Por não me sentir merecedora, muitas vezes aceitei muito pouco da vida. Isso impactou todas as áreas, inclusive a amorosa.
Ainda na adolescência, me envolvi com um rapaz que não me queria. Esse relacionamento conturbado me trouxe meu primeiro grande amor: minha filha mais velha. Mas essa felicidade não veio acompanhada de parceria. Logo após o nascimento dela, o pai decidiu não fazer parte de sua vida. Essa ausência gerou uma dor profunda, acompanhada de culpa. Infelizmente, essa não foi a primeira e última vez. Anos mais tarde, tive minha filha mais nova com outro homem. Pensei que seria diferente, mas a história se repetiu.
Conforme as meninas cresciam, comecei a temer que o mesmo pudesse acontecer com elas. Isso me trouxe angústias intensas e me fez reviver traumas que eu havia lutado muito para esquecer. O resultado? Crises e mais crises de ansiedade. Eu precisava me curar para não passar adiante essa dor.
Assim que comecei a Terapia de Reprocessamento Generativo, tudo fez sentido. Percebi que, por mais que tentasse esquecer meus traumas de infância, eles continuavam alimentando um ciclo de compulsão à repetição. Era como se minha mente tentasse revivê-los na esperança de superá-los. Mas, na realidade, isso só me levava ao colapso. Algo que finalmente consegui resolver com o reprocessamento.
Graças à TRG e à minha terapeuta, passei por todas as etapas. Inclusive a de potencialização, que me ajudou a me imaginar no futuro, conquistando meus objetivos. Isso tirou de mim a baixa autoestima que, por tanto tempo, foi parte da minha identidade.
E os resultados desse investimento em mim chegaram: minha filha mais nova voltou a ter contato com o pai e, agora, pela primeira vez, tenho um relacionamento saudável.
#TRGResolve