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Olá! Esse é o Canal Oficial do InC no Telegram. Aqui são compartilhados conteúdos teológicos exclusivos semanalmente e as nossas principais novidades 💜

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O Invisible College é um espaço dedicado à partilha de conteúdos teológicos exclusivos, atualizados semanalmente. Se você está interessado em aprofundar o seu conhecimento sobre teologia e em estar sempre por dentro das principais novidades do campo, este canal é perfeito para você. Aqui, você terá acesso a informações exclusivas, reflexões profundas e debates enriquecedores sobre os mais diversos temas teológicos. Além disso, você poderá interagir com outros membros do canal e compartilhar suas próprias ideias e questionamentos. Não perca a oportunidade de fazer parte dessa comunidade única e enriquecedora. Junte-se a nós no Invisible College e expanda os seus horizontes no campo da teologia!

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18 Nov, 12:48


De fato, todo estudo é fenomenológico em alguma medida, porque passa pela nossa consciência. O Bavinck, em Filosofia da Revelação, explica essa tensão, e diz que: "O único caminho que nos capacita a alcançar a realidade é o caminho da autoconsciência. Eis aí a verdade do idealismo, isto é, que a mente humana (ou, em outras palavras, a sensação e a representação) é a base e princípio de todo conhecimento. Se há uma realidade objetiva, um mundo de matéria e força existindo nas formas do espaço e tempo, segue-se, pois, a partir da natureza da questão, que o conhecimento dessa realidade pode chegar até mim somente mediante minha consciência." E segue para o problema: "Todavia, o idealismo erra quando, a partir desse fato incontroverso - isto é, de que a realidade pode ser apreendida apenas mediante o medium da consciência -, chega à conclusão de que a percepção é um ato puramente imanente, e que consequentemente, o objeto percebido deve ser, ele mesmo, imanente à mente."

Sua definição não está errada. Fenomenologia "é o estudo do que aparece à consciência". A pergunta, contudo, pode ser encarada em como isso se dá, ou ainda, em que medida isso resolve as nossas ambições de conhecimento? A questão é que ela, a Fenomenologia, é reducionista, nega o real, contenta-se com meras abstrações e elucubrações da mente. Mais uma vez o Bavinck: Uma filosofia que, negligenciando o mundo real, toma a razão como ponto de partida, há de necessariamente violentar a realidade da vida e explicar a natureza e a história em uma rede esquemática de abstrações. Na prática, o que sobra, é a razão humana como árbitro da realidade. Cientificismo, pragmatismo, são todos eles respostas apegadas a esse mito de que a mente humana, a consciência, é a única capaz de arbitrar a realidade. O resultado, solipsismo, niilismo e ceticismo. Espero ter ajudado. Bons estudos!
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Resposta por João Uliana, tutor do InC

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18 Nov, 12:48


Não consigo compreender as definições de fenomenologia que dizem que "é o estudo do que aparece à consciência". Neste sentido todo estudo não seria fenomenológico na medida em que passa por nossa consciência? #FalaAí

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13 Nov, 11:18


Artigo novo no Blog!

No mundo atual, a verdadeira sabedoria parece cada vez mais distante das famílias. Como pais cristãos, somos chamados a ensinar aos nossos filhos onde encontrar essa sabedoria e como aplicá-la no dia a dia. Somente quando nossos filhos conhecem a Deus e vivem para Ele, poderão ter uma vida fundamentada em algo eterno. Que nossos lares sejam espaços onde a cosmovisão cristã seja ensinada, vivida e transmitida para a próxima geração. 🌿

“Devemos cumprir nosso chamado divino como pais tementes ao Senhor de proporcionar a eles uma vida recheada e transbordante do Evangelho, que os levará ao encontro com a Sabedoria, na pessoa do Salvador Jesus.” Rita de Cássia

Leia o artigo completo!

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11 Nov, 13:31


O grande exemplo de Jesus está nas parábolas. Ao contar uma parábola, Jesus monta um cenário que induz (conduz) seus ouvintes a uma resposta. A pergunta final de Jesus ao final das parábolas é quase uma pergunta retórica porque a resposta já foi antecipada pela narrativa. "Qual, pois, destes três te aparece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?" (Lc 10: 36); "Qual dos dois fez a vontade do pai?" (Mt 28: 31). Esses são exemplos desse tipo de pergunta que, no contexto da parábola, indicam a resposta previamente.

Paulo, porém, é mais direto e argumentativo nas suas explicações: "E se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também a vossa fé" (1Co 15: 14). Perceba o tipo de argumentação que aponta para uma conclusão, ou seja, a conclusão deduz-se das premissas.

Claro que essa distinção, Jesus indutivo e Paulo dedutivo, é uma generalização. Ela nos ajuda a perceber as ênfases de cada um, mas não precisamos tratar isso com rigidez absoluta. Trata-se da ênfase maior do ensino de cada um deles, tão somente, o que não quer dizer que esses modelos sejam exclusivos em cada um. Há momentos e propósitos que justificam essas “escolhas pedagógicas”. De qualquer forma, servem como orientação para nosso conhecimento das Escrituras e dos autores e personagens dela.
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Resposta por João Uliana, tutor do InC

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11 Nov, 13:31


Na página 196 do livro do Bryan Chapell, ele compara as abordagens de Jesus e Paulo. A primeira sendo indutiva e a segunda dedutiva. Poderia citar um exemplo mostrando a diferença entre os dois? #FalaAí

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08 Nov, 11:30


Novo texto no Blog!

Muitos cristãos conhecem bem os reformadores do século XVI e as figuras importantes dos séculos recentes. Mas o que sabemos sobre nossos irmãos na fé que viveram do século I ao XXI? Ignorar a rica história da igreja anterior à Reforma pode nos tornar presas fáceis para heresias já refutadas no passado. A história nos ensina humildade e discernimento.

A história da igreja não começa nem termina com os reformadores. Nossos irmãos na fé, desde o século I, têm muito a nos ensinar.

“Em suma, a história da igreja cristã nos pertence. Em cada um dos séculos, irmãos nossos viveram a fé evangélica, lidando com diferentes contextos e dificuldades, porém firmados em uma só Rocha, fazendo parte de um só Reino.”

Redescubra a jornada cristã e aprofunde sua compreensão da fé!

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06 Nov, 16:49


Texto novo no Blog!

"Repouso cognitivo é um piedoso sentimento de satisfação." — John Frame nos convida a equilibrar razão e emoção na jornada da fé. Entenda como a graça de Deus restaura nossos sentimentos, guiando-nos a uma vida que glorifica o Criador com tudo que somos: mente, corpo e coração. Como você tem lidado com a tensão entre razão e emoção?

“Deus nos cria com sentimentos válidos, e esses sentimentos podem (e devem) nos ajudar a fazer sua vontade integralmente. É necessário, portanto, entregar nossa vida completa ao Senhor, e colocar nossos sentimentos, argumentos e fatos concretos em suas mãos, praticando um conhecimento que está sob o total Senhorio de Deus.” Jônathas Souza

Leia o texto completo no Blog!

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04 Nov, 13:40


Todos queremos conhecer a Deus, e, portanto, conhecer sua vontade. Erramos, contudo, quando mistificamos, ou, espiritualizamos demasiadamente esse conhecimento.

O princípio que deve nos orientar é que a vontade de Deus foi revelada a nós nas Escrituras. Diferente dos gnósticos que ensinavam que havia um conhecimento escondido, um segredo revelado somente a poucos iniciados, o Evangelho da graça de Cristo é uma mensagem para ser anunciada sobre os montes, para todos.

Todo aquele que crer, portanto, recebe o dom de tornar-se filho de Deus. Nada está escondido. Pelo menos nada de que dependa a nossa salvação e fé genuínas.

Dizemos que saber a vontade de Deus é uma expressão pagã quando fazemos disso uma busca mistificada. Quando cremos que é preciso um conhecimento revelado, especial, dado a poucos. Os pagãos, gnósticos, animistas e ligados às chamadas religiões de mistério é que fazem isso. O Evangelho é revelado a todos, e a vontade de Deus, é que todos conheçam a Cristo, vivam segundo essa verdade, e por meio dela, conheçam também ao Pai que o enviou.

Tenhamos em mente que aquilo que se pode – e se deve – conhecer sobre Deus, foi revelado em Cristo (Hb 1: 1-2), e está registrado nas páginas das Escrituras como Palavra de Deus. Há de se contar com a iluminação do Espirito Santo, obviamente, que transforma nosso coração para que o conheçamos, e isso caminha lado a lado com o princípio da revelação bíblica.
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Resposta por João Uliana, tutor do InC

Invisible College

04 Nov, 13:40


Sobre o conhecimento de Deus, como não se perder buscando saber qual é a vontade de Deus? #FalaAí

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01 Nov, 14:44


Texto novo no Blog!

No período da Reforma, o confronto entre Martinho Lutero e Erasmo de Roterdã sobre a autonomia humana trouxe à tona a questão da salvação: seria possível o homem alcançá-la sem o auxílio divino?

“Apesar das semelhanças entre Reforma e Renascimento, o projeto humanista se distancia da visão bíblica. O debate entre Erasmo e Lutero marca a separação clara entre a ética cristã, dependente da graça de Deus, e a ética humanista, autônoma e confiante no alcance da razão humana.” Yann da Silva

Descubra como essa questão atravessou séculos e continua relevante. Leia o texto completo!

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30 Oct, 16:07


Texto novo no Blog!

Você já parou para pensar em como nossa sociedade, focada em imagens e aparências, afeta a maneira como vivemos nossa fé? 🤔
Muitas vezes, nos deixamos levar pelas aparências e esquecemos do que é essencial: a obra de Cristo. Herman Bavinck nos convida a rever nossa fé e nos concentrar no relacionamento vivo com Deus.

Descubra como essa teologia pode ajudar a igreja brasileira a combater o legalismo e viver uma espiritualidade mais profunda.

Leia mais no Blog!

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28 Oct, 13:52


O problema filosófico por detrás da encapse é o problema da relação entre o todo e suas partes. Seguindo o Roy Clouser, podemos pensar no seguinte. Aristóteles coloca a função (relação entre partes) nesses termos: X participa de Y se e somente se X desempenha um papel na estrutura interna de Y e X não pode existir separado de Y. Como exemplo ele conta a história de alguém que visitou um campo de batalha e viu um polegar no chão. Ao se perguntar "o que é isso?", a resposta é que se trata de um polegar, e não de um homem. O polegar, portanto, não pode existir fora do corpo.

Numa relação parte-todo, isso traz alguns problemas porque isso faria do ser humano um aglomerado de partes. Numa visão de Estado isso fica ainda mais claro. Os seres humanos são partes do todo (Estado), sem o qual não existem individualmente? De maneira nenhuma. Ainda que sejam membros ativos do Estado, sua função de liderança, ou, função guia, permite-lhes existência completa à parte do todo.

A relação, portanto, é chamada encáptica, e o Estado é a encapse de seus membros. Encapse, nesse sentido, é uma relação entre estruturas auto-existentes (sem considerar aqui a relação com o Criador). E porque são auto-existentes? Porque são regidas por leis específicas – criacionais - para elas. Encapse, portanto, é um modelo de relação, mas não de partes que formam o todo, e sim de estruturas de individualidade - elementos da realidade regidos por leis - que se entrelaçam para formar um outro objeto da realidade também guiado por leis próprias.
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Resposta por João Uliana, tutor do InC

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28 Oct, 13:52


Pode distinguir um pouco mais sobre encapse e estruturas de individualidade? #FalaAí

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25 Oct, 13:13


Texto novo no Blog!

Na publicação de hoje, analisamos a obra de David Naugle, professor de Filosofia e autor de "Cosmovisão: a História de um Conceito". O livro examina a evolução do conceito de cosmovisão desde o pensamento filosófico até sua relevância nas ciências naturais e sociais.

O livro de Naugle não é uma leitura fácil, mas é uma obra essencial para quem deseja aprofundar-se nos estudos sobre cosmovisão. Ao final da leitura, o leitor estará mais preparado para entender a influência desse conceito em várias esferas da vida.

Leia a resenha completa no Blog!

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23 Oct, 12:07


Texto novo no Blog!

O humanismo nos prometeu liberdade e autonomia, mas o que encontramos foi desumanização e alienação. Existe uma solução? Sim! Através da redenção em Cristo, podemos redescobrir nossa verdadeira identidade e propósito. Venha entender mais sobre essa perspectiva no texto "O Deus que Humaniza o que o Humanismo Desumaniza".

Leia e reflita! 📖

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21 Oct, 14:19


A chave de leitura de Hebreus é hebraica, não helênica. Há quem defenda uma chave de leitura platônica em hebreus, o que é bastante complicado em muitos níveis. Assumir uma dependência helenística nos escritos do NT abre precedentes perigosos. Podemos traçar algumas distinções, como por exemplo o fato de as ideias de Platão serem fruto de uma abstração impessoal enquanto o Deus dos hebreus é absolutamente pessoal, ao mesmo tempo transcendente e imanente à realidade, ou melhor, à criação.

É importante também, que fique claro, que essa distinção não é arbitrária nem artificial. Há algo que é fundamental nela - a superioridade de uma realidade sobre a outra é ultrapassada na Encarnação de Cristo. É Deus quem vence a distância, e não o que ficou conhecido como a segunda navegação platônica - um movimento do intelecto que busca conhecer as formas perfeitas via razão. Além disso, em Platão, o mundo sensível, não passa de uma cópia imperfeita que escraviza e prende o ser humano numa caverna de ignorância. No modelo de Hebreus, aquilo que é sombra, aponta para uma realidade que agora se manifestou. A sombra, como a lei, serviu como aio, como caminho, para uma realização superior que veio na Encarnação. A criação é essencialmente boa, foi abençoada por Deus, foi desfrutada por Ele, e é sustentada por Ele, não é uma prisão para o espírito. Mesmo o sistema sacrificial era provisório porque apontava para sua realização em Cristo, não para enganar. Enfim, de fato, são chaves de leitura muito diferentes, sem qualquer relação de dependência. Bons estudos!
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Resposta por João Uliana, tutor do InC

Invisible College

21 Oct, 14:19


No capítulo 9 de Hebreus, temos algumas referências às coisas celestiais como "verdadeiras" e as coisas da terra como "meras representações". Essas distinções me lembraram a ideia de Platão do "mundo da ideias" e "mundo das representações".
Qual a distinção de representação X verdadeiro entre Platão e o uso que o autor aos Hebreus faz? #FalaAí

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04 Oct, 14:34


Texto novo no Blog!

O texto de hoje explora a obra Filosofia: Idade Moderna, de Giovanni Reale e Dario Antiseri. O livro analisa a fundo os momentos que moldaram a história do pensamento ocidental, com destaque para o Renascimento e o Humanismo. A resenha também explora como o Renascimento e a Reforma Protestante, apesar de distintos, compartilham uma busca por renovação — seja no campo intelectual ou religioso.

“Em resumo, os autores demonstram claramente que o início do movimento humanista renascentista não teve apenas uma causa, mas uma série de acontecimentos que produziram um anseio, quase que geral, de renovação da vida religiosa e social.” Júlio Figueiredo

Quer entender mais sobre essa análise da filosofia renascentista e suas influências na teologia? Confira a resenha completa!

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02 Oct, 14:37


Novo texto no Blog

Nossa visão de mundo afeta profundamente como enxergamos a realidade e como interagimos com ela. Mas será que podemos confiar apenas nas nossas percepções? No artigo de hoje, exploramos como a cosmovisão cristã nos dá uma base sólida para entender a verdade sobre o mundo ao nosso redor. 🌎

“Vivemos como se fôssemos aqueles dotados de definir o sentido do mundo à nossa volta, mas isso não passa de ilusão. Comumente sustentamos nossas cosmovisões sobre ídolos, o que nos leva a compreensões totalmente distorcidas da realidade. A boa notícia é que, ao reconhecer as falhas desses ídolos, somos convidados a reconhecer as nossas cosmovisões como dependentes da graça do Deus trino.” João Antônio Guimarães

Confira no Blog!

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30 Sep, 13:34


A expressão, hegelianos de direita e hegelianos de esquerda é comum entre os filósofos posteriores a Hegel. De certa forma, após Hegel, a filosofia europeia, especialmente na Alemanha e nos países do leste, se divide entre a direita e a esquerda hegeliana, à semelhança do parlamento francês. Não significa que os filósofos assumiram posturas políticas propriamente, mas na forma como eles lidavam com a filosofia de Hegel.

Assim, os hegelianos de direita (conservadores), entendiam que a partir de Hegel a história havia alcançado seu ápice e portanto estava completa. Bastava que se conservasse as ideias de cultura e Estado, inclusive, que se conservasse a teologia como ela havia sido desenvolvida no século 19. Por outro lado, os hegelianos de esquerda (progressistas), entendiam que Hegel estava certo até então, mas que o processo histórico ainda carecia de desenvolvimento e revolução tanto no nível cultural como estatal, e precisava romper com o status de então, em direção a um desenvolvimento maior - Kierkegaard está desse lado da história.

Uma boa leitura para essa compreensão é o De Hegel a Nietzsche do Karl Löwith - https://amzn.to/3ZJmx9G

Segue também o link de um breve texto que escrevi numa outra ocasião: https://joao1717.medium.com/soren-kierkegaard-como-poeta-religioso-0ce65a3488f8
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Resposta por João Uliana, tutor do InC