"Depois que Rute perdeu o sogro, o cunhado e o marido. Ela se casou com Boaz, tornou-se bisavó de Davi e entrou na genealogia do Messias. Suas maiores vitórias podem vir depois das suas piores perdas."
A história de Rute e Boaz é um conto de amor inesperado, tecido pela mão de Deus em meio à perda e ao sofrimento. Quando Rute, uma jovem moabita, viu-se viúva e sem rumo, ela poderia ter escolhido o caminho mais fácil: voltar ao seu povo e reconstruir sua vida lá. Mas, em vez disso, decidiu permanecer ao lado de Noemi, sua sogra, num compromisso tão raro quanto precioso. Rute abraçou um novo caminho e um novo Deus, declarando: "O teu povo será o meu povo, e o teu Deus será o meu Deus". Era o começo de algo que ela nem imaginava, uma jornada de fé que a levaria ao encontro de um amor divinamente preparado.
Em Belém, Rute encontrou um campo para colher espigas e sustentar a si mesma e a Noemi. E, por um "acaso" providencial, esse campo pertencia a Boaz, um homem íntegro, bondoso e respeitado entre o seu povo. Ao vê-la, Boaz ficou impressionado com sua coragem e dedicação a Noemi. Ele a chamou, oferecendo não só um trabalho digno, mas um cuidado especial que já revelava o toque de Deus unindo suas vidas. Boaz via em Rute uma beleza que ia além das aparências, um brilho de fidelidade e coragem que tocou seu coração e fez com que ele se sentisse atraído por ela de um jeito profundo e silencioso.
Encorajados pela fé e pelas tradições, Rute e Boaz seguiram um ritual de entrega e confiança, onde Rute pediu que ele fosse seu resgatador, o protetor que poderia não só redimir suas terras, mas restaurar sua vida. Boaz aceitou, vendo em Rute uma bênção divina e a promessa de algo eterno. Eles se casaram, e dessa união nasceu Obede, o avô de Davi, na linhagem que levaria até Jesus, o Salvador do mundo. Deus, em Sua sabedoria, não só uniu duas vidas que precisavam de redenção e amor, mas transformou sua história em um símbolo de graça e do amor que Ele reserva para todos que O seguem com o coração disposto a crer.