⚜️ Padrão Granconato de qualidade: Existe eleitos que creram quando ainda estavam mortos em delitos e pecados?⚜️
Recentemente, Marcos Granconato disse (com todas as letras) que acredita numa FÉ QUE ANTECEDE A REGENERAÇÃO, por uma graça preveniente, mas que é aplicada apenas aos eleitos. Em outras palavras, um morto em delitos e pecados, que ao receber uma graça primeira, que não deixa de ser no mesmo sentido arminiano (graça capacitadora), será capaz de atender ao chamado do Evangelho ainda estando morto espiritualmente.
Eu confesso que achava o arminianismo como sendo o mais sutil falso evangelho. Mas Granconato me surpreendeu com sua sutileza. Incrível como ele conseguiu uma fórmula ainda mais sutil. Sim, depois da Reforma, no desenvolvimento doutrinário da ordem da salvação, muito foi debatido sobre a posição entre fé e a regeneração.
O fato agora é que aquilo que os arminianos (raiz, clássico, blá blá blá) diziam aplicado a todos os homens, em algum momento da vida (graça capacitadora para dar ao homem a decisão última sobre sua salvação), para Granconato é aplicado apenas aos eleitos. Ora, Deus, para o Reverendo, não estaria salvando os eleitos de maneira sinergista? O cerne da questão (ou mais implicativo na disputa entre arminianos e Calvinista) é justamente a posição da fé em relação à regeneração. Se a fé é possível em alguém morto espiritualmente, ela, a fé, se torna obviamente uma obra meritória ou meio que faz de tal homem um sinergista. A fé como não meritória aponta para uma obra completa de Deus (do início ao fim) que coloca o homem como responsivo pelo dom recebido, ou absolutamente na condição monergístico.
➡️Resumindo:
✔️Arminianismo (sua forma mais sutil) acredita que Deus capacita todos os homem mortos em delitos e pecados a crer mesmo sem regeneração.
✔️Granconianismo (sua forma mais sutil que arminianismo) acredita que Deus capacita apenas os eleitos mortos em delitos e pecados a crer mesmo sem regeneração.
Lembrando que Armínio cria em algo praticamente igual em sua obra, ou deixando a entender uma extensão aberta nesse processo salvífico.
💠Armínio defendendo a depravação: “Mas em seu estado de descuido e pecado, o homem NÃO É CAPAZ de pensar, nem querer, ou fazer, POR SI MESMO, O QUE É REALMENTE BOM; pois é necessário que ele SEJA REGENERADO e renovado em seu intelecto, afeições e desejos, e em todos seus poderes, por Deus, em Cristo, por intermédio do Santo Espírito, para que possa ser corretamente qualificado para entender, estimar, considerar, desejar e fazer aquilo que realmente seja bom. Quando ele é feito participante dessa regeneração ou renovação, considero que, ESTANDO LIBERTO DO PECADO, ele é capaz de pensar, de querer e fazer aquilo que é bom, mas ainda NÃO SEM A AJUDA CONTINUADA DA GRAÇA DIVINA”.
💠 Armínio enfraquecendo a depravação: “... Porque A GRAÇA É BRANDA e se MESCLA COM A NATUREZA DO HOMEM, para NÃO DESTRUIR DENTRO DELE A LIBERDADE DA SUA VONTADE, mas para lhe dar uma direção correta, PARA CORRIGIR A SUA DEPRAVAÇÃO, e para permitir que o homem possua as suas próprias noções adequadas. Enquanto, PELO CONTRÁRIO, essa predestinação introduz uma espécie de graça que tira o livre-arbítrio e impede o seu exercício...”
“... Além disso, até mesmo a fé viva e verdadeira em Cristo PRECEDE A REGENERAÇÃO...”
Ps. Granconato parece defender algo como TULIP aberta. Só para deixar registrado mesmo, tá.
Granconato está reclamando daqueles que o criticam por chamar arminianos de irmãos. E afirmou que os expoentes do calvinismo pensam igual a ele sobre a irmandade arminiana (argumento ad populum). E deixou a entender que quem discorda é coisa de falso crente, extremista, fanático, sectarismo e blá blá blá.. Ora, vamos relembrar de algumas falas duras do próprio Granconato em debates:
- "O deus arminiano se tornou um mordomo"
-"Um mordomo até meio afeminado"
- "A teologia da Disneylandia"
- "Teologia cor de rosa"
- "Teologia do Pateta"
- "Teologia da Cinderela"
- "Por isso que eu sou calvinista, por ler a bíblia toda, não pedacinhos dela."