♰ LITURGIA TRADICIONAL -- MEDITAÇÕES DIÁRIAS ♰

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11 Oct, 15:06


Ó meu Jesus, pelos merecimentos de vossa morte, rogo-Vos não me desampareis no grande combate que na hora da morte terei de sustentar contra o inferno. Então todos me abandonarão e não me poderão mais valer; Vós porém não me abandoneis, Vós morrestes por meu amor e só me podereis socorrer nesse momento supremo. Fazei-o pelo merecimento da pena que sofrestes no vosso desamparo, pelo qual nos merecestes não sejamos desamparados pela divina graça, conforme os nossos pecados tinham merecido. Fazei-o também pela dor que então sentiu vossa e minha amada Mãe, Maria.

*Referências:*

*(1) Mt 26, 39*

*(2) Mt 26, 44*

*(3) Sl 33, 2*

*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 183-186. Santo Afonso Maria de Ligório

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11 Oct, 15:06


MEDITAÇÃO

SEXTA FEIRA

*QUARTA PALAVRA DE JESUS CRISTO NA CRUZ*

*Et circa horam nonam clamavit Iesus voce magna dicens: Deus meus, Deus, meus, ut quid dereliquisti me?* – “E perto da hora nona deu Jesus um grande brado, dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” *(Mt 27, 46)*

*Sumário.* Em castigo de nossos pecados, tínhamos merecido que Deus nos abandonasse nos abismos infernais entregues à desesperação eterna. Mas, para nos livrar, quis Jesus tomar sobre si a pena que nos era devida e ser entregue pelo Pai a uma morte sem alívio. Demos graças à bondade divina e em nossas desconsolações espirituais unamos a nossa desolação à de Jesus agonizante; lembremo-nos do inferno merecido e digamos: Senhor, seja feita a vossa santa vontade!

*I.* Escreve São Leão, que aquele brado do Senhor não foi uma queixa, mas um ensino: Vox ista doctrina est, non querela. Ensino pelo qual Jesus nos quis mostrar quão grande é a malícia do pecado, que, por assim dizer, obrigou Deus a entregar a uma pena sem alívio seu Filho amadíssimo, unicamente por se ter este encarregado de satisfazer pelos nossos crimes. — Jesus não foi então abandonado pela divindade, nem privado da glória, que fora comunicada à sua alma bendita desde o primeiro instante de sua criação; foi, porém, privado de todo o consolo sensível com que Deus costuma confortar os seus servos fiéis, no meio de seus sofrimentos e foi entregue às trevas, a temores e amarguras, penas essas por nós merecidas. No horto o Getsêmani, Jesus sofreu igual privação da presença sensível da divindade; mas a que sofreu na cruz foi mais completa e mais amargosa.

Mas, ó Pai Eterno, que desgosto Vos deu jamais vosso Filho inocente e obedientíssimo, para o punirdes com uma morte tão amargosa? Vêde como está pregado no lenho, a cabeça atormentada pelos espinhos, como está suspenso em três pregos de ferro, apoiando-se nas mesmas chagas. Abandonaram-No todos, mesmo os seus discípulos; todos ao redor o escarnecem e blasfemam contra Ele; porque é que Vós, que tanto O amais, O haveis também abandonado?

Lembremo-nos que Jesus se tinha encarregado dos pecados de todos os homens. Por isso, muito embora fosse Jesus, quanto à sua pessoa, o mais santo de todos os homens, ou antes a santidade mesma, todavia pelo ônus assumido de satisfazer por todos os pecados, parecia ser o maior pecador do mundo, como tal se fizera réu em lugar de todos e se oferecera a pagar por todos. E já que nós merecíamos ser abandonados eternamente no inferno, entregues à desesperação eterna, Jesus quis ser entregue a uma morte sem consolação alguma, a fim de nos livrar assim da morte.

*II.* Demos graças a bondade do nosso Salvador, por ter tomado sobre si as penas por nós merecidas, a fim de nos livrar assim da morte eterna. Procuremos ser d’oravante gratos ao nosso libertador, expelindo de nosso coração todo o afeto que não seja para Ele. Quando estivermos em desconsolação espiritual, privados da presença sensível da divindade, unamos nossa desolação à que padeceu Jesus na hora de sua morte. — O Senhor não ficará ofendido, se nesse desamparo dissermos o que Ele mesmo no horto disse a seu Pai divino: “Pai meu, se é possível, passe de mim este cálice” *(1)* mas devemos logo acrescentar como Ele: “Todavia não seja como eu quero, mas sim como Tu”.

Se a desolação continuar, devemos repetir o mesmo ato de conformidade, assim como Jesus o repetiu durante as três horas de sua oração no Horto: *Et oravit tertio, eumdem sermonem dicens (2)* — “Orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras”. Diz São Francisco de Sales, que Jesus é igualmente amável quando se deixa ver como quando se esconde. — Pelo mais, o que mereceu o inferno e se vê fora dele, sempre deve dizer: *Benedicam Dominum in omni tempore (3)* — “Bendirei o Senhor em todo o tempo”. Senhor, não mereço consolações; fazei com que Vos ame sempre, e estou contente por viver em desolação por todo o tempo que Vos aprouver. Ah! Se os réprobos pudessem em suas penas conformar-se assim com a vontade divina, o inferno deixaria de ser inferno.

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11 Oct, 15:06


*Liturgia Diária- 11/10/2024*

*MATERNIDADE DE NOSSA SENHORA*

*Festa de 2ª classe - Missa própria*

Foi no Concilio de Éfeso, em 431 que foi proclamado o dogma da maternidade divina de Maria. Maria é mãe de Jesus; o Filho de Deus tomou dela verdadeiramente a sua carne, e é realmente seu Filho. Em 1931 por ocasião do 15º centenário do grande Concilio, Pio XI instituiu a festa que hoje celebramos. A Igreja, que associa tão de perto a Santíssima Virgem a toda a obra redentora, glorificou sempre a maternidade divina de Maria. Repete sem cessar a sua admiração pelo mistério da Encarnação que nela se operou e a sua alegria pela mensagem de salvação que ela nos trouxe, dando-nos o seu Filho. Fazendo-nos deste modo venerar a Mãe do Salvador, a Igreja quer suscitar em nossas almas um amor filial por aquela que se tornou, na vida da graça, nossa própria Mãe, dando-nos o autor da vida: Todos nós que estamos unidos a Jesus Cristo e que somos membros do seu corpo..., saímos do seio de Maria como um corpo unido à cabeça.

Ela é nossa Mãe, Mãe espiritual mas verdadeira, dos membros de Cristo. (Pio X, encíclica Ad diem illum).

*Páginas 1333 a 1335 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Leebvre, 1963)

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11 Oct, 15:06


*CALENDÁRIO CATÓLICO TRADICIONAL*

11/10 - *Sexta-feira*

📖 *Epístola do*

*Eclesiático 24,* 23-31

*Léctio libri Ecclesiasticus*

Ego quasi vitis fructificávi suavitátem odóris: et flores mei fructus honóris et honestátis. Ego mater pulchræ dilectiónis, et timóris, et agnitiónis, et sanctæ spei. In me grátia omnis viæ et veritátis: in me omnis spes vitæ et virtútis. Transíte ad me, omnes, qui concupíscitis me, et a generatiónibus meis implémini. Spíritus enim meus super mel dulcis, et heréditas mea super mel et favum. Memória mea in generatiónes sæculórum. Qui edunt me, adhuc esúrient: et qui bibunt me, adhuc sítient. Qui audit me, non confundétur: et qui operántur in me, non peccábunt. Qui elúcidant me, vitam ætérnam habébunt.

*Leitura do Livro do Eclesiástico.*

Eu produzi, como a vinha, flores de suave odor, e as minhas flores são frutos de honra e de honestidade. Eu sou a mãe do amor puro, do temor, da ciência e da esperança santa. Em mim existe toda a graça do caminho e da verdade; em mim existe toda a esperança da vida e da virtude. Vinde a mim, ó vós, que me desejais com ardor, e saciai-vos comprar meus frutos; pois o meu espírito é mais doce do que o mel e a minha herança excede em doçura o próprio favo de mel! Minha memória permanecerá nas gerações de todos os séculos. Aqueles que me comerem terão ainda fome; e aqueles que me beberem terão ainda sede. Aqueles que me escutam não serão confundidos; aqueles que se orientarem em mim não pecarão; e aqueles que me tornarem conhecida alcançarão a vida eterna.

📖 *Evangelho segundo*

*São Lucas 2,* 43-51

*Sequéntia sancti Evangélii secúndum Lucam*

In illo témpore: Cum redírent, remánsit puer Iesus in Ierúsalem, et non cognovérunt paréntes eius. Existimántes autem illum esse in comitátu, venérunt iter diei, et requirébant eum inter cognátos, et notos. Et non inveniéntes, regréssi sunt in Ierúsalem, requiréntes eum. Et factum est, post tríduum invenérunt illum in templo sedéntem in médio doctórum, audiéntem illos, et interrogántem eos. Stupébant autem omnes, qui eum audiébant, super prudéntia et respónsis eius. Et vidéntes admiráti sunt. Et dixit mater eius ad illum: Fili, quid fecísti nobis sic? ecce pater tuus, et ego doléntes quærebámus te. Et ait ad illos: Quid est quod me quærebátis? nesciebátis quia in his, quæ Patris mei sunt, opórtet me esse. Et ipsi non intellexérunt verbum, quod locútus est ad eos. Et descéndit cum eis, et venit Názareth: et erat súbditus illis.

*Sequência do santo Evangelho segundo S. Lucas.*

Naquele tempo, quando voltaram para casa, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que de tal seus pais se apercebessem. Pensando que Ele viria com seus companheiros de jornada, fizeram um dia de viagem, procurando-O depois entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram logo a Jerusalém pelo mesmo caminho. Então aconteceu que, depois de três dias, foram achá-l’O no templo, assentado entre os doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E aqueles que O ouviam estavam admirados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando os pais O encontraram, ficaram admirados, dizendo-Lhe logo a Mãe: «Meu Filho, porque procedestes assim para connosco? Eis que vosso Pai e eu Vos buscávamos aflitos?!». Ele disse-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabeis que é preciso que me ocupe das cousas de meu Pai?». Porém, eles não compreenderam o que Jesus lhes disse. Então desceu com eles, veio para Nazaré e era-lhes obediente.

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06 Oct, 09:59


Meu Jesus, agradeço-Vos as luzes com que me iluminais agora. Arrependo-me, sobre todo o mal, de Vos ter ofendido, e proponho de hoje por diante conformar-me sempre com a vossa vontade santíssima.

— “Dignai-Vos, Senhor, conceder-me benignamente, com o perdão dos pecados, a paz da consciência; para que, limpo de toda a culpa, Vos sirva com a confiança alegre e firme” *(8),* nos dias de vida que ainda me restam.

*† Doce coração de Maria, sede minha salvação.*

*Referências:*

*(1) Sb 8, 1*

*(2) Eclo 31, 2*

*(3) Lc 23, 41*

*(4) Eclo 38, 9*

*(5) Mt 26, 42*

*(6) Rm 8, 18*

*(7) 2 Cor 4, 17*

*(8) Or. Dom.*

*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 170-173. Santo Afonso Maria de Ligório*

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06 Oct, 09:59


MEDITAÇÃO

DOMINGO

*O FILHO DO RÉGULO E A UTILIDADE DAS DOENÇAS*

*20º Domingo depois de Pentecostes*

*Credidit ipse et domus eius tota* – “Creu ele e toda a sua família” *(Jo 4, 53)*

*Sumário.* Em nossas tribulações não nos é proibido pedirmos a Deus que nos livre delas; mas é necessário que nos conformemos com a sua vontade. Estejamos certos de que Deus não nos envia as cruzes para nossa perdição, mas para nossa salvação e para nos comunicar as suas graças. Vede o bom régulo de quem nos fala o Evangelho. Talvez nunca tivesse pensado em ser discípulo de Jesus Cristo; mas o Senhor atraiu-o a si por meio da enfermidade do filho, e comunica-lhe, a ele e a toda a família, o mais precioso de seus dons, a fé.

*I.* Refere São João que, tendo certo régulo vindo pedir a Jesus Cristo que quisesse acompanhá-lo até a casa dele para lhe curar um filho moribundo, o Senhor lhe respondeu: Vai, teu filho está vivo. O régulo creu nesta palavra, e, voltando à casa, soube pelos seus criados que a febre deixara o filho na mesma ora em que Jesus dissera: Teu filho está vivo. Pelo que creu ele e toda a sua família: *Credidit ipse et domus eius tota.*

Admiremos neste trecho do Evangelho uma disposição amorosa da divina Providência, que “toca de uma extremidade à outra e dispõe todas as coisas com suavidade” *(1).* Aquele bom régulo talvez nunca tivesse pensado em fazer-se discípulo de Jesus Cristo; mas o Senhor atraiu-o a si por meio da doença do filho e comunica-lhe, bem com à toda a família, o mais precioso dos seus dons, que é o da fé. — É o que Deus quer fazer também a nosso respeito, quando nos envia tribulações e, em particular, a enfermidade.

Em primeiro lugar, Deus no-las envia afim de que nos emendemos de alguma falta; porquanto, na palavra de São Jerônimo, “assim como as coisas materiais são lavadas com sabão, assim as almas se purificam por meio das enfermidades e tribulações”. — Deus no-las envia também para nos consolidar mais na virtude. Por esse meio nos faz, por assim dizer, tocar com a mão a nossa fraqueza, esclarece-nos acerca da nossa vaidade e desapega-nos das coisas terrestres. — Mas, o que é mais importante, as enfermidades, ao passo que diminuem as forças do corpo, reprimem os apetites de nosso maior inimigo, a carne; ao mesmo tempo que nos recordam que a terra é para nós um lugar de desterro, fazem-nos levar uma vida digna de um cristão e estar preparados para a passagem à eternidade. Por isso é que o Eclesiástico disse: *Infirmitas gravis sobriam facit animam (2)* – “Uma grave enfermidade faz a alma sóbria”.

*II.* Tenhamos a persuasão de que Deus não nos envia as cruzes para nossa perdição, mas para nossa salvação. Quando, pois, o Senhor nos visita por alguma doença ou outra aflição, examinemos logo a nossa consciência e reconheçamos que temos merecido essa cruz, e, mais ainda, humilhemo-nos em sua presença e digamos com o bom ladrão: *Digna factis recipimus (3)* — “Recebemos o que merecemos pelas nossas obras”. — Entretanto, sem esperarmos que outros no-lo digam, aproximemo-nos espontaneamente dos santos sacramentos, lembrados do que nos diz o Espírito Santo: Nas doenças deve-se, antes de mais nada, recorrer ao médico da alma, afim de que nos livre da doença *(4).*

Não te é proibido rogar a Deus, como o régulo do Evangelho, que te alivie os sofrimentos. Se, porém, aprouver a Deus deixar-te na tribulação, dize então o que Jesus Cristo, muito mais aflito do que tu, não deixava de dizer no Horto: “Pai meu, se não pode passar este cálice sem que eu beba, faça-se a tua vontade” — *Fiat voluntas tua (5).* Entretanto, consolemo-nos com a esperança do paraíso, que é um bem tão grande, que, para o ganharmos, todo o trabalho é leve. “Eu tenho por certo”, diz o Apóstolo, “que os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que se manifestará em nós *(6).* A tribulação que nos vem no presente, momentânea e leve, produz em nós, de modo incomparável e maravilhoso, um peso eterno de glória.” *(7)*

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06 Oct, 09:59


*Liturgia Diária – 06/10/2024 – XX Domingo depois de Pentecostes*

*2ª Classe – Missa própria*

A situação do homem perante Deus é a do pecador consciente de suas responsabilidades. Não há reinvindicação possível; resta-lhre apenas confessar-se culpado e requerer a misericórdia de Deus.
Temos, porém, títulos especiais a esta misericórdia. a começar pela própria condição de pecadores. Longe de ser obstáculo à Redenção, as nossas faltas motivam-па: Não vim para os justos disse um dia o Salvador, quando o acusavam de andar com os pecadores. A grande revelação que nos foi feita, é, perante a universal e total impotência de o homem de salvar a si mesmo, a gratuidade da salvação, que Deus nos oferece. Nada mais nos resta que por em causa a glória de Deus, comprometida na sua obra de misericórdia, pedindo-Lhe confiadamente o seu perdão e a sua paz, mais seguro d'Ele que de nós, e cantando a nossa alegria de resgatados, no meio duma vida que para Ele nos leva, entre provações e combates.

*Páginas 695 a 698 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)*

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06 Oct, 09:58


*CALENDÁRIO CATÓLICO TRADICIONAL*

06/10 - *Domingo*

📖 *Epístola aos*

*Efésios 5,* 15-21

*Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Ephésios.*

Fratres: Vidéte, quómodo caute ambulétis: non quasi insipiéntes, sed ut sapiéntes, rediméntes tempus, quóniam dies mali sunt. Proptérea nolíte fíeri imprudéntes, sed intellegéntes, quæ sit volúntas Dei. Et nolíte inebriári vino, in quo est luxúria: sed implémini Spíritu Sancto, loquéntes vobismetípsis in psalmis et hymnis et cánticis spirituálibus, cantántes et psalléntes in córdibus vestris Dómino: grátias agéntes semper pro ómnibus, in nómine Dómini nostri Iesu Christi, Deo et Patri. Subiecti ínvicem in timóre Christi.

*Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Efésios.*

Irmãos: Tende cuidado em andar com circunspeção; não como insensatos, e sim como prudentes. Aproveitai o tempo, porque os dias são maus. Assim, pois, não sejais imprudentes, mas aplicai-vos a conhecer qual seja a vontade de Deus. E não vos embriagueis com vinho do qual nasce a impureza; mas ficai repletos do Espírito Santo. Entoai salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e salmodiai ao Senhor em vossos corações. Dai sempre e por tudo graças a Deus, nosso Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo [pela Eucaristia]. Submetei-vos uns aos outros no temor do Cristo.

📖 *Evangelho segundo*

*São João 4,* 46-53

*Sequéntia sancti Evangélii secúndum Joánnem.*

In illo témpore: Erat quidam régulus, cuius fílius infirmabátur Caphárnaum. Hic cum audísset, quia Iesus adveníret a Iudǽa in Galilǽam, ábiit ad eum, et rogábat eum, ut descénderet et sanáret fílium eius: incipiébat enim mori. Dixit ergo Iesus ad eum: Nisi signa et prodígia vidéritis, non créditis. Dicit ad eum régulus: Dómine, descénde, priúsquam moriátur fílius meus. Dicit ei Iesus: Vade, fílius tuus vivit. Crédidit homo sermóni, quem dixit ei Iesus, et ibat. Iam autem eo descendénte, servi occurrérunt ei et nuntiavérunt, dicéntes, quia fílius eius víveret. Interrogábat ergo horam ab eis, in qua mélius habúerit. Et dixérunt ei: Quia heri hora séptima relíquit eum febris. Cognóvit ergo pater, quia illa hora erat, in qua dixit ei Iesus: Fílius tuus vivit: et crédidit ipse et domus eius tota.

*Sequência do Santo Evangelho segundo João.*

Naquele tempo, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum. Tendo ouvido que Jesus voltara da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele, e pediu-Lhe que viesse à sua casa e curasse seu filho, que estava à morte. Disse-lhe então Jesus: Se não vedes milagres e prodígios, não credes. O oficial do rei respondeu: Senhor, vinde, antes que o meu filho morra. Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. Acreditou o homem na palavra de Jesus e partiu. Quando ele já ia para casa, vieram-lhe ao encontro seus criados e deram-lhe a notícia de que o seu filho vivia. Perguntou-lhes então a hora em que o doente se achara melhor. Responderam-lhe: Ontem pela sétima hora, a febre o deixou. Reconheceu logo o pai ter sido aquela a mesma hora em que Jesus lhe dissera: Teu filho vive. E ele acreditou e toda a sua família.

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30 Sep, 18:09


Anônimo - Pela alma de Dom Adélio Giuseppe Tomasin, bispo emérito da Diocese de Quixadá

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24 Sep, 15:18


Chorar diante de Deus
Meditação para o Dia 20 de Setembro

Santa Teresinha desejava a perfeição de suas noviças no amor desinteressado a Jesus. Dizendo-lhe certo dia uma delas que, quando sofria, costumava ir sem demora confiar suas mágoas a Jesus, no Tabernáculo, desabafando-Lhe, a chorar, o coração, ponderou-lhe a santa:

“Derramar lágrimas diante de Jesus! Ah! Não faças mais isto! Muito menos nos devemos mostrar tristes perante Ele do que perante as criaturas. Pois se é apenas com os nossos Mosteiros que Esse bom Mestre conta para o regozijo e alegria de Seu Coração, se Ele vem a nós para repousar e se esquecer das contínuas lamentações dos seus amigos do mundo – e neste exílio todos choram e gemem – como, em vez de reconhecer o preço da cruz, havemos nós de entristecê-Lo também com as nossas mágoas e queixas, como o comum dos mortais? Francamente, tal proceder não é de quem Lhe tem um amor desinteressado. Nós é que O devemos consolar e não Ele a nós. Com o Seu Coração tão compassivo, Ele nos enxugará as lágrimas, mas se retirará triste por não ter podido repousar em nossa alma” (1)

Não se devem entender as palavras de Santa Teresinha como uma censura a quem vai desabafar o seu coração ante Jesus, chorar e pedir consolação ao Divino, Verdadeiro e Único Consolador! Não! Podemos chorar, sim, diante de Jesus, mas saibamos ser generosos, quando já tivermos aprendido a sofrer e amar. Santa Teresinha se refere às almas já adiantadas na via do amor e não aos pobres mortais que ainda ensaiam os primeiros passos nessa via e tanto precisam chorar diante de Jesus!

Referências: (1) Conseils et Souvenirs

(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 283)

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24 Sep, 15:18


Ah, meu Jesus! Pouco amei a vida retirada, porque pouco Vos amei. Andei buscando prazeres e alívios no meio das criaturas que me fizeram perder a Vós, o Bem infinito. Ai de mim! Que vivi tantos anos com o coração dissipado, pensando só nos bens da terra e esquecendo-me de Vós. Suplico-Vos: apossai-Vos de meu coração, já que o remistes com o vosso sangue, abrasai-o em vosso amor e possui-o inteiramente. — Ó Maria, Rainha do céu, vós me podeis alcançar esta graça, e de vós a espero.

*Referências:*

*(1) Sb 8, 16*

*Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 139-141. Santo Afonso Maria de Ligório*

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24 Sep, 15:18


MEDITAÇÃO

TERÇA FEIRA

*DA VIDA RETIRADA*

*Venite seorsum in desertum locum, et requiescite pusillum* – “Vinde à parte a um lugar solitário e descansai um pouco” *(Mc 6, 31)*

*Sumário.* Todas as almas que amam o Senhor acham o seu paraíso na vida retirada. Ademais, sabemos que Jesus Cristo quis que, depois dos trabalhos do apostolado, seus discípulos se retirassem para um lugar solitário afim de conversarem só com Deus. Devemos portanto concluir que o retiro para a solidão, feito de tempos a tempos, é necessário a todos, mas em particular aos operários sagrados, afim de conservarem o recolhimento e refazerem as forças para novos trabalhos na conquista das almas. Sem esse retiro, serão poucos os frutos de seus trabalhos apostólicos.

*I.* As almas que amam a Deus acham o seu paraíso na vida retirada longe do trato com os homens. A sua conversação (isto é, a conversação com Deus), longe das criaturas, nada tem de desagradável, mas alegria e gozo *(1).* — Os mundanos têm motivos para fugirem da solidão, porque na solidão, onde não os absorvem os divertimentos ou ocupações terrenas, mais vivamente se fazem sentir em seus corações os remorsos da consciência. Eis porque procuram alívio ou pelo menos distração na conversação com os homens; mas quanto mais procuram alívio entre os homens ou nos negócios mundanos, tanto mais acham espinhos e amarguras.

O mesmo não sucede às almas amantes de Deus, porque na solidão acham um doce companheiro, que as consola e regozija mais do que a companhia de todos os parentes ou amigos e mesmo dos primeiros personagens do mundo. Diz São Bernardo:

*Nunquam minus solus, quam cum solus* — “Nunca me vejo menos só do que quando estou só e longe dos homens; porque então acho Deus que fala comigo e eu por minha vez estou mais atento em ouvi-Lo e mais disposto a unir-me a Ele.”

Quis o Senhor que os seus discípulos, muito embora destinados a pregarem a fé percorrendo o mundo inteiro, interrompessem de tempos a tempos os seus trabalhos e se retirassem à solidão, afim de tratarem somente com Deus. Sabemos que Jesus Cristo, já no tempo que passava sobre a terra, costumava enviá-los a diversas partes da Judéia, para converterem os pecadores; mas, findos os trabalhos, não deixava de convidá-los ao retiro a algum lugar solitário, dizendo-lhes:

*“Vinde à parte a um lugar solitário e descansai um pouco.”*

Ora, se o Senhor manda isto mesmo aos apóstolos, devemos nós concluir que para todos, mas particularmente para os operários evangélicos, é necessário que de tempos a tempos se retirem para um lugar solitário, afim de conservarem o espírito recolhido em Deus e restabelecerem suas forças para os trabalhos da conquista das almas.

*II.* Quem trabalha em prol do próximo, mas com pouco zelo ou pouco amor de Deus, com algum intuito de amor próprio, de ganhar louvores e dinheiro, pouco fruto produz nas almas. Por isso o Senhor diz a seus operários: *Requiescite pusillum* — “Descansai um pouco”. Falando assim, Jesus Cristo não pretendia de certo que os apóstolos se deitassem a dormir; senão que descansassem na conversação com Deus, pedindo-Lhe graças para viverem bem e desta maneira obtivessem forças para tratar da salvação das almas. Sem esse repouso em Deus pela oração, falta a força para cuidar bem do proveito próprio e do dos outros.

Falando da vida retirada, São Laurenço Justiniani observa com razão que ela sempre deve ser amada, mas não sempre guardada: *Semper est amanda, non semper tenenda.* Quer dizer que os que são chamados por Deus à conversão dos pecadores, não devem ficar sempre na solidão, encerrados na sua cela, porque assim faltariam à vocação divina (por obediência à qual é preciso sair do retiro); mas nunca devem deixar de amar a solidão e de suspirar por ela, porque é ali que acham Deus com facilidade.

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24 Sep, 15:17


*Liturgia Diária- 24/09/2024*

*MISSA DA FÉRIA*

*4ª Classe- Missa Própria*

Todas as partes cantadas desta missa, colhidas da antiga liturgia da dedicação, se reportam a Uma consagração de igreja. Falam da alegria do povo cristão, por poder vir à casa do Senhor oferecer-lhe o louvor e sacrifício de que só Ele é digno. Na epístola, S. Paulo da graças por quanto a vocação cristã representa de benefícios sobre a terra, esperando que Jesus Cristo chegue, para nos produzir na cidade do Céu. A cura do paralítico e o perdão, que lhe fora acedido, lembram, no evangelho, as condições de fraqueza humana e de misericórdia divina, em que vamos caminhando para Deus, pela mão da Igreja.

*Páginas 687 a 690 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963).

♰ LITURGIA TRADICIONAL -- MEDITAÇÕES DIÁRIAS ♰

24 Sep, 15:17


*CALENDÁRIO CATÓLICO TRADICIONAL*

24/09 - *Terça-feira*

📖 *Epístola aos*

*I Coríntios 1,* 4-8

*Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Corínthios.*

Fratres: Grátias ago Deo meo semper pro vobis in grátia Dei, quæ data est vobis in Christo Iesu: quod in ómnibus dívites facti estis in illo, in omni verbo et in omni sciéntia: sicut testimónium Christi confirmátum est in vobis: ita ut nihil vobis desit in ulla grátia, exspectántibus revelatiónem Dómini nostri Iesu Christi, qui et confirmábit vos usque in finem sine crímine, in die advéntus Dómini nostri Jesu Christi.

*Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios.*

Irmãos: Sem cessar, agradeço a meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi concedida pelo Cristo Jesus. Em tudo n’Ele fostes enriquecidos, em toda a palavra e em toda a ciência; também o testemunho do Cristo foi confirmado em vós, de maneira que nenhuma graça vos falta, a vós, que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.

📖 *Evangelho segundo*

*São Mateus 9,* 1-8

*Sequéntia sancti Evangélii secúndum Matthaeum.*

In illo témpore: Ascéndens Iesus in navículam, transfretávit et venit in civitátem suam. Et ecce, offerébant ei paralýticum iacéntem in lecto. Et videns Iesus fidem illórum, dixit paralýtico: Confíde, fili, remittúntur tibi peccáta tua. Et ecce, quidam de scribis dixérunt intra se: Hic blasphémat. Et cum vidísset Iesus cogitatiónes eórum, dixit: Ut quid cogitátis mala in córdibus vestris? Quid est facílius dícere: Dimittúntur tibi peccáta tua; an dícere: Surge et ámbula? Ut autem sciátis, quia Fílius hóminis habet potestátem in terra dimitténdi peccáta, tunc ait paralýtico: Surge, tolle lectum tuum, et vade in domum tuam. Et surréxit et ábiit in domum suam. Vidéntes autem turbæ timuérunt, et glorificavérunt Deum, qui dedit potestátem talem homínibus. — CREDO…

*Sequência do Santo Evangelho segundo Mateus.*

Naquele tempo, subiu Jesus a uma barca, atravessou para o outro lado e foi à sua cidade [Cafarnaum]. E eis que Lhe apresentaram um paralítico, prostrado num leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico: Tem confiança, filho, os teus pecados te são perdoados. Pensaram logo alguns dos escribas em seu íntimo: Este homem blasfema. E Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações? Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, e anda? Sabereis, pois, que o Filho do homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados. E disse então ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa. E ele levantou-se e foi para sua casa. As multidões, vendo isto, encheram-se de temor e glorificaram a Deus, que tal poder confiava aos homens. — CREIO…