📍 Todo mundo de 👀 no relatório de empregos dos EUA - hoje cedo, o dólar começou o dia com leve alta após 4 dias de queda. O motivo era que o mercado tava na expectativa, aguardando a divulgação dos dados a respeito da geração de empregos nos Estados Unidos. E esses resultados vieram acima do esperado: foram 227 mil novos empregos gerados por lá (as projeções eram de 220 mil), com taxa de desemprego em 4,2% (leve aumento frente ao mês anterior e muito perto do chute do mercado). E teve aumento no salário médio por hora, o que confirma as expectativas de que o FED (o Banco Central dos EUA) tire o pé do acelerador na hora de cortar os juros. Isso muda as projeções não somente das taxas de juros norte-americanas, já que impacta a valorização do dólar, a nossa bolsa e até mesmo a nossa taxa de juros;
📍A poupança segue caída - em novembro, os brasileiros sacaram R$ 2,93 BILHÕES DE REAIS DA POUPANÇA - é muita grana! O saldo líquido (depósitos - saques) fechou o mês em MENOS R$ 6,256 bilhões. Quando comparamos o volume de saques feitos no mesmo período do ano passado, os saques totalizaram R$ 3,305 bilhões;
📍PIB cresce 0,9% no terceiro trimestre - de acordo com os dados divulgados pelo IBGE na terça (03), o PIB acumula alta de 3,3% entre janeiro e setembro. Pela ótica da produção, que vai somar a riqueza gerada pela indústria, pelos serviços e pela agricultura, o resultado observado tem relação direta com as altas nos serviços (0,9%) e na indústria (0,6%). Quem não mandou bem foi o agro, que recuou 0,9% no período;
📍E por falar no PIB - o Brasil atingiu o menor índice de pobreza desde 2012 em 2023, é o que apontam os dados divulgados pelo IBGE. Só pra vocês entenderem: o estudo considera a classificação do Banco Mundial, que estabelece que quem vive com R$ 665/mês é pobre e quem vive com R$ 209/mês está na extrema pobreza. Pois vamos aos dados: a pobreza caiu de 31,6% em 2022 para 27,4% em 2023, enquanto a extrema pobreza recuou de 6 para 4,4% no mesmo período. Isso se deve pelo mercado de trabalho aquecido e pela adoção de políticas públicas sociais, fatores que geram aumento do PIB (pela ótica do consumo);
📍UE E Mercosul: mais que amigos, friends - antes tarde do que nunca. Depois de 25 anos de muita enrolação, finalmente é real, oficial: o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia tá assinado! AH, QUE F… pera, não entendeu nada 🙃? Vem cá, senta aqui que eu te explico. Resumindo, A UE e o Mercosul são dois blocos econômicos, tipo panelinhas entre países que se unem pra facilitar as trocas comerciais, fazer acordos, umas camaradagens. A União Europeia reúne importantes países da Europa, e o Mercosul, os da América do Sul. Então esses dois blocos estavam tentando firmar esse acordo desde 1999. E, após muita água rolar de baixo da cachoeira, finalmente foi anunciado hoje - mas calma, que pra começar a valer, os textos ainda precisam passar por revisão. Em resumo: esse acordo traz muitos benefícios pra gente, já que somos parte do Mercosul e que ele promete reduzir - ou até zerar - tarifas de importação, por exemplo;
📍Deficit das estatais bate R$ 7,76 bilhões - esse é o valor do déficit primário acumulado até o mês de outubro. Os dados são do Bacen, não contam com reajuste pela inflação e deixam de fora grupos e empresas estatais importantes, como Petrobras e Eletrobras, bem como bancos públicos, como Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal. Esse resultado considera empresas federais, municipais e estaduais, então vale ler a matéria na íntegra para compreender melhor esse imbróglio.