PIE - Torta Cósmica

Que neste início de ciclo, possamos lembrar que a verdadeira renovação não está nos calendários, mas em nosso coração. Cada amanhecer nos oferece a chance de recomeçar, de buscar a paz e de cultivar a espiritualidade em cada gesto, palavra e pensamento.

O tempo é um fluxo infinito na Eterna Mutação, e o convite do universo é para que, em todos os momentos, possamos nos alinhar com nossa essência mais pura, nos libertando das ilusões e vivendo com propósito.

Faça de cada instante uma oportunidade para expandir o amor, a compaixão e a sabedoria. Viva o presente como um templo sagrado, onde a paz é cultivada, e a luz interior brilha sem cessar.

Que a harmonia e o equilíbrio guiem seus passos, e que o verdadeiro ano novo comece dentro de você, no silêncio que revela a força da alma.

Que 2025 seja um ano de paz, consciência e plenitude! 🌟

Paz e Luz!
Terry

- Nutrir projetos com calma: Evite pressa ou decisões impulsivas. Prefira estratégias de longo prazo.
- Transformar velhos padrões: Ciclos antigos que não servem mais devem ser abandonados para dar espaço ao novo.
- Trabalhar em harmonia com o tempo: Respeite o ritmo natural das coisas. Forçar resultados pode gerar desgaste.

💔 Separações, Renascimentos e Reflexão: Para muitos, será um ano de separações e encerramentos. Isso pode ocorrer em relações pessoais, parcerias profissionais ou até em crenças antigas que não ressoam mais. Esse processo de desapego pode ser desafiador, mas é uma preparação essencial para novas etapas.

A energia da Serpente convida à reflexão e ao planejamento antes de agir. Utilize esse período para rever suas metas, fortalecer suas conexões com o que realmente importa e se abrir para o renascimento que virá após as transformações.

Com tantas mudanças no ar, a necessidade de encontrar um lar, seja físico ou emocional, será um tema importante em 2025. O ideal será buscar um espaço que reflita sua essência, que seja um santuário para recarregar suas energias. Para alguns, isso pode significar se afastar das cidades e se conectar com a natureza, para outros, encontrar um espaço acolhedor e próximo de pessoas queridas pode ser mais apropriado.

🌟 Dicas para 2025

- Pratique o desapego: Solte o que não faz mais sentido. O novo só chega quando há espaço.
- Valorize o planejamento estratégico: Planeje cada passo com cuidado e evite impulsividade.
- Invista no autoconhecimento: Meditação, práticas internas, terapias e yoga serão grandes aliados.
- Busque equilíbrio nas relações: Cultive conexões verdadeiras e não tema deixar ir o que não te agrega.

Confie no fluxo do universo: As mudanças podem ser desafiadoras, mas são necessárias para o crescimento.
2025 será um ano de renascimento e profundas transformações.

Que você possa navegar essas energias com sabedoria, coragem e amor! 🌿🐍

Paz e Luz!
Terry

✨ 2025: O Ano da Serpente de Madeira Yin✨

O ano de 2025 será regido pela Serpente de Madeira Yin, trazendo uma energia introspectiva, estratégica e de profunda transformação. Será um período marcante para finalizações de ciclos, renovação de caminhos e ajustes kármicos. Ano de grandes mudanças, algumas separações e, para alguns, perdas que abrirão espaço para renascimentos e novas oportunidades.

A energia da Serpente é sábia, astuta e conectada à introspecção. No elemento Madeira Yin, enfatiza o crescimento cuidadoso, a paciência e a nutrição de projetos e relações que estejam em harmonia com sua essência. Também será um ano de justiça, onde verdades virão à tona e o universo ajustará os desequilíbrios existentes.

A Serpente é um símbolo de sabedoria, estratégia e transformação. Representa a capacidade de renovação, tal como o ato de trocar de pele, e a habilidade de lidar com desafios com inteligência e paciência.

No elemento Madeira Yin, ela assume um tom mais suave e reflexivo, convidando ao planejamento cuidadoso e à busca de equilíbrio. É um momento propício para olhar para dentro de si, trabalhar a espiritualidade e cultivar projetos que demandem paciência e maturidade. Porém, também será necessário enfrentar as sombras e transformar aquilo que não ressoa mais com sua essência.

A Serpente de Madeira Yin favorece:

- Autoconhecimento profundo: Uma ótima fase para explorar a espiritualidade e questões internas.
- Planejamento estratégico: Ideal para traçar planos de longo prazo e nutrir projetos com calma e cuidado.
- Transformações essenciais: Tudo o que estiver desalinhado tende a ser transformado ou finalizado, trazendo espaço para o novo.

⚖️ Justiça e Finalizações de Ciclos: Será um ano marcado pela busca de equilíbrio e justiça, tanto no plano individual quanto coletivo. Ciclos antigos que se arrastaram por tempo demais serão finalizados, trazendo resolução e clareza para muitas situações pendentes. Conflitos podem vir à tona para serem resolvidos, e estruturas que não sustentam mais o crescimento darão lugar a novas bases.

No âmbito pessoal, será um período de grande discernimento. Relacionamentos, carreiras e padrões de vida serão avaliados com mais profundidade, e aquilo que não estiver em harmonia será naturalmente deixado para trás.

Lembre-se: finais são necessários para abrir espaço para novos começos. O universo estará promovendo uma limpeza energética, ajustando o que precisa ser transformado.

Astrologicamente, 2025 será um ano de grandes movimentações planetárias, marcadas por transformações e a necessidade de renovação.

- Saturno trará um senso de responsabilidade e nos desafiará a assumir compromissos reais e sustentáveis. É um planeta que exige disciplina e maturidade para colher frutos duradouros.
- Plutão, planeta da regeneração, continuará a iluminar nossas sombras, forçando transformações profundas e a libertação de velhos padrões.
- Netuno enfatizará questões relacionadas à espiritualidade, empatia e os limites entre o real e o ilusório.

Essas energias reforçam que 2025 será um ano para trabalhar o desapego, assumir responsabilidades e se alinhar com a sua verdade mais profunda.

No BaZi, 2025 será representado por Yi Si (Madeira Yin no Tronco Celestial e Serpente no Ramo Terrestre). Essa combinação entre Madeira Yin e o ramo da Serpente revela um período de introspecção, estratégia e renovação. Ano onde a paciência e o planejamento cuidadoso serão fundamentais para lidar com as energias intensas e, por vezes, desafiadoras.

A Serpente é regida por Fogo, mas neste caso, a Madeira Yin é quem predomina, alimentando o fogo com suavidade e equilíbrio. Isso cria uma atmosfera de crescimento calculado e transformação cuidadosa.

Principais mensagens do BaZi para 2025:

Adaptar-se a uma sociedade que perdeu seu eixo não é sinal de sanidade, mas um convite claro à alienação. A sabedoria não está em simplesmente se ajustar ao que é disfuncional, mas em transcender... Transcender o ruído, o caos, e alinhar-se com as leis naturais do Céu e da Terra... Fluir como o Yin e o Yang, que dançam em equilíbrio eterno, até alcançar aquele "centro sem centro", onde tudo é e, ao mesmo tempo, nada se prende...

A sociedade ensina o conformismo, o TAO nos lembra da liberdade. Transcender não é abandonar o mundo, mas viver nele sem ser moldado por suas ilusões. É como a água que desliza por entre pedras, firme na sua suavidade, esculpindo paisagens com paciência e persistência... disciplina... É compreender que a harmonia nasce do interior, que o caos externo só se dissolve quando encontramos o equilíbrio dentro de nós... essência natural.

Fluir com as leis naturais é ouvir o "coração do universo" e lembrar que somos parte "dele". Não se trata de ser rígido nem complacente, mas de encontrar o fio invisível que conecta Céu, Terra e a essência que habita em nós. É permitir que o fogo da alquimia interna arda, queimando as máscaras, os medos e os ruídos do ego, até que a clareza resplandeça.

Transcender não é revoltar-se contra a sociedade, mas ultrapassá-la. É agir com firmeza e amor, com compaixão e sabedoria, sem se deixar arrastar por narrativas que não refletem o que realmente somos. É viver com os pés na Terra, mas os olhos voltados para o Céu, sabendo que o equilíbrio entre ambos é a essência do TAO... e, em última instância, o propósito da existência... mesmo irrelevante a razão.

A verdadeira liberdade não está em pertencer ao que é transitório, mas em fluir com aquilo que é eterno. Quando seguimos o fluxo natural, não somos moldados pelo mundo, somos nós que moldamos o mundo com nossa presença... a harmonia não é algo que se encontra fora, mas um estado natural da alma, desperta.

Paz e Luz!
Terry

Ser pai e mãe, céu e terra, manifesto e imanifesto, yin e yang, é testemunhar a essência do eterno no fluxo da vida... Não é sobre ego, nem sobre vaidades que cercam as conquistas de nossos filhos, manifestações da individualidade de ser, mas sobre a profunda percepção de que eles são pontes para algo "maior". As realizações deles não são troféus para "prateleiras", mas sinais de que o rio da existência segue seu curso, nutrindo o mundo com a possibilidade de paz e renovação.

É olhar para o sorriso de um filho e ver o reflexo do universo pulsando, não como uma extensão de nós mesmos, mas como uma centelha única, vibrante e cheia de propósito. Suas escolhas, seus aprendizados, suas quedas e voos, entres céus e infernos, são partes de uma jornada que não nos pertence, mas que temos o privilégio de assistir, de perto, mesmo longe. E é no amor sem rótulos e títulos, no puro ato de ser, que encontramos a verdadeira alegria... a continuidade do que é simples, genuíno e claro pulsar... Talvez, um tipo de canção...

Quando os filhos carregam adiante o que cultivamos com amor, não palavras vazias, mas ações que inspiram, entendemos que a paz é possível. Não precisamos ser lembrados por nomes, rótulos ou títulos, apenas pela energia que deixamos no tempo e espaço. O que importa não é de onde veio o aprendizado, mas que ele frutifique, trazendo mais luz ao mundo.

Ser pai e mãe, céu e terra, é como plantar uma árvore sem esperar sombra para si, mas desejando que suas raízes toquem o centro da Terra e seus galhos alcancem os Céus, até a vacuidade. É sobre a existência de ser, sobre a dança da continuidade, sobre o amor que não cobra, mas simplesmente é. Uma paz que transcende gerações, que se perpetua, e que sempre, sempre, volta para o coração do Todo... TAO.

Paz e Luz!
Terry

*pais e filhos em amplo contexto, do macro ao micro cosmos.

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/polo-norte-magnetico-mudou-oficialmente-de-posicao

Neste Natal, que possamos transcender as ilusões comerciais, os dogmas rígidos e as rotinas que nos afastam da essência natural... Que seja um momento sagrado, inspirado não apenas pelo Cristo, mas também pela luz de Buddha, Lao Tze, Krishna, Oxalá, Mãe Maria e de todos os seres que, em sua sabedoria e amor, nos mostraram o caminho da paz e da verdade.

Nos ensinam que a verdadeira doação não está nos bens materiais, mas na intenção pura, na compaixão desinteressada e na entrega do que há de mais sagrado em nós, a essência divina que habita o coração. Não é sobre religiosidade, mas sobre espiritualidade, não é sobre fanatismo, mas sobre harmonia e união.

Que neste final de ano, onde as Leis Maiores começam a se manifestar com mais intensidade, possamos nos alinhar à Verdade, ao Amor Universal e à Paz. Que a luz de Cristo nos inspire a sermos compassivos, que a serenidade de Buddha nos ensine a meditar sobre o presente, que a sabedoria de Lao Tze nos guie pelos caminhos da simplicidade, que a força de Krishna nos dê coragem para enfrentar os desafios com dignidade, que a proteção de Oxalá nos envolva em harmonia, e que o amor maternal de Maria nos acolha em seus braços.

Desejo que este Natal seja um renascimento de luz em cada alma, um instante no tempo e espaço para nos reconectarmos com nossa essência mais pura e compartilharmos o amor que transforma. Que cada gesto, palavra e pensamento sejam sementes de paz, compaixão e união para um ciclo de verdade e harmonia.

Com gratidão, que possamos juntos caminhar inspirados pela luz eterna de todos os Mestres, construindo um mundo mais justo, mais verdadeiro e profundamente guiado pela Essência do Coração Verdadeiro.

Paz e Luz!
Terry

Quantas pessoas rezam por você sem que você saiba? Quantas acendem uma vela, dedicam um pensamento puro e sincero, ou te mandam um “bom dia” que realmente deseja iluminar sua alma, e não apenas cumprir uma rotina? Quantas te dizem “eu te amo” sem nenhum motivo aparente, sem buscar justificativas ou esperar algo em troca? Quantas desejam, no silêncio do coração, que você seja verdadeiramente feliz?

Vivemos em um mundo onde muitas ações são movidas por conveniências, onde palavras e gestos se tornam mecânicos, e o brilho da intenção verdadeira parece se apagar no ruído do cotidiano. Mas é na simplicidade do que não é pedido, do que nasce espontaneamente do coração, que o "sagrado" se manifesta. Não é sobre o número de pessoas que lembram de você, mas sobre a pureza dos sentimentos que ressoam no invisível, nos pequenos atos de amor verdadeiro.

Pense no "valor" de quem, mesmo à distância, te guarda em pensamento, te protege em oração ou te deseja luz sem que você perceba... reflita sobre quantas vezes você também se conecta ao outro de maneira sincera, sem máscaras ou trocas... o amor que move o mundo não está nas grandes declarações, narrativas furtivas, mas nos gestos simples e espontâneos, na intenção silenciosa de quem cuida sem esperar... nada...

Talvez, no fim das contas, não seja sobre quantas pessoas rezam por você, mas sobre quantas vezes você se permite ser a oração na vida de alguém... é no dar que recebemos, e é no amor incondicional que o sentido mais profundo da vida se revela... cultivo... realização... Paz...

..e Luz!
Terry

A união de todos, independentemente de origem, é o reflexo do próprio universo, que nasce da integração e da complementaridade. Quando transcendemos barreiras como origem, raça, cultura ou crenças, reconhecemos que todas as diferenças, em essência, convergem para uma única fonte... a unidade primordial. Assim, a origem de todos os seres, de todas as coisas, é a mesma, o Todo, o Infinito... TAO.

A união não é sobre apagar as "personalidades" de cada um, mas somar os pontos fortes e reconhecer o sagrado em todas as formas de existência. Quando nos vemos como parte de um único coração pulsante, cada ato, cada palavra e cada gesto se tornam sementes de harmonia... macro e micro cosmos se unem além do tempo, no agora.

No fundo, a união não é um objetivo a alcançar, mas o estado natural do ser, quando nos libertamos da ilusão da separação. É nesse instante que nos tornamos a própria origem...

Paz e Luz!
Terry

Carinho não se pede... Assim como o sol não suplica para raiar, o carinho nasce espontaneamente, onde há presença verdadeira. Bom dia não se pede, porque as palavras carregadas de intenção genuína fluem sem esforço, como rios que sabem o caminho para o mar... Amizade não se mendiga, porque é uma dança natural de almas que se encontram, ou reencontram... Atenção não se implora, porque onde há conexão, os olhos e ouvidos permanecem abertos, e o coração escuta... Amor não se perde, porque o amor real não é posse nem contrato, apenas é. Compaixão não se pede, porque quem está desperto já reconhece a chama viva que habita o outro coração.

Para aqueles que estão acordados, tudo é natural... O carinho brota, a atenção é presença, o amor é caminho, e a compaixão é reflexo da harmonia interna. Mas para os que ainda dormem, há caos. O caos dentro espelha o caos que constroem ao redor... Não se pede o que é simples, genuíno e verdadeiro. Não se mendiga o que nasce da alma.

O fogo no centro do coração, puro, imortal, e luminoso como o Dharma, não precisa ser pedido... só precisa ser percebido. Quando paramos de exigir, começamos a observar. Quando paramos de desejar, começamos a ser. E, na fusão da ação com a essência, encontramos a verdadeira paz.

Iluminação não é algo que se implora ao universo... É algo que surge quando nos fundimos à própria vida, à própria prática. E então, no silêncio que surge, tudo o que resta é a imortalidade do agora.

Seja o fogo que ilumina, não a mão que mendiga a chama. Tudo já está em você... em todos os seres.

Paz e Luz!
Terry

O que é "rentável" à alma?
O "mundo das pessoas" ensina que o valor está no lucro, no acúmulo, no tangível que se pode medir, no tempo e ou espaço... Mas o que de fato rende à alma, senão aquilo que não tem preço, no tempo e ou espaço? Aquilo que não se conta em números, mas que multiplica o coração... a paz que silencia as angústias, amor que floresce mesmo quando ninguém vê, compaixão que desagua luz no caminho escuro do outro.

Rentável à alma é a capacidade de estar presente, sem máscaras ou intenções ocultas. É a gratidão sincera pelo que há, e o cultivo interno da verdade que dissolve medos e vazios que não sejam plenos. Quando vivemos sem necessidade de "sugar" ou competir, deixamos de tratar a vida como um negócio e passamos a experimentá-la como um tipo de milagre em movimento... se pode ser explicado, não é real ao que não tem explicação...

Enquanto a mente busca resultados, a alma busca ser. Porque ser feliz não é acumular. É simples, leve, livre... Rentável é aquilo que alimenta a eternidade dentro de nós, aquilo que, mesmo no silêncio do tempo, ecoa como um "momento" de paz, beleza e harmonia...

E você, o que tem "investido" em sua alma hoje?

Paz e Luz!
Terry

Converso com Deus e o Demônio todos os dias... Se ambos se comportam e me tratam com a mesma sanidade e respeito que esperam de mim, devolvo a eles o mesmo... Quem são realmente?

Deus e o Demônio… símbolos antigos de polaridade, forças que, mais do que externas, habitam o íntimo de cada ser humano... "preço de ser" senciente... Reflexos, espelhos do próprio universo interno, dualidades que coexistem em um mesmo espaço sagrado... a alma... A conversa que temos com ambos não é outra coisa senão o diálogo com nós mesmos, nossas virtudes, nossos medos, nossos desejos e sombras... 7 infernos, 7 céus... vazio primordial...

Deus, no seu silêncio profundo, convida à paz, à aceitação e ao infinito... Eterna Mutação... O Demônio (conhecimento), não é necessariamente um inimigo, mas aquele que provoca, desafia, obriga o espírito a recordar quem é, diante da adversidade... Se os dois respeitam quem somos, é porque reconhecem que somos mais vastos do que suas representações... Livre escolha, resultado da ação, é tempo e espaço...

Quem são, em verdade? São arquétipos... Não se resumem a entidades externas que ditam destinos, mas energias universais que se manifestam dentro de nós e através de tudo ao nosso redor. A bondade e a malícia, o desejo e a entrega, o caos e a ordem… tudo se entrelaça. A resposta não está em escolher um lado, mas em reconhecer que ambos existem para trazer equilíbrio. A luz só se faz necessária porque há sombra, e a sombra só ganha sentido porque existe a luz... A clara luz não é luz, nem sombra, apenas é clara na existência do que é, vida.

Conversar com Deus e o Demônio é ouvir o eco do próprio coração. É perceber que a vida não é feita para ser dividida em extremos, mas para ser vivida como a integração do Todo. No fim, quem são eles? Histórias que conta sobre si mesmo, nomes finitos que dá aos próprios limites e às próprias infinitudes...

Nesse diálogo constante, descobrimos o que há de mais humano em nós, o poder de sermos completos, vivendo além das dualidades. Paz e Luz… ou talvez um pouco de caos também. Tudo faz parte da grande dança... nessa sinfonia, me vou...

Terry

Como todo ano faço, e esse não poderia deixar passar... natal chegando, essa é a visão...

https://www.youtube.com/watch?v=Astd1rquoyM&t=2s

Ter, ser e estar... Trindade de um mesmo espelho que reflete a essência do que somos e vivemos. Ter nos ensina a lidar com o mundo ao nosso redor, mas não é no que possuímos que encontramos quem realmente somos. Ser é o núcleo, a chama que arde mesmo no silêncio, essência intocável e imortal. E estar? É o presente, o instante único em que a vida pulsa e o agora acontece... sem excessos ou ausências, apenas fluindo.

A amizade verdadeira não se nutre de memórias passadas ou de promessas futuras, seja na Terra ou no Céu. Respira no agora, no encontro de corações que se conectam pelo fogo vital... Não se trata de laços de conveniência, mas da força de um fogo celestial que nasce no íntimo da alma e ilumina o caminhar. Amigos, dentro ou fora do tempo, são elixires no deserto da existência, não competem, não julgam, não aprisionam... Apenas são... Espíritos livres que encontram vida na presença... dentro ou fora dos corpos transitórios.

Na profundidade de ser e estar, percebemos que tudo é transformação, eterna mutação. O fogo do coração aquece o universo interno, dissolvendo medos, máscaras e incertezas. Não há necessidade de títulos ou rótulos, apenas a luz que atravessa o tempo e o espaço, conectando almas... Onde há amizade verdadeira, há um reflexo do eterno, uma pequena faísca daquilo que chamamos de paz... Nesse reencontro com a unidade, tudo se torna inteiro... todos são em essência, Deus.

Paz e luz,
Terry

https://youtu.be/ru-P2tSUDGA?si=dU7tcqc0uwFIs_9I

Já parou para pensar que o seu corpo é um universo inteiro em constante movimento e transformação? Cada célula, como um planeta pulsante, carrega a sabedoria da criação, como um "grão de mostarda" tatuado pelo Vazio... Giram, se dividem, dançam com a vida entre o portal de nascimento e morte. Os órgãos, como vastas galáxias, governando e equilibrando as energias que percorrem o corpo. O coração? É o sol radiante, pulsando amor e vitalidade. Os pulmões? São o cosmos que respira em você, trocando ar como estrelas que colapsam e renascem na Eterna Mutação de todas as coisas...

E o que dizer da alma? A energia vital que transcende tudo, força motriz que conecta todas essas esferas internas ao campo mórfico universal. Esse campo, invisível aos olhos, mas tangível à alma, é como uma teia infinita que une o micro e o macro, o individual e o coletivo. Nos lembra que não somos seres isolados, mas partes de uma dança cósmica maior, uma sinfonia de som e luz.

Dentro da forma, cada átomo carrega memórias ancestrais, ecos de estrelas que explodiram há bilhões de anos, kalpas e kalpas sob o véu do tempo e espaço. E, ao mesmo tempo, cada escolha que fazemos, cada emoção que se sente, reverbera no universo, moldando e criando novos padrões... Todos somos o criador e a criação, o observador e o observado, apenas "refletidos" externamente de formas diferentes.

Isso nos mostra que, enquanto buscamos entender o universo fora de nós, o caminho começa dentro. O autoconhecimento é o farol que nos permite enxergar além das ilusões, percebendo que a harmonia externa só é possível quando encontramos a paz no universo interno, macro e micro em harmonia.

Cultivar essa energia é um ato de amor e consciência. É entender que sua vida não é apenas sua, pulsa no ritmo do Todo, uma sinfonia cósmica onde cada nota, cada pensamento, cada ação, cada silêncio, importa.

Ser é existir em equilíbrio, dançando entre universos internos e externos, sempre em direção à luz que não carrega cor, tempo, espaço ou forma, apenas É.

Paz e Luz!
Terry

Dezembro de 2024 encerra o ano com a energia do Elemento Terra Yang (戊 - Wu) e sob a influência do Rato no Bazi. Esse é um período de estabilidade, estratégia e oportunidades para plantar as sementes de um novo ciclo quanto ao calendário que se acompanha. A Terra Yang nos convida a construir bases sólidas, focar na organização e equilibrar os aspectos materiais e espirituais de nossas vidas.

O Rato, astuto e determinado, traz energia de inovação e iniciativa, mas também alerta para a importância do cuidado nas relações e decisões financeiras. Este é um momento para agir com inteligência emocional e evitar o excesso de controle, permitindo que o fluxo natural das coisas siga seu curso. O Rato destaca a importância do networking e da comunicação clara, mas nos lembra de evitar manipulações ou atitudes precipitadas.

Astrologicamente, dezembro também traz reflexões importantes com a transição de energias. A presença de Saturno continua a reforçar a necessidade de disciplina, enquanto Júpiter em Touro favorece a expansão lenta e segura, com foco no que traz real valor. Mercúrio em Sagitário ilumina os caminhos do conhecimento, mas pode nos impulsionar a falar sem pensar, um lembrete para ponderar antes de agir.

Dicas para dezembro:

- Cuidado com o excesso de compromissos. A Terra Yang pode trazer rigidez; lembre-se de encontrar momentos para relaxar e cuidar da saúde emocional.
- Fortaleça suas raízes: pratique gratidão, conecte-se com sua família e comunidade.
- Práticas como meditação e exercícios suaves (Neidan, Qigong,Yoga) ajudam a manter o equilíbrio mental e físico.
- Evite estagnação emocional. O Rato nos impulsiona a buscar novos horizontes, mas sem deixar de lado os laços afetivos.

Este mês é um momento para terminar o ano com clareza e propósito. Aproveite a força da Terra Yang para se preparar para 2025 com resiliência, cultivando paz interior e harmonia nas relações.

Paz e Luz!
Terry

Para quem ou para que eu sirvo?

Essa pergunta flui fundo no coração de quem busca mais do que o óbvio... Vivemos em um mundo onde, muitas vezes, somos levados a acreditar que servir significa se moldar às expectativas alheias, ser útil para algo ou alguém. A essência do servir vai muito além de funções, papéis ou resultados... títulos ou rótulos...

Servir, em seu sentido mais profundo, é um reflexo do que você cultiva dentro de si... Não se trata de ser útil para "validar" sua existência, mas de viver em alinhamento com o seu propósito mais íntimo. É doar-se ao fluxo da vida, respeitando o tempo e o espaço de cada ser, sem perder de vista a própria paz interior... Qual frase comovente dirão em luto ao meu corpo?

Você serve ao amor quando escolhe o respeito sobre a discórdia. Serve à verdade quando é autêntico, mesmo que isso signifique ir contra a maré... Serve ao universo quando aceita que tudo, em última instância, está interligado, cada ato, cada palavra, cada silêncio... O corpo cai perante o efêmero tempo, onde estou senão na memória? Melhor o exemplo...

Servir não é se curvar, nem buscar aplausos. É um estado de presença que se revela em pequenos gestos, em ser luz onde há sombra e em encontrar paz na simplicidade de ser. Porque, no final, você não serve para alguém ou para algo... serve à própria vida, e ela, por sua vez, o serve de volta... como um tipo de fluir natural, sem precisar de nada além de ser.

Tudo o que é harmonioso, seja na Terra ou no Céu, nasce desse equilíbrio. Servir é fluir, e nesse fluir, encontramos o que há de mais sagrado, o caminho de volta ao centro, onde não existem máscaras, apenas a essência.

Paz e Luz!
Terry

*qual será o discurso após o que chamam de morte?

Por um tempo, mergulhei no esforço de viver um sonho... Um caminho que, na visão da personalidade, parecia ser o "ideal"... Passo a passo, percebi esse sonho refletido em muitas mentes ao meu redor, mas sem o cultivo verdadeiro, sem a substância que o enraíza na alma... É como metal cortando madeira.. encontro "duro" entre forças, onde a essência natural é moldada pela força da vontade, mas não pela quietude do ser...

Além dos contornos do sonho, encontrei a solidão... Não uma ausência, suposto vazio, mas uma presença viva, profunda, que se revela bela em sua quietude... Tudo é. Não pede conquistas, títulos ou máscaras. Espaço onde ser é suficiente, onde a essência brilha sem adornos, sem esforço forçado.

No "final" sem fim, o que resta é a consciência do agora, o estado de simplesmente existir. Sem rótulos, sem necessidade de provar ou alcançar. Porque na quietude, na simplicidade do "ser", encontramos o verdadeiro lar da alma, um lugar onde tudo o que é transitório se dissolve e só a paz permanece.

Paz e Luz!
Terry

*sem sonhos, sem expectativas, sem apegos, sem necessidades de ter ou provar... do meu lado, quem caminha, é em paz.

https://www.instagram.com/p/DC5Diesv25s/?igsh=bHQ1emw4eXp1OHIx

Tantas kalpas... infinitas realizações.

https://youtu.be/2VWbfjrTm70?si=gwXkN_LMxk6w4s0m

As pessoas não deveriam ser medidas por sua "utilidade" ou "serventia", mas sim respeitadas como seres únicos que compartilham o mesmo mundo. Respeito não deveria ser condicionado à vantagem que o outro pode oferecer, mas à sanidade necessária para se viver em paz, livres de competitividade alimentada por usura, inveja, julgamento ou preconceito. Quantas vidas são dilaceradas diariamente por essas correntes invisíveis?

Vivemos em uma sociedade onde, enquanto alguém serve a um propósito ou atende a uma expectativa, é falsamente acolhido. Mas, assim que deixam de ser "úteis", são descartados, sugados como um macarrão em um prato vazio. Esse ciclo destrutivo atinge especialmente aqueles que têm sentimentos, que vivem intensamente as dores e alegrias humanas. Se alguém já transcendeu essa dinâmica, já alcançou um estado mais elevado de consciência, maravilhoso. Mas, que demonstre isso não apenas em palavras ou discursos espirituais, mas em ações concretas. Afinal, é na prática que a verdadeira essência espiritual se manifesta.

E quantas vezes ouvimos frases venenosas como: "Para que serve tal raça, tal religião, tal orientação sexual?" Essa mentalidade mesquinha reduz pessoas a funções e ignora o valor infinito que cada um carrega em si. A verdadeira espiritualidade não julga pelas "roupagens" externas, mas vê além, no que há de verdadeiro no coração. Quando há respeito espiritual real, as aparências deixam de importar. O que sobra é paz, a única ponte que verdadeiramente conecta os seres.

Respeitar é o primeiro passo para curar. E só em um solo fértil de respeito e empatia é que o amor e a paz podem florescer, levando todos a uma vida plena e significativa.

Paz e Luz!
Terry

Ser ou não ser... é mesmo essa a questão?

Na visão da sabedoria oriental, talvez "ser ou não ser" não seja a pergunta do momento... Para Lao Tsé, no TAO Te Ching, a verdadeira questão está em compreender e viver o fluxo do TAO, o caminho natural que permeia todas as coisas. "Ser" e "não ser" são apenas duas faces da mesma moeda, interdependentes, como a luz e a sombra. O TAO não escolhe, apenas é. E ao nos alinharmos com esse fluxo, transcendemos dualidades e encontramos a paz no presente.

Para Buddha, a pergunta mais importante não é sobre "ser", mas sobre "cessar". Cessar o apego, cessar o sofrimento, cessar as ilusões que nos prendem ao eu e à ideia de separação. Quando paramos de buscar fora e voltamos o olhar para dentro, percebemos que a questão nunca foi o que somos ou deixamos de ser, mas sim como nos libertamos das amarras da mente para vivermos plenamente no agora.

No Neidan, dentro das práticas internas, o foco está na transformação. O que importa não é "ser" ou "não ser", mas purificar, refinar, e harmonizar as energias internas. Esse processo nos aproxima do vazio primordial, aquele estado de unidade que está além de qualquer definição ou questionamento. Como diz a prática: "O vazio contém tudo, e tudo se dissolve no vazio."

A verdadeira sabedoria nos ensina que "ser ou não ser" talvez seja uma ilusão. A questão real é, podemos simplesmente existir em harmonia, sem resistência, sem julgamento, permitindo que a vida flua? Ao transcender as dualidades, encontramos a essência natural... um estado de paz, equilíbrio e totalidade.

Paz e Luz!
Terry

www.praticasinternas.com.br

Todos nós, como parte do Todo, temos o direito de ser felizes. Não apenas uma felicidade passageira, conduzida por reações químicas ou desejos momentâneos, mas aquela felicidade que nasce da serenidade, onde a consciência repousa em paz.

Quando aprendemos a lidar com a vida de forma lúcida e respeitosa, com sanidade, abrimos espaço para que a confiança flua naturalmente. Essa confiança, com o tempo, amadurece nas relações, criando amizades verdadeiras, livres de apegos e expectativas. É nesse ciclo que encontramos o sentido de viver em harmonia, em cultivar o respeito e equilíbrio, com o outro e com o universo.

E quando chega o momento em que o corpo descansa e a alma segue, será que há diferença entre a felicidade daqui e a de lá? Não há, pois para quem vive em paz, o sorriso que nasce na Terra é o mesmo que ecoa no Céu. Ambos se tocam e se refletem em cada ser, na grande dança da existência.

Na Eterna Mutação, não há começo nem fim. Há apenas transformação, um ciclo infinito onde o que plantamos no coração se colhe na alma. Assim, Terra e Céu tornam-se um só, unidos na simplicidade de quem vive respeitando e amando o Todo, que está em Tudo.

Paz e Luz!
Terry

O que está além do pensamento?

É no silêncio que encontramos a resposta. Além da mente, além do incessante fluxo de ideias, desejos e medos, há um espaço de paz... É nesse espaço que somos inteiros, sem as máscaras do ego ou as distorções da realidade que criamos para nós mesmos. Não é um lugar distante, é um retorno ao que sempre fomos.

É preciso reconhecer os pesos que carregamos... A manipulação, como uma das ferramentas do medo, é uma várias faces da inveja e usura, forças que nos afastam de quem realmente somos. Ao tentar controlar o outro, nos tornamos prisioneiros de nossas próprias inseguranças, perpetuando ciclos de sofrimento...

Livrar-se disso não é uma questão de força, mas de entrega não maculada pela ignorância. É olhar com honestidade para os próprios padrões, entender o que nos move e escolher não alimentar o que nos diminui. Quando nos despimos da necessidade de dominar ou possuir, abrimos espaço para a confiança e o respeito, e só assim a verdadeira paz pode florescer...

O que está além do pensamento? A verdade. A clareza. A unidade. Para "enxergar" é preciso soltar as amarras da manipulação, da inveja e do apego. É preciso aprender a simplesmente ser.

Paz e Luz!
Terry

Como seria mais simples a vida se o respeito pelo próximo superasse a vontade de possuir... Talvez, então, houvesse paz. Mas o que vemos? Competição por terra, religião, ou mesmo por espiritualidade disfarçada de guerra... Amizades marcadas pela usura, que, mesmo camufladas de bondade, ainda prendem o outro ao desejo de controlar ou viver uma felicidade alheia, sem enxergar o impacto que causam no Dharma de cada um e no coletivo... olhar ainda estreito.

Se é complexo entre dois, imagine para aqueles que se tornam referências para muitos. Que cada um pare e reflita... até onde somos genuínos e livres? Ou será que nos tornamos reféns dos apegos que o mundo projeta em nós?

Simples. Nenhuma amizade espiritual, nenhuma base sólida nasce de inverdades, mesmo quando envoltas pela bondade de um coração bem intencionado. O caminho só se abre para a clara luz quando não há mais divisões, quando o "dois" desaparece e apenas o "um" permanece.

Respeito é a base. Confiança é o alicerce. Paz é o destino. Que possamos viver de maneira verdadeira, com coragem para cortar as amarras que nos aprisionam e amor para deixar florescer a liberdade em nós e no outro... Livre é ser todos dentro de si mesmo, sem se apegar a um só, se é tudo... e que seja livre de qualquer apego atado ao tempo e espaço...

Paz e Luz!
Terry

Cultivar o que há de bom nas pessoas é como cuidar de um jardim sob a luz do infinito. Nem todas as sementes germinam no mesmo tempo, nem todas florescem ao nosso lado, mas, com paciência e cuidado, as que são boas para nós encontrarão seu momento de desabrochar. Assim, o caminho se faz na paz, porque o que plantamos dentro e ao redor de nós sempre retorna, de um jeito ou de outro.

A vida não é sobre moldar o mundo à nossa imagem, mas sobre encontrar harmonia entre o interno e o externo, como o Yin e o Yang que se complementam. Se queremos viver em paz, precisamos estar em paz com o tempo, com as pessoas e, acima de tudo, conosco mesmos. Não é possível construir harmonia com inveja, usura ou medo como raízes, porque esses são alguns dos infernos que nos afastam da essência. Com respeito nasce a confiança, e somente com confiança se encontra a verdadeira paz.

Plantar é um ato de fé, ação no agora. Cultivar as pessoas ao nosso redor é um ato de amor. Mas, assim como no jardim, o tempo é soberano sobre quem se esconde de si mesmo. Não colhemos antes de semear, não florescemos antes de cuidar. E, no entanto, é tão fácil esquecer disso quando nos deixamos levar pelas ilusões de competição e controle. Como compreender o Todo em Tudo se não plantamos nada?

Que possamos viver com leveza, confiando no processo e entendendo que a paz não se encontra na força. No silêncio entre o semear e o florescer está o mistério da vida. E quando vivemos verdadeiramente conectados ao coração, sendo simplesmente quem somos, sem interesses ou máscaras, tocamos o coração do outro como reflexo natural.

Que cada passo seja um ato de cultivo, e que as boas sementes floresçam na luz do caminho.

Paz e Luz!
Terry

Entrar no coração das pessoas não é sobre forçar portas ou moldar-se a expectativas... É sobre ser, simplesmente ser, o reflexo sincero de uma vontade que não carrega peso, apenas a leveza da paz... Quando não há máscaras, nem "planos ocultos", o que nasce é feito de "clara luz"... O coração é um tipo de espelho, e quanto mais limpo o seu reflexo, mais alcança o outro, não por palavras ensaiadas na mente submersa em desejos, mas pelo silêncio da autenticidade... de apenas, ser...

A verdadeira conexão acontece quando não há pressa, nem intenção de conquistar, apenas a presença viva do agora, sustentada pela harmonia consigo mesmo. Ser você, em paz, é o que abre espaço para que outros também encontrem a própria paz. É nesse encontro silencioso que mora a essência do que chamam de divino, que não pede nada além de verdade.

Nenhuma vontade além de estar em paz. Nenhum esforço além de ser. Isso é o que transforma. Isso é o que toca, bem além de teorias misteriosas... e ocas ao coração.

Paz e Luz!
Terry

O preconceito, o orgulho, a inveja e a usura são alguns dos tantos "infernos" que nascem nas profundezas do medo. Essas sombras disfarçam-se de força, mas são apenas armaduras frágeis, alimentadas pela desconexão com a essência verdadeira. Quem busca ascensão, quem almeja estar em harmonia com o que chamam de seres iluminados, precisa reconhecer esses "demônios" dentro de si e enfrentá-los com coragem e honestidade...boas virtudes.

A união entre interno e externo só se torna possível quando essas correntes são quebradas. Não é a luz externa que ilumina o caminho, mas o fogo interno que purifica. Somente através do respeito nasce a confiança, e da confiança, a paz, seja na Terra ou no Céu.

Harmonia não é ausência de desafio, mas a integração de opostos, feito yin e yang. Para florescer na paz, é preciso arrancar pela raiz os medos que alimentam esses "infernos". É no silêncio respeitoso e no amor incondicional que se planta a semente do divino. O caminho do Elixir Dourado começa no íntimo de cada um, onde o céu e o inferno não são lugares, mas estados da própria consciência.

Paz e Luz!
Terry

Céu e Terra encontram-se no coração da grande espiral cósmica, onde tudo o que parecia separado revela sua unidade. O passado? Dissolve-se como uma gota de chuva que se "entrega" ao oceano. O futuro? Apenas o eco inevitável das escolhas feitas agora, no palco do presente... sempre.

Não se trata de controle, de ter ou querer, mas de permitir. Permitir que o espaço interno se abra, que o silêncio preencha as lacunas corretas, sem apego ao "temporal" inevitável. Ser nada? Ser tudo? Isso pouco importa... Volte, simplesmente, “uma casa”. Retorne ao essencial, àquilo que nunca se perdeu, mas estava velado pelos ruídos do tempo... infernos dos sete tempos.

No centro desse retorno, está a verdadeira paz. Não algo distante ou idealizado, mas presente, "viva" e natural, como a própria espiral que nos guia...

Paz e Luz!
Terry

Estou triste... Uma tristeza que não é amargura, nem revolta, mas uma tristeza silenciosa, que observa... Triste por ver tantas pessoas presas em brigas e competições, vivendo suas vidas movidas pela inveja, manipulação e medo, deixando o amor de lado em nome de uma busca vazia por poder ou controle... Triste não com o mundo em si, mas com a personalidade que todos damos a "ele"... Triste por ver corações partidos, machucados justamente por aqueles que mais amam, e por ver pessoas de boa intenção tentando convencer os outros de uma "verdade espiritual", mas que no fundo reflete apenas uma imagem distorcida do próprio ego...

Entristece também ver tantas almas boas, que só buscam paz e serenidade, serem esmagadas, dia após dia, por um mundo que insiste na competição desenfreada, seja no plano material, seja em suas interpretações da "espiritualidade." Ainda pergunto (de forma retórica), o que não é Espírito, se tudo e nada coexistem em uma dança eterna? E ao mesmo tempo, sei que tentar explicar é tolice, pois o Espírito está além das palavras, e só pode ser sentido...

Essa tristeza não é um peso... A paz não nasce da usura, da manipulação ou do controle... surge quando aprendemos a viver em harmonia com nossos pensamentos, palavras e ações, em liberdade responsável... É triste perceber tanta manipulação onde deveria haver acolhimento, e tão pouca ação que traga verdadeiro alento...

Cada momento é uma oportunidade de transformar o choro em uma ação virtuosa, o lamento em impulso pela compaixão. Cultivar o caminho da paz não exige fórmulas rígidas, mas sim uma prática clara de paciência e bondade, com disciplina, sem esforço forçado. Aqueles de antigamente (muitos chamam de iluminados) que despertaram para essa paz, nos deixaram suas orientações não como regras, mas como sopros de sabedoria, passando de coração para coração, de alma para alma, como o vento que sopra, reencontrando a si mesmo no outro.

Tudo que vemos, são memórias cristalizadas pelo tempo, mas cabe a nós deixar que essas memórias fluam sem apego. A paz, quando verdadeira, nasce sem esforço forçado... simplesmente é, natural e silenciosa, esperando para ser vivida.

Paz e Luz!
Terry

Muitas vezes, buscamos preencher as necessidades do ego em algo que é intangível, ilusório... Negamos a presença do Todo em cada pequena parte, confundindo o Nada com o Vazio... Tolices… quando enxergamos que não há real separação entre o interno e o externo, compreendemos que ambos são como o Yin e o Yang, interdependentes, complementares, uma dança de forças perfeitas... inseparáveis, mas não dominantes.

Como humanos, somos desafiados constantemente a olhar nossos próprios reflexos, nossas carências, tempestades emocionais e sombras, que surgem e desaparecem... No entanto, o que realmente importa é o que cultivamos de forma pura, sem interesses egoístas, competições ou vaidades. Ao percebermos que essa chama imortal reside em todos os seres e coisas, começamos a sentir que tudo ao nosso redor é uma manifestação do "divino", mas não como algo dormente no interno ou externo, "é ação"... dentro da Mutação.

Em cada detalhe da vida, seja na presença de um amigo, no canto de um pássaro, no gesto simples de um colega ou até na luz de uma estrela que pisca ao longe, talvez esteja ali uma mensagem sutil, oculta na sua simplicidade. Para quem observa atentamente, é o Todo se comunicando através do Nada, um sinal silencioso que muitos chamariam de Deus, nos lembrando de que somos, todos juntos, uma expressão única do Espírito...

Abra espaço por favor... além do tempo e espaço, além de insistir ou desistir, entre passado e futuro... trate de existir, isso é real! Acorde.

Paz e Luz!
Terry

Cuidado ao seguir o Dharma sem compreender seu verdadeiro propósito, entregando aos outros apenas pequenas migalhas que nem ao menos sustentam a você mesmo... A vida flui com simplicidade, assim como as estações, e ao harmonizar o que há dentro e fora, o medo desaparece ao longo do caminho...

O caminho da autorrealização é vasto e repleto de moradas, mas quantas delas sustentam o Dharma em sua essência, além das palavras bonitas e emoções passageiras? Onde está a paz prometida, se ainda há guerra nas atitudes diárias, nas disputas silenciosas, nas intrigas e no orgulho?

De céu em céu, de inferno em inferno, buscamos paz, mas ela só se encontra na prática, na ação autêntica, no exemplo de quem caminha de verdade, sem adornos ao ego... No fim, o corpo volta à terra, mas a consciência… ela segue. E o que cultivamos em nosso interior será o que levamos adiante, para a próxima morada... que é também passageira na eterna mutação, cabendo a dissolução, o estado de paz além das nuances passageiras do ontem e do amanhã...

Busque o caminho pelo exemplo e pelo silêncio, e a paz surgirá como um florescer espontâneo.

Paz e Luz!
Terry

Desapegar não é desmerecer, não é virar as costas para o que foi ou ignorar o que ainda é... Desapegar é estar presente, com o coração aberto, mas sem prender-se ao que já não faz parte do caminho. É reconhecer o valor das experiências, dos afetos e dos aprendizados, mas entender que nada nos pertence realmente. A vida flui e, com ela, os ciclos se fecham, as histórias mudam, o que era importante um dia se dissolve no vento entre as memórias...

O desapego verdadeiro não é ausência de amor, pelo contrário, é amor em sua forma mais pura e livre. É viver cada momento intensamente, mas saber soltar quando o momento exige. É estar em paz, mesmo em meio às emoções tempestuosas, sustentando um estado de serenidade que não depende das circunstâncias externas.

No processo de separar o joio do trigo, há dor, há perda, mas também há renascimento. É aí que a paz real se revela, quando você consegue enxergar a beleza do caminho, sem segurar nada, sem exigir que nada permaneça. Porque tudo o que precisa permanecer, já vive, na essência que transcende o tempo e o espaço.

O desapego não é distanciamento, é liberdade. É abrir mão do controle e confiar no fluxo natural da vida. E, ao fazer isso, percebemos que, no fundo, nunca perdemos nada. Apenas deixamos o que não nos pertence, para encontrar aquilo que sempre esteve lá... um estado de paz que existe além dos apegos, além dos sete infernos, além das emoções passageiras, um amor profundo que abraça tudo e nada ao mesmo tempo.

Seja na alquimia interna, na magia dos elementos, no simples ato de sentir, tudo flui continuamente pela essência natural.

Paz e Luz!
Terry

Quem Sou Eu?

Na superfície, somos como ondas no oceano, movidos por memórias, pensamentos e percepções... ao mergulhar além das águas caóticas da mente, a pergunta “quem sou eu?” surge como um portal interno, onde a própria ideia de um "eu fixo no tempo e espaço", se desfaz...

No caminho do auto... recordar sobre si, percebemos que não somos apenas um corpo, uma mente, ou um conjunto de histórias acumuladas... O “eu” é uma construção, um drama de experiências que surge e desaparece, constantemente se reinventando... E se observarmos de perto... além das camadas de pensamento e memória, descobrindo um espaço vazio, uma essência que tudo contém... sem nada reter.

Este vazio não é ausência... é pura paz... Estado onde todas as coisas encontram sua origem e dissolução. Não somos um “eu” limitado ou separado... somos a clara luz da consciência, o espaço vasto que permite que tudo exista sem apego ou julgamento.

A verdadeira liberdade é reconhecer que, além da ilusão de individualidade, somos o Todo manifestado, a unidade que transcende o tempo e o espaço. Nesse silêncio profundo, onde o “eu” se dissolve, o que resta é apenas a paz do Ser, o amor que abraça tudo sem distinções.

Que cada um de nós possa ir além do "eu" e encontrar a vastidão do verdadeiro ser...

Eu... não sou, não sendo, não existo, se existo não sou, se sou não existo na existência de não ser, o que não começa, ou termina... existe realmente? hahaha...

Paz e Luz!
Terry

O destino não é uma linha reta, nem um roteiro predefinido de memórias e pensamentos acumulados. Não estamos limitados a um ponto de partida ou de chegada. Em cada instante, o que chamamos de "eu" se dissolve e renasce, fluindo entre passado e futuro, mas sempre se encontrando no único lugar real, o agora.

Quando nos desvencilhamos das amarras dos pensamentos incessantes e dos julgamentos que impomos sobre nós mesmos, abrimos o espaço para algo mais simples e fundamental, a clara luz que habita em todos. Essa luz não conhece começo, nem fim, e nos conduz a um estado de paz que transcende o tempo e o espaço.

O verdadeiro destino não é um ponto de chegada, mas o cultivo constante dessa paz e sabedoria internas. É olhar para além das ilusões e perceber que somos mais do que memórias, desejos ou conquistas. Somos a essência imortal, a centelha que existe além de qualquer forma.

E nessa jornada, ao invés de buscar respostas no externo, encontramos no silêncio do coração a verdade que sempre esteve ali... que a nossa natureza essencial é paz, é unidade, é luz...

Que cada passo seja um retorno ao seu próprio centro, onde não há pressa, apenas presença.

Paz e Luz!
Terry

www.praticasinternas.com.br
@terryfabris

Para encontrar a luz que nunca se apaga, é preciso primeiro abraçar a escuridão completa. O caminho da iluminação é um "retorno ao centro", onde todas as ilusões de separação desaparecem, e o coração desperta para a Essência que une todas as coisas. Nas práticas de cultivo interno, aprendemos a transformar o jing em qi, a refinar o corpo e a mente para abrir espaço ao vazio. É nesse Vazio, onde nada é, que encontramos o Todo. Não há dualidade, apenas a centelha que transcende o tempo e o espaço, a origem e o destino de tudo o que existe...

Como o yin e o yang, o claro e o escuro se fundem para criar a harmonia, cada sombra interna é um portal para a verdadeira paz. Quando as emoções densas se dissolvem, e os pensamentos encontram serenidade, o coração descobre um estado de contentamento que não se prende aos extremos... É onde o “eu” se dissolve e o “nós” emerge... o reflexo do Todo no Vazio Primordial.

É o chamado do Dharma, o eterno fluir... A união com a Sagrada Mãe Yin, o Corpo do Dharma e a manifestação do Cosmos interno e externo. É o sussurro sutil a cada um de nós para abraçar as profundezas da própria escuridão e ver, com clareza, que a luz sempre esteve presente, serenamente pura, essencia dentro da essencia...

Esse é o encontro que transforma, o momento em que o coração ascende, e o caminhar se torna um fluir contínuo, na paz do aqui e agora.

Paz e Luz!
Terry

Novembro de 2024 chega com a força do Elemento Água Yang (壬 - Ren), que representa movimento, profundidade e adaptabilidade. Essa energia nos lembra que, assim como um rio que flui continuamente, precisamos de flexibilidade para lidar com as mudanças ao nosso redor. A Água Yang traz a coragem para seguir em frente, superando obstáculos, mas também pede introspecção para ajustar o caminho. É um período favorável para nos conectarmos com nossas emoções profundas e refletirmos sobre nossos objetivos.

O Porco, animal do mês segundo o horóscopo chinês, complementa essa energia com qualidades de generosidade, honestidade e otimismo. Sob sua influência, buscamos relações autênticas, baseadas na confiança e no apoio mútuo. No entanto, também alerta sobre a importância de evitar excessos e manter o equilíbrio, especialmente em situações que testem nossa paciência e resiliência.

Em termos astrológicos, as influências deste mês pedem um olhar atento para os ciclos que queremos romper e os novos que desejamos iniciar. É um bom momento para revisão e conclusão de projetos importantes. A Água Yang também está ligada ao intelecto e à intuição, trazendo percepções profundas que podem ajudar a redirecionar metas e aprimorar habilidades.

Para aproveitar ao máximo essa fase, é essencial investir em práticas que acalmem a mente e despertem a clareza, como a meditação, o Qigong e Neida, Yoga e Meditações, etc. Manter-se fluido e resiliente permite que, ao invés de resistirmos ao fluxo da vida, possamos seguir seu curso com leveza e confiança.

Em novembro, fluamos com a sabedoria da Água, mantendo a fé e a disciplina, e permitindo que cada desafio se transforme em aprendizado.

Paz e Luz!
Terry

Existe algo profundo que conecta todas as formas de vida, um fio invisível que transcende o individual e nos lembra que somos parte de algo imensurável. Essa união é a "centelha", a essência divina que habita em cada ser e não pode ser dividida pelo tempo ou espaço...

A centelha é a origem e a conclusão, o que pulsa em todas as manifestações do universo. Chama eterna que nos une e dissolve as fronteiras do "eu" e do "outro"... não existe um "eu" para chamar de "sou". Quando reconhecemos essa verdade, vemos que somos gotas de um mesmo oceano, fragmentos de uma luz infinita...

Neste entendimento, percebemos que não há separação real. A compaixão, a empatia e o amor surgem como expressões naturais dessa "consciência unificada", onde cada ato, pensamento e sentimento reverbera em toda a criação.

Que possamos cultivar a percepção dessa centelha em nosso dia a dia e compreender que, no mais profundo de nós, somos um só com tudo o que existe... tudo se dissolve no vazio quando o coração se abre ao caminho... Dharma Imortal.

A centelha é a ponte que nos leva à compreensão de que tudo é Um e Um é tudo...

Paz e Luz!
Terry

Nosso corpo é um universo cheio de substâncias que podem ser aliadas poderosas na nossa jornada de cura interior. Cada pensamento e emoção, seja de paz ou de tensão, gera uma resposta química que influencia como nos sentimos. Emoções positivas, como amor e gratidão, liberam substâncias como a dopamina, a serotonina e a ocitocina, "hormônios do bem-estar" que nos ajudam a relaxar, regenerar e até fortalecer o sistema imunológico.

Mas quando deixamos que o estresse, o medo e a raiva tomem conta, hormônios como o cortisol entram em ação, gerando um estado de alerta constante que, com o tempo, desgasta a saúde e o equilíbrio interno.

As práticas de cultivo interno, como a meditação, Qigong, Neidan, Yoga e a respiração consciente, podem transformar nossa química interna. Ao silenciar a mente e acalmar as emoções, reduzimos a produção de hormônios de estresse e aumentamos a presença dos hormônios de cura e bem-estar.

A cura verdadeira começa dentro. Cultivar a paz interior é dar ao corpo a chance de se regenerar e se fortalecer. A cada momento de prática e presença, abrimos o caminho para que a nossa própria energia vital flua livremente e nutra todo o nosso ser.

Que possamos nos lembrar do poder que temos em cada pensamento e emoção, a chave para a transformação e o equilíbrio está sempre dentro de nós. ✨

Paz e Luz!
Terry

Quem quiser começar a praticar, link na BIO (Instagram), entre em contato por mensagem ou pelo site www.praticasinternas.com.br

As pessoas criaram ideais e objetivos como formas de escapar do que é real, acreditando que há sempre algo "a ser alcançado" lá fora, ou em algum lugar qualquer... A verdadeira paz não vem de conquistar mais uma meta ou de preencher vazios ilusórios... Estar em paz requer um desapego dos extremos, um abrir de espaço até que tudo se dissolva no nada e, nesse nada, surja o tudo...

Quando não existe mais motivo para nascer ou morrer, o que resta além de viver entre inúmeros portais pelas vastas moradas da Eterna Mutação? Cada momento torna-se uma "nota musical", um tipo de chamado oculto para explorar as profundezas do ser e perceber que o vazio que nos assusta é o mesmo que nos completa.

Estar em paz é permitir-se viver como parte do Todo, desprovido de pretensões e livre das ilusões. Quando nos abrimos para o agora, entramos em um espaço onde o silêncio nos acolhe e onde finalmente podemos "ser," sem o peso da busca, apenas em presença.

Que possamos nos entregar a essa dança entre o vazio e o todo, entre o tudo e o nada, sabendo que cada portal nos leva a um lar que nunca deixamos verdadeiramente.

Paz e Luz!
Terry

Primeiro, você refina o Jing em Qi, vive mais feliz, mais presente, transcendendo o tempo da idade. Assim, o Jing transforma-se em Qi, fluindo pelas cinco direções e espalhando-se pelas sessenta e quatro vias, até que todas as oito encruzilhadas retornem ao centro. De lá, como um pássaro de fogo voando pelo Céu Místico, suas asas se abrem, a justiça se faz, e a alma ascende. Shen está livre. Através do orifício místico, você enxerga as vias perfeitas do Dharma, mergulha na mutação e percebe-se como o reflexo do Todo dentro do Nada. Ao apenas observar quem entra e quem sai, alcança a liberdade.

Paz e Luz!
Terry

*quem participou da meditação de hoje, texto complementa a realização...

A ciência já nos mostra que o ato de reclamar afeta negativamente o cérebro. Toda vez que expressamos queixas ou focamos (fofocas, inveja, venenos de forma geral nos pensamentos, palavras e ações) em aspectos negativos, ativamos regiões cerebrais ligadas ao estresse, como a amígdala. Esse estímulo repetitivo aumenta a liberação de cortisol, o hormônio do estresse, que a longo prazo pode causar danos, comprometendo a saúde mental e física. Além disso, o cérebro é “treinado” a pensar de forma negativa, tornando-se cada vez mais propenso a enxergar problemas em vez de soluções.

Na medicina chinesa, reclamações constantes podem afetar o "Qi" (energia vital) do corpo. O ato de reclamar está associado ao desequilíbrio dos órgãos internos, especialmente dos pulmões e do fígado. Os pulmões, que estão ligados à tristeza, podem ser impactados pela negatividade, dificultando o fluxo de energia e afetando a respiração e a vitalidade. Já o fígado, relacionado à raiva e frustração, pode se sobrecarregar, causando desarmonia emocional e física. Assim, uma atitude mental negativa interfere diretamente no fluxo de energia, levando a um desgaste físico e emocional.

No âmbito espiritual, o ato de reclamar é como lançar pedras em um lago sereno, criando ondas de desarmonia em nosso interior. Quando reclamamos, projetamos uma visão de mundo que nos desconecta da paz e do contentamento, gerando uma frequência vibracional mais baixa. Espiritualmente, cultivar gratidão e aceitação (não cega pelas ilusões) eleva essa frequência, ajudando a transformar o sofrimento e a abrir o coração para experiências de amor e compaixão.

Assim, tanto a ciência quanto as tradições antigas e espirituais nos alertam sobre o impacto de viver em um estado de reclamação constante. Ao cultivar uma mentalidade positiva, podemos reduzir o estresse, equilibrar a energia vital e caminhar de forma mais harmoniosa com o mundo ao nosso redor.

Paz e Luz!
Terry

www.praticasinternas.com.br

Entre o tempo real e o tempo percebido, é tecido o mistério da existência... Enquanto a idade avança, marcada pelo portal do nascimento e pela aproximação do portal da morte, a idade biológica dança em seu próprio ritmo, refletindo a saúde e vitalidade do corpo, de dentro para fora... O tempo que vemos no relógio é uma linha contínua, mas o tempo que sentimos é um mosaico fragmentado, onde cada momento se estende ou encolhe ao sabor da nossa presença ou distração...

No silêncio entre os pensamentos, no estado de plena presença... ai está o verdadeiro encontro com o Agora... Quando deixamos de fugir incessantemente entre os ecos do passado e as ansiedades do futuro, encontramos o portal sutil que sempre esteve aberto, mas coberto por sete véus, o coração verdadeiro.

Abrir o coração é o momento em que tudo "para", em que o ruído se dissolve e o espaço se expande. Nesse vazio primordial, sentimos o contentamento profundo, uma paz que não se explica, apenas se vive, se sente. É a paz de estar inteiro no instante presente, onde a vida acontece, onde o tempo e a eternidade se encontram...

Explicar? Inútil a razão, tolice a emoção, só pode ser verdadeiro ao coração... É ser, sem nada reter... e se pode ser retido, em pensamentos, palavras, que seja em poesia ou contos sobre o Portal das Maravilhas... no mais, apenas a Essência revela.

Que possamos, da forma como for possível, mas sempre em movimento, viver cada momento como um portal... Não como uma fuga, mas como um retorno ao que sempre fomos, presença pura, coração aberto, serenidade infinita...

Até que tudo se dissolva no vazio primordial, até que o Caminho se mostre infinito em si mesmo, que possamos receber aquela essência fluida, elixir dourado, que vem de algum coração que nos ama além das infinitas formas... Que reza por nós em silêncio... Que vela a noite enquanto o corpo dorme... Que nos acorda para a verdade além dos véus... Que desperta o brilho oculto no olhar... Que transmuta infernos em céus, e céus em silêncio... Que nos revela e, assim, se funde em nós... e nós... como Paz...

...e nada mais...
Terry

Vídeo: https://youtu.be/JbsrNiI0wHk

https://youtu.be/iS8rs_-7OsM?si=809liHcPTskr9XFT

https://www.instagram.com/stories/laurawolfc._/3486171585749328390?utm_source=ig_story_item_share&igsh=cGk4cDdpNGNzcW5s

Todos os textos e imagens que assino com meu nome, sou eu que faço, não é cópia de lugar algum. Textos eu crio, imagens gero com IA ou outros programas, ainda sim, eu quem criei. Favor aqueles que copiam ambos os conteúdos, que normalmente são de cunho espiritualista, manter a fonte do texto e da imagem. Não cobro nada por isso, não peço nada em troca, somente o mesmo respeito e dou quando uso material de alguém, dando os créditos a quem teve inspiração. Confiança se conquista com respeito, seja no Céu ou na Terra.

Paz e Luz!

Terry
(nunca uso ou copio nada de ninguém sem atribuir a fonte).

No silêncio profundo, no Corpo do Dharma... a Sagrada Mãe Yin... princípio sem começo, de um Universo sem verso... Não é apenas a fonte do que vemos, mas também do que sentimos, o que flui internamente e se expande pelo caminho... É o acolhimento infinito, a suavidade que permeia todos os cantos do cosmos, tanto no plano material quanto no imaterial...

Esse corpo imortal, Essência, vibra em cada partícula e em cada pensamento, sendo o próprio tecido da criação... Assim como o Yin repousa no âmago de tudo, o Cosmos se manifesta tanto dentro quanto fora de nós, revelando-se como o espelho da grande vastidão interna... O céu estrelado é o reflexo das constelações que brilham dentro de nós, na mesma dança do TAO.

Meditar no Corpo do Dharma mergulhando na quietude da Sagrada Mãe Yin, é entender que o imortal está presente em cada detalhe passageiro da vida... Ao olhar para dentro, percebemos que somos o cosmos, vasto e ilimitado, sustentado pela energia de amor, compaixão e sabedoria... mesmo que, imaturamente perante o caos dos pensamentos, se possa acreditar em algum "eu"...

A Essência, estado de ser que flui através do Eterno... Quando paramos para "ouvir" com atenção plena, nos vemos como parte dessa grandiosa manifestação... desde o Infinito, sem começo, ou algum suposto, fim.

Paz e Luz!
Terry

Quando foi a última vez que você simplesmente parou?

Deixou os pensamentos se aquietarem, sentou em calma, e se dissolveu, nem que por alguns instantes, no vazio primordial? Essa pausa não é um descanso para a mente, mas um portal para a essência de quem somos...

Ao silenciar o incessante fluxo de pensamentos, é como se mergulhássemos num espaço que sempre esteve ali, o campo do "não-pensamento", onde o Ser se encontra com o Vazio Puro. Esse vazio, longe de ser uma ausência, é a matriz primordial, a base de tudo o que existe... O local onde todas as respostas, todas as possibilidades, repousam em sua forma mais pura.

Sentar-se na calma é um ato de respeito e confiança, "conquista" com cultivo, disciplina, mas nunca por "achismos" e ilusões... Não nas palavras, nas ideias, ou nas correntes da mente, mas no silêncio profundo que transcende a forma e o tempo. É ali, nesse espaço "sem direções", que podemos "ver" sem os olhos, sentir sem os sentidos, e perceber que o verdadeiro encontro está além do que podemos pensar ou imaginar...

A paz não surge de buscar controlar os pensamentos, mas de permitir que eles se dissipem naturalmente, como as nuvens que cedem ao céu claro. No vazio primordial, o que resta é a essência pura, sem nome, sem forma... apenas sendo... sem títulos ou rótulos que validam algo...

Sente-se, respire, e permita-se dissolver no infinito, onde o amor verdadeiro, que não conhece limites de tempo ou espaço, resplandece... na Paz...

... e Luz!
Terry

Como pode o espaço pequeno conter todas as coisas? Como, do minúsculo ao macrocosmo, o simples Ser se manifesta em tudo? Ah... quem dera mostrar aos cinco sentidos escravos da razão, o verdadeiro sentir do coração, sem poesia... realização no sentir... Não há razão que se sobreponha ao respeito pela essência do próximo... mesmo turvada pelo tempo, ainda é Eterna... O Caminho é simples... do respeito nasce a confiança, e dela, a amizade. Assim, surgem verdades que não julgam... não existem dois lados disputando a mesma famina da espada... o fio se curva ao Infinito... cura o que estava oculto... um coração cura o outro... Metal e Fogo nutridos pela Água, caminho do meio... abraçado pela Terra, que sopra o Vento dos Nove Céus, até que toda Floresta cante sua harmônica sinfonia.

Sem hesitar, sempre urge, mas paciente de si mesmo, o Dr. Tempo nos ensina que aquele que busca a paz deve primeiro aprender a mergulhar no amor... não aquele que é racional, químico, ou idealizado, mas o amor que, de alma para alma, se enxerga como um só...

Esse estado de paz, além das palavras e da lógica, transcende o que a mente pode mensurar... mas serve aos olhos dos Imortais... Se expressa no silêncio, na compreensão sem esforço, no ato puro de ser e de respeitar... É onde reside a verdadeira paz...

Olhe para o outro com o coração aberto, sem filtros, e verá... somos mais do que a razão pode explicar... se obersevar no último suspiro, o que resta para reter?

Paz e Luz!
Terry

Onde está a mente?
Entre o nascer do pensamento e o suspiro do silêncio, a mente dança. Não é fixa, não é sólida... é o movimento antes do desejo, a quietude antes da ação... A mente não mora nas palavras ditas ou vagando dentro de nós, mas no espaço onde o pensamento ainda não tocou...

Ela se esconde no intervalo
entre o que desejamos e o que realmente somos...
Na intenção,
pura e crua,
a mente desperta,
como um reflexo na água calma,
espelhando a verdade do coração...
És verdadeiro?!

A mente não é aquilo que pensa,
mas aquilo que antecede o pensamento...
Está na raiz do desejo,
na faísca da intenção,
no primeiro sussurro que antecede o som...
Como uma brisa que passa,
não pode ser agarrada,
nem definida,
apenas sentida.

Mas, e quando os pensamentos se dissipam?
O que sobra quando o silêncio toma conta?
Quando a intenção é tão pura,
tão clara,
que dissolve o eco dos desejos e das dúvidas?

A mente encontra o vazio...
E no vazio, há tudo...
É no não-pensar que o mistério se revela.
A verdadeira intenção, o verdadeiro "Eu",
surge quando deixamos de nos agarrar às sombras do que queremos ser,
e abraçamos o que somos, simplesmente.

O que é a mente, então?
Talvez o espelho onde o universo se contempla,
o espaço entre o impulso e a quietude,
o portal que abre a intenção,
na vastidão do Ser.

Caminhe por essa senda,
e quando parar de procurar,
a resposta virá sozinha:
a mente, assim como o tempo,
é apenas uma folha que flutua no vento da intenção.

Paz e Luz!
Terry

A melhor parte de abrir o coração verdadeiro é enxergar a Essência, o corpo de Clara Luz que tudo permeia. Mas... ao atravessar as sete encruzilhadas, o retorno à antiga forma de ver e sentir o mundo deixa de ser uma opção... literalmente. Uma vez que se avista a Essência no outro, esse mesmo brilho que pulsa no próprio peito, rasgado pelo Dharma, o caminho é irreversível...

Para aqueles que ainda não aprenderam sobre a compaixão e o amor claro, desprovido de medo e apego, a visão do infinito no finito pode ser devastadora... assustadora talvez... É um estado de ser tão simples e "perfeito ao centro dos dez mil", tão completo, que desejar não transbordá-lo... é impossível... Se o coração não encontra outro que tenha espaço para receber, esse amor, essa paz infinita, explode e retorna ao Vazio Primordial... triste daqueles, ainda subjulgados pelo tempo, que acreditam em "dois perfeitos", e não no infinito mutável... e mesmo assim, tudo permanece no que é simples, perfeito... mutável e perfeito!

Neste estado, somos chamados a cultivar a compaixão, a compreender que o amor verdadeiro não se prende, mas flui... Não é um sentimento que se deseja reter, mas uma vibração que se deseja compartilhar... E, no final, cada encontro, cada encruzilhada, é um "chamado" para expandir, para entregar e ser o próprio fluxo da Clara Luz... corpo "imortal" no feto da Mãe Yin.

Atravessar as sete encruzilhadas é um caminho sem volta, mas é o início de um novo encontro com o divino que habita em cada um de nós. Amar verdadeiramente é se perder e se encontrar no outro, no Todo, e retornar ao Vazio sabendo que, de alguma forma, o Amor que somos continua a pulsar no coração do Universo... Infinitamente... Cultivamos juntos, e para quem tem espaço no coração... "tô aqui!"...

Paz e Luz!
Terry

*nas ondas do TAO

Entre o que é finito e o que é infinito, há uma "dança" que todos nós participamos... Tudo é passageiro... as estações mudam, as estrelas brilham e se apagam, planetas se movem, galáxias nascem e desaparecem. Até mesmo os universos, manifestos ou imanifestos, são efêmeros... O que permanece? O que sobra quando pensamentos e emoções se dissolvem?

Vivemos um "drama cósmico", ou para alguns, um sarcasmo divino. Nesse jogo de contrastes, mesmo quando dizemos "eu te amo", há algo além desse “eu” que se desintegra... Esse estado que todos os iluminados chamam de amor, vai além das reações químicas no corpo... É um amor que atravessa o tempo e o espaço, desafiando kalpas incontáveis, até que tudo se dissolva no vazio primordial...

Enquanto estamos no fluxo do tempo e espaço, que tal não desperdiçar nem um, nem outro? Perceba a pureza da intenção, que vai além da razão... como uma criança ainda não "moldada nas mentes"... Sinta a harmonia que pulsa aqui e agora, no amor que não se expressa em palavras, mas em presença, sutil intenção de paz e gozo celestial... Se o amor ainda não for sentido, dissolva os sete infernos que impedem o caminho... Olhe no espelho que é o outro, e ali, no centro, está a luz da Fonte... para "ver", retire os sete véus das três mentes e dos nove orifícios, que te põe com contato com o mundo...

Abra o coração verdadeiro além das ilusões. Mas um aviso... senão de um amigo, um tolo qualquer... uma vez que você atravessa esse portal, não há volta... Mas talvez, na verdade, você nunca queira voltar...

Paz e Luz!
Terry

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Entre o portal do “olá mundo” e o “até logo”, dançamos nessa aventura chamada vida, com mais perguntas do que respostas... A cada curva, dimensões infinitas, somos "arrastados" por novos começos, desencontros, reviravoltas e, claro, as inevitáveis trapalhadas... Viver é meio que isso, tropeçar, rir e levantar, enquanto tentamos descobrir para que lado fica o "mapa de casa"... e que casa, se Todo o agora, é o que somos? Sem para onde ir, sem fim, sem objetivo, expectativas, o que vive fora dos pensamentos?

Nascer é como entrar em um show, sem ensaio... Mal saímos do ontem e, de repente, estamos nessa passagem improvisada, onde ninguém sabe exatamente o roteiro... e... será que existe tal coisa? E assim seguimos, tentando achar nosso ritmo, errando o passo, trocando a música, mas sempre tentando manter o bom "humor" na "sinfonia", afinal, todo grande drama tem um toque de comédia...

E... quanto ao “adeus”? Ah, essa é a cereja, ou vinho do bolo...rs É o momento em que o "artista" se retira do palco com um sorriso de “foi divertido”... Para quem dissolveu em si mesmo os infernos... onde está o palco? No fundo, tudo é uma grande "brincadeira" cósmica... será? E se a gente aprende a levar tudo com mais leveza, quem sabe até o desfecho seja mais engraçado do que sombrio... como sempre diz para a galera, um querido amigo e irmão de caminhada... "chora, mas chora andando"... 😁

Entre o "começo e o fim", entre o primeiro choro e o último suspiro, que tal viver como se estivesse em um drama cósmico, meio que sarcástico à ignorância do ego... Ame, erre, se atrapalhe, caia na risada e lembre-se... ninguém sai "vivo" dessa! A vida é eterna.. o que nos arrasta pelo cósmos, é o que sentimos, dentro, não nas "roupagens"... sejam físicas, extrafisicas ou emocionais...

Não um "$f0&$e", desmerecendo céu e terra, mas um gozo, no êxtase do coração verdadeiro, sem nada para se apegar além da dissolução na luz do Portal de Fogo... Celestial além do pequeno ponto entre zero e vazio... Não para um, mas para todos... chave dos dez mil caminhos termina assim... não entenda, cultive.

Paz, Luz, e boas risadas pelo caminho!

No mais... nos vemos por aí... o Éter leva o ar ao centro, sem nada além do vazio... e se "Deus" quiser, e sinceramente espero que Tudo ou Nada não queira algo, pois assim seria dual, terminal, finito no ego do desejar... o fluir pela vacuidade, deixe o coração tão leve quanto a pena na balança de Anubis...

🙏
Terry

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🙏🙏🙏

Não presuma, sem "achismos", não duvide... O caminho interno não exige nada, apenas respeito... simples e profundo. Evite adivinhar, pergunte com naturalidade... Não se deixe levar por suposições ou por uma voz mística na "mente", não está "lá"... Dialogue e resolva, com a sabedoria dada à mente do coração. Aqueles que caminham pelo Dharma não criam conjecturas para futuros incertos. Existe uma clareza de intenção e uma pureza nas reações que surgem quando se age com consciência, naturalmente, sem fugir da essência...

Onde está a ação antes do pensamento? Cuide dos desejos e tempere as emoções no sentir verdadeiro, refinado além dos "7 de cima ou debaixo", aquele que é inato ao coração, que nem sempre segue a lógica. Suba, desça, mergulhe... e lá estará, perfeito por si só, silencioso como o vazio do espaço.

Por que criar suposições quando o ato de perguntar com respeito é algo tão simples? Temos dois olhos, dois ouvidos e uma boca. Antes que ela fale, há uma voz interna, muitas vezes presa em emoções de um passado ou um futuro incerto. Mas essa voz não está aqui e agora... não define o momento presente. Observe, saindo desse estado de ilusões... ou apenas observe, o que é real.

Comigo, não presuma, pergunte. No Dharma, não existem lados, apenas um fluxo contínuo. É nele que me guardo, no Dharma que caminho, no vazio que medito.

Amor sem limitações, além do tempo e espaço... No silêncio perfeito do coração violeta, nos reconhecemos como um só... nesse estado, só ser, sem um eu para chamar de, "meu"...

Paz e luz!
Terry

Vamos refletir um pouco sobre dar e receber... às vezes, a generosidade que oferecemos ao outro se transforma em um ciclo de obrigações (ser obrigado, dever) e não gratidão (sem nenhuma obrigação direta), expectativa e, eventualmente, de cobrança. No início, o gesto desperta um brilho no olhar de quem recebe. Na segunda vez, já há uma antecipação, um esperar pelo gesto, quase se tornando obrigatório... Com o tempo, esse dar e receber constante se molda em uma expectativa, e, em algum ponto, surge o falso mérito, o outro passa a acreditar que o que oferecemos é algo devido, um direito.

Chega então um momento em que nossa generosidade se torna um hábito tão enraizado que, sem ela, o outro sente um vazio, um vácuo, como se tivesse perdido algo essencial, se tornou dependente e não livre... E, ao pararmos de oferecer, por qualquer razão, o que era aceitação se transforma em ressentimento. Aquele que foi mimado pela nossa oferta se vê desamparado, e a falta se transforma em um ressentimento profundo, surge primeiro a raiva, depois o ódio, em seguida tristeza, no final, culpa...

A generosidade genuína precisa de limites, está no caminhar de mãos dadas, sem amarras e dependências, apegos geram sofrimento em algum momento. Não porque devemos nos conter no amor ou no cuidado, compaixão, mas porque o outro, muitas vezes, perde a visão daquilo que é realmente importante, a reciprocidade, o reconhecimento que não precisa ser dito, é ação no brilho do olhar, equilíbrio no caminhar... Assim como o TAO flui de forma natural, nossa energia também precisa se renovar e encontrar caminhos que respeitem tanto quem dá quanto quem recebe...ninguém pode ser ajudado estando nas pontas dos pés, onde o orgulho é maior que a humildade.

Para que possamos continuar a cultivar o amor e a harmonia, é preciso aprender a dosar o dar, com compaixão e respeito, para que nossas energias permaneçam em equilíbrio. Quando entendemos isso, percebemos que o verdadeiro valor está no amor sincero, na paz que advém do desapego e no entendimento profundo de que somos todos interconectados.

A amizade verdadeira, surge primeiro do respeito, depois sinceridade, logo após confiança, para enfim, as ações direcionarem aqueles que escolhem caminhar juntos, mas livres, a paz de um coração que repousa no Dharma.

Que o dar e o receber sejam reflexos de uma troca verdadeira, onde ambos se sintam fortalecidos, e que a essência imutável do TAO nos lembre que tudo flui, tudo se transforma, mas a harmonia se encontra na simplicidade. Que todos possam achar a verdadeira amizade, seja física ou espiritual, e que essa amizade percorra sempre o caminho do respeito, percebendo na compaixão e paz de um olhar sem medo, a chama do Fogo Celestial.

Paz e luz!
Terry

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Pense em alguém que você ama profundamente. Agora, considere, como seria se essa pessoa partisse amanhã? E se fosse daqui a um mês, ou um ano? Se o tempo dela já estivesse contado, como seria o dia de hoje para você?

A verdade é que muitos de nós desperdiçamos tempo com tolices, competições, invejas, medos, e a busca por acumulação material. Mas o tempo não pode ser guardado, nem perdido, apenas flui, enquanto nós nos perdemos em ilusões e nos esquecemos de viver.

Considere que o tempo de quem você ama é limitado, talvez mais do que se possa imaginar. Tudo o que existe é este momento presente. Se isso é fato, então talvez seja hora de deixar de lado as lamúrias e refinar as emoções, de purificar nossos próprios "infernos" internos para melhor apreciar o que temos agora.

A reação das pessoas ao nosso redor é, muitas vezes, um espelho de algo que evitamos ver.... Somos mestres uns dos outros, espelhando lições que precisamos experimentar, até sairmos das ilusões que criamos... Amar de verdade é amar sem usura, sem apego, sem competição. Se você tem riqueza, aproveite-a sem inveja. Se possui dons e habilidades, use-os para o bem, não para ganho egoísta.

No final, quando nos permitimos ir além do tempo, nos abrimos para o espaço infinito dentro do Coração Verdadeiro. Na dança eterna da mutação, a única coisa que permanece imutável é a verdade que sentimos, não aquela que dizemos. E essa verdade só pode florescer onde não há usura, onde há entrega e aceitação plena perante a essência natural.

Eterna é a Mutação, imutável é o Amor do Coração Verdadeiro, do Dharma Eterno.

Se não entendeu, vou tentar o mesmo, duas vezes... três se forem necessárias, até o Portal das Mil Maravilhas...

Considere esta reflexão em relação a quem você ama profundamente. Vou me colocar na primeira pessoa, mas pense em alguém próximo a você...

E se eu morresse amanhã? Ou daqui a um mês, um ano? Se o prazo fosse predeterminado, como você encararia o dia de hoje, e como seria "logo depois" de amanhã?

O tempo é sempre a questão... Muitos de nós o desperdiçamos com tolices, competições, invejas, medos que nos impedem de viver naturalmente, observando Céu e Terra e suas nuanças, independentemente do que temos acumulado no mundo físico... Tempo não se acumula, nem se perde, apenas escapa entre pensamentos e emoções, enquanto nos perdemos em espirais ilusórias sobre a realidade, esquecendo de sentir as coisas como elas são. A realidade é respeito pelo Caminho, sentir as coisas como são, ao fazer isso, é possível refinar nosso canal de percepção até atravessarmos "o fio" entre o tempo e o espaço, entre pensamentos e ações...

Considere que a pessoa que você mais ama talvez tenha pouco tempo... Mais do que considerar, entenda que isso é um fato inegável. Tudo se dissolve entre planos, até o vazio... Se isso é verdade, então quem está ao seu lado agora merece que você valorize seu próprio tempo, deixando de lado lamúrias e purificando as emoções. Refine-se, depure os "sete infernos" internos, para que possa aproveitar plenamente o que tem diante de si, como reflexo dos seus desejos ocultos... Lembre-se de que as reações das pessoas são espelhos, mostrando partes de nós que talvez não queiramos ver. No final, somos todos mestres uns dos outros, aprendendo através de diferentes reflexos...

Ame, sem usura. Se tiver toda riqueza do mundo, possua-a, mas sem inveja. Se tiver poderes especiais, use-os, mas com sabedoria e pureza de intenção. No final das contas, quando nos abrimos para o além do tempo, o espaço que ocupamos no Coração Verdadeiro é ilimitado. A eterna mutação de todas as coisas é inevitável, mas aquilo que é sentido de verdade, sem usura, permanece imutável...

Se ainda não me fiz entender... apenas observe sua respiração, até não sobrar mais nenhum espelho que não possa ver além...

Paz e Luz!
Terry