provar que não há taxação sobre a transferência.

— Vou doar R$ 1.013 para resolver o problema da dívida do Corinthians. Estou junto com a torcida do Corinthians. Eu acredito no Pix, acredito no governo e nós não vamos taxar — disse na gravação.

As estratégias de enfrentamento a fake news também têm influência da primeira-dama Janja da Silva, que alertou Lula na sexta-feira sobre a dimensão das mensagens sobre o Pix. A ideia do vídeo, com menção ao Corinthians, foi da primeira-dama.

Lula já vinha há tempos querendo fazer uma doação para seu time e Janja sugeriu que fosse feita a gravação com a doação, mas com uma fala sobre a fake news da taxação do Pix. Até segunda-feira, o vídeo somava 14,9 milhões de visualizações.

Haddad também foi acionado para desmentir que haveria a cobrança de impostos. Em um vídeo publicado na semana passada, o ministro disse que “está circulando uma fake news que prejudica o debate público e a democracia”.

‘Filão’ da oposição
Professor e diretor da Escola de Comunicação da FGV, Marco Aurélio Ruediger destaca que a direita bolsonarista descobriu uma frente para difundir fake news e distorções: impostos e arrecadações. O tema é estratégico porque atinge grupos com os quais o governo já enfrentaria dificuldades para alcançar, como profissionais liberais, empreendedores e religiosos. A expectativa é de que haja ainda mais desafios se o enfraquecimento das políticas de moderação da Meta for aplicado no Brasil.

— A oposição mais radical descobriu um filão em cima de temas como impostos e de arrecadação, o que atinge esses dois segmentos — ressalta. — Dificulta ainda mais o diálogo com o governo.

Um exemplo recente são os memes que miraram em Haddad no ano passado, quando o ministro foi apelidado de “Taxad” como forma de ironizar a atuação do governo para a aprovação da Reforma Tributária no Congresso e com a tributação de compras em plataformas internacionais.

A divulgação de mensagens falsas sobre a atuação do governo na crise das chuvas no Rio Grande do Sul, em maio do ano passado, também demandou reação. Mais recentemente, o estado de saúde do presidente foi alvo de fake news após a cirurgia de emergência de Lula em dezembro, inclusive com uso de imagens criadas por inteligência artificial.

— Parte da competência da oposição é conseguir ficar no limiar da verdade, usando informações que não são facilmente desmentidas, mas apelando para um medo de que o governo vai fazer algo para prejudicar a população — alerta André Eler, diretor técnico da consultoria Bites.

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14 Jan, 10:55


Crises recentes nas plataformas
Taxação do Pix: Mensagens sobre uma possível taxação do Pix e outros impostos circularam após uma instrução normativa da Receita. Postagens localizadas pelo GLOBO com a alegação somaram 25 milhões de visualizações. Uma delas é um vídeo do senador Flávio Bolsonaro.
Saúde de Lula após cirurgia: Imagens criadas por IA circularam nas redes sociais e mostraram Lula com a cabeça enfaixada. Vídeos publicados no YouTube afirmavam que o presidente teria morrido após a cirurgia de emergência na cabeça, mas foram removidos da plataforma após pedido da AGU.
Memes com “Taxad”: No ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se tornou alvo de uma série de memes que o chamava “taxador dos pobres” ou “Taxad”, em meio à aprovação de projetos que regularizaram a Reforma Tributária e da aprovação de uma cobrança de imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50. Levantamento da Escola de Comunicação da FGV, na época, mapeou 48,7 mil postagens sobre o tema. A difusão negativa somou 79,1% das interações desses conteúdos.
Chuvas no RS: Bolsonaristas divulgaram que o governo não permitia a chegada de doações sem nota fiscal, resgates por jet skis e barcos não-autorizados e impedia a passagem de caminhões com ajuda. Um vídeo compartilhado pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), teve 2,9 milhões de visualizações no X.
Show da Madonna: As postagens afirmavam que o governo Lula usaria recursos da Lei Rouanet para o financiamento da apresentação da cantora. A informação foi desmentida pelo ministro Paulo Pimenta, na época no comando da Secom e prestes a assumir a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. Ele gravou um vídeo em que abordou o assunto.
Denúncia na Ilha de Marajó: A guerra cultural sobre a exploração sexual infantil na Ilha do Marajó passou pelo uso de vídeos falsos. Uma das imagens compartilhadas, inclusive por parlamentares bolsonaristas, se referiam a um caso que ocorreu, na verdade, no Uzbequistão, quando uma professora foi presa após transportar dezenas de crianças em um carro. https://oglobo.globo.com/blogs/sonar-a-escuta-das-redes/post/2025/01/fake-news-sobre-o-pix-atinge-milhoes-nas-redes-e-reagir-as-mentiras-contra-lula-desafia-a-nova-secom.ghtml

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14 Jan, 10:51


Este ano começa com diversas pressões em torno da Petrobras e dos preços dos combustíveis. Com o avanço do dólar e, mais recentemente, do preço do barril de petróleo no mercado internacional, a defasagem da gasolina e do diesel vendidos pela estatal atingiu o maior patamar desde julho do ano passado — de 13% e 22%, respectivamente, esta semana —, o que alimenta a cobrança do mercado por um reajuste nas bombas.

Marinho:nova contribuição sindical será apresentada por deputado em acordo com governo, diz ministro
Enquanto a Petrobras não decide sobre um aumento, a partir de 1º de fevereiro o consumidor verá os preços mais altos nos postos, pois a alíquota do ICMS subirá em todo o país. No caso da gasolina, será uma alta de 7,1%, passando de R$ 1,3721 para R$ 1,4700 por litro. Já no diesel, o aumento será de 5,3%, de R$ 1,0635 para R$ 1,1200 por litro.

Isso vai pressionar ainda mais a inflação. Em 2024, a gasolina foi o que mais contribuiu para a alta de 4,83% do IPCA, usado na meta do Banco Central. Além disso, teme-se que os Estados Unidos, no novo governo de Donald Trump, enfrentem inflação e juros maiores, o que valorizaria ainda mais o dólar.

— Temos um aumento no ICMS, que é uma alíquota fixa por litro e igual para todo o país. Esse aumento vai direto para as bombas e será sentido por todos. Ao mesmo tempo, temos um aumento no dólar e no preço do petróleo, gerando mais tensão para os preços — explica o consultor de preços Dietmar Schupp.

De acordo com dados da Abicom, associação que reúne importadores de combustíveis no país, os preços praticados pela Petrobras atingiram o maior patamar de defasagem desde meados do ano passado. A diferença da gasolina chegou, nesta semana, a 13% — desde o início deste ano, o preço da estatal está ao menos 10% abaixo do mercado internacional.

No diesel, o preço praticado pela estatal está 22% abaixo do mercado externo — desde 11 de dezembro, essa diferença tem variado entre 10% e 18%.

— É necessário um reajuste, sim. Há uma defasagem muito elevada, o que inibe a atuação dos importadores. Está na hora de anunciar um reajuste. Desde o final de novembro, com a desvalorização do real, as diferenças aumentaram bastante por conta do câmbio. Já o preço do petróleo é uma incógnita, mas a cotação não deve cair e deve se manter nessa faixa. Ou seja, a defasagem não deve ser reduzida — afirma Sergio Araujo, presidente da Abicom.

Sem reajuste no radar
Por outro lado, diversas fontes na Petrobras afirmam que ainda não haverá aumento nos preços. Uma das fontes ouvidas pelo GLOBO destacou que a companhia “segue monitorando tendências” e mencionou o dólar, que atingiu R$ 6,26 em 18 de dezembro, mas ontem encerrou a R$ 6,09.

No caso do petróleo, embora o barril do tipo Brent tenha fechado ontem a US$ 81,01, a avaliação é que é preciso esperar mais um pouco, a fim de verificar se esse movimento reflete apenas “volatilidade ou um novo patamar”.

A última vez em que a Petrobras reajustou o preço da gasolina nas refinarias foi em 9 de julho do ano passado, de R$ 2,81 para R$ 3,01. Já a última alteração do diesel tem ainda mais tempo: foi em 27 de dezembro de 2023, quando caiu de R$ 3,78 para R$ 3,48 — o último aumento foi em outubro de 2023.

Para outra fonte do setor, a Petrobras está se aproximando de um momento em que, a depender da combinação do aumento da cotação do petróleo e da alta do dólar, ficará difícil justificar ao mercado a manutenção dos preços atuais.

Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontam que, nas duas últimas semanas, o preço médio da gasolina no Brasil caiu de R$ 6,15 para R$ 6,14. Movimento semelhante ocorreu com o diesel, cujo valor na bomba passou de R$ 6,06 para R$ 6,03 entre as semanas de 29 de dezembro e 5 de janeiro.

Segundo uma fonte na estatal, o cenário atual não indica qualquer tipo de alerta para aumento de preços. “Ainda não há discussão sobre reajuste, embora os preços estejam defasados”, admite outra fonte na companhia. A expectativa de especialistas é que o dólar e o petróleo continuem voláteis nas próximas semanas.

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14 Jan, 10:51


Trump, inverno e China
Um especialista lembra que, atualmente, há vários fatores que podem pressionar os preços dos combustíveis. Ele explica que o novo governo de Donald Trump nos EUA, a recuperação econômica da China e um inverno mais rigoroso no Hemisfério Norte são elementos que, combinados, “indicam que o preço do petróleo dificilmente cairá nas próximas semanas.”

Se Trump já prometeu liberar a exploração de petróleo em áreas hoje restritas, o que levaria ao aumento da produção e à queda na cotação do barril, por outro a adoção de sobretaxas, como ele vem ameaçando, tende a elevar a inflação e, consequentemente, valorizar o dólar. Ou seja, mais um fator de pressão sobre os preços dos combustíveis.

De acordo com o especialista, essa combinação de fatores torna necessário um reajuste por parte da Petrobras, sob o risco de afetar os resultados para os acionistas. “Politicamente, é uma decisão difícil, mas inevitável”, afirma ele.

Perguntas e respostas: Entenda a nova regra da Receita Federal sobre transações acima de R$ 5 mil no Pix
Em meados de 2023, a Petrobras encerrou a política de paridade de importação (PPI). A estatal deixou de considerar apenas a cotação do dólar e do petróleo como parâmetros para o reajuste de seus preços, passando a incluir na fórmula fatores como volume da produção nacional, custos logísticos e participação de mercado.

A preocupação de parte do mercado é que a importação responde por 20% a 30% do consumo, conforme a época do ano. Com a Petrobras segurando os preços, a importação do diesel está muito reduzida, dizem executivos do setor. Mas, como neste período a demanda por diesel é menor, o tema não é visto como sensível pela estatal. https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/01/14/dolar-e-petroleo-pressionam-gasolina-petrobras-evita-aumento-mas-preco-vai-subir-por-outro-motivo-entenda.ghtml

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14 Jan, 10:43


Parte do PT começou a semana azedo com Fernando Haddad.

Botam na conta do ministro da Fazenda o desgaste que o aumento de rigor na fiscalização do PIX pela Receita Federal está causando no governo.

Seus companheiros de partido avaliam que não houve preocupação da equipe econômica de explicar com a calma devida as mudanças à população, dando oportunidade para a propagação de boatos. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/pix-na-conta-de-haddad.ghtml

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14 Jan, 10:32


O governo brasileiro tem tido mais dificuldades para vender títulos da dívida pública nos últimos meses, em meio a uma disparada das taxas, que atingiram níveis recordes. A desconfiança dos investidores no País e uma cobrança por medidas efetivas de controle de despesas ajudam a explicar o cenário, segundo analistas financeiros. O Tesouro Nacional, por outro lado, afirma que não há crise de confiança e que a demanda tem sido consistente, apesar do estresse no mercado.

A taxa de sucesso na venda dos papéis atrelados à inflação caiu de 77% em janeiro do ano passado para 52% em dezembro, quando se compara a quantidade de títulos ofertada pelo Tesouro Nacional e o volume vendido. Na prática, investidores têm exigido prêmios maiores (ou seja, rendimentos mais altos) para colocar dinheiro no Brasil. Em dezembro, houve sucessivas suspensões dos leilões pelo Tesouro em função da alta volatilidade do mercado.

Em 2025, os agentes financeiros começaram o ano um pouco mais calmos, mas ainda com preços lá em cima. Até agora, no único leilão feito pelo Tesouro neste ano com papéis atrelados à inflação, os títulos foram vendidos a uma taxa média de 7,72% com vencimento cinco anos à frente – era de 5,38% há um ano. Para se ter uma ideia, a maior taxa do governo Dilma foi de 7,75%, em 2015, para um papel com vencimento em quatro anos.

Gastando mais do que arrecada, o governo recorre à venda dos títulos — pegando dinheiro no mercado financeiro — para sustentar suas ações, mas precisa pagar o investimento no futuro com juros, aumentando o endividamento público. Com déficit nas contas, a pressão é maior, e os investidores cobram taxas mais altas para aplicar o dinheiro. O déficit nominal das contas públicas (que inclui as despesas do governo e os juros da dívida) alcançou R$ 1,1 trilhão em 12 meses até novembro, dado mais recente.

O aumento das taxas e a venda de títulos que vencem em um prazo mais curto levam o governo a gastar mais recursos para manter suas ações e administrar a dívida. “A água já chegou no nariz. Já estamos com o problema na nossa frente”, diz Carlos Kawall, sócio da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro. Para ele, a gravidade aumenta porque ocorre no momento em que os juros no exterior não são mais negativos — ou seja, cresce a tendência de saída de recursos do Brasil, como já acontece com investidores estrangeiros.

Situação parecida aconteceu com os títulos do Tesouro Prefixado (NTN-F) com vencimento em 2031, que pagam no vencimento juros predeterminados no ato da compra. Os papéis começaram o ano com uma taxa de 10,48% ao ano e terminaram com 14,05%, somado ao fato de o Tesouro não conseguir vender nada que ofertou nos últimos dois leilões do ano, mesmo propondo pagar os vencimentos mais cedo. A taxa de sucesso nos leilões caiu de 83% para 40% no período. Em 2025, os títulos prefixados já estão precificados acima de 15% ao ano.

Diante do cenário, a saída para o governo tem sido vender títulos com prazos mais curtos e taxas flutuantes, como o Tesouro Selic (LFT), o que exige o pagamento em um período mais próximo. Em novembro, esses papéis corresponderam a 61% das emissões, levando o estoque total da dívida relacionado a esses títulos a 46%. A alta da Selic aumenta o custo dessa dívida, pressionando ainda mais o governo.

Nos primeiros cinco meses deste ano, vencem R$ 740 bilhões de títulos públicos que o Tesouro precisará pagar. “Somado a isso, ainda terá o déficit (das contas públicas); então, a necessidade de financiamento é até maior. Nesse sentido, estamos com uma situação que requer bastante atenção e a única solução é voltar para a prancheta da política fiscal e buscar medidas adicionais em relação àquelas que foram adotadas em dezembro e desidratadas no Congresso”, diz Kawall.

O governo aprovou um pacote de corte de gastos no Congresso Nacional no fim do ano, mas as medidas foram desidratadas. O mercado desconfia dos números divulgados pelo Poder Executivo e acredita que o ajuste não é suficiente para reequilibrar as contas públicas.

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14 Jan, 10:32


Agora, a expectativa na apresentação de novas ações aumenta. A equipe econômica, porém, não dá sinais concretos nesse sentido e ainda precisa votar projetos que ficaram pelo caminho, como a mudança na aposentadoria dos militares e o combate aos supersalários do funcionalismo.

“A dinâmica negativa no mercado de juros se acentuou em dezembro. Isso decorreu principalmente do pessimismo crescente dos agentes de mercado com relação ao cenário fiscal do País — acarretando aumento do prêmio de risco, continuidade da depreciação do real e desancoragem adicional das expectativas de inflação — e da reprecificação da trajetória esperada para a taxa Selic”, dizem os economistas Sérgio Goldenstein, Cecília Mazzoni e Thais Borges em relatório da Warren Rena.

Tesouro diz que emissões refletem demanda ‘consiste’ e nega ‘crise de confiança’
O Tesouro Nacional informou ter captado um volume próximo a R$ 1,5 trilhão com a venda de títulos no ano passado. “Não há elementos para falar em crise de confiança. As emissões de títulos realizadas em 2024 e os leilões realizados nesta semana (dias 7 e 9 de janeiro de 2025) indicam demanda consistente pelos títulos públicos ofertados pelo Tesouro Nacional”, afirmou o órgão ao Estadão.

O Tesouro afirmou que as taxas são compatíveis com o mercado secundário de títulos públicos e que refletem as condições de demanda e oferta vigentes. As recentes suspensões de leilões decorrem da dinâmica do mercado e a compra e venda de títulos em dezembro, classificada pelo mercado financeiro como um mês de estresse alto, ocorreram para melhorar a liquidez e a formação dos preços em um momento de volatilidade, segundo o Tesouro.

“O governo vem empreendendo vários esforços em favor do fortalecimento do arcabouço fiscal, promovendo a consolidação fiscal e assegurando a sustentabilidade da dívida. Além disso, medidas como a implementação da reforma tributária e medidas microeconômicas não apenas contribuem para a sustentabilidade da dívida, mas também fortalecem o crescimento econômico do país e o desenvolvimento dos mercados”, disse o órgão.

O colchão da dívida pública, que é uma reserva financeira usada em momentos de turbulência ou quando vencem muitos títulos de forma concentrada, encerrou o mês de novembro do ano passado em R$ 856 bilhões — o dado de dezembro ainda não foi divulgado. No final de 2023, a reserva era de R$ 982 bilhões. O Banco Central ainda pode transferir recursos para o Tesouro e ajudar na gestão da dívida pública.

“Não faltará dinheiro. O ponto não é esse neste momento. O ponto é que quando você começa a perceber que o colchão está se reduzindo e que o governo está tendo maior dificuldade para vender os títulos, vai exacerbando a sensação de que trajetória fiscal é insustentável”, afirma Carlos Kawall. “Foi isso que a gente viveu no governo Dilma: não acabou o dinheiro, mas isso levou a economia para uma mega recessão naquele momento. O que vai acontecer quando a economia desacelerar?”, questiona. https://www.estadao.com.br/economia/titulos-publicos-taxas-disparam-entenda/

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14 Jan, 10:13


https://www.poder360.com.br/poder-economia/pix-na-mira-do-fisco-deixa-pequenos-comerciantes-incertos-pelo-pais/

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14 Jan, 10:11


https://www.poder360.com.br/poder-governo/falta-de-avaliacao-politica-de-haddad-sobre-pix-incomoda-o-pt/

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14 Jan, 10:06


https://www.metropoles.com/brasil/pix-fiscalizado-revolta-classe-media-e-governo-tenta-ajustar-discurso

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14 Jan, 10:04


https://revistaoeste.com/politica/jornalista-alema-tenta-entrevistar-moraes-e-acaba-intimidada-pela-pf/

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13 Jan, 18:53


Comentário político 13/01/2025 - Mesmo com toda a carga do STF, do governo e na mídia no final de 2024, Paraná Pesquisas mostra Bolsonaro derrotando Lula se a eleição fosse hoje. https://youtu.be/ipTDUYhRSSE

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13 Jan, 17:14


O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por apenas um em cada três brasileiros, segundo levantamento feito entre os dias 7 e 10 de janeiro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta segunda-feira, 13.

De acordo com o levantamento, 33,8% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, contra 42,6% que o classificam como ruim ou péssimo. Outros 22,5% tacharam a gestão de regular e 1,1% não souberam avaliar ou não opinaram.

Quando questionados se, no geral, aprovam ou desaprovam o mandato de Lula, a maioria (50,4%) disse que desaprova, enquanto 46,1% afirmaram que aprovam e 3,5% não souberam ou não quiseram opinar.

No recorte por faixa do eleitorado, os segmentos que mais aprovam o trabalho de Lula são os eleitores com ensino fundamental (57,4%), seguidos pela população não economicamente ativa (51,3%), jovens de 16 a 24 anos (49,6%) e mulheres (49,5%).

Já os que mais reprovam a gestão do petista são os eleitores com ensino médio (57,9%), aqueles que têm ensino superior (56,2%), homens (55,0%) e brasileiros com 25 a 34 anos (54,8%).

Regiões
Na apuração por regiões do país, o cenário é o mesmo de outros levantamentos, com aprovação maior no Nordeste (51,6%) e menor no Sul (34,7%).

Tanto no Sudeste (48,1% a 48,9%) quanto no Norte/Centro-Oeste (41,6% a 54,5%), as aprovações são menores que as taxas de reprovação.

Eleições
Levantamento divulgado nesta segunda-feira, 13, apontou que Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro travariam um duelo bastante equilibrado em uma eventual disputa ao Palácio do Planalto em 2026. O ex-presidente está hoje inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas tenta reverter a sua situação com recursos ao Supremo Tribunal Federal. Em dois cenários de primeiro turno, ambos estão empatados tecnicamente — veja a matéria completa aqui.

Já nos cenários de segundo turno projetados pelo Paraná Pesquisas, Lula teria dificuldade não só contra Bolsonaro, mas diante de outros adversários do campo bolsonarista, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — veja matéria completa aqui.

Pesquisa
A pesquisa foi feita com 2.018 eleitores em 164 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/pesquisa-so-um-em-cada-tres-brasileiros-ve-governo-lula-como-otimo-ou-bom/

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13 Jan, 12:30


https://oantagonista.com.br/brasil/crusoe-lula-e-unica-esperanca-do-pt-sugere-parana-pesquisas/

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13 Jan, 12:18


https://www.poder360.com.br/opiniao/fator-trump/

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13 Jan, 12:16


https://revistaoeste.com/politica/ataque-a-tiros-nao-teve-relacao-com-mst-diz-delegado-2o-envolvido-e-preso/

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13 Jan, 11:33


Apesar de a defesa de Jair Bolsonaro tentar pela terceira vez reaver o passaporte do ex-presidente da República, aliados estão pessimistas com as chances de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dar aval à viagem para a posse de Donald Trump. A cerimônia está marcada para o próximo dia 20 em Washington, nos Estados Unidos.

“As chances são nulas. Não há fatos novos e Moraes já negou o pedido para Bolsonaro ir a Israel (convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para visitar o país, no ano passado). Negou exatamente um pedido similar com os mesmos argumentos”, admite reservadamente um integrante do PL ouvido reservadamente pelo blog.

Um outro aliado de Bolsonaro faz a mesma previsão: “Sem chance. É mais fácil o Sargento García prender o Zorro.”

Ao pedir a devolução do passaporte, a defesa de Bolsonaro alegou ao STF que o comparecimento a um evento de “magnitude histórica” como a posse de Trump evidencia a importância do diálogo “entre líderes globais e reveste-se de singular importância no contexto das relações bilaterais Brasil-Estados Unidos” – e alega que sua viagem “não acarretará qualquer risco ou prejuízo às investigações em curso”.

Mas o retrospecto não anima os bolsonaristas.

Em fevereiro do ano passado, Moraes determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro em meio às investigações de uma trama golpista para impedir a posse de Lula em 2022.

Bolsonaro entrou com recurso para obter o documento de volta, mas o pedido foi negado por unanimidade pela Primeira Turma do STF, em outubro. O colegiado que reúne os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

Conforme informou O GLOBO, a Primeira Turma referendou, de forma unânime, todas as decisões de Moraes em processos que miram bolsonaristas e envolvidos em atos golpistas ao longo de 2024.

“O desenrolar dos fatos já demonstrou a possibilidade de tentativa de evasão dos investigados, intento que pode ser reforçado a partir da ciência do aprofundamento das investigações que vêm sendo realizadas”, disse Moraes na ocasião.

Um mês depois do julgamento na Primeira Turma, Bolsonaro acabou indiciado pela Polícia Federal por crimes – tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa – totalizam uma pena que pode chegar a 28 anos de prisão.

Convite
Bolsonaro foi convidado por Trump para participar da celebração após a posse no Capitólio, como publicamos no blog na última quarta-feira. O convite foi feito por e-mail e enviado pelo diretor-executivo do comitê de posse, Richard Walters.

“Em nome do presidente-eleito Trump, gostaria de convidar o presidente Bolsonaro para a cerimônia de posse do presidente-eleito Trump e do vice-presidente eleito [J.D.] Vance”, diz o convite enviado por meio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Na mensagem, o chefe do cerimonial pede ao deputado que informe se o ex-presidente poderá ir para que ele possa seguir com os preparativos.

No último sábado (11), Moraes mandou que a defesa de Bolsonaro comprove o convite para a posse do presidente eleito americano.

Moraes apontou que o pedido da defesa de Bolsonaro só anexou uma mensagem enviada por e-mail ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, com um remetente desconhecido e não identificado (“ [email protected] [email protected]”), sem informar o horário ou a programação do evento.

Jair Bolsonaro e Donald Trump são aliados próximos e foram presidentes contemporâneos entre 2019, quando o brasileiro assumiu o poder, e 2021, quando o americano deixou a Casa Branca após a derrota para o democrata Joe Biden. Bolsonaro foi o último líder estrangeiro democrático a reconhecer a vitória de Biden diante das acusações infundadas de fraude eleitoral por parte de Trump. https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/01/por-que-aliados-de-bolsonaro-acham-que-alexandre-de-moraes-nao-vai-dar-aval-para-posse-de-trump.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

13 Jan, 11:27


O ar está perto do irrespirável na cúpula do IBGE. Na semana passada, dois diretores pediram demissão: Elizabeth Hypolito e João Hallak Neto, respectivamente diretora e diretor-adjunto de Pesquisas Econômicas, a mais importante do órgão. Até o fim do mês, devem sair Ivone Batista e Patrícia Costa, diretora e diretora-adjunta de Geociências.

O motivo é do adeus é o mesmo: insatisfação com a gestão de Marcio Pochmann, ex-presidente do Ipea colocado pessoalmente por Lula no IBGE.

O descontentamento maior é com a decisão de Pochmann de criar a Fundação IBGE+, considerada dentro do IBGE uma espécie de organização paralela. Essa fundação tiraria o protagonismo do próprio IBGE na condução das pesquisas do país. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/mais-diretores-devem-pedir-demissao-no-ibge.ghtml

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13 Jan, 11:16


A população brasileira utiliza mais o serviço de pagamento instantâneo Pix do que dinheiro como forma de pagamento. Segundo o Banco Central, o sistema é usado por 76,4% da população, ultrapassando o cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,%). Esta estatística parece que está com os dias contados. Desde que entraram em vigor as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras, no dia 1º, muitos pequenos empresários já estão repensando seu modo de pagamento.

+ Pix: Como funciona o golpe da falsa cobrança de taxa, alertado pela Receita

Não adiantou a Receita esclarecer que a mudança não gera aumento na carga tributária nem a criação de novos impostos, já que a mesma Receita deu a senha: o governo quer aumentar a arrecadação de impostos, a partir do aumento da capacidade de identificação de casos de sonegação fiscal. A principal mudança feita pela Receita foi a extensão do monitoramento de transações financeiras às transferências de Pix que somarem 5 mil reais por mês para pessoas físicas e 15 mil para empresas. Pequenos empresários, comerciantes e mecânicos ouvidos por VEJA nos últimos dias se dizem em estado de pânico. Isso porque boa parte desse pessoal não sabe até agora qual será a repercussão das novas regras em seus negócios.

+ O que é verdade e o que é mentira sobre as mudanças no Pix

O dono de uma pequena oficina mecânica em Brasília, que chega a faturar mais de 1.000 reais por dia, está preocupado com a nova regra. “Ninguém vai escapar se for feita uma fiscalização”, diz o mecânico. “Daqui pra frente vou dar desconto pra quem pagar em dinheiro e vou evitar o Pix”. Ele diz que sua movimentação financeira muitas vezes é muito alta porque compra peças de carros de clientes em seu nome, como forma de ganhar um percentual das casas de peças.

+ Comerciantes podem deixar de aceitar Pix ou restringir valor após norma da Receita?

Já o proprietário de uma empresa de aluguel de equipamentos para eventos afirmou que não tem dormido nos últimos dias. Ele já marcou para o início dessa semana uma reunião com o contador para ver como vai ficar sua situação fiscal com as novas regras da receita, já que parte de seus fornecedores trabalham na informalidade e recebem pelo Pix. Este empresário disse a VEJA que tem mês que ele fatura mais de 100 mil reais. “Não estou conseguindo dormir por causa dessas regras do Pix”, disse ele.

Desinformação sobre novas regras do Pix é generalizada entre pequenos comerciantes
O dono de um comércio na área automotiva em Brasília afirmou que mais de 90% de suas operações bancárias são feitas em Pix. “Eu vou dar grande desconto para quem pagar em dinheiro, vou tentar evitar ao máximo negociar com Pix”. Na feira do produtor de Sobradinho, no DF, o principal assunto entre os feirantes na manhã deste domingo eram as transferências por Pix. Um vendedor de folhagens procurava informações junto aos clientes, mas a desinformação era generalizada.

+Pix: Receita não vai obrigar usuários a declarar movimentações; entenda mudanças

A verdade é que a Receita Federal está apertando o cerco aos sonegadores. As instituições financeiras e de pagamento e operadoras de cartão de crédito terão de enviar as informações duas vezes ao ano. A partir de agora, será reportado o estouro do limite para pessoas físicas e jurídicas em transações Pix, cartões de crédito e de débito, além de outros instrumentos de pagamentos eletrônicos. Muitos pequenos empresários dizem que vão utilizar dinheiro daqui pra frente. Coincidência ou não, neste domingo faltou dinheiro em espécie em alguns caixas eletrônicos de bancos em Brasília. Em uma agência do Itaú, um dos caixas não tinha mais dinheiro em em espécie e no outro só havia notas de 200 reais. https://veja.abril.com.br/brasil/novas-regras-do-pix-causam-panico-entre-pequenos-empresarios/

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13 Jan, 11:13


Com o crescimento das pressões de deputados e senadores para acelerar o pagamento de emendas parlamentares em troca de votações caras ao Executivo, o presidente Lula entrou em campo às vésperas do recesso de fim de ano para liberar uma bolada em recursos para congressistas e destravar votações prioritárias. Dias depois, porém, a classe política foi pega de surpresa: grande parte da operação foi desmantelada por uma canetada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. Indicado pelo petista para a mais alta Corte do país, Dino via mais longe e deu ordens para a Polícia Federal seguir o rastro do dinheiro desembolsado em emendas parlamentares, que, por critérios frágeis de rastreabilidade e transparência, são consideradas uma usina potencial de escândalos de corrupção.

Dezenas de investigações da Polícia Federal, corporação que foi subordinada a Dino quando ele era ministro da Justiça, já detectaram que, sob o manto do anonimato, certos deputados e senadores utilizam o envio de recursos para prefeituras aliadas para exigir compensações em proveito próprio. Nas decisões que derrubaram regras que permitiam que parlamentares enviassem praticamente sem controle recursos a bases eleitorais, o ministro listou haver um “ciclo de denúncias”, “desvios de verbas” e “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas”. O recado estava dado.

Para azar do Congresso, Flávio Dino herdou os processos da ministra Rosa Weber, relatora original de recursos que questionavam a legalidade do chamado orçamento secreto. Como sucessor no cargo, passou a ser responsável por decidir quaisquer disputas sobre recursos enviados por parlamentares a suas bases políticas. Com longo histórico na política, o magistrado está convencido de que é inconstitucional a maneira como o Congresso se apropriou do orçamento público e transformou a destinação do dinheiro dos parlamentares em caso de polícia.

Entre as ordens dadas à Polícia Federal, ele determinou que se apure a participação de líderes partidários no apadrinhamento de emendas destinadas ao crime, o desvio de verbas, o desperdício de recursos em obras malfeitas e a responsabilidade criminal de políticos nos ilícitos. “Sabemos os nomes de todos os nossos clientes VIPs e famosos”, resumiu um ministro do Supremo sobre a bomba-relógio que deve levar muitos parlamentares para a mira da Justiça.

Sigilosas, as investigações em tramitação no STF tratam de compra de votos com dinheiro de emendas, direcionamento de valores para empresas aliadas, recolhimento de propina de obras, partilha dos valores destinados pelos congressistas entre quadrilhas e corrupção envolvendo deputados e senadores. Desde que chegou ao tribunal, Flávio Dino montou uma equipe específica no gabinete para lidar com processos que têm políticos como alvo e garantir que nenhum caso seja deixado para trás. Outros gabinetes também reúnem investigações sobre emendas parlamentares.

Para 2025, estão previstas audiências no STF em fevereiro e março sobre melhores critérios para acompanhamento e destinação do dinheiro público por congressistas. Até segunda ordem, o pagamento de emendas este ano só deve ocorrer se e quando Congresso e Executivo cumprirem à risca as ordens do ministro para melhor transparência dos recursos. https://veja.abril.com.br/politica/siga-o-dinheiro-os-planos-de-flavio-dino-para-fortalecer-investigacoes-contra-politicos/

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13 Jan, 11:05


Hoje considerado inelegível pela Justiça Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria um duelo equilibrado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso conseguisse reverter a sua situação judicial e viabilizar uma candidatura ao Palácio do Planalto em 2026.

É o que aponta levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 7 e 10 de janeiro e divulgado nesta segunda-feira, 13. Foram sondados três cenários para o duelo entre os dois líderes da polarização política do país – dois de primeiro turno e um de segundo turno.

No primeiro cenário, em primeiro turno, Lula teria 34,0% das intenções de voto contra 33,9% de Bolsonaro – os dois estão empatados dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.,

Na sequência, aparecem o ex-governador Ciro Gomes (PDT), com 11,3%; o coach Pablo Marçal (PRTB), com 6,1%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,7%; e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), com 1,2%. Nesse cenário, 5,6% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum, enquanto 3,3% declararam que não sabem ou não opinaram.

Sem Marçal na disputa
Em outra simulação de primeiro turno, sem Pablo Marçal, as posições de Lula e Bolsonaro se inverteriam numericamente: o ex-presidente teria 37,3% das intenções de voto contra 34,4% do atual presidente – ambos, no entanto, continuariam empatados na margem de erro.

Na sequência viriam Ciro Gomes (11,7%), Caiado (5,4%) e Helder Barbalho (1,4%). Entre os entrevistados, 6,2% afirmaram que iriam votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 3,6% disseram que não sabem ou não opinaram.

Pesquisas
Cenários de duelos na eleição presidencial entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Segundo turno
Caso os dois últimos presidentes do país passassem para o segundo turno em um eventual confronto, o empate técnico entre ambos persistiria. Bolsonaro teria 45,7% das intenções de voto contra 42,2% de Lula. Entre os entrevistados, 8,3% disseram que iriam votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 3,8% declararam que não sabem ou não opinaram.

Outros adversários
O presidente Lula, segundo a pesquisa, levaria vantagem nos confrontos contra outros rivais na corrida ao Palácio do Planalto, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e governadores de centro-direita como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ratinho Junior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás).

Veja abaixo todos os outros cenários:

Pesquisas

Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026

Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026
Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026 (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026
Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026 (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026
Cenários eleitorais para a disputa pela Presidência da República em 2026 (Paraná Pesquisas/Reprodução)
Pesquisa
A pesquisa ouviu 2.018 eleitores em 164 municípios de todos os estados e do Distrito Federal. https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/pesquisa-hoje-inelegivel-bolsonaro-travaria-duelo-duro-com-lula-em-2026/

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12 Jan, 19:09


Comentário político 12/01/2025 - Alexandre de Moraes já negou 3 vezes a liberação do passaporte de Bolsonaro, e causa no mínimo estranheza o fato de que não tenha negado sumariamente uma 4ª vez. Será que agora libera? https://youtu.be/I78GX3Q4KZ4

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12 Jan, 13:23


Pablo Marçal e Gusttavo Lima, autodeclarados candidatos a presidente em 2026, têm conversado bastante. Marçal, embora possa vir a ser adversário do cantor, já se propôs inclusive a treiná-lo para entrevistas e eventuais debates políticos.

A propósito, Marçal tem dito a interlocutores que "sem dúvida" será presidente do Brasil, mas admite que pode disputar o governo de São Paulo em 2026. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/presidenciaveis-marcal-e-gusttavo-lima-nao-param-de-conversar-sobre-2026.ghtml

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12 Jan, 13:21


Uma licitação da Petrobras no valor de R$ 16,5 bilhões está sob análise de técnicos do TCU depois de uma denúncia de direcionamento do resultado, que foi divulgado em 12 de dezembro. Trata-se da concorrência para a construção e o afretamento de 12 embarcações do tipo PSV vencida pela Bram Offshore e Starnav.

Quatro dias depois da assinatura dos contratos, a Associação Brasileira dos Usuários dos Portos, de Transportes e da Logística (Logística Brasil) foi ao TCU para contestar o certame. Argumentou que os critérios que definiram a vitória das duas empresas foram incluídos com a licitação em andamento, às vésperas da apresentação das propostas.

Para a Logística Brasil, as alterações deram vantagem competitiva para a Bram e a Starnav, que possuem estaleiros próprios, e restringiu potenciais interessados que terceirizam a fabricação dos navios. A denúncia foi distribuída para o ministro Walton Alencar. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/tcu-mira-licitacao-bilionaria-da-petrobras-sob-suspeita-de-resultado-direcionado.ghtml

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12 Jan, 13:00


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/stf-ja-negou-tres-pedidos-de-bolsonaro-para-reaver-passaporte/

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12 Jan, 12:58


https://noticias.r7.com/economia/carnes-cafe-e-acucar-devem-pressionar-inflacao-de-alimentos-em-2025-12012025/

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12 Jan, 12:56


https://www.poder360.com.br/poder-internacional/g7-deve-ter-5-lideres-de-direita-em-2025-depois-de-14-anos/

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12 Jan, 12:54


https://www.poder360.com.br/poder-internacional/direita-lidera-pesquisas-nas-principais-eleicoes-no-mundo-em-2025/

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12 Jan, 12:32


https://revistaoeste.com/politica/na-secom-paulo-pimenta-deu-quase-r-300-milhoes-ao-grupo-globo/

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12 Jan, 12:29


https://revistaoeste.com/politica/todo-mundo-recebeu-convite-deste-e-mail-disse-eduardo-bolsonaro-ao-contestar-decisao-de-moraes/

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11 Jan, 21:16


A defesa de Jair Bolsonaro enviará ao ministro Alexandre de Moraes o e-mail em que constaria o convite formal para que o ex-presidente participe da posse de Donald Trump, no dia 20.

A garantia está sendo dada pelos principais assessores de Bolsonaro desde que Moraes determinou, neste sábado, que o ex-presidente comprove que foi oficialmente convidado para a cerimônia em Washington. Dias atrás, Bolsonaro pediu ao STF que lhe fosse autorizada a viagem aos EUA entre os dias 17 e 22 deste mês para cumprir essa agenda.

De acordo com assessores de Bolsonaro, o convite "enviado pelo CEO da noite da posse" é para o "evento de assinatura do termo de posse" de Trump, no qual estarão presentes "amigos e os maiores doadores da campanha do presidente eleito. O convite é extensivo a um acompanhante, que o ex-presidente pretende que seja Michelle Bolsonaro.

Alexandre de Moraes, no entanto, não garantiu em sua decisão de hoje que, com o convite formal em mãos, vá liberar Bolsonaro para viajar. Em princípio, pediu apenas essa "complementação" na documentação necessária. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/01/assessores-garantem-que-defesa-de-bolsonaro-entregara-ao-stf-convite-para-posse-de-trump.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

11 Jan, 21:02


https://oantagonista.com.br/mundo/ex-presidente-colombiano-defende-intervencao-internacional-na-venezuela/

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11 Jan, 18:27


https://capitalreset.uol.com.br/financas/as-vesperas-da-volta-de-trump-blackrock-deixa-alianca-financeira-net-zero/

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27 Dec, 17:14


Fábio Alves: O céu, o inferno ou o limbo em 2025?

O grau de dor para os ativos brasileiros em 2025 dependerá não somente do cenário externo, mas principalmente da escolha que o presidente Lula fará em relação à política econômica: um ajuste adicional - robusto e crível - das contas públicas ou seguir "no mais do mesmo" na gestão do arcabouço fiscal, que foi a estratégia observada nos dois primeiros anos do seu mandato.

Qual dessas opções que os gestores e investidores apostam que Lula irá escolher?

Uma pode resultar numa melhora nos preços dos ativos brasileiros. A outra pode sinalizar mais problemas adiante.

Os relatórios de cenário para 2025 escritos pelos economistas do BTG Pactual e da consultoria LCA chamaram a minha atenção sobre os caminhos mais prováveis.

"Embora o governo tenha cumprido as metas de primário e teto de gastos em 2024, o pacote de contenção de despesas anunciado no final de novembro para os próximos anos foi insuficiente e não elimina riscos de mudanças no arcabouço fiscal até 2026, pois as novas medidas não reduzem de forma significativa o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias", escreveram os economistas do BTG Pactual em nota a clientes enviada nesta semana. "Assumindo que o governo consiga cumprir o arcabouço fiscal e as metas de resultado primário, mesmo assim o País continuará com um déficit nominal médio de 8,2% do PIB no governo atual (2023-2026), resultando em um crescimento de 14p.p. da dívida pública (% do PIB) no período."

Na visão dos economistas do BTG, a perspectiva de crescimento contínuo da dívida pública eleva o risco fiscal e contribuiu para uma depreciação cambial significativa ao longo do ano, com uma desvalorização do real de mais de 25% até a segunda semana de dezembro de 2024.

"Estimamos uma taxa de câmbio de R$6,25/US$ ao final de 2025, com risco de ultrapassar R$7,00/US$ caso sejam implementadas medidas que contornem o Orçamento, aumentem o gasto parafiscal, minem a credibilidade monetária e cambial", afirmaram os economistas do BTG. "Por outro lado, uma sinalização clara de ajuste fiscal crível poderia realinhar as expectativas e levar o câmbio para patamares mais apreciados, próximos a R$5,20/US$, o que nos parece um cenário bastante improvável no momento."

Só para lembrar: os economistas do BTG projetam uma alta de 5,5% da inflação em 2025, com a taxa terminal da Selic, no fim do atual ciclo de aperto monetário do Banco Central, de 15,25%, que seria atingida no segundo trimestre do ano que vem.

Ou seja, na visão do BTG Pactual, é improvável esperar um ajuste fiscal crível que consiga realinhar as expectativas e levar a um recuo da cotação do dólar para o patamar de R$ 5,20.

Já os economistas da consultoria LCA argumentam que a situação atual não é de descalabro fiscal.

"Mas o cenário para as contas públicas de fato piorou em função do custo colateral da ação agressiva do Banco Central para cumprir a meta de inflação de 3% (que, vale notar, foi definida quando a economia operava sob elevada ociosidade de recursos produtivos)", escreveram os economistas da LCA, também em nota enviada a clientes nesta semana.

Na visão deles, para que o governo consiga conter a crise de confiança, será necessário "engrossar o caldo" do ajuste fiscal. "De preferência aumentando as metas de superávit primário", afirmam. "Mas o mais provável é que o governo persista numa abordagem gradualista, anunciando contingenciamentos e bloqueios de gastos suficientes para cumprir as metas de resultado primário e obedecer ao limite de crescimento dos gastos - razão pela qual não antecipamos refluxo consistente de pressões cambiais no curto prazo."

Assim, diante dessas avaliações acima, dos economistas do BTG Pactual e da consultoria LCA, o que esperar do desempenho dos ativos brasileiros em 2025: o céu, o inferno ou o limbo? ([email protected])

Fábio Alves é jornalista do Broadcast

Broadcast+

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 15:12


LULA PLANTOU IRRESPONSABILIDADE FISCAL E EM 2025 VAI COLHER CRISE https://youtube.com/shorts/b3lAsX2krM0

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 13:58


https://revistaoeste.com/revista/edicao-249/a-dominancia-fiscal/?gift=4013c773933108a45d56a17d11cf6bdb

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 13:56


Como diz Lula, 2025 será ano de ele colher o que plantou, mas não creio que será no sentido que ele espera. LIVE HOJE 20h. NÃO PERCA! https://youtube.com/live/yKUDLVCusOQ

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 12:55


O ano de 2024 poderia entrar para a história como aquele em que o Brasil finalmente promoveu o tão necessário ajuste fiscal, mas é possível que engrosse a lista dos anos em que, mais uma vez, fracassou nessa tarefa. Desde que assumiu seu terceiro mandato, o presidente Lula viu a dívida bruta da União crescer de 72% para 79% do produto interno bruto (PIB). Exceto pelos 87% do PIB que atingiu em 2020, quando a pandemia de covid-19 desarranjou a economia global, a marca deste ano é a maior desde 1992, ano do impeachment de Fernando Collor e de uma hiperinflação de 1 119%. As pressões sobre os gastos são bem conhecidas, provêm da indexação de despesas. Parte delas é vinculada ao salário mínimo, como são os casos da previdência social e do Benefício de Prestação Continuada. Já os gastos mínimos com saúde e educação são porcentagens fixas das receitas federais estabelecidas pela Constituição de 1988. Com a indexação, o crescimento real de parte relevante das despesas ultrapassa o teto de 2,5% determinado pelo arcabouço fiscal.

Para evitar a implosão do arcabouço já em seu primeiro ano de vigência, a equipe econômica se debruçou sobre um leque de medidas de cortes e reestruturação de gastos, debatidas com Lula e diversos ministros. A mobilização nutriu a esperança do mercado de que haveria um ajuste robusto. O pacote anunciado no fim de novembro, porém, frustrou as expectativas. Primeiro, porque veio acompanhado da intenção do Palácio do Planalto de isentar do imposto de renda quem ganha até 5 000 reais. Vista como uma vitória da ala política, a isenção custará 35 bilhões de reais aos cofres públicos. Segundo, o próprio conjunto de propostas para conter os gastos é considerado tímido e insuficiente pelo mercado para estabilizar e depois reduzir a dívida pública como proporção do PIB. A reação foi imediata: o dólar superou os 6 reais, cravando novos recordes. No papel de bombeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a afirmar que o pacote não era o gran finale do ajuste fiscal e que, se necessário, novas medidas seriam adotadas. Pelo jeito, o assunto continuará quente em 2025. https://veja.abril.com.br/economia/divida-cresce-e-governo-lula-perde-a-chance-de-promover-ajuste-robusto-em-2024/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 12:38


Tentou provocar Farage, dizendo que os números sobre a quantidade de filiados ao Reforma tinham sido turbinados, “no tipo de falsificação que é facilmente descoberta”.

CORRENDO POR FORA

“Você está amargurada, aborrecida e brava”, disparou ele de volta. “Mas não é motivo para nos acusar de fraude”.

Os trabalhistas do primeiro-ministro Keir Starmer também ajudam, involuntariamente, o populista. Estão emendando um fiasco no outro, com uma política econômica ultrapassada que afugenta investimentos cometendo dolorosos escorregões éticos, como doadores milionários pagando despesas pessoais.

Quando os partidos tradicionais se desmoralizam, sempre aparece alguém para correr por fora. Nigel Farage quer ser esse alguém e ter passado os tories, em número de filiados, é um sinal importante de que não parece mais um objetivo tão absurdo assim. https://veja.abril.com.br/coluna/mundialista/direita-contra-direita-populistas-britanicos-ja-ultrapassam-conservadores/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 12:38


O que é ser de direita hoje? Muitos responderiam: ser a favor de um Estado pequeno e contra revoluções radicais, pela livre iniciativa, o mercado como o melhor regulador, liberdades individuais como valor irrenunciável, valorização da ordem social e mais uma longa lista de elementos similares. Nigel Farage, o populista que se tornou conhecido pela campanha em favor do Brexit, teria uma resposta muito mais simples: acabar com a imigração clandestina. Em inglês, a expressão é mais sintética, ”Stop de boats”, ou parem os botes de borracha que atravessam incessantemente o Canal da Mancha trazendo gente das partes do mundo das quais as pessoas querem sair.

Foi com esse plataforma reducionista, mas popular, que Nigel Farage se tornou um fenômeno, criando praticamente do nada um partido populista, o Reforma, que ontem alcançou um marco: 131 712 membros, o suficiente para passar à frente do tradicional Partido Conservador, o mais antigo do mundo.

O partido de Winston Churchill agora tem menos filiados do que o partido de Nigel Farage, um ex-corretor da bolsa de mercadorias que nunca transitaria nos meios aristocráticos como o famoso primeiro-ministro, mas faz sucesso com o povão com seus dentes desalinhados à inglesa e a habilidade oratória de colocar a culpa “neles” – União Europeia, elites desantenadas e globalistas empenhados em acabar com o sistema britânico.

De figura folclórica, sempre com um copo de bebida na mão, quando não – horror dos horrores – um cigarro, ele se tornou um player. Ganhou o Brexit e foi fundamental para a grande derrota do Partido Conservador na eleição geral, colaborando para a vitória do Partido Trabalhista em julho passado.

SEM LUNÁTICOS

Todos concordam que os conservadores, conhecidos como “tories”, desgastados pelos catorze anos no poder e pela diluição ideológica (sem contar os tais botes, que nem de longe conseguiram parar) iriam perder de qualquer maneira. Mas a surra foi muito maior porque em vários distritos o Reforma dividiu o eleitorado conservador. Foi, em vários aspectos, uma disputa da direita contra a direita.

Farage tem plenos ambiciosos de “profissionalizar” o seu partido, que atraiu candidatos não exatamente ortodoxos quando foi lançado, e um paradigma de peso a seguir. Como amigo de primeira hora de Donald Trump, ele disse que fez “copiosas anotações” sobre os métodos do Partido Republicano para ter a vitória arrasadora de novembro, quando levou a Casa Branca, o Senado e a Câmara.

“Primeiro, eles precisam garantir que não terão candidatos lunáticos”, disse ao Telegraph um especialista em pesquisas políticas, James Frayne. É uma referência aos malucos que se atrelaram ao Reforma, inclusive um que havia feito elogios a Hitler.

Dinheiro para refinar os processos de seleção e motivar eleitores pelas redes sociais não faltaria: Elon Musk prometeu nada menos que cem milhões de dólares para “salvar” a Grã-Bretanha. Os trabalhistas se arrepiaram e já estão mobilizados para criar legislação proibindo doadores estrangeiros – uma ironia, considerando-se que no passado candidatos mais de esquerda receberam tanta ajuda externa.

SEM SANGUE NOS OLHOS

Nigel Farage, evidentemente, não é um fenômeno isolado e faz parte da ascensão da direita populista na Europa, movida pelo tema das enormes massas humanas que, ao não se adaptar, mudam o tecido social em diversos países.

Não tem o sangue nos olhos de vários similares (este papel, na Grã-Bretanha, é assumido pelo provocador Tommy Robinson). Faz o estilo bonachão. Mas não tem nada de ingênuo.

Mesmo que não possa receber o dinheiro prometido por Elon Musk, Farage tem consciência de que precisará de muitas doações para dar o salto qualitativo que o habilitará na mesa da política como um player de peso, não uma figura folclórica.

A seu favor, tem, principalmente, os adversários. Os conservadores tradicionais não estão, nem remotamente, passando pela requalificação ideológica que a eleição de Kemi Badenoch prometia. De leoa boa de briga, disposta a se jogar de cabeça nas batalhas da guerra cultural, ela tem mostrado muito pouco.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Dec, 11:23


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/espanha-comeca-processo-de-extradicao-de-oswaldo-eustaquio/?utm_source=social&utm_medium=twitter&utm_campaign=politica

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

26 Dec, 15:06


Comentário político 26/12/2024 - A aprovação de Janja desabou de 41% para 22% na pesquisa Quaest e petistas temem que, num cenário econômico difícil em 2025, Lula seja contaminado. https://youtu.be/cZ-7Lv-TlRo

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

26 Dec, 14:15


https://g1.globo.com/google/amp/economia/noticia/2024/12/26/dolar-ibovespa.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

26 Dec, 14:05


Fábio Alves: A força global do dólar em 2025

O índice DXY, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, acumula alta impressionante ao redor de 7% até agora em 2024, sendo negociado acima de 108 pontos.

Se, de um lado, é possível dizer que 2024 foi o ano de força do dólar globalmente, o que então esperar para 2025?

Quase todo mundo é unânime que o rali da moeda americana deverá continuar no ano que vem, não somente em relação às divisas do G-10, como também as de países emergentes.

E não são poucos os estrategistas de câmbio que apostam que o dólar irá novamente testar a paridade ante o euro em 2025, com alguns analistas prevendo que isso poderá acontecer já no primeiro trimestre do ano que vem.

Só para lembrar: o euro tem um peso de quase 60% na composição do índice DXY, seguido do iene japonês, com quase 14% de participação no índice.

"Nosso cenário-base é o de que o dólar seguirá registrando algum ganho adicional no próximo ano à medida que a economia americana tenha um desempenho melhor do que as outras; que aumente um pouco mais o diferencial de juros entre os Estados Unidos e outros países do G-10; e que o governo Trump imponha tarifas de importação mais altas", argumenta o economista-chefe adjunto para mercados da consultoria Capital Economics, Jonas Goltermann.

O dólar ganhou mais força na semana passada depois do desfecho surpreendente da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que cortou os juros americanos em 0,25 ponto porcentual. Todos os analistas classificaram essa decisão como um "hawkish cut" porque os dirigentes do Fed passaram a projetar apenas dois cortes de 0,25 ponto dos juros em 2025, em comparação com quatro reduções na estimativa anterior, feita em setembro. Isso em meio a um mercado de trabalho americano mais apertado, resiliência maior nos gastos dos consumidores e uma desaceleração mais lenta da inflação em direção à meta.

Ou seja, a taxa terminal dos juros americanos, ao fim do atual ciclo de afrouxamento monetário pelo Fed, ficará mais alta do que inicialmente imaginada. E isso fortalece o dólar. Sem contar que a promessa de Trump de impor tarifas de importação, deportar imigrantes ilegais e cortar impostos terá um efeito inflacionário.

O estrategista-chefe global da Brown Brothers Harriman, Win Thin, diz que com a divergência crescente nas posturas de política monetária entre os Estados Unidos e muitos outros países, o rali do dólar deverá provavelmente continuar em boa parte de 2025.

"Ficou evidente o contraste do corte 'hawkish' do Fed na semana passada em comparação com o 'dovish hold' dos bancos centrais do Japão [BoJ] e da Inglaterra [BoE], além dos recentes cortes de juros pelos BCs da Suíça, do Canadá e da Suécia", diz Win Thin. "E não são apenas países desenvolvidos: bancos centrais de países emergentes, como os da Colômbia, México, Chile e Filipinas, continuam afrouxando a política monetária."

Obviamente, o próximo catalisador do rali do dólar acontecerá a partir de 20 de janeiro, quando Trump tomar posse e assumir a Casa Branca. A partir de então, o mercado terá uma melhor ideia da extensão das tarifas de importação que ele irá impor. Ou se ficar claro que, em alguns casos, Trump apenas usará a guerra comercial como ameaça para fazer barganhas. O dólar canadense, por exemplo, vem sofrendo bastante com a perspectiva de os EUA adotarem uma tarifa de 25% sobre os produtos canadenses.

Seja como for, na fotografia de hoje, há mais motivos para apostar numa força global do dólar, que poderá registrar ganhos adicionais em 2025, do que no seu recuo. ([email protected])

Fábio Alves é jornalista do Broadcast

Broadcast+

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

26 Dec, 13:00


Problema hoje se restringiria à primeira-dama, mas cenário pode mudar, avaliam integrantes do partido

A pesquisa Genial/Quaest que mostrou a queda de popularidade da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, já preocupa lideranças do PT.

LINHAS TORTAS
Em busca incessante por protagonismo, a mulher de Lula era vista positivamente por 41% dos brasileiros em fevereiro de 2023 —índice que despencou pela metade. Hoje, 22% dizem ter avaliação positiva dela, contra 28% que a enxergam de forma negativa e 30%, de forma regular.

LINHAS TORTAS 2
Na análise de integrantes do partido, hoje o problema não é tão grande. Ele se restringiria à própria primeira-dama, que fracassa em termos de popularidade mesmo depois de abandonar o comportamento de apenas dançar e cantar em palanques para adotar agendas mais sérias como a do combate à fome. Compromete também a ambição dela de querer interferir na comunicação do governo, já que nem da própria imagem ela conseguiria cuidar direito.

LINHAS TORTAS 3
A antipatia em relação a Janja, no entanto, pode se transformar, sim, em um grande problema caso o governo de Lula enfrente, no futuro próximo, um cenário econômico mais adverso, com o presidente perdendo popularidade, analisam as mesmas lideranças.

LINHAS TORTAS 4
Janja seria a partir de então um alvo fácil e simbólico para a oposição, que poderia explorar a imagem ruim que ela tem diante de parcela significativa do eleitorado para atingir o próprio presidente.

LINHAS TORTAS 5
Os gastos da primeira-dama em viagens e com assessores, por exemplo, serviriam para desgastar o governo em momento de crise econômica e aperto de cintos.

LINHAS TORTAS 6
Há também uma tentativa de se entender as razões da queda de popularidade de Janja, que despencou mesmo com o governo mantendo estabilidade nas pesquisas. A popularidade dela é mais baixa que a do marido. Ainda não há conclusões claras sobre o assunto, mas uma certa arrogância no discurso pode ser um dos fatores que prejudicam a primeira-dama, avaliam especialistas em comunicação que trabalham com o governo. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/12/queda-de-janja-em-pesquisas-pode-atingir-lula-avaliam-liderancas-do-pt.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

26 Dec, 12:22


https://revistaoeste.com/no-ponto/ex-deputado-daniel-silveira-passa-por-atendimento-medico-depois-de-urinar-sangue/

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25 Dec, 13:09


Cerca de metade dos brasileiros (53%) diz acreditar que o ano de 2024 foi ruim para si e suas famílias, e 64% também avaliaram o período como ruim para o país. É o que mostra um levantamento do Instituto Ipsos realizado em 33 países.

A média brasileira está alinhada à global, de 51% e 64% em cada pergunta, respectivamente. Por outro lado, o brasileiro parece estar otimista com o futuro: 79% dos entrevistados afirmam acreditar que 2025 será um ano mais promissor.

Neste quesito, o índice nacional supera a média global de 71%.

O levantamento, realizado entre 25 de outubro e 8 de novembro, ouviu 23.721 pessoas, das quais mil eram brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

A sondagem também reuniu questões sobre perspectivas econômicas. Segundo a pesquisa, 73% dos brasileiros afirmam que os preços de produtos e serviços vão aumentar mais do que a renda das pessoas.

Além disso, 67% disseram acreditar que a inflação será mais alta no próximo ano. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/12/cerca-de-metade-dos-brasileiros-acha-que-2024-foi-um-ano-ruim-para-suas-familias-diz-pesquisa.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

25 Dec, 12:52


☝️2025 lembra 2015

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

25 Dec, 12:52


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www.estadao.com.br/economia/fabio-alves/risco-mercado-brasileiro-se-deteriorar-2025-repeticao-2015/

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25 Dec, 12:41


https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/2025-comeca-com-pt-e-psdb-quase-extintos-no-estado-de-sao-paulo/

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25 Dec, 12:39


https://www.poder360.com.br/poder-economia/isencao-do-ir-ate-r-5-000-causaria-perda-de-r-51-bi-por-ano/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Dec, 22:55


https://revistaoeste.com/politica/justica-atende-a-pedido-de-damares-alves-e-suspende-resolucao-sobre-aborto/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Dec, 18:39


Comentário político 24/12/2024 - Ou Lula cortas gastos de forma profunda para consertar seu estrago nas contas públicas, e provoca recessão antes de 2026, ou empurra com a barriga e corre o risco da disparada do dólar e da inflação, antes de 2026. https://youtu.be/3tE-mj0a6TQ

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

02 Dec, 12:52


Chamou atenção entre correligionários do PL a mudança de tom de Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de um de seus filhos concorrer à Presidência, em 2026. Integrantes do partido afirmam que, há poucos dias, o capitão reformado passou a admitir, a portas fechadas, que um de seus herdeiros poderia concorrer à vaga. Até poucos meses atrás, ele rechaçava com todas as forças essa ideia.

A nova avaliação de Valdemar sobre a chance de Bolsonaro ser preso
Publicamente, Bolsonaro tem dito que o próprio será o candidato, mesmo inelegível. O ex-presidente já foi alertado por conselheiros jurídicos de que a chance de reverter a sua situação na Justiça Eleitoral é zero, ainda mais com as provas trazidas pela Polícia Federal no inquérito que indiciou ele e mais 36 pessoas por uma tentativa de golpe de Estado.

O plano de lançar um dos filhos de Bolsonaro encabeçando uma chapa não se limita ao capitão. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, chegou a aventar, em entrevistas, a possibilidade de o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concorrer ao Palácio do Planalto.

Uma parte da legenda avalia que o nome de Eduardo seria a opção ideal, por ele não ter enfrentado problemas Na Justiça como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que foi alvo da investigação das rachadinhas, que acabou arquivada. Além disso, apontam que o deputado teria uma conexão maior com a militância de direita e lideranças internacionais, como o presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump. Mas outra ala do PL avalia que o perfil “mais político e menos ideológico” de Flávio se encaixaria melhor em uma corrida pela Presidência.

A legenda tem contratado pesquisas para testar cenários de nomes da direita contra o presidente Lula, numa eventual eleição presidencial. Entre os potenciais candidatos que estão sendo incluídos nos levantamentos estão Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás) e Ratinho Júnior (Paraná).

Até então, os filhos de Bolsonaro não foram testados nos levantamentos. Lideranças do PL estão insistindo para que eles sejam incluídos nas próximas pesquisas. https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/12/a-mudanca-de-bolsonaro-sobre-o-plano-de-um-de-seus-filhos-concorrer-a-presidencia.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

02 Dec, 12:27


https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/mundo/trump-critica-indulto-concedido-ao-filho-de-biden/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

02 Dec, 12:23


https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/bolsonaristas-jogam-a-toalha-sobre-projetos-da-anistia-e-do-aborto

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02 Dec, 12:13


https://revistaoeste.com/economia/mercado-espera-piora-ainda-maior-na-inflacao-e-sobe-juros/

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01 Dec, 20:48


https://www.poder360.com.br/poder-brasil/marinha-questiona-privilegios-de-militares-em-recado-ao-governo/

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01 Dec, 20:42


https://revistaoeste.com/mundo/brics-criar-moeda-para-competir-com-o-dolar-foi-ideia-de-lula-diz-chanceler-russo/

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01 Dec, 17:24


Comentário político 01/120/2024 - A pedido, Lula recebeu os comandantes das Forças Armadas para uma reunião fora da agenda para ouvir pedidos de alívio na reforma da previdência dos militares e anistia aos denunciados pelo suposto golpe. Jogo de cena? https://youtu.be/WIrwmcRzGfo

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01 Dec, 12:08


Donald Trump montou um gabinete de guerra para o próximo mandato. Alguns dos políticos, doadores de campanha e aliados fiéis escolhidos para sua equipe terão como prioridades os conflitos culturais tradicionalmente explorados pela direita populista para agitar suas bases.

Trump 2 terá uma abordagem mais prática do que em seus quatro anos anteriores. A formação do futuro governo sugere que o presidente eleito encara as guerras culturais —baseadas no desafio de consensos e na exploração de valores divisivos— tanto como ferramenta para chegar ao poder como para mantê-lo.

A lógica está embutida não apenas no debate de ideias, mas na elaboração concreta de políticas públicas. Trump escolheu para a agência de proteção ambiental um opositor ferrenho das regulações do governo Joe Biden, com ordens explícitas para tratar a questão como uma batalha política. Já o indicado para o Departamento de Energia é um executivo do petróleo que questiona as mudanças climáticas.

Outros escolhidos são símbolos de profundas divisões sociais e partidárias nos EUA. A saúde deve ficar com o lunático Robert F. Kennedy, um orgulhoso militante antivacina. O provável chefe do Pentágono terá a tarefa de realizar um expurgo de generais a partir de critérios ideológicos.

Trump quer a guerra cultural como ponto-chave da agenda de governo. A função de Elon Musk não será simplesmente enxugar a máquina pública em busca de eficiência: ele diz que vai mirar o financiamento de órgãos internacionais e da comunicação pública, alvos típicos das batalhas ideológicas da direita populista. Já o escolhido para a agência de telecomunicações fala em punir canais de TV por seu viés político.

Muitas dessas ideias já estavam ali no primeiro mandato de Trump, mas foram bloqueadas por veteranos da máquina do governo ou encaradas como itens acessórios. Agora, o republicano tem um plano para eliminar os obstáculos e entregar a seus eleitores a briga prometida na campanha, ao custo de muita destruição em certas áreas. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2024/11/trump-monta-um-gabinete-para-sustentar-uma-guerra-cultural.shtml

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01 Dec, 11:50


https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado/real-tem-2o-pior-desempenho-do-mundo-em-novembro-e-maior-desvalorizacao-na-semana-do-pacote-fiscal/

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01 Dec, 11:40


https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/general-informante-moraes

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01 Dec, 11:39


https://oantagonista.com.br/brasil/marinha-manda-recado-a-haddad/

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30 Nov, 20:07


Comentário político 30/11/2024 - Pesquisa do Instituto Ipsos sobre percepção dos brasileiros em relação à economia projeta pessimismo com 61% afirmando que Brasil está na direção errada. https://youtu.be/VlVRjGbwXck

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 19:52


O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, exigiu neste sábado (30) que os países membros do Brics se comprometam a não criar uma nova moeda ou apoiar outra divisa que substitua o dólar, sob pena de sofrerem tarifas de 100%.

"Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar americano, caso contrário, eles sofrerão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana", escreveu Trump em sua plataforma de mídia social, Truth Social.

Imagem mostra Donald Trump, um homem com cabelo loiro e uma gravata vermelha que está falando em um microfone. Ao fundo, há bandeiras dos Estados Unidos. O homem parece estar em um evento formal.

Em outubro, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em reunião de cúpula dos países do Brics em Kazan, na Rússia, que o bloco de países emergentes avance na criação de meios de pagamento alternativos entre si, fugindo da necessidade de uso do dólar.

Eles podem procurar outro 'otário'. Não há nenhuma chance dos Brics substituírem o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tentar deve dizer adeus aos Estados Unidos

Donald Trump
em post na rede social Truth Social

Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco teve a inclusão como membros permanentes do Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Procurada, a Presidência da República e o Ministério de Relações Exteriores do Brasil não puderam comentar o assunto de imediato.

O desenvolvimento de um mecanismo de compensação de pagamentos em moedas locais é uma das prioridades do Brasil no Brics, que quer ver o bloco menos dependente do uso do dólar nas suas transações internas.

O Brasil assume a presidência do bloco a partir deste ano e durante 2025, e tem a intenção de acelerar essa proposta e também ampliar a atuação do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do Brics, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/11/trump-ameaca-impor-tarifas-de-100-ao-brics-caso-bloco-apoie-moeda-para-substituir-o-dolar.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 19:31


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www.estadao.com.br/politica/eliane-cantanhede/militares-pedem-a-lula-anistia-para-golpistas-e-alivio-no-corte-de-gastos-e-so-para-a-tropa-ver/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 19:22


https://www.poder360.com.br/poder-economia/deficit-das-estatais-atinge-r-776-bi-ate-outubro/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 13:26


Seis em cada dez brasileiros avaliam que o país está caminhando “na direção errada”, segundo revela nova edição da pesquisa ‘What Worries the World’, do instituto Ipsos. A taxa de 61% que pensam assim supera em três pontos percentuais o índice de outubro e se torna a mais elevada registrada desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência. Quando Jair Bolsonaro (PL) deixou o Planalto, em dezembro de 2022, eram 70% os que viam o Brasil em marcha à ré.

A pesquisa indica que o descontentamento está diretamente ligado à percepção que os brasileiros têm sobre a situação econômica do país. Só 35% afirmam que o cenário atual é “bom”, enquanto 65% pensam o oposto — três pontos percentuais a mais que outubro, e cinco a mais que há um ano.

Dentre os temas que mais tiram o sono da população, a pobreza e desigualdade social é a segunda mais citada (por 38%), atrás apenas de crimes e violência (42%). Essa preocupação com a falta de dinheiro das famílias avançou sete pontos percentuais em um mês, ultrapassando numericamente a taxa dos que dizem que a saúde pública é um dos principais problemas do país (37%).

Também cresceu a preocupação com os impostos, tema que em outubro era citado por 20% dos participantes da pesquisa e que agora é considerado crítico por 26%. De acordo com o CEO do Ipsos, Marcos Calliari, esse aumento é influenciado pelo noticiário a respeito do pacote fiscal anunciado nesta semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad:

— Os impostos são uma preocupação comum em meses próximos à virada de ano pela proximidade com a época de taxas que pesam consideravelmente no orçamento da população, como IPTU e IPVA. A pauta também segue forte na mídia com as discussões sobre os impostos sobre pets e a taxação das grandes fortunas.

Dentre as 29 nações que integram a pesquisa, apenas as populações da Bélgica e do Japão manifestam um nível mais elevado de preocupação com a cobrança de impostos do que os brasileiros (o tema é citado por 37% dos europeus, e por 31% dos asiáticos).

O Brasil também supera a média global em relação à angústia de sua população a respeito da pobreza e desigualdade social: é o quinto do ranking, atrás somente de Indonésia, Argentina, Hungria e Tailândia.

No país vizinho, há sinais de que a política econômica de Javier Milei tem conseguido criar um ‘feel-good factor’ a partir do controle da alta dos preços e do dólar. Em 12 meses, despencou em 29 pontos percentuais a taxa dos que dizem se preocupar com a inflação, hoje em 39% (contra 24% no Brasil).

Por outro lado, o temor em relação ao desemprego cresceu conforme subiu também o número de argentinos desempregados. Hoje, 49% da população do país diz ter esse temor, a maior taxa da América Latina.

A pesquisa “What Worries the World” foi realizada por meio de um painel on-line aplicado a 23.320 pessoas de 29 países, no período de 25 de outubro a 8 de novembro. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos.

O Ipsos pondera que, no país, a amostra não corresponde necessariamente a um retrato da população geral, mas sim a uma parcela “mais conectada” dos brasileiros: mais concentrada em centros urbanos, com maior poder aquisitivo e nível educacional mais elevado que a média nacional. A margem de erro é estimada em 3,5 pontos percentuais para mais ou menos. https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2024/11/preocupacao-com-impostos-cresce-e-leva-percepcao-de-que-brasil-esta-na-direcao-errada-ao-maior-patamar-desde-2022.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 13:16


O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) pediu a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar, em até 120 dias, a negociação que resultou na compra, por parte da empresa estatal China Nonferrous Trade (CNT), de uma reserva de urânio localizada em Presidente Figueiredo (AM).

Devendo ser composta por 27 membros titulares e igual número de suplentes, a Comissão vai investigar a venda da empresa Mineração Taboca, que atua na exploração de estanho no Amazonas, por 340 milhões de dólares (cerca de 2 bilhões de reais), para a CNT.

Conhecida como Reserva do Pitinga, a área fica a 107 km de Manaus. De acordo com o deputado, a reserva produz anualmente 7.000 toneladas de estanho,1.500 toneladas de nióbio, e 500 toneladas de tântalo, totalizando um valor de 360 milhões de dólares.

Em seu requerimento, Alberto Neto levantou questões relacionadas à soberania e segurança nacional.

“Essa transação deixa o Brasil numa posição vulnerável, exposto politicamente e cada vez mais dependente de potências estrangeiras como a China. Isso prejudica a soberania nacional e proteção dos recursos. É imprescindível a criação de CPI sobre essa negociação, pois há questionamentos sobre os termos do negócio, especialmente em relação à supervisão do governo brasileiro e às salvaguardas aplicadas. A participação de uma empresa estrangeira levanta dúvidas sobre a legalidade e os mecanismos utilizados para viabilizar essa operação”, afirmou. https://veja.abril.com.br/coluna/radar/deputado-quer-cpi-para-investigar-venda-de-reserva-de-uranio-a-china/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

30 Nov, 12:29


Saldo abrange contas do governo federal, INSS e gestões estaduais e municipais https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/divida-bruta-do-governo-atinge-r-9-trilhoes-maior-valor-da-historia/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 19:38


LULA EMPURRA A CRISE FISCAL COM A BARRIGA ESPERANDO QUE O BRASIL AGUENTE ATÉ 2026.*# https://youtube.com/shorts/CSQIornltQk

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 17:30


https://www.poder360.com.br/poder-economia/divida-bruta-do-brasil-supera-r-9-trilhoes-pela-1a-vez-na-historia/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 17:24


https://revistaoeste.com/agronegocio/usp-carne-de-frango-atinge-o-maior-preco-em-dois-anos/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 17:23


https://revistaoeste.com/economia/superavit-primario-frustra-expectativas-e-divida-publica-do-brasil-sobe-786-do-pib/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 13:04


Nenhum economista se atreve a responder a pergunta-título dessa live. Pois vou arriscar responder na LIVE DE HOJE ÀS 20h. NÃO PERCA! https://youtube.com/live/GZR3LBjL6VI

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

29 Nov, 12:02


https://www.poder360.com.br/poder-brasil/bolsonaro-sugere-acordo-com-stf-e-lula-por-anistia/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 22:46


A instituição afirmou que o pacote falhou "em recuperar credibilidade da política econômica" https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/jp-morgan-preve-alta-de-1-p-p-da-selic-em-dezembro-apos-anuncio-de-pacote-fiscal/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 22:12


https://www.poder360.com.br/poder-justica/comissao-da-camara-nao-ouve-filipe-martins-por-medidas-cautelares/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 20:24


https://www.poder360.com.br/poder-economia/pacote-fiscal-do-governo-frustra-mercado-e-dolar-fecha-a-r-599/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 16:36


Comentário político 28/11/2024 - Haddad conseguiu a unanimidade contra si. Nem o mercado e nem o Congresso gostaram do seu pacote de pseudo-corte de gastos. https://youtu.be/T2TEMee_Qv8

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 12:32


A esquerda americana ainda estava secando as lágrimas quando se deparou com resultados de arrepiar ainda mais seus cabelos – raspados, no caso das mulheres mais radicalmente arrasadas pela vitória de Donald Trump. Por exemplo, diz uma pesquisa da CNN que 53% dos americanos se sentem otimistas ou empolgados com o próximo governo Trump (eram 46% em 2016, antes de seu primeiro mandato).

A maioria – 57% – também apoia um dos aspectos mais controvertidos de suas promessas de campanha, pelo menos segundo a mídia antitrumpista: a expulsão em massa de imigrantes clandestinos. Um número idêntico de jovens de 18 a 29 anos tem uma visão positiva de Trump – um aumento de estarrecedores 19 pontos desde a última pesquisa, feita entre 9 e 12 de novembro.

São números impressionantes e indicam uma verdadeira reviravolta cultural. O empresário transformado em político, com a maior bagagem negativa da história dos presidentes americanos, está em ascensão desde a eleição. Pode ser a dancinha desajeitada que ele tornou viral entre esportistas, pode ser apenas a lua de mel antecipada, reservada a todos os presidentes recém-chegados e pode ser um novo e inesperado capítulo das batalhas culturais – ou talvez uma mistura de tudo isso.

Mas basta para um jornal de esquerda como o The Nation se desesperar: “De alguma maneira, americanos estão gostando cada dia mais de Trump”. Mencionando algumas das pesquisas citadas acima, a publicação especula, de muita má vontade, sobre os motivos.

“REALINHAMENTO HISTÓRICO”
Nenhum deles se preocupa em analisar se a opinião pública gostou de promessas como preços mais baixos, economia pujante e protegida (num fenômeno agora rebatizado de nacionalismo econômico), restauração da ordem nas fronteiras ou até experiências sem precedentes, como nomear um apresentador da Fox cheio de tatuagens para o Departamento da Defesa ou Elon Musk como um cortador de desperdícios nos gastos do governo.

Isso para não mencionar a hipótese mais aterradora ainda, do ponto de vista de quem pensa como o Nation: a de que Trump se tornou mais “gostável” e o “desastre bizarro”, nas palavras do jornal para definir o altamente heterodoxo gabinete do futuro presidente, seja uma experiência na qual vale a pena apostar para ver no que dá. Pode dar tudo errado, claro, mas a maioria dos americanos votou pela mudança.

De todas essas novas pesquisas, a mais impressionante é a que mostra o aumento da popularidade de Trump entre os jovens. “Está em curso um profundo e histórico realinhamento de gerações”, escreveu o agitador Charlie Kirk.

Juntamente com o caçula de Trump, Barron, foi ele quem traçou a estratégia de mirar no público jovem, especialmente masculino, através de longas entrevistas a podcasts e programas de streaming que colocaram no jogo da alta política nomes como Lex Fridman, Theo Von, Adin Ross, Logan Paul e, acima de tudo, Joe Rogan.

No TikTok, Trump partiu de 300 mil seguidores para 8,1 milhões, ajudando a bombar o apoio da geração Z A equipe de Trump para a plataforma tinha exatamente duas pessoas.

MUDANÇA DE PARADIGMA
Muitos estrategistas democratas fariam cara de paisagem diante desses novos elementos e personagens e, quando tentaram equilibrar o jogo, levando Kamala Harris a uma dessas novas mídias, a candidata não passou uma imagem de veracidade. Trump, ao contrário, com 78 anos e a abominável gravata vermelha batendo no púbis, não tentou se passar por algo que não é, mas entrou com fluência no jogo de falar o que é. Os bros gostaram.

Patrick Rufini, que faz pesquisas para o Partido Republicano, acha que “o realinhamento já aconteceu”, focando principalmente na mudança de paradigma em termos de classe, com o voto do que seria uma classe média baixa indo para Trump – um fenômeno que tem paralelos no Brasil. Ele chega a falar em uma “Era Trump”.

Pode ser um exagero e nada como os fatos para se levantar no caminho dos planos dos políticos.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 12:32


Mas é curioso acompanhar como a opinião pública americana está reagindo à montagem do futuro governo, em contraposição ao “desastre bizarro” apontado pela maioria da mídia, e se permitindo até ter otimismo, o sentimento que moveu a potência americana e que andava tão em falta ultimamente.

https://veja.abril.com.br/coluna/mundialista/esquerda-arrasada-americanos-estao-gostando-cada-vez-mais-de-trump/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 12:17


https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/11/6998819-kassab-o-brasil-nao-quer-mais-as-extremidades.html

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 12:13


https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/mercado-hoje-ibovespa-dolar-28-novembro-2024/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 12:11


https://www.poder360.com.br/poder-congresso/ccj-aprova-pec-que-pode-proibir-o-aborto-em-todos-os-casos/

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28 Nov, 12:06


https://oantagonista.com.br/brasil/nossa-voz-nao-sera-silenciada-diz-lira-sobre-indiciamento-de-deputados/

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28 Nov, 11:56


https://revistaoeste.com/economia/mercado-desaprova-medidas-de-haddad-para-estabilizar-divida-publica/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

28 Nov, 11:33


Centrão discorda do governo Lula e vê ‘erro’ em anúncio de isenção do IR

Discussão sobre IR neste momento, na visão desses parlamentares, contamina tramitação do pacote de corte de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Iander Porcella
Lideranças do Centrão na Câmara dos Deputados discordam da decisão do governo Lula de anunciar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Deputados influentes na Casa ouvidos pela Coluna do Estadão dizem que o movimento é um “erro” do Palácio do Planalto. O motivo é que a discussão sobre o IR neste momento, na visão desses parlamentares, contamina a tramitação do pacote de corte de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já que significa aumento de despesas.

Ampliar a faixa de isenção do IR foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não era esperada para tão cedo. O tema é popular e parlamentares consideram difícil votar contra. Por isso, os líderes do Centrão não queriam tratar do assunto agora. A expectativa era focar na contenção de gastos para que o governo consiga cumprir o arcabouço fiscal. A isenção do Imposto de Renda embaralha ainda mais um fim de ano no Congresso que já conta com atraso no Orçamento e nos projetos de regulamentação da reforma tributária

https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/centrao-discorda-do-governo-lula-e-ve-erro-em-anuncio-de-isencao-do-ir/

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27 Nov, 21:12


https://forbes.com.br/forbes-money/2024/11/dolar-vai-a-r-592-e-mercado-precifica-selic-de-14-apos-decepcao-com-isencao-do-ir/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

27 Nov, 19:54


E se a sua escola não o ajudar a encontrar o seu lugar no país, você estará para sempre em desvantagem.

Por que a escola suscita uma oposição tão forte, se os resultados são bons e a procura é crescente?

Katharine Birbalsingh — O movimento das “escolas livres” trouxe mais variedade ao sistema educativo, mas os sindicatos dos professores não gostaram: queriam que o sistema fosse um bloco único porque isso lhes dá mais poder.

Eles também não gostam das coisas que ensinamos às crianças porque não nos afundamos no conceito de vitimização, não culpamos o governo e os ricos pelos nossos problemas. Em vez disso, fazemos o que é necessário para nos equiparmos com as habilidades e conhecimentos necessários para alcançar o sucesso em nossas vidas. Há muitas pessoas que se opõem a essa visão por razões ideológicas.

Por que esta rejeição explícita da noção de vítima, quando muitos dos alunos da escola poderiam ser classificados como tal?

Katharine Birbalsingh — Porque como você vai viver sua vida então? Você vai implorar ao governo para sempre? Você vai sempre dizer: eu nasci negro, ou meu pai não era presente, ou moro em bairro pobre, ou nasci pobre, então não, não pude fazer nada da minha vida? E aos 90 anos você senta na cama e fala: que pena, tive uma vida horrível, mas não pude fazer nada.

O fato é que a vida te deixa com um certo número de cartas. E algumas pessoas terão uma mão melhor que a sua, isso é verdade. Mas você tem que jogá-los. Essa é a vida.

Como professores, o nosso dever é ensinar as crianças a lidar com as adversidades da vida e a construir a resiliência necessária para conseguirem ultrapassar os obstáculos que inevitavelmente surgirão.

E, dez anos depois, o que dizem os críticos?

Katharine Birbalsingh — Ainda temos muitos detratores. Insistem, apesar de nunca terem ido à escola, em dizer que as crianças são infelizes e que tudo o que fazemos é prepará-las para passar nos exames. E isso é porque eles são ideologizados e não querem ouvir o que funciona. Eles não estão interessados ​​porque não gostam do meu conservadorismo.

A verdade é que os resultados acadêmicos falam por si e uma escola num bairro marginal de Londres tornou-se uma das melhores do país. Mas o que é realmente sucesso para Katharine Birbalsingh? Qual você acha que foi o maior impacto da sua maneira de fazer as coisas?

Katharine Birbalsingh — Não creio que sejam só as crianças que foram beneficiadas aqui. São os milhares e milhares de pessoas ao redor do mundo que nunca conhecerei. Pessoas que me agradecem por dizer essas coisas, por falar a verdade sobre a educação. Milhares de professores ao redor do mundo que nunca conhecerei e todos os seus alunos que nunca conhecerei.

O que é um aluno de sucesso para Michaela?

Katharine Birbalsingh — Alguns de nossos alunos se tornarão revolucionários e alguns de nossos alunos se tornarão dentistas. E tudo bem porque cada pessoa tem personalidades e interesses diferentes. E damos o que precisam para poderem sair da escola e serem pessoas de sucesso e quando digo sucesso não quero dizer que ganhem muito dinheiro, mas que vivam as suas vidas com dignidade.

Quero que as crianças sejam equipadas com os valores que lhes permitam viver vidas significativas, serem capazes de perseguir as suas paixões e usar os dons que receberam para contribuir para a sociedade e torná-la melhor. Que eles formem suas próprias famílias e encontrem seu propósito na vida. https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/receita-conservadora-sucesso-diretora-escola-mais-rigida-reino-unido/

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25 Nov, 14:31


Entre os aliados mais próximos de Jair Bolsonaro já não há muita dúvida de que em algum momento o ministro Alexandre de Moraes ou o próprio Supremo Tribunal Federal ordenarão sua prisão. Mas no entorno do ex-presidente a aposta é que isso não deve acontecer tão cedo, por algumas razões.

A primeira é que não haveria elementos suficientes para fundamentar uma prisão preventiva, como flagrante ou risco de fuga. Até porque Bolsonaro já está com o passaporte retido pelo próprio Moraes.

Outro motivo seria a possibilidade de uma reação indignada dos apoiadores do presidente, com a convocação de protestos que poderiam inflamar o clima político – o que não seria o interesse de ninguém, ainda mais depois do ataque do homem-bomba ao Supremo.

Na avaliação dos bolsonaristas, ainda, o Supremo deve empurrar o processo da trama golpista ao longo de todo o ano de 2025 para só decidir mais para o final do ano, dificultando qualquer ação que possa vir a reverter a inelegibilidade do ex-presidente a tempo da eleição de 2026.

O aspecto curioso é que algumas fontes do bolsonarismo não vêem esse cenário como algo tão trágico. Para a ala mais experiente na política, especialmente no PL, Bolsonaro é mais valioso como cabo eleitoral do que propriamente como candidato.

“Ele como candidato tem muita rejeição, mas apoiando algum nome da direita, como Tarcísio ou Caiado, ele é imbatível” , diz um estrategista ligado ao partido. https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2024/11/o-calculo-dos-aliados-de-bolsonaro-sobre-as-chances-de-ele-ser-preso-por-trama-golpista.ghtml

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25 Nov, 12:41


Vem aí uma segunda etapa do boicote que bares, restaurantes e hotéis de São Paulo iniciaram na sexta-feira passada ao Carrefour Brasil. A ideia agora é que esses estabelecimentos deixem de comprar carnes de frigoríficos que não aderirem ao boicote contra o varejista francês.

Na primeira etapa, a Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp) convocou os seus associados a não comprarem mais qualquer produto no Carrefour (e no Atacadão e no Sam's Club, pertencentes ao grupo francês).

Foi uma resposta ao anúncio feito na semana passada por Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, de boicotar a carne produzida no Mercosul, que, por sua vez, resultou no movimento de interrupção de abastecimento de carne à rede francesa pelos grandes frigoríficos brasileiros — JBS e Marfrig, entre eles. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/a-segundas-etapa-do-boicote-de-bares-restaurantes-e-hoteis-paulistas-ao-carrefour-e-atacadao.ghtml

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25 Nov, 12:14


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www.estadao.com.br/internacional/gabinete-trump-muitas-ideologias-por-tras-do-veu-do-america-first/

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25 Nov, 12:04


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/seis-tribunais-16-desembargadores-e-7-juizes-afastados-o-esquema-de-venda-de-sentencas-no-pais/

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25 Nov, 11:58


https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/lula-vai-insistir-em-pacheco-para-o-governo-de-mg-dizem-fontes/

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25 Nov, 11:55


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-deve-indiciar-mais-pessoas-em-inquerito-da-trama-golpista/

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25 Nov, 11:50


https://www.poder360.com.br/poder-midia/globo-teve-r-1733-milhoes-de-desoneracao-e-lidera-na-midia/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

25 Nov, 11:49


https://www.poder360.com.br/poder-congresso/pec-do-aborto-e-prioridade-da-ccj-da-camara-nesta-semana/

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25 Nov, 11:42


https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/flavio-dino-rompe-com-principal-aliado-e-nao-o-convida-para-casamento

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25 Nov, 11:35


https://revistaoeste.com/mundo/candidato-de-mujica-yamandu-orsi-e-eleito-e-uruguai-da-guinada-a-esquerda/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Nov, 18:53


Comentário político 24/11/2024 - Em vez de encaminhar ao plenário, Alexandre de Moraes deve encaminhar o julgamento de Bolsonaro sobre o suposto golpe de estado à 1ª turma, sem a presença dos indicados do ex-presidente. https://youtu.be/hZ7auIFrZw8

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Nov, 13:13


Tarcísio de Freitas, ainda filiado ao Republicanos apesar de um persistente convite de migração do PL de Jair Bolsonaro, esteve há duas semanas com figuras paulistas do PSD... de Gilberto Kassab.

Foi o presidente da sigla quem recebeu o governador de São Paulo diretamente no elevador do WTC SP, complexo empresarial onde aconteceu a reunião partidária na capital paulistana. Diante dos dois, uma plateia formada por mais de 200 prefeitos e de mil vereadores eleitos em outubro sob a legenda de Kassab. Todos fazem parte da aliança mantida pelo cacique político com Tarcísio, de quem Kassab é secretário de governo. Não à toa, o chefe do Executivo estadual fez aos presentes uma promessa:

— Contem com o governo do estado de São Paulo. Contem com nossa parceria (...). Vocês encontrarão aqui as portas abertas para que vocês possam fazer o melhor mandato de vereador, de prefeito. A gente vai fazer de tudo para que o mandato de vocês seja um sucesso. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/o-aceno-de-tarcisio-de-freitas-aos-eleitos-pelo-psd-de-gilberto-kassab.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Nov, 13:02


A direita brasileira se movimenta como pode para tentar ajudar os aliados em terra estrangeira. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou uma nota oficial pedindo a ajuda de Milei e de seu chanceler, Gerardo Werthein. “Foi com muito pesar que tomei ciência sobre a prisão dos exilados políticos na Argentina”, disse o Zero Três, disparando críticas ao juiz, “vinculado à esquerda radical argentina”. O ex-ministro das Relações Exteriores de Bolsonaro, Ernesto Araújo, também tem atuado em defesa dos expatriados. O bolsonarismo tenta se valer de aliados no Congresso argentino, como a deputada Maria Celeste Ponce, do La Libertad Avanza, partido de Milei, que classifica as prisões como ilegais. O advogado Claudio Caivano, que atende dezenas de refugiados, pretende se reunir com a congressista. Ele já esteve com outras duas deputadas: a correligionária de Ponce, María Cecilia Ibañez, e Alida Ferreyra, do Partido Libertario. No Brasil, o defensor foi um dos organizadores do “Expo Freedom Brazil” que, durante o G20, espalhou em Copacabana placas com fotos e informações de pessoas que dizem ser perseguidas pela Justiça brasileira.

A estimativa é que haja em torno de 400 “patriotas” exilados na Argentina, nem todos condenados (alguns estão sendo investigados e outros foram apenas denunciados). Metade deles já entrou com processo na Comissão Nacional de Refugiados (Conare) para tentar obter asilo. Um deles é Symon Filipe de Castro Albino, de 33 anos, que, após a derrota de Bolsonaro, ficou 65 dias acampado em Campinas (SP), sua cidade de origem, antes de ir para a frente do QG do Exército em Brasília. Ele filmou a manifestação para suas redes sociais, onde tem mais de 600 000 seguidores. Symon não foi julgado, mas responde por dezesseis crimes. Com as contas bloqueadas, terminou o casamento de mais de uma década, deixando quatro filhos com idades entre 4 e 12 anos, e ficou escondido por um ano e cinco meses no Brasil. O incentivo para sair do país chegou em um vídeo da ex-candidata presidencial argentina Patricia Bullrich, hoje ministra de Milei. “Ela fala que nós seríamos bem-vindos”, conta. Symon passou de carro pela fronteira no Paraná e, assim que pisou em solo estrangeiro, pediu o documento de moradia provisória. Primeiro, foi para La Plata e hoje está em Misiones, onde trabalha como cozinheiro, mesmo serviço que prestava no Brasil. Entrou com processo de refúgio no Conare e é atendido por um defensor público argentino. “A gente se apega ao bordão do Milei. Que ‘viva la libertad’ é essa se ficarmos presos?”, afirma.

Enquanto Bolsonaro defendia a anistia pelo 8 de Janeiro diante de 40 000 pessoas na Avenida Paulista, no último 7 de Setembro, uma dezena de brasileiros protestava em frente ao Obelisco, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de Julio, em Buenos Aires. No ato, Symon falava sobre a “raiva e o ódio” que sentiu durante a apuração da eleição de 2022. Ele mantém suas posições, mas se arrepende do que fez em Brasília. As recentes descobertas da PF sobre o roteiro e o início das movimentações para uma tentativa de golpe, ação que se conecta aos distúrbios do 8 de Janeiro (veja a matéria na pág. 22), deixam cada vez menos espaço para qualquer anistia. A Argentina não deve colocar barreiras para a Justiça daqui. Como na letra do tango de Gardel, tudo indica que o governo de Milei dará a seguinte sentença aos “patriotas”: “Adiós, muchachos, compañeros de mi vida”. https://veja.abril.com.br/brasil/argentina-fecha-o-cerco-a-condenados-pelo-8-1-e-direita-brasileira-se-mobiliza/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Nov, 13:02


Em frente a uma escola de aviação da Força Aérea argentina, o brasileiro Wellington Luiz Firmino, foragido da Justiça daqui pela participação nos distúrbios golpistas de 8 de Janeiro, quis lacrar fazendo uma provocação a um ministro da Suprema Corte brasileira. “Alexandre de Moraes, eu estou aqui, lero-lero. Você não me pega”, disse, em tom de deboche, o motoboy de 34 anos em vídeo publicado nas redes sociais. Um mês depois, o gesto infantil deu lugar a um novo depoimento, agora de dentro de uma delegacia na fronteira da Argentina com o Chile. “Minha ideia era fugir: tentar ir para outro país. Mas, com nome na Interpol, na primeira passagem pela polícia, fui preso”, conta.

O motoboy pretendia chegar, por fronteiras terrestres, aos Estados Unidos de Donald Trump, nova etapa do roteiro de fuga que o levou à Argentina de Javier Milei. Ele é um dos 61 brasileiros condenados pelo 8 de Janeiro que tiveram neste mês o pedido de extradição recebido pela Justiça do país vizinho. No Brasil, Firmino foi sentenciado a dezessete anos de prisão pelo Supremo por associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A mão longa da Justiça já havia alcançado antes outros dois brasileiros. Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, vivia com sua família em La Plata, na região metropolitana de Buenos Aires, onde está boa parte dos exilados do 8 de Janeiro, quando, segundo a polícia, foi abordado por “atitude suspeita”. Sua filha, Agnes, que está grávida e também mora na Argentina, conta outra versão. Segundo ela, o pai foi renovar o visto de moradia temporária e acabou sendo detido. Joelton foi condenado a dezessete anos de prisão, assim como a sua esposa, Alessandra Faria Rondon, que ainda está livre. Outra detenção também ocorreu em La Plata. De acordo com amigos, Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos, teria ficado receoso de ser preso na frente dos dois filhos e da mulher e resolveu se entregar às autoridades.

As prisões foram consequência de dois fatores: a mudança dos ventos na Argentina e um pouco de falta de sorte. No final de outubro, o país promoveu o endurecimento da norma imigratória por meio de um decreto pelo qual o governo Javier Milei passa a não reconhecer mais a possibilidade de refúgio a condenados por crimes graves. O que era ruim ficou pior para os brasileiros — em especial os que defendiam o golpe contra Lula e a intervenção militar — quando, por sorteio, foi designado o juiz federal Daniel Rafecas, que tem uma carreira toda marcada pela defesa de direitos humanos e da democracia. No seu maior caso, ao julgar a atuação do Primeiro Corpo do Exército na ditadura militar, ele identificou cinquenta centros clandestinos de sequestro e tortura, responsabilizou 300 pessoas e reconheceu 3 000 vítimas de crimes. O caso chegou a ele após o ministro Alexandre de Moraes ter enviado os pedidos de extradição por meio do Itamaraty, que os encaminhou à chancelaria argentina. De lá, os diplomatas distribuem a petição para o Judiciário argentino. Os casos de extradição serão analisados um a um por Rafecas, que verificará se há motivação política no pedido de Moraes e características dos réus, como idade e quadro de saúde. Se as extradições forem concedidas, ainda caberá recurso à Corte Suprema do país — a decisão final sobre extradição sairá do gabinete de Milei.

Apesar do entusiasmo do bolsonarismo com Milei, a ajuda do governo argentino pode não vir. A Casa Rosada sinalizou que deve seguir as ordens judiciais nos casos de extradição. Para Fabia Carvalho, professora de direito internacional, o governo terá dificuldade em conceder asilo político diante das provas robustas de crimes. As autoridades indicam que não pretendem fazer uma intervenção desse nível em decisões de autoridades brasileiras, inclusive, para evitar retaliação no futuro. “Para quem achava que a Argentina ia ser o paraíso, está se mostrando o contrário”, diz Fabia Carvalho.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

24 Nov, 12:55


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www.estadao.com.br/politica/ha-uma-avenida-enorme-para-o-centro-democratico-em-2026-diz-idealizador-da-chapa-lula-alckmin/

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24 Nov, 12:40


https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/luisa-martins/politica/indicados-por-bolsonaro-ao-stf-devem-ficar-fora-de-eventual-julgamento-sobre-plano-de-golpe/

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24 Nov, 12:36


https://www.poder360.com.br/poder-infra/porto-chines-pode-aprisionar-o-peru-a-pequim-diz-especialista/

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24 Nov, 12:33


https://www.poder360.com.br/poder-eleicoes/mbl-diz-ter-alcancado-assinaturas-para-criar-partido-missao/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

23 Nov, 18:42


Comentário político 23/11/2024 - Ao desmentir o advogado de Mauro Cid, que nunca afirmou que Bolsonaro sabia do planejamento do suposto golpe, o próprio STF admite não haver provas contra Bolsonaro. https://youtu.be/IDDBJsgiphQ

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

23 Nov, 18:18


*PLANTÃO: Frigoríficos brasileiros deixam de entregar carne ao Carrefour*

Medida foi tomada pelas principais indústrias do Brasil, em resposta à declaração do CEO global da grupo, que afirmou que a rede não mais venderia proteína oriunda do Mercosul na França.

_Leia mais informações no site do Canal Rural_

https://www.canalrural.com.br/pecuaria/frigorificos-brasileiros-deixam-de-entregar-carne-bovina-ao-carrefour-no-pais/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 20:13


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/moraes-mantem-beneficio-da-delacao-de-cid/

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21 Nov, 20:04


Comentário político 21/11/2024 - O presidente Bolsonaro foi indiciado pela PF no inquérito do suposto golpe sem provas concretas de que ele sabia o participou daquilo de que é acusado. https://youtu.be/W0bNRSZGOqI

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 18:57


https://revistaoeste.com/economia/arrecadacao-federal-atinge-recorde-historico-em-outubro-com-r-2479-bi/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 18:23


https://www.cnnbrasil.com.br/politica/plano-de-golpe-pf-indicia-bolsonaro-e-militares/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 16:04


https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/debora-bergamasco/politica/bolsonaro-tinha-pleno-conhecimento-de-plano-para-matar-lula-conclui-pf/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 12:46


https://oantagonista.com.br/brasil/pf-deve-indiciar-40-pessoas-por-tentativa-de-golpe-de-estado/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

21 Nov, 12:11


No último relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que resultou na prisão de quatro militares e um agente da Polícia Federal — envolvidos num plano de assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e o próprio magistrado –, os investigadores apresentam o que consideram ser os crimes cometidos por Jair Bolsonaro e aliados durante o governo passado.

Trata-se de uma espécie de conjunto da obra do bolsonarismo, tratado como “organização criminosa” que tinha entre seus objetivos “a obtenção de vantagens de caráter diversos (políticos, patrimoniais ou não)”.

Os investigadores ilustram a acusação apontando “a prática de várias infrações penais” divididas em cinco eixos de atuação dessa organização criminosa:

a) ataques virtuais a opositores.

b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral.

c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia.

f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens.

Nesse último caso, os investigadores dividem o tópico sobre “obtenção de vantagens” em três frentes:

1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais.

2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina.

3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito. https://veja.abril.com.br/coluna/radar/pf-fecha-conta-de-bolsonaro-no-stf-veja-todas-as-acusacoes/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 14:29


Comentário político 20/11/2024 - O senador Marco Rubio, futuro Secretário de Estado do governo Trump quer formar uma coalisão de presidentes conservadores para enfrentar os governos de esquerda na América Latina. https://youtu.be/QRgI48s2r3I

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 14:09


https://www.revistaoeste.com/no-ponto/defesa-de-filipe-martins-esta-em-contato-com-autoridades-dos-eua-para-descobrir-como-registros-falsos-foram-criados/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 13:39


https://oantagonista.com.br/analise/crusoe-janaina-flavio-bolsonaro-e-o-direito-xandonico/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 13:33


https://revistaoeste.com/politica/acordo-entre-governo-e-defesa-preve-corte-de-gastos-na-previdencia-militar/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 12:08


Todos já percebemos que os presidentes Lula da Silva e Javier Milei são como polos opostos – e não apenas na forma como imaginam o desenvolvimento econômico, um neokeynesiano (e sabemos muito bem quantos absurdos são colocados na conta do pobre lorde Keynes), outro ultralibertário. Em suma, muito Estado ou o menor Estado possível. O período envolvendo a cúpula do G20 mostrou outras diferenças.

Na visão de Lula, quando não ofuscada por acontecimentos paralelos como a verborragia da esposa ou até, inopinadamente, a prisão de kids pretos, tudo tem que ser feito de forma tradicional, com um líder genial dos povos – ele, obviamente, já treinando para o Nobel da Paz – que promove iniciativas governamentais contra a forme no mundo e diminui o complexo fenômeno das temperaturas planetárias. Só precisa de uma certa mudança na “governança global”, uma contrafação que soa bonito a quem não chegou ao ponto de imaginar um mundo em que Arábia Saudita, Etiópia ou Afeganistão decidam os rumos “corretos”.

É uma diplomacia tradicional na qual a ala lulista do Itamaraty investiu muito e conseguiu resultados razoáveis na cúpula do Rio. Até número errados, deliberadamente, sobre famélicos no Brasil e mortos pela covid no mundo, são colocados na conta da habitual demagogia. Pelo menos não deu nada terrivelmente errado, excetuando-se a o ruído constrangedor criado com o palavreado de baixo calão envolvendo Elon Musk, uma das personalidades mais conhecidas do mundo.

Ofuscar o marido no momento montado para ele parecer um estadista de projeção mundial não soa como uma boa ideia.

DANCINHA NA FESTA
A visão de Javier Milei é completamente diferente. O presidente argentino está cada vez mais empolgado com seu projeto ultralibertário, sem precedentes no mundo, mas já conhecido a ponto, espantosamente, de influenciar atitudes de integrantes do futuro governo de Donald Trump.

Tuitou Vivek Ramaswamy, encarregado por Trump de formar o estranho casal, com Elon Musk, ao qual caberá diminuir e agilizar a gigantesca máquina governamental americana: “Uma fórmula razoável de consertar o governo dos Estados Unidos: cortes ao estilo de Milei, mas anabolizados”.

Imaginem só, um modesto economista que criou uma persona pública deliberadamente exagerada sair da periferia global para influenciar os Estados Unidos, com direito a dancinha na festa da vitória de Trump em Mar-a-Lago.

Muitos observadores se apegam aos aspectos performáticos de Milei e nem vão conferir o que ele está dizendo – ou fazendo. Antes da dancinha, ele teve um encontro de 45 minutos com Trump. Vai melhorar as perspectivas argentinas? Piorar não vai. Aliás, o momento tem sido positivo para ele. Um “importante operador em Wall Street” citado pelo jornal La Nación, acredita que Milei “superou o pior momento de vulnerabilidade política e econômica, entre maio e agosto”.

BRASILEIRO HONORÁRIO
Na visita aos Estados Unidos, ele cortejou o mundo high tech, um terreno onde melhorou a capacidade operacional de seu governo ao nomear como embaixador em Washington o empreendedor digital Alejandro Oxenford.

O dono da OLX, a empresa de anúncios online que opera em 45 países, é um brasileiro honorário. Veio morar ainda criança em São Paulo depois do terrível sequestro e assassinato de um tio, vítima de um grupo de extrema-direita conhecido como “o bando dos delegados”, formado justamente por integrantes da polícia federal (numa espécie de terrível “equilíbrio” que explica muito dos radicalismos argentinos, seu avô foi sequestrado pelos Montoneros, a extrema-esquerda peronista).

“Milei imagina um futuro com a Argentina transformada em um polo da alta tecnologia, inteligência artificial, machine learning e internet da coisas”, escreveu Jorge Liotti no La Nación.

Apresentar a possíveis investidores um futuro de estabilidade, mais além de recursos formidáveis como as reservas de lítio, o “combustível” da energia renovável, é um dos problemas de Milei – ou de qualquer outro presidente argentino, considerando-se o histórico de extrema instabilidade do país.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 12:08


De que adianta oferecer garantias que podem ser derrubadas por decreto assim que o ”outro lado”, o peronismo em suas múltiplas iterações, voltar ao poder?

PROFETA NUMA DISTOPIA
O próprio Milei não é nenhum poço de confiança. Seus traços messiânicos – tão argentinamente exagerados – estão ficando mais visíveis à medida em que obtém avanços que pareciam impensáveis. Numa entrevista ao podcast do cientista Lex Fridman, de uma fiamília de gênios russos radicados nos Estados Unidos, afirmou que “estamos fazendo um governo maravilhoso”.

“Procuro eliminar a maior quantidade de regulações possível. Acabamos de fazer a maior reforma estrutural da história argentina”.

Só de Lex Fridman se interessar por Milei já tem um significado importante, mesmo que seja por seu “mundo imaginário”, na definição do Clarín.

Outro comentarista do La Nación, Martín Rodríguez Yebra, assim descreveu seu momento atual: “A guinada política nos Estados Unidos já provoca um impacto sensível em Milei. Ele a vivencia como uma confirmação de sua missão transcendental para combater o ‘vírus socialista’ no mundo. Disse aos participantes conservadores que o ouviram em Mar-a-Lago: ‘Eu me sinto como um profeta numa distopia ainda evitável’”.

Um investidor estrangeiro com poder de decisão apostaria seu dinheiro nessa Argentina mileinarista e imaginariamente futurista ou no Brasil que retrocede ao passado da briga com a responsabilidade fiscal, mas tem mais estabilidade? Em nenhum dos dois ou em ambos?

A importância – ou o status de nota de pé de página – de cada um dos dois polos, Lula e Milei, um mirando um futuro na ONU, outro focado no Vale do Silício, dependerá disso. https://veja.abril.com.br/coluna/mundialista/podem-odiar-a-vontade-mas-milei-tem-uma-visao-de-um-futuro-high-tech/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 12:04


A operação realizada nesta terça-feira, 19, pela Polícia Federal, que resultou na prisão de quatro militares e um policial que arquitetaram o assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, pode agravar de vez a situação de Jair Bolsonaro nos inquéritos sobre a tentativa de golpe de Estado. Segundo uma alta autoridade do Poder Judiciário ouvida por VEJA, considerando-se as novas revelações, a minuta de golpe não teria sido um ato isolado, sem consequências práticas. Dentro dessa lógica, fica cada vez mais fortalecida a tese de que houve de fato uma tentativa de ruptura democrática, com o planejamento e execução de ações concretas.

No direito Penal, há uma máxima de que os atos preparatórios de um crime não são puníveis, sobretudo se ele não se concretizar — regra que é flexibilizada quando se trata de golpe de Estado. Nesse caso, quando o crime se consumar, a ordem democrática já terá sido rompida, impossibilitando a penalização do ato. Esse foi, inclusive, um dos pontos discutidos nas primeiras condenações pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

A decisão do ministro Moraes e o pedido das prisões feito no dia de hoje pela Polícia Federal têm diversas referências ao nome do ex-presidente. Há trechos que falam que Bolsonaro “aceitou o assessoramento” dos militares presos, que editou e “enxugou” a minuta golpista, que já havia sido encontrada em fevereiro deste ano, em outra operação da PF e que serviria como pontapé burocrático do suposto golpe de Estado. O documento foi, inclusive, impresso nas dependências do Planalto.

Todos esses elementos, somados, podem fortalecer a ideia de que a minuta não foi um ato isolado, mas sim uma etapa de um plano maior que começou a ser colocado em prática, o que tiraria o suposto crime do plano da intenção para o da realidade — dando margem a uma ação criminal robusta contra o ex-presidente.

Quando a Polícia Federal concluir a investigação, vai elaborar um relatório final, que pode ou não indiciar Bolsonaro, apontando os supostos crimes que ele teria cometido com a intenção de permanecer no poder. Esse relatório, junto com todas as provas do inquérito, vai passar pela análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode tanto oferecer denúncia quanto pedir novas diligências ou arquivar o caso. Não há um prazo cravado para que essa movimentação aconteça, mas muitos apostam ela tem chances de acontecer ainda em 2024. https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/como-o-novo-relatorio-da-pf-pode-complicar-de-vez-jair-bolsonaro/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 11:57


/ TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL https://www.estadao.com.br/internacional/andres-oppenheimer/como-marco-rubio-quer-criar-uma-coalizao-de-presidentes-conservadores-na-america-latina/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 11:57


Marco Rubio, o senador cubano-americano pela Flórida nomeado pelo presidente eleito Donald Trump como próximo secretário de Estado dos Estados Unidos, quer criar uma coligação de presidentes conservadores latino-americanos para contrariar a onda esquerdista na região.

Seu plano funcionará? Antes de tentar responder a essa pergunta, vejamos o que o próprio Rubio disse a respeito do plano, no qual o presidente argentino, Javier Milei, desempenharia um papel importante.

Segundo Rubio em artigo publicado pela revista conservadora National Interest no dia 23 de abril, o bloco latino-americano contrário às ditaduras e ao populismo de esquerda seria composto por Argentina, El Salvador, Equador, Paraguai, República Dominicana, Peru, Costa Rica e Guiana.

Rubio, que nasceu em Miami, mas fala espanhol fluentemente e há muito defende a causa da democracia em Cuba e na Venezuela, escreveu nesse artigo que a China, a Rússia e o Irã fizeram avanços significativos na América Latina e que “construir uma coligação contra essa influência” é “obviamente desejável”.

Rubio prosseguiu dizendo que “devemos nos inspirar na nova geração de líderes potencialmente pró-americanos no Hemisfério Ocidental”. Cito, entre outros, os casos de Milei e do presidente do Paraguai, Santiago Peña, que, segundo ele, sentem “aversão ao socialismo”.

Rubio escreveu que, quando se encontrou separadamente com Milei e Peña, eles expressaram “um forte desejo de uma maior colaboração econômica com os Estados Unidos”. Ele acrescentou que “é do nosso interesse nacional [dos americanos] corresponder a esta disposição”.

Os presidentes pró-americanos da região controlam agora mais de 120 milhões de pessoas e economias que, juntas, totalizam mais de um bilhão de dólares, escreveu Rubio.

A julgar pela entrada triunfante de Milei no jantar de gala de Trump em Palm Beach, no dia 14 de novembro, e pelo fato de ter sido o primeiro líder estrangeiro a reunir-se com Trump desde as eleições de 5 de novembro, tudo indica que a Argentina será um dos líderes do grupo.

Antes do encontro naquele jantar, Trump e Milei tiveram uma conversa telefônica de 11 minutos, logo após a vitória eleitoral de Trump. Mais tarde, Milei disse à rádio argentina que “Trump me disse que eu era seu presidente favorito”.

No entanto, não será fácil para a aliança conservadora proposta por Rubio atingir seu objetivo de conter a influência da China e da Rússia, entre outras razões porque a China aumentou muito o seu peso econômico na região, enquanto Washington praticamente esqueceu seus vizinhos ao sul.

Da mesma forma, as deportações em massa planejadas por Trump de milhões de imigrantes e o seu plano para aumentar as tarifas de importação de produtos estrangeiros não serão muito bem aceitos em vários países da potencial coligação de direita.

Minha previsão para as possibilidades de sucesso da coligação conservadora proposta por Rubio é que dependerá de Trump respeitar o Estado de direito quando tomar posse em 20 de janeiro, ou de se comportar como um autocrata eleito.

Se isto acontecer e Trump desprezar as normas democráticas para perseguir seus críticos e intimidar a imprensa, e se continuar a elogiar ditadores como Vladimir Putin da Rússia e Kim Jong Un da Coreia do Norte, a coligação de países amantes da liberdade não terá autoridade moral para pregar a democracia na América Latina.

O fato de Rubio provavelmente prestar mais atenção à América Latina do que todos os seus antecessores na memória recente é uma boa notícia. E a ideia dele de que Washington dê mais apoio aos países que defendem a liberdade em ditaduras como as de Cuba e da Venezuela também deve ser bem-vinda.

Mas receio que, se Trump desrespeitar o Estado de direito, como fez quando se recusou a aceitar a sua derrota nas eleições de 2020, será difícil levar a sério a criação desta aliança conservadora como uma força de defesa da democracia na região.

A coligação anti-esquerda proposta por Rubio será uma grande ideia se os seus países membros respeitarem o Estado de direito. Caso contrário, será moralmente fraca e ineficaz.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 11:46


A lista dos militares envolvidos no suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas com chance de passar um tempinho na prisão só cresce. E nas apostas dos militares, os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto estão com todo jeito de serem os próximos

Oficiais ficaram desconcertados com a operação da Polícia Federal que prendeu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira um general reformado – ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três integrantes das Forças Especiais, chamados de “kids pretos”, e um policial federal por supostamente planejarem um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Com as prisões de desta terça e mais as informações que o tenente coronel Mauro Cid, prestou em depoimento, aparecem dois nomes como fortes candidatos a penas mais graves ou até a prisão: Heleno e Braga Netto.

Ambos aparecem nos depoimentos como os grandes coordenadores do golpe que um grupo de militares queriam consumar, mas que não conseguiram por que o Alto Comando do Exército, em sua maioria, se posicionou contra. A decisão do ministro Alexandre de Moraes teve como base o inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas.

O documento descreve com riqueza de detalhes nomes, codinomes, celulares diálogos, ações, armamentos – tais como metralhadoras e uma espécie de bazuca que eles pretendiam usar – e celulares descartáveis, com os quais eles poriam o plano em ação. Também houve situações estranhas, como a do general reformado Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da presidência da República no governo Bolsonaro e também ex-assessor do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo as investigações, Fernandes imprimiu os planos no Palácio do Planalto. Já seu chefe, o ministro Luiz Eduardo Ramos, parecia desconhecer as atividades do subordinado e tão logo acabou o governo, saiu de viagem, percorrendo países europeus de moto com a mulher ou visitando estações de esqui, como mostra em fotos na redes sociais. Braga Netto, mal saiu de casa para fazer campanha para vereador e o general Heleno continua discretamente enfurnado em casa.

Por fim, se conclui da investigação que o plano só não deu certo por que o ex-presidente Jair Bolsonaro nunca teve a coragem necessária para ordenar que ação fosse posta em prática. Na prática, ele esperava que a população saísse para a rua, aclamando seu nome e pedindo que continuasse no poder, mesmo que para isso recorresse à uma eleição fraudada. A população ficou em casa. https://www.estadao.com.br/politica/monica-gugliano/desconcertados-com-acao-da-pf-militares-avaliam-que-braga-netto-e-heleno-serao-proximos-alvos/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

20 Nov, 11:29


https://oantagonista.com.br/brasil/operacao-contragolpe-vai-atrasar-inquerito-que-mira-bolsonaro/

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20 Nov, 11:19


https://revistaoeste.com/politica/potencial-vitima-e-juiz-ao-mesmo-tempo-moraes-cita-seu-nome-44-vezes-em-decisao/

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19 Nov, 21:53


https://g1.globo.com/politica/blog/julia-duailibi/post/2024/11/19/pedido-anulacao-delacao-cid-enviada-ao-stf.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 19:31


https://revistaoeste.com/politica/lula-volta-a-mentir-sobre-a-fome-no-brasil-durante-abertura-do-g20/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 18:04


Comentário político 18/11/2024 - Após as vitórias nas eleições para os Conselhos Tutelares e o Conselho Federal de Medicina a direita entrou organizada nas eleições para as seccionais da OAB. *# https://youtu.be/LB53VMzNDhs

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 13:39


https://www.printfriendly.com/print?url=https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/11/18/depois-do-conselho-federal-de-medicina-bolsonarismo-busca-ampliar-espacos-na-oab-para-se-contrapor-ao-judiciario.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 13:31


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/nao-seria-mudanca-radical-diz-esquerda-sobre-possivel-volta-ao-governo-do-uruguai.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 13:14


https://www.printfriendly.com/print?url=https://veja.abril.com.br/economia/mercado-ve-inflacao-crescente-e-projeta-taxa-de-juros-a-12-em-2025/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 12:53


O economista José Roberto Mendonça de Barros está preocupado com os rumos da economia sob o governo Lula. Em entrevista ao Estadão, o sócio-fundador da consultoria MB Associados afirma que a inflação “entrou no radar de novo” e aponta que a piora das expectativas na economia está próxima de virar um “fato consumado”.

Para Mendonça de Barros, causa surpresa que o governo ainda tenha dúvidas sobre a necessidade de implementar um forte ajuste fiscal. “Existe o caminho de buscar o grau de investimento, que está sendo apontado pelo ministro Fernando Haddad, e existe o outro caminho – que já deu errado e não tem como dar certo“, afirma. “Isso deixa a gente estupefato. Eles já deveriam saber para onde ir.”

Ele alerta que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos não será boa para países emergentes como o Brasil – e que isso tornou o cenário externo muito mais desafiador.

A seguir, os principais trechos da entrevista.

Que avaliação o sr. faz da atual conjuntura econômica?
Estou bastante preocupado com o andar da carruagem. E o centro disso, que eu acho que todo mundo concordaria, é a piora das expectativas. O que mais preocupa é que a inflação encostou em 5%. Não é que ela encostou no teto da meta; ela encostou em 5%. Estamos no vértice de transformar a expectativa em fato consumado. Essa é a maior preocupação.

Por quê?
É muito simples. Eu vejo os clientes não financeiros: a primeira puxada do câmbio, ninguém põe no preço do produto, porque avalia como temporária. Mas, à medida que isso vai ficando, o câmbio entra nas tabelas de preços. Eu estou vendo isso acontecer.

E o dólar mais alto pressiona a inflação...
O problema é a inflação – e a inflação derruba a avaliação de qualquer governo. Minha preocupação é que realmente nós estamos chegando ao ponto em que a profecia se autoconfirma. Se tinha alguma dúvida, o resultado da eleição americana e o famoso “Trump trade”, que já vem sendo antecipado muito antes da eleição, mostra que, de fora, vem uma bucha de proporções razoáveis para países como o Brasil. Não tem como achar que daí vem qualquer coisa boa pra nós.

Como está vendo a eleição do Trump?
Não é boa para os Estados Unidos, não é boa para o mundo, e não é boa para o Brasil. Porque os juros vão subir e o dólar vai se valorizar. Mais uma vez o mercado americano funcionará como um aspirador, vai chupar dinheiro e recursos no mundo inteiro. E aí nós voltamos para onde começamos: a inflação. A inflação entrou no radar de novo. Essa é a mensagem mais preocupante, número um.

E qual a número dois?
É a tendência à desaceleração da economia brasileira no ano que vem, que eu acho muito forte. A gente tem um estímulo menor ao crescimento do exterior. Menor preço de commodities. Do exterior, haverá menos estímulo.

E, internamente, temos aumento de juros pelo Banco Central...
A taxa de juros vai seguir o seu curso. A pancada no crédito vai ser enorme, e as pessoas estão subestimando isso. Se você somar o impulso menor que virá do setor externo, a contração que vem do aumento de juros, com taxas inacreditáveis de 6,5%, 7%, reais, mata qualquer coisa. E o impulso fiscal vai desacelerar. Não tem como escapar. Ainda que os economistas em geral tenham errado muito as projeções para o PIB nos últimos três anos, não vejo de onde virá um crescimento forte no ano que vem. Prevemos crescimento de 1,8% no PIB em 2025.

O caminho para atenuar isso é o pacote fiscal?
É a bola da vez mesmo. Não tem escolha, porque, se não tiver isso, não tem chance de melhorar um pouco da expectativa – e aí não cai o câmbio, não cai a questão da inflação, e a gente vai para uma situação muito complicada.

Qual o mínimo desse pacote para acalmar o mercado?
A linha de corte também é um certo consenso, algo em torno de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões. Para acalmar os espíritos, tinha de ser mais do que isso; mas, considerando a política, é impossível imaginar um negócio desse.

Se o pacote frustrar, a gente pode ter dólar a R$ 6 e inflação a 5%?
Não tenho dúvida nenhuma. Ele já está lá, a rigor, a valor presente.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 12:53


É muito mais perigoso o negócio da inflação do que parece. Nós tínhamos 3,6% de inflação há poucos meses.

O PT diz que precisa que o pacote atinja o andar de cima, para conseguir ao menos uma linha de comunicação...
Eu entendo esse discurso, mas eu acho que, ao falar isso, o partido subestima o fato de que o mercado de trabalho está espetacularmente bom. E o atraso (no anúncio das medidas de corte de gastos) torna o cenário mais perigoso, porque há um mês não tinha eleição americana decidida. O Trump vai entrar com todo o gás. Ele ganhou tudo.

O nosso BC superou a crise de confiança?
Eu acho que ele superou a primeira onda de desconfiança. Mas ainda vai ter um teste, um segundo teste, quando não tiver mais o Roberto Campos. E é claro que depende muito dos nomes que serão indicados para a diretoria. Mas acho que o (Gabriel) Galípolo (que assume a presidência do BC em janeiro) é perceptivo o suficiente para saber que não tem alternativa. Outra coisa que eu acho, que é um pouco subestimada, é que o presidente é parte de uma organização chamada Banco Central – uma máquina muito técnica e competente, com uma estrutura que trabalha em torno de um objetivo.

O governo está diante de um cenário binário na economia?
Exatamente. E, com a vitória do Trump, tudo fica mais difícil. É impressionante como o governo brasileiro ainda tem dúvida. Existe o caminho de buscar o grau de investimento, que está sendo apontado pelo ministro Fernando Haddad, e existe o outro caminho – que já deu errado e não tem como dar certo. Isso deixa a gente estupefato. Eles já deveriam saber para onde ir. https://www.estadao.com.br/economia/piora-expectativa-economia-mendonca-de-barros/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 12:26


https://www.poder360.com.br/poder-internacional/midia-internacional-da-destaque-ao-xingamento-de-janja-a-musk/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

18 Nov, 12:21


https://oantagonista.com.br/brasil/pec-que-proibe-aborto-no-brasil-volta-a-ccj-da-camara/

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17 Nov, 21:03


https://istoe.com.br/diplomatas-chineses-querem-janja-fora-das-agendas-bilaterais/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 20:17


https://www.printfriendly.com/print?url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/biden-autoriza-ucrania-a-usar-armas-dos-eua-em-ataques-a-russia.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 20:14


Chefe do MEC, o petista Camilo Santana será incluído na próxima pesquisa presidencial de um grande instituto.

A pedido do petismo, o nome do ministro será testado como alternativa ao lado de outro quadro do partido, o chefe da Fazenda, Fernando Haddad.

Na avaliação de interlocutores do Planalto, Haddad ainda segue como o principal nome do governo a ocupar o lugar de Lula, caso o presidente não dispute a reeleição, mas tem sofrido desgastes por causa da disputa política no petismo em torno do corte de gastos.

Santana não faz uma gestão brilhante na Educação, mas tem ativos a somar com os programas bancados por um dos maiores orçamentos da Esplanada.

Apesar desse movimento, Lula segue como principal nome a disputar em 2026. Na edição de VEJA que está nas bancas, um de seus principais conselheiros, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, fala do assunto nas Páginas Amarelas.

O editor Ricardo Ferraz, autor da entrevista, pergunta a Silva se há alguma chance de Lula não concorrer à reeleição em 2026. “Ele tem todo o direito de fazer isso. Já se doou demais à vida pública brasileira. Mas conhecendo Lula tão bem, se a eleição fosse hoje, ele seria candidato com certeza”, diz Silva. https://veja.abril.com.br/coluna/radar/ministro-petista-tera-nome-testado-em-pesquisa-presidencial/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 19:55


Desde o fim das eleições municipais, um grupo que reúne militares da reserva, políticos, empresários e representantes do agronegócio começou a discutir com mais afinco uma candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. A ideia é quebrar a polarização entre a esquerda e a direita e construir uma frente de apoio em torno do ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo (MDB), visto hoje como um político de centro no espectro político.

O MDB tem três ministérios no governo Lula – Planejamento, Transportes e Cidades. Mesmo assim, ainda não decidiu se apoiará o projeto de reeleição do presidente ou lançará uma “terceira via” ao Palácio do Planalto.

Embora o nome mais cotado para o cenário de chapa própria seja o do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) – também mencionado para vice de Lula –, uma ala do partido defende a candidatura de Aldo.

Até meados de julho, o ex-ministro comandava a Secretaria de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo. Deixou o cargo para entrar na campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e chegou até mesmo a ser citado para vice na chapa, mas as negociações não avançaram.

Após ser reeleito, Nunes defendeu o apoio do MDB à eventual candidatura ao Planalto do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu padrinho político. O episódio provocou contrariedade na cúpula do MDB e reação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que espera derrubar sua inelegibilidade para entrar na disputa.

Um dos maiores apoiadores de Aldo nas fileiras do MDB, atualmente, é o ex-ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun, amigo do ex-presidente Michel Temer.

Integrantes da Sociedade Rural Brasileira, sindicalistas e militares reformados, a exemplo do almirante Flávio Rocha – que foi ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos no governo Bolsonaro – também compõem o grupo que se debruça sobre uma candidatura de centro para 2026.

Os recentes elogios feitos por Bolsonaro a Aldo jogaram luz sobre essas articulações políticas. O ex-presidente disse que Aldo era “um cara fantástico”. Afirmou, ainda, que gostaria de contar com ele para ser “ministro da Amazônia”.

A portas fechadas, Bolsonaro também disse que ficaria muito feliz em ter Aldo como vice de sua chapa. O problema é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou o ex-presidente inelegível até 2030 e, para que possa concorrer, ele terá de derrubar essa sentença, hipótese considerada improvável.

O movimento para transformar o ex-comunista em candidato à sucessão de Lula não conta, porém, com o incentivo de Bolsonaro. Ao contrário: de acordo com seus aliados, só serve para causar indisposição entre os dois.

“Eu acho que, na eleição de 2026, nós devemos repetir a dose e ter uma candidatura própria. Aldo é uma ótima alternativa de centro: tem trabalho, ideias e projeto e vou defender o nome dele no partido”, afirmou Carlos Marun.

Na campanha de 2022, o MDB lançou Simone Tebet à Presidência e Aldo disputou o Senado pelo PDT. Os dois foram derrotados. Simone apoiou Lula no segundo turno e, depois, assumiu o Ministério do Planejamento.

Questionado se não haveria constrangimento por parte do MDB em não fechar nova aliança com o PT para 2026, tendo hoje três ministérios, Marun respondeu que a parceria de dois anos atrás ocorreu em nome da governabilidade.

“Mas o partido também tem lideranças próximas do outro lado da moeda”, argumentou ele, numa referência a Bolsonaro. “Então, acho que avançar pelo centro pode ser a melhor solução.”


Com tradição na esquerda, Aldo foi ministro da Secretaria de Coordenação Política no primeiro governo de Lula e, depois, titular do Esporte, da Ciência e Tecnologia e da Defesa na gestão de Dilma Rousseff. Deputado federal por seis mandatos pelo PC do B, ele chegou a presidir a Câmara dos Deputados de 2005 a 2007. Dez anos depois, ao deixar o PC do B, foi para o PSB. Passou, ainda, pelo Solidariedade e PDT até retornar ao MDB, partido ao qual já foi filiado nos anos 80.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 19:55


A plataforma em discussão pelo grupo que planeja uma candidatura de centro para 2026, tendo Aldo como referência, trata da liberação das fronteiras energética, mineral e agrícola.

Aliança de Trump, Bolsonaro e Milei: tudo a ver com explosões no STF
“Isso garante a poupança que o Brasil precisa para financiar o seu desenvolvimento. Nós queremos uma agenda que coloque o Brasil na rota do crescimento econômico e tecnológico”, disse o ex-deputado Cândido Vaccarezza, um dos integrantes do grupo. “A questão não é só cortar os juros, mas, sim, explorar nossas reservas”, emendou Vaccarezza, que foi líder dos governos Lula e Dilma e se desfiliou do PT em 2016.

Aldo não fala sobre pretensões eleitorais. “Não estou pensando nisso. Minha missão política é mais do pregador do que propriamente do candidato. A terceira via já está muito engarrafada”, desconversa o ex-ministro. “Hoje, tenho feito palestras e viagens para falar do meu livro”, conta ele, numa alusão ao recém-lançado ‘Amazônia, a Maldição das Tordesilhas – 500 anos de Cobiça Internacional’.

O presidente do MDB, Baleia Rossi, disse, por sua vez, que o partido não está tratando agora da sucessão de Lula. “Temos todo carinho e respeito por Aldo, mas candidatura própria ou apoio nós só vamos discutir mesmo a partir do segundo semestre de 2025″, garantiu o deputado. https://www.estadao.com.br/politica/movimento-que-reune-militares-da-reserva-politicos-e-agro-tenta-lancar-aldo-rebello-para-2026/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 19:41


https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/testemunha-diz-a-policia-que-ex-esposa-de-homem-bomba-ajudou-a-planejar-atentado/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 19:35


https://www.poder360.com.br/poder-internacional/china-empurra-eua-para-fora-da-america-latina-no-seculo-21/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 16:09


Comentário político 17/11/2024 - Antecipando os movimentos de Trump na arena internacional, Milei tromba de frente com o consenso globalista na COP29 e no G20. *# https://youtu.be/8x1Tu0ZstZ0

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 13:23


Está no forno a nova campanha de fim de ano do governo federal para tentar mostrar à população as ações dos primeiros dois anos sob Lula.

Paulo Pimenta discutiu internamente o formato das peças (se vão ser filmes ou não) durante a semana passada com as quatro agências que atendem a Secretaria de Comunicação.

Assim como a campanha Fé no Brasil, a de agora tem como público-alvo os que avaliam o governo como regular, de classe média baixa, basicamente um segmento que ganha entre R$ 2,5 mil a R$ 6 mil. O objetivo é seduzir os 35% de brasileiros, com os quais o governo vê condições de dialogar.

Não é para o eleitor da extrema-direita nem para o militante da esquerda, mas o da coluna do meio, disposto a ouvir e conversar. A campanha deve ir ao ar na segunda quinzena de dezembro.
O entorno de Lula defende uma campanha mais enfática, que consiga fazer uma espécie de “reposicionamento de marca”.

É inadmissível, na visão desses aliados, que Lula, na presidência da República, tenha metade dos seguidores no Instagram que Jair Bolsonaro (25,8 milhões) — o perfil do petista tem 13,2 milhões — e se aproxime de Nikolas Ferreira (12 milhões). https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/os-detalhes-da-nova-campanha-para-alavancar-o-governo-lula-que-estagnou-nas-pesquisas.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 13:13


Zanin deixou o Supremo após o final da sessão, pouco depois do ocorrido. Não havia informação precisa sobre o horário da chegada de Moraes ao encontro.

Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, Bolsonaro foi indiciado em 2024 pela Polícia Federal em inquéritos sobre as joias e a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid.

As investigações que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito serão concluídas ainda neste mês de novembro, segundo o diretor-geral da PF.

Parte dessas apurações está no âmbito do inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes, e, em tese, pode resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, o ex-presidente poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos. https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/reta-final-de-inquerito-do-golpe-tem-bolsonaro-pressionado-e-silencio-sobre-reuniao-com-lula.shtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 13:13


Na reta final de investigações que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um encontro capitaneado pelo presidente Lula (PT) na noite de quarta-feira (13), no Palácio da Alvorada, reuniu autoridades da República que ocupam postos-chave na definição desses casos.

Procurados pela Folha por meio de suas assessorias, Lula, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e os chefes da PGR (Procuradoria-Geral da República), Paulo Gonet, e da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, não quiseram responder qual foi a razão do encontro nem o teor da conversa.

A reunião começou pouco antes do atentado realizado pelo ex-candidato a vereador pelo PL Francisco Wanderley Luiz na praça dos Três Poderes, episódio que voltou a mobilizar a cúpula do Judiciário e do governo contra a tentativa de anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Bolsonaro já foi indiciado pela PF em alguns inquéritos, com provável repetição desse desfecho em relação às apurações dos crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro.

Nesse caso, caberá a Gonet oferecer ou não denúncia ao STF.

O encontro das autoridades na quarta não teve relação com o atentado em Brasília naquela noite, mas o ataque reforçou a pressão sobre Bolsonaro diante da investigação sobre golpe.

Logo no dia seguinte, o ministro do STF Alexandre de Moraes buscou descartar a hipótese de ato isolado nas explosões na praça dos Três Poderes e a relacionar o caso ao contexto que "se iniciou lá atrás, quando o 'gabinete do ódio' começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o STF, principalmente contra a autonomia do Judiciário".

"Gabinete do ódio" é o nome dado ao núcleo de auxiliares próximos de Bolsonaro que, segundo as investigações da PF, teria o objetivo de espalhar notícias falsas e ataques a adversários durante a gestão do ex-presidente.

Dos ministros do Supremo, estiveram na quarta no Alvorada Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, além de Moraes, que é justamente o relator na corte das investigações sobre os atos golpistas.

Segundo auxiliares de Lula, ele já tinha conversa marcada com integrantes do Judiciário para uma reunião de "avaliação de cenário" —algo que, por esses relatos, vem acontecendo com frequência.

Em resumo, o encontro no Alvorada teve como anfitrião o principal adversário político de Bolsonaro na atualidade (Lula) e contou com as presenças do chefe da corporação que comanda as investigações policiais contra ele (Andrei), o responsável por analisar a conclusão dessas investigações e decidir se as arquiva ou se oferece denúncia à Justiça (Gonet) e, por fim, o juiz responsável pela sentença (Moraes).

Apesar da ausência quase total de transparência e do potencial risco de contaminação da necessária imparcialidade e separação de funções em um processo penal, encontros informais e a portas fechadas entre integrantes da cúpula do STF, do Ministério Público e de outros Poderes têm sido comuns nos últimos anos, em diferentes mandatos presidenciais.

Em agosto de 2017, por exemplo, o então presidente Michel Temer (MDB) se deslocou na tarde de um sábado para uma reunião não registrada em sua agenda oficial na casa do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia. No encontro, também estava presente Gilmar Mendes.

Temer e Gilmar já haviam se encontrado outras vezes sem registro oficial em suas agendas.

Em agosto de 2020, o ministro do STF Dias Toffoli recebeu o então presidente Bolsonaro em sua casa, em um sábado à noite, além do então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP). Na ocasião, disse que havia convidado o mandatário para assistir a um jogo do Palmeiras contra o Ceará.

Em março de 2021, Gilmar esteve na residência de Bolsonaro em um domingo. O encontro também não foi colocado na agenda do presidente e o assunto da conversa não foi divulgado.

Bolsonaro também manteve em sua gestão vários encontros com o então chefe da PGR, Augusto Aras.

Na última quarta, Gilmar estava no Alvorada já antes das explosões em Brasília.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 12:56


Em uma cerimônia realizada em Brasília na quarta-feira, 13, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tomou posse como secretário de Relação Internacional e Institucional do Partido Liberal (PL). Como mostrou a reportagem de VEJA, a ocasião serviu para oficializar uma função que o deputado federal já vinha exercendo há bastante tempo: a de chanceler da direita.

O filho Zero Três do ex-presidente Jair Bolsonaro pretende rodar o país, implementar projetos de formação de lideranças no partido e investir na produção de documentários para, segundo ele, entrar na chamada “guerra cultural”. O termo é usado por conservadores para denominar a disputa ideológica de valores, crenças e costumes.

Além disso, o deputado articula a criação da “Aliança pela Liberdade”, um grupo com partidos de extrema-direita de países europeus, cujo objetivo é organizar e alinhar as pautas desse espectro político. A aproximação com o novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos, porém, é uma das prioridades. Leia os principais trechos da entrevista abaixo:

Qual será sua prioridade como secretário de Relações Internacionais do PL? Como será o trabalho na prática? Vou ter um papel em difundir as ideias partidárias. Eu pretendo fazer um evento mensal, rodando o país inteiro, alguns projetos na parte de formação de lideranças, outros que estão sendo discutidos. Eu tenho que ver juridicamente a possibilidade da confecção até de documentários. Isso vai servir para a gente entrar na guerra cultural. Eu fico feliz que o presidente Valdemar da Costa Neto está me dando essa oportunidade. Isso mostra que o PL não está preocupado só com o período eleitoral, mas também com a formação de bases, a doutrinação de seus filiados, o esclarecimento de pautas para que quando um parlamentar chegue na Câmara, na Assembleia, ele já tenha domínio das matérias e esteja preparado para o embate.

É por aí que vai ser a pegada desse meu trabalho. E com muita conexão internacional, com muita possibilidade de viajar ao exterior, aprender com os erros e os acertos dos nossos aliados, saber quais são as pautas que eles defendem e construir um projeto de país. A gente já passou daquela fase de saber o que a gente não quer, eu não quero desarmamento, eu não quero ideologia de gênero. Mas o que eu quero quando se fala de energia, de educação? O senador Rogério Marinho, que é secretário-geral do PL, tem trabalhado também nesse projeto, para que a gente tenha definido dentro do PL o que é ser conservador, o que o nosso partido político quer nessa arena política. Eu acho que muitas novidades vêm por aí, com doses muito saudáveis de organização, que é o que me pedem diariamente.

Quais serão as mudanças que um novo governo de Trump provocarão no mundo? Os impactos já começam a se mostrar. Primeiro você tem o Hamas pedindo um cessar-fogo doze horas após o anúncio da eleição, na sequência, o Putin dizendo que está pronto para sentar em uma mesa de negociação para resolver a guerra da Ucrânia e o governo chinês falando que pretende ter uma coexistência pacífica com os Estados Unidos.

E as perspectivas para o Brasil? O Lula não deve ficar mais tão tranquilo falando no fim do padrão dólar para o comércio internacional. Acredito que ele vai conter seu discurso, não vai ficar mais tão confortável. De maneira hipócrita, o Lula desejou boa sorte ao Trump, embora saibamos que ele continua achando o presidente americano nazista e fascista. Na cabeça deles, todo mundo que não concorda com a esquerda é o demônio. Isso é o que gera a polarização na nossa sociedade, lamentavelmente. Eu quero crer que o desgoverno Lula vai colocar a mão na cabeça, pensar no brasileiro e agir de maneira pragmática, e não ideológica, como tem sido feito.

A vitória do Trump consolidou de vez uma onda forte da direita no mundo. Na sua opinião, por que o eleitorado está se voltando para a direita? As minorias não estão mais se identificando com as pautas da esquerda. Trump acertou o discurso com relação à economia e geopolítica mundial, mas a esquerda também errou ao dar muita ênfase à agenda woke.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 12:56


As pautas de Deus, pátria, família e liberdade representam a maioria dos brasileiros. Se nós tivermos liberdade de expressão e eleições íntegras, ninguém segura. E a esquerda sabe disso. Acreditamos que o Trump também terá uma política forte na questão da transparência eleitoral, da integridade das eleições.

Acredita numa possível influência de Trump na pressão pela retomada dos direitos políticos de seu pai? Eu nunca tive qualquer tipo de conversa com relação a essa questão de elegibilidade de Bolsonaro com quem quer que seja nos Estados Unidos. O que nós buscamos no Brasil não é nenhum privilégio, nós buscamos resgatar os direitos políticos que foram injustamente caçados por poucas figuras do judiciário. Esse tem sido o modus operandi vexaminoso dentro da Suprema Corte. Não são todos, estou falando especificamente de um juiz que se chama Alexandre de Moraes, que conduziu as eleições de 2022. Matérias da imprensa falam que devem acelerar o indiciamento de Bolsonaro. Se isso for verdade, tudo voltará à tona, as eleições de 2022, a censura, as ordens que Musk alega que o Twitter recebeu de Moraes para bloquear perfis notoriamente conservadores. Os americanos cada vez mais são cientes disso, com a intenção de saber como ocorreu o modus operandi no Brasil para evitar que isso se replique lá nos Estados Unidos, e o Trump vem forte em cima dessa pauta.

Elon Musk, que fará parte do staff do novo governo, vai ter influência nessa pauta? O que move o Elon Musk é realmente essa luta pela liberdade de expressão. Ele é uma das pessoas mais ricas do mundo, não tem mais interesses financeiros, certamente está realizado com a sua vida econômica. Vários projetos já estão circulando dentro do congresso, como o que prevê que a autoridade que desrespeita a liberdade de expressão de um cidadão americano não poderá entrar nos Estados Unidos. Nada impede que Trump leve isso para dentro de seu governo e coloque em um pacote anticensura. É inevitável a gente imaginar que isso vai atingir em cheio as autoridades brasileiras que pensam em regular as redes sociais com o pretexto de combater o chamado discurso de ódio e fake news. Alexandre de Moraes comprou briga com muita gente dentro do governo americano. Provavelmente nunca imaginou que poderia ter esse revés e abusou da possibilidade de deter e interrogar norte-americanos no Brasil. Agora essas pessoas estarão em uma posição privilegiada de poder com a administração Trump. https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/eduardo-bolsonaro-lula-nao-vai-ficar-confortavel-apos-vitoria-de-trump/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 12:40


https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/janja-poe-governo-lula-na-mira-de-trump-ao-xingar-elon-musk

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

17 Nov, 12:36


https://www.metropoles.com/brasil/casa-de-homem-bomba-em-santa-catarina-e-incendiada-video

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

16 Nov, 22:00


Paulo Guedes e Roberto Campos: as articulações do Partido Novo para 2026

O ex-ministro da Economia e o ex-presidente do Banco Central seriam candidatos ao Senado

Há uma articulação para que o Partido Novo lance, em 2026, Paulo Guedes como candidato ao Senado no Rio e Roberto Campos Neto em São Paulo.

https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2024/11/paulo-guedes-e-roberto-campos-as-articulacoes-do-partido-novo-para-2026.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

16 Nov, 19:10


O projeto não precisa da aprovação de todos os países do G-20 - a participação se dá por adesão voluntária e mesmo não integrantes do grupo das 20 maiores economias do mundo podem ingressar.

A representação do governo Milei não é o único fator complicador. Há outra frente de disputa, no capítulo geopolítico, que opõe sobretudo Estados Unidos e Rússia, e uma segunda nos assuntos financeiros e de mudança climática, onde também fica clara a divisão entre os membros do G-7 e do Brics. Não há expectativa de que o recado seja ambicioso ao tratar das guerras em curso no mundo.

A tendência é de resultados tímidos nas duas frentes. Há disputa porque os países ricos, que jamais cumpriram a promessa, apontam o dedo para os atuais maiores poluidores, como China e Índia, e exigem que os países em desenvolvimento também paguem a conta da transição energética e mudança climática. Isso é considerado inaceitável por eles e pelo Brasil. Os russos vetam uma linguarem dura contra si ao abordar a guerra na Ucrânia, exigindo que seja adotado o mesmo padrão contra a ofensiva militar israelense na Faixa da Gaza. Nem sequer o termo guerra vem sendo usado. E o rascunho do documento final omite a Rússia e Israel. https://www.estadao.com.br/internacional/g-20-milei-planos-entenda/

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

16 Nov, 19:10


Depois de bloquear uma declaração ministerial em outubro do grupo de Empoderamento Feminino no G-20, agora a delegação de Milei pretende retroceder nos termos da linguagem usado no rascunho do comunicado final dos líderes.

Os europeus relataram que mesmo países do G-20 em que a igualdade de gênero é um tema atrasado - como Arábia Saudita e Egito - têm exposto uma posição mais discreta e caminham para maior inclusão, enquanto a Argentina parece andar no sentido inverso.

Os argentinos querem retirar menções a violência sexual e feminicídios, segundo um embaixador. No fim, haverá uma menção ao tema, mas ele pode ser bastante desidratado.

Os africanos relataram que de fato os argentinos levantaram uma série de objeções ao longo da semana, mas que achavam que o Brasil conseguiria “contornar a situação e costurar um acordo”.

Segundo esses embaixadores, ambos responsáveis pela representação no G-20 dentro das respectivas chancelarias, a postura da delegação argentina não é propositiva. O intuito explícito é de apenas vetar temas ou rediscutir a linguagem.

Como o País comandando temporariamente o G-20, a posição da delegação brasileira costuma ser de mediação e de delinear as prioridades do grupo. O Itamaraty tem buscado difundir a mensagem de que as objeções de Milei são conhecidas e de que vão negociar até o fim.

De fato, houve precedentes. Ao longo deste ano, o governo Milei atuou de forma similar em fóruns regionais como a OEA (Organização dos Estados Americanos) e o Mercosul, o que chocou a diplomacia brasileira. Mais recentemente, ele abandonou as discussões sobre clima na COP-29, no Azerbaijão, e deixou de assinar o documento final sobre mudanças nas Nações Unidas, o Pacto pelo Futuro.

“Negociação não terminou”, diz negociador-chefe argentino
Indagado pelo Estadão, o ex-senador Federico Pinedo, negociador-chefe da delegação da Argentina no G-20, se negou a revelar quais são as objeções levantadas pelo governo Milei e se queixou do vazamento de informações por outros sherpas, trancados em debates há cinco dias num hotel anexo ao Aeroporto Santos Dumont.

“Nós somos sérios, se há outros que não são, lamento. A negociação não terminou. Até que termine, não vamos falar nada”, disse o representante de Javier Milei.

A reclamação de Pinedo foi lida no governo brasileiro como sinal “vergonha pelo papel que desempenham”. A chancelaria argentina passou por recente troca de comando - Milei demitiu a economista Diana Mondino e nomeou ministro o empresário Gerardo Werthein -, e muitos diplomatas de carreira transparecem constrangimento com os rumos.


Enquanto sua delegação no Rio recebia instruções e transmitia informações ao telefone, Javier Milei estava na Flórida com o ex-presidente Donald, agora eleito para um novo mandato nos Estados Unidos a partir de janeiro de 2025.

Integrantes do governo brasileiro e de demais países veem impactos evidentes do retorno de Trump dentro do G-20 e entendem que a afinidade de posições com o norte-americano dá respaldo para o que o libertário argentino ponha em marcha uma agenda de conflitos.

Embora sempre tenha ido às cúpulas do G-20, Trump tem como marca o isolacionismo e um histórico de questionamento a instituições como a ONU, a OMC e a Otan.

O que se vê no momento é um embate da agenda proposta pelos países do IBAS - grupo Índia, Brasil e África do Sul - no G-20 com as ideias que Trump defende.

Eles ponderam, no entanto, qual seria o peso e lembram que a postura beligerante, com vetos ideológicos por parte dos argentinos, começou antes da vitória do republicano. Dizem que a equipe que os representa no G-20 não foi trocada ainda, mas vem de fato alterando seus posicionamentos e provocando retrocessos nos acordos.

A única iniciativa da presidência brasileira que pode passar ao largo da blitze de Milei é a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, ao qual também não há garantias de que vá participar.

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

16 Nov, 19:10


A participação da Argentina no G-20 se tornou um entrave para os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ameaça levar a reunião de líderes globais no Rio a um fracasso diplomático. A derrubada do comunicado oficial do grupo seria um revés político na conta de Lula a ser festejado pelo presidente argentino Javier Milei.

Sob o comando do ultraliberal Milei, agora respaldado politicamente pelo retorno de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, a Argentina passou apresentar pedidos de rediscussão de temas, recuou no apoio dado antes à proposta de taxação dos super-ricos, e indicou que pode mais uma vez barrar acordos isoladamente na reta final da Cúpula de Líderes no Rio, que ocorre entre 18 e 19 de novembro.

Milei abriu ao menos cinco frentes de embate: multilateralismo, gênero, desenvolvimento sustentável, tributação de grandes fortunas, clima e meio ambiente.

O Estadão ouvi relatos da reunião feitos por quatro diplomatas, de origem europeia e africana. Eles conversaram com a reportagem sob a condição de terem seus nomes e países mantidos em sigilo, por não terem autorização para discutir publicamente os assuntos. Procurado pela reportagem, o negociador-chefe argentino diz que só comentará ao final das negociações (veja abaixo).

A lista foi compartilhada com o Estadão por embaixadores que estão sentados à mesa de discussões prévia à chegada dos líderes globais ao Rio. Eles discutem os termos de um comunicado conjunto a ser divulgado com aval dos presidentes e primeiros-ministros das 20 maiores economias do mundo. Mas não conseguiram obter um entendimento, o que poderia, no pior cenário, impedir que essas potências econômicas enviassem ao mundo uma mensagem comum.

Chamados de sherpas no jargão diplomático, esses embaixadores discutem os termos da chamada Declaração de Líderes do G-20, dividida por temas cuja redação é cuidadosamente negociada, palavra a palavra. Sem consenso e com cenário adverso, a reunião final dos sherpas que deveria ter acabado foi estendida para este sábado, dia 16. O teor depois é submetido à aprovação dos líderes.

“Nada está acordado, até que tudo esteja acordado”
Quando uma cúpula multilateral é concluída sem comunicado comum, diplomatas reconhecem que houve um fracasso. Nesses casos, a mensagem final é assinada pelo país que preside o grupo, agora o Brasil, registrando onde houve acordos e desacordos. Outra solução seria obter um aval para que a declaração conjunta seja aprovada, mas com parágrafos inseridos para informar sobre a discordância de uma delegação em determinado tema. Isso já ocorreu com o capítulo sobre clima durante o governo Trump, no G-20 de Osaka, Japão, em 2020.

O cenário de derrubada da declaração é considerado remoto no Rio. Diplomatas dizerm que haveria uma enorme pressão sobre Milei, vindo de todos os outros países, para evitar o colapso da declaração conjunta. Um sherpa europeu afirmou que “nada está acordado, até que tudo esteja acordado”.

A situação preocupa. Lula e Milei são rivais idelógicos e trocaram ofensas e provocações. Jamais se reuniram para conversar - e pedidos do libertário foram ignorados pelo petista. Não há sinal de que possam se encontrar a sós no Rio. Diante da ausência de diálogo, o presidente francês Emmanuel Macron, aliado de Lula, se dispôs a viajar a Buenos Aires e tentar convenver Milei a abandonar a postura atual. Milei vai poder discursar duas vezes no Rio. Ele escolheu falar sobre combate à fome e pobreza e reforma da governança global, diante dos demais líderes.

Membros de dois ministérios do Brasil, das Relações Exteriores e da Fazenda, também confirmaram as informações de resistências nas pautas política, de costumes e finanças. A Argentina cruzou uma “linha vermelha”, segundo um integrante da equipe do ministro Fernando Haddad.

Embaixador cita atuação “radical”
Um embaixador europeu, com sete anos de experiência prévia em negociações do G-20, disse nunca ter visto uma atuação “tão radical” como a dos representantes de Milei e classificou a participação argentina como de “baixíssimo nível”.

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16 Nov, 18:53


https://www.poder360.com.br/poder-internacional/xi-jinping-inaugura-maior-porto-chines-na-america-latina/

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16 Nov, 18:49


https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/quando-planalto-aposta-que-a-pgr-denunciara-bolsonaro

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16 Nov, 18:10


Comentário político 16/11/2024 - Em mais um revés para a direita brasileira, a Justiça argentina determinou a prisão dos refugiados do 8/1 que se encontram no país. https://youtu.be/JbCWAtCgIf4

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26 Oct, 20:50


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26 Oct, 19:55


https://revistaoeste.com/politica/moraes-autoriza-operacao-contra-gayer-por-uso-de-verba-da-camara-antes-de-ele-ser-deputado/

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26 Oct, 18:55


https://www.cnnbrasil.com.br/eleicoes/eleicao-em-fortaleza-fernandes-tem-505-e-leitao-495-dos-votos-validos-diz-atlasintel/

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26 Oct, 18:26


https://oantagonista.com.br/mundo/lider-da-oposicao-e-encontrado-morto-na-venezuela/

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26 Oct, 13:32


Comentário político 26/10/2024 - Políticos devem ser avaliados por suas atitudes e não pelo que dizem. A amigável live de Marçal com Boules na reta final da eleição paulista desmascarou Marçal. Antes cedo do que nunca. https://youtu.be/ESUnkrIvAig

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26 Oct, 10:07


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26 Oct, 09:58


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26 Oct, 09:54


https://revistaoeste.com/politica/pgr-se-manifesta-a-favor-de-remicao-da-pena-de-silveira/

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25 Oct, 23:54


*NOTA OFICIAL DO IDF*: Em resposta a meses de ataques contínuos do regime no Irã contra o Estado de Israel – neste momento as Forças de Defesa de Israel estão realizando ataques precisos em alvos militares no Irã.

O regime no Irã e seus proxies na região têm atacado Israel incansavelmente desde 7 de outubro – em sete frentes – incluindo ataques diretos do solo iraniano.

Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder.

Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas.

Faremos o que for necessário para defender o Estado de Israel e o povo de Israel.

Junte-se ao Likud Brasil, entre no nosso grupo de WhatsApp e se mantenha bem informado:
https://likudbrasil.org/whatsapp

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25 Oct, 19:52


https://revistaoeste.com/economia/trabalhadores-fazem-fila-para-nao-pagar-imposto-sindical-em-sao-paulo/

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25 Oct, 19:42


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25 Oct, 18:34


https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/pesquisa-cuiaba-abilio-pl-528-x-472-ludio-pt

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25 Oct, 17:39


TERMINADA A ELEIÇÃO, VENCEDORES E PERDEDORES SE REPOSICIONAM PARA O FUTURO. COMO FICAM PT E PL?

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25 Oct, 14:04


https://revistaoeste.com/politica/gustavo-gayer-critica-busca-da-pf-as-vesperas-da-eleicao-jaguncos-de-ditador/

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25 Oct, 14:02


https://revistaoeste.com/politica/stf-julgou-80-dos-processos-deste-ano-de-forma-monocratica/

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25 Oct, 13:43


Terminada a eleição de meio de mandato, derrotados e vencedores precisam se reposicionar no tabuleiro de olho no futuro. Vamos conversar sobre isso na LIVE DE HOJE 20h. NÃOPERCA! https://youtube.com/live/MRUJrj82BzU

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25 Oct, 12:33


https://www.printfriendly.com/p/g/JuZ8TB

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

25 Oct, 12:26


Logo mais ao meio dia, Guilherme Boulos vai participar de um evento de campanha que muitos julgam ser mais decisivo e perigoso do que o debate final da Globo, que começa às 22 horas.

É a tal live que Pablo Marçal está promovendo e da qual Ricardo Nunes prontamente se desvencilhou, se negando a participar.

Nunes está liderando com alguma folga as pesquisas. Quer tudo menos escorregar num evento que obviamente traz riscos.

Já Boulos, não. Optou pelo perigo.

Topou ser sabatinado pelo sujeito que não cumpria nenhuma regra dos debates no primeiro turno, pelo candidato que o tirou do sério mostrando uma carteira de trabalho para desestabilizá-lo, pelo adversário que sugeriu dezenas de vezes que ele era um cocainômano, pela pessoa que aplicou a maior das fake news da campanha justamente contra ele.

Pelo visto, Boulos e sua campanha confiam que Marçal vai surpreender e se comportar como uma pessoa séria. Vai agir também de forma inédita como alguém que lhe respeita.

Apesar dos riscos evidentes embutidos, a campanha de Boulos acha que vale correr perigo.

Um integrante graúdo da campanha de Boulos explica a lógica que guia essa decisão:

— A chance de dar certo é maior do que de dar errado. Temos a estatística a nosso favor.

Como assim?

— 80% dos eleitores do Marçal estão com Nunes, 8% com Boulos e 12% já foram para o voto nulo. Será que vamos perder mais do que esses 8%? Já no universo de 80% podemos ganhar algum.

Mas e se o Marçal agir como Pablo Marçal e aloprar?

— A entrevista é online. Se ele não se comportar, o Boulos simplesmente desliga.

É.. é um recurso que o deputado do PSOL pode usar. O problema para Boulos é, se antes disso, Marçal conseguir um corte daqueles que só interessam ao próprio... Marçal. https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/10/por-que-que-boulos-topou-uma-live-hoje-com-marcal-a-campanha-do-candidato-explica.ghtml

Dextra Jornalismo (by Paulo Moura)

25 Oct, 12:19


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