Um erro muito comum entre pretensos intelectuais de internet é confundir beleza com gosto pessoal e definir o belo a partir aquilo que lhe agrada os sentidos e a vontade.
Resumidamente, beleza é igual a bondade + verdade. O que é verdadeiro e bom é dotado de beleza. Não é fundamental a beleza agradar seus sentidos, ainda que ela agrade, isso é uma consequência dela, não um atributo dela.
Por outro lado é possível que algo agrade os seus sentidos e não seja belo, uma vez que a vontade e o intelecto, maculados pelo pecado original, podem valorar erroneamente como belo algo que agrada aos sentidos, mas não carrega consigo bem e verdade.
Em suma, não é porque não faz o seu gosto e não provoca sua vontade que algo não é belo; não é porque algo faz seu gosto e provoca sua vontade que é belo.