Os coletivos de imbecis se revelaram, pois em confronto direto com o indivíduo precisam vociferar suas diatribes para que pareçam eles próprios os arautos da verdade incontestável, mesmo que na calada da noite chorem lamentando: Olavo tem razão! E nada mais confortável que ser chamado de inteligente em meio a esta imbecilidade.
Ao se afogar num mar de mentiras, a única visão reconfortante era a de um jardim. Nele, você poderia expiar suas aflições. Ainda que, prostrado diante de Deus e orando de olhos fechados, você teimasse em não ver, ao fundo ouviria o seguinte: “Você não está sozinho e nem tudo o que você fez se desfaz”.
Ao soerguer, você sabe que, fortalecido, tem diante de si um debate com a Nova Ordem Mundial, e precisa aprender sobre (os erros da) Rússia, tariqas, cultura como forma de dominação e que a beleza, sempre ela, o guiará por dentre a escuridão. E este debate você pode vencer, mesmo sem ter razão!
Para a felicidade geral da nação, se o que você vê hoje é a apoteose da vigarice, regozije-se, pois a longa marcha daquela vaca que está indo para o brejo pode estar no fim.
Aristóteles se vingará de todos nós e escreverá, de próprio punho, como um terráqueo, cartas ao Planeta Brasil e nos ensinará, entre aforismos, baforadas e alguns palavrões, o que de fato é a Nova Era e a Revolução Cultural. Lá da imortalidade, Olavo, Mario Ferreira, Carpeaux e Corção mostram sua consciência e apontam que a inversão revolucionária é uma fórmula para enlouquecer o mundo, e os histéricos a utilizaram para ascender ao poder e de lá nunca mais sair.
Caso você pretenda pesquisar sobre isso um pouco mais, vai ver que a inteligência e a verdade vão lhe mostrar o mundo como ele é (e por que jamais funcionou). Você verá que o Imbecil Juvenil envelheceu e se transformou no Irracional Superior e, com ele dando as cartas, estamos indo rumo a um governo mundial, de característica (obviamente) totalitária.
Eu não sei o futuro do pensamento brasileiro (ainda mais nas mãos dos imbecis), mas o progresso da ignorância nos levará inevitavelmente ao império da burla. Não só isto, mas toda esta confusão dos diabos, catalisada pela cólera dos mesmos imbecis, me impõe o dever de insultar a todos e de estudar a filosofia e o seu inverso em minhas andanças, seja lá no céu, ou aqui onde vivemos.
Eu o entendo, caso você esteja entediado ou mesmo não tenha compreendido bem minhas simples palavras. Mas acredite em mim: elas estão repletas do mínimo que precisamos saber para não sermos idiotas.
Aliás, o termo idiota cai muito bem neste momento. Não vá você, com ar blasé, após alguns minutos de fama, situado entre o ostracismo e a irrelevância, anunciar ao mundo que, depois de saber a diferença entre signo, significado e referente você se tornou referência dos imbecis e dos idiotas.
Não pare. Não precipite. Não retroceda.
Que Deus o abençoe e caso algo neste texto o tenha ofendido, invoco a Santíssima Virgem Maria e o Santo Padre Pio de Petrelcina para que roguem a Nosso Senhor Jesus Cristo que (me perdoe e) o faça estudar. Brincadeira, rogamos mesmo para que mais nenhuma injustiça seja cometida.