Pela primeira vez, vê-se um elemento destacado do Regime, na sua dimensão governamental, a expressamente respaldar o entendimento da Habeas Corpus relativamente à infiltração das ideologias de género no sistema de ensino.
Sabemos, contudo, que tal infiltração não se circunscreve à disciplina de cidadania.
Tal infiltração é muito mais profunda, insidiosa e destruidora, na medida em que é prosseguida por inúmeros comissários políticos presentes nas escolas públicas, sob as mais diversas camuflagens (directores, professores, psicólogos, etc.).
É uma clara vitória para a Habeas Corpus e sobretudo para as crianças e os jovens.
Mas é uma vitória de apenas uma batalha. A guerra prosseguirá, até à vitória completa e total, com o pleno reconhecimento do direito das crianças e dos jovens ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Ponte de Lima, 22 de Outubro de 2024.
Rui da Fonseca e Castro