“Eu também te amo”, disse a rosa.
"Não é a mesma coisa", ele respondeu...
O amor é a confiança total de que aconteça o que acontecer você estará presente, não porque me deva alguma coisa, não por posse egoísta, mas para estar, em companhia silenciosa.
Amar é saber que o tempo não te muda, nem as tempestades, nem os meus invernos.
Dar amor não esgota o amor, pelo contrário, aumenta-o. A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-se amar.
“Eu entendi”, disse a rosa.
“Não entendo, viva”, acrescentou o principezinho.
"O Pequeno Príncipe" de Antoine De Saint-Exupéry
Uma bela reflexão retirada de "O Pequeno Príncipe" de Antoine De Saint-Exupéry. Esta conversa entre o Pequeno Príncipe e a rosa convida-nos a refletir sobre o verdadeiro significado do amor. A troca entre eles destaca a importância da confiança, do companheirismo silencioso e da imutabilidade do amor ao longo do tempo e das circunstâncias.
O Pequeno Príncipe explica que amar não é uma posse egoísta, mas sim estar presente incondicionalmente para o outro, sem esperar nada em troca. Amar envolve aceitar o outro como ele é, sem tentar mudá-lo, e estar presente nos momentos de calmaria e tempestade.
Além disso, é mencionado que dar amor não diminui a quantidade de amor que se tem, mas sim aumenta-o. A reciprocidade do amor se consegue abrindo o coração e permitindo-se ser amado pelo outro.
A rosa, a princípio, parece compreender as palavras do Pequeno Príncipe, mas ele a incita a não apenas compreendê-las intelectualmente, mas a vivê-las em sua totalidade. Este ensinamento nos convida a vivenciar o amor de forma autêntica e profunda, além de palavras ou conceitos.
O verdadeiro amor é baseado na doação altruísta, na aceitação mútua e na reciprocidade emocional. É um lembrete da importância de viver o amor em sua plenitude, com o coração aberto e a mente tranquila.