Clã dos Lobos

Os amores nunca foram tão rasos quanto nos dias de hoje. As pessoas se tornaram descartáveis com muita facilidade. Hoje, os encontros são marcados apenas para tirar proveito de quem se doa mais e ainda paga a conta sozinho. O que vemos nesta era são pessoas tratando umas às outras como itens de cardápio, onde seu valor é medido comparando-se com outros nas redes sociais.

Você só encontra um aglomerado de pessoas exigentes, com ego inflado, fúteis e materialistas.
Tudo se tornou muito superficial. Investir em alguém hoje, até mesmo para um simples jantar, exige tantas burocracias que, no fim, já nem compensa.

Os encontros amorosos se tornaram descartáveis, e os bloqueios nas redes sociais banem quem demonstra o que sente, taxando-os de "emocionados." Demonstrar sentimentos virou um defeito neste século. Vivemos em uma geração que não valoriza o simples. Casais que poderiam ter uma vida juntos preferem ser chamados de “ficantes”. Tudo ficou muito deselegante. O romantismo foi assassinado e dificilmente será ressuscitado por essa geração impaciente, que passa o dia vendo vídeos curtos na internet.

As serenatas já não existem mais, e em breve os pedidos de namoro também serão coisa do passado. A moda será “ser frio” e envelhecer sozinho.

As conversas agradáveis em um barzinho, onde um casal costumava se formar, estão sendo substituídas por festas de luzes e sons intensos, das quais você mal se lembrará no dia seguinte — a vodka cuidará disso. Sua vida será construída apenas de lapsos, nunca preenchendo nada de verdadeiro.

Sem mais motivos para compartilhar uma noite agradável na companhia de alguém que busca o mesmo, resta a esta geração apenas o lamento pelas noites serenas que não voltarão. Famílias já não se formam da maneira mais bonita e simples, onde o encontro de almas era genuíno. Tudo foi trocado por uma coleção de encontros vazios, os mais superficiais de todos os tempos.

Por @raellalcantara

Todo homem tem que passar por uma fase de sacrifício árduo em sua vida, dormindo tarde, acordando cedo e trabalhando até a exaustão. Ele tem que estar pronto para isso.

Caso contrário, nunca sairá do lugar.

Até que enfim criamos nosso canal na rede vizinha 😎

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Sempre que alguém se propõe a restaurar um vínculo que, por alguma razão, se rompeu, jamais enfrenta um processo singelo. Inicialmente, um dos desafios primordiais reside na abordagem daquilo que já não é mais uma novidade.

Há circunstâncias que se revelam irreparáveis; consideremos, por exemplo, a complexidade que envolve a decisão de perdoar aquele que, por traição, desferiu um golpe pelas costas.

Tal perdão pode ser motivado por uma escassez de amor-próprio, carência afetiva, ou até mesmo pelo desejo de preservar a integridade familiar, evitando que os filhos padeçam com a ausência dos pais.

Enquanto aquele que foi traído mantém a chama da crença no amor acesa, o transgressor busca simplesmente evitar complicações em sua própria existência. Desse ponto em diante, desencadeia-se um intricado jogo de paciência, onde se torna evidente que, na vida, quem bate muitas vezes esquece, mas quem sofre a agressão guarda consigo as cicatrizes indeléveis da dor.

Como não se sentir indignado perante uma situação tão desafiadora? Como não experimentar uma sensação de profunda injustiça?

Quando concessões para segundas oportunidades são feitas em contextos como este – e, invariavelmente, há aqueles dispostos a concedê-las –, torna-se imperativo que o ofendido compreenda que, ao optar por tal caminho, confrontar-se-á incessantemente com respostas automáticas. Torna-se inevitável a tentação de expor as imperfeições do outro sempre que se vislumbra a oportunidade para tal.

Este foi apenas um exemplo. Inúmeras são as segundas chances, e é raro que tais oportunidades proporcionem uma resolução efetiva. Ao invés disso, propendem a instigar tumulto interior e inquietação, configurando um solo instável onde as palavras se tornam breves e ríspidas, frequentemente acompanhadas por olhares imbuídos de maldições silenciosas e palavras sem afeto algum.

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Texto de @raellalcantara

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Ninguém é o mesmo depois de um relacionamento. O que você tanto desejou hoje pode se tornar sua destruição amanhã. No entanto, você pode usar o que aconteceu para se blindar de cair em novas armadilhas disfarçadas de romances.

Não se deve voltar para aquilo que lhe tirou o sono, não importa o quanto você esteja quebrado por dentro. O certo é se reconstruir, levantando novos alicerces para estar melhor preparado ao escolher dividir a vida com alguém. Nesse estágio da vida, já sabemos que não podemos nos envolver apenas por euforia e paixões tolas, que passam rapidamente, mas cujas cicatrizes permanecem quase para sempre.

Só depois de uma experiência ruim é que se compreende os erros cometidos, as falhas que não mais repetiremos. Saber o que não quer nunca mais é uma lição dolorosa, mas que deve ser aprendida de um jeito ou de outro.

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Então,
um dia você acorda
e percebe que aquela dor
que antes era quase insuportável,
já não o incomoda mais,
e agora é uma parte de você,
uma extensão da sua
força.

"Somos feitos do que tivemos que superar."

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"Você não conhece uma pessoa
pela forma como ela entra na sua vida, mas sim, pela forma como ela sai".