Transformar investigações judiciais em espetáculos políticos fragiliza o Estado de Direito e as bases da democracia. Narrativas frágeis, como a de um suposto “golpe” sem provas concretas, instrumentalizam a Justiça, desviando-a de seu papel de guardiã da imparcialidade. Essa prática não só enfraquece as instituições, mas também fomenta perseguições políticas que silenciam opositores e geram descrédito público.
O acirramento das perseguições no Brasil ocorre em um momento estratégico, logo após as eleições nos EUA e a visita do líder chinês. Há sinais de uma tentativa de consolidar repressões antes de uma possível mudança na política americana com o retorno de Trump. Esses movimentos têm impacto direto no Conselho de Segurança da ONU, no Tribunal Internacional e na OTAN, expondo o Brasil como peça em uma disputa geopolítica entre China e EUA.
Ao se afastar dos EUA para fortalecer alianças com China e Rússia, o Brasil abandona uma política externa de equilíbrio para entrar em um campo de dependência arriscado. Essa ruptura, liderada pelo governo e respaldada por instituições politizadas, enfraquece a soberania nacional e impõe à população brasileira os custos de um realinhamento que privilegia interesses externos em detrimento do desenvolvimento interno. É hora de resgatar a autonomia do país e colocar os interesses nacionais acima das disputas de potências globais.
O que vocês acham de tudo isso que está acontecendo?