Desimpério, de pé entre as ruínas

@desimperiopodcast


Ode aos últimos homens, um suspiro no mundo metafísicamente exausto. Desimpério, de pé entre as ruínas.

"Ora et labora"

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 23:34


Desimpério, de pé entre as ruínas pinned «As atividades como DESIMPERIO serão encerradas a partir de hoje. Não temos pretensões de prosseguir com o propósito cujo o canal foi criado, O canal, no entanto, permanecerá de pé para o acesso dos conteúdos produzidos até aqui. Obrigado a todos aqueles que…»

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 23:34


As atividades como DESIMPERIO serão encerradas a partir de hoje. Não temos pretensões de prosseguir com o propósito cujo o canal foi criado, O canal, no entanto, permanecerá de pé para o acesso dos conteúdos produzidos até aqui.

Obrigado a todos aqueles que contribuíram para o projeto, a todos 1.800 inscritos.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 23:22


Desimpério, de pé entre as ruínas pinned «Há uma cobrança social e pessoal de qual função se ocupar. Por haver escassez material no passado, existia demanda infinita na manufatura. Hoje, pela constante aquisição, a empregabilidade se situa além do material, seja com serviços ou entretenimento. Ocasiona…»

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 23:22


Há uma cobrança social e pessoal de qual função se ocupar. Por haver escassez material no passado, existia demanda infinita na manufatura. Hoje, pela constante aquisição, a empregabilidade se situa além do material, seja com serviços ou entretenimento. Ocasiona-se a saturação de ofícios rudimentares e a consolidação de um novo regime cotidiano. O que responde o questionamento de o porquê da aflição sobre o próprio futuro ser sintomas dos partícipes do novo regime.

Devido o novo regime distanciar-se de necessidades puramente fisiológicas (fome, sede e sono), diretas e claras, a realidade presente convida a uma competição quase abstrata. "O que tenho que fazer para me encaixar no mercado de trabalho?" Tal contexto leva o indivíduo repensar sobre a questão da própria existência devido a ambígua ocupação que terá de assumir, no que terá de formar-se, ou por quais percalços realizará até a estabilidade, diferindo da manutenção diária de outrora que se relacionava bem com os instintos primais humanos da autopreservação, que satisfaziara-se suficientemente com o que lhe protegesse e o alimentasse, com atividades simplíssimas de lazer. Não é o caso de hoje. Para tudo existe uma supra-via, o exagero, um abuso; o psicológico e as apetites acomodaram-se assim. Qualquer projeto, privado ou estatal, que viabilize sanar essas necessidades, fogem para algo desse plano arcaico; dificultando e favorecendo a lógica de consumo, retroalimentando uma desordem espiritual, também do conflito comunal, advento esse a do existencialismo, da desolação do homem citudino e urbano, um caso atualíssimo.

Para aquele mesmo ciente dessas certezas, não terá absolvição capaz de fugir dessa luta; todos nós se encontramos nessa competição. O que felicita o processo são as coisas alheias, mas saudáveis, lições amargas ou doces dessa grande aventura chamada vida.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 21:44


Sobre Caim e o mundo moderno:

Em eclesiastes 1:9 salomão diz
"O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol". Dos problemas que a sociedade atual padece, nos parece ser algo jamais visto na história da humanidade e claro as raízes dos nossos males vem diretamente das revoluções industriais e do iluminismo, mas não seria apenas essa a causa eficiente e material de algo mais profundo e mais antigo, uma versão nova de algo sim muito mais antigo.

Tomando por base a bíblia e mais especificamente o livro de Genesis, vemos uma figura interessante Caim. Caim foi o primeiro filho de Adão e Eva e por consequência o primeiro homem a nascer com o pecado original.

Nós sabemos que um dos castigos de Deus para humanidade é o do trabalho e do suor, e Caim foi o primeiro a viver exclusivamente dessa maneira sendo o primeiro agricultor, o homem da técnica, do sedentarismo, do esforço, uma figura de natureza saturnina.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 21:44


Já Abel seu irmão é de uma natureza diferente, ele é pastor, guia, cuida e mantém rebanhos e não é de se admirar que em muitas culturas o pastoreio esteja ligado de certa forma as virtudes necessárias para uma aristocracia no sentido original da palavra. Abel é por sua vez uma figurinha jupiterina, ligado aos forças do céu e temente a Deus, oferecendo seu melhor no holocausto para Deus diferente de Caim.

Após Caim matar Abel por inveja o pecado entra definitivamente no mundo e um tipo de humanidade decaída começa a se erguer, Caim passa a habitar em Nod onde funda ali a primeira cidade, chamada Enoque em homenagem a seu primeiro filho, aqui surge a primeira cidade dos homens contraria a cidade de Deus e de natureza oposta a essa.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 21:44


Os descendentes de Caim então em poucas gerações já criam a poligamia com Lamec tomando Ada e Sela como esposas e sendo seus filhos; Jabal o primeiro a habitar em tendas entre os rebanhos, Jubal o primeiro músico, e Tubal Caim o primeiro e pai de todos os que trabalham com o cobre e o ferro.

O mundo pré dilúviano e caimita era violento e injusto imperando a regra de Lamec: "Por uma ferida matei um homem e por uma contusão um menino, se Caim é vingado sete vezes Lamec será setenta e sete vezes". Esse era um mundo férreo onde não havia graça apenas o esforço e a técnica diabólica usada para dominar e perverter a criação.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 21:44


O mundo moderno herda esse espírito do mundo Caimita, a revolução industrial trouxe o domínio da técnica e essa transformou o homem numa ferramenta a ser manipulada e desacralizou o trabalho de forma alienante, a revolução francesa também trouxe um outro aspecto do mundo Caimita o da injustiça e da desmedida e portanto da relativização da vida humana sendo a guilhotina que os revolucionários exibiam orgulhosamente o maior símbolo disso e pelos falsos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade perseguiram a igreja e criaram uma nova religião do culto a razão.

Saindo o homem do caminho determinado por Deus não outro caminho se a não da tentativa de dominar e manipular a natureza pela via da técnica eis aí a pulsão caimita que não reconhece o sagrado e tenta por si mesmo edificar uma nova ordem.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 21:44


Cabe pontuar também que a Marca de Caim e, por consequência, a Regra de Lamec, servem como lembretes e demonstrações de que o Clã de Caim é um Clã que emprega vinganças implacáveis contra seus inimigos.

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 20:55


"Nigredo", La noche oscura del alma

A crise espiritual presente é metaforizada como uma "noite", semelhante a "acídia", condição de quem está desanimado e indiferente. Tal metáfora vale-se de um poema do mesmo nome de São João da Cruz, além de que o conceito é proveniente de um dos estados alquímicos de decomposição – nigredo, que significa "escuro".

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 20:25


https://www.youtube.com/watch?v=EN_M4NqstsI

um ano já dessa desgraça

Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 20:25


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Desimpério, de pé entre as ruínas

20 Jan, 20:22


"Olhar de mil jardas" é uma frase frequentemente usada para descrever o olhar vazio e desfocado de combatentes que se tornaram emocionalmente desligados dos horrores ao seu redor.